23 resultados para Portugal História Revolução, 1974 Narrativas pessoais

em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil


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Este trabalho tem como objetivo problematizar a ecoformao de professoras e alunos em espaos de convivncia, potencializados com as experincias da IV Conferncia Nacional Infanto-juvenil de Meio Ambiente (CNIJMA), visitas monitoradas, aulas de campo e sadas. Ancorada na Poltica Estruturante de Educao Ambiental, entendo que esses espaos de convivncia expressam um processo educacional, permanente, continnum e transformador. Tendo como mediadora a COM-Vida (Comisso de Meio Ambiente e Qualidade de Vida) e o Tratado de Educao Ambiental para as Sociedades Sustentveis e Responsabilidade Global, a Educao Ambiental visa fortalecer a cidadania ambiental em movimento escola-comunidade-escola. Impregnada de sentidos e significados, busquei pesquisar a ecoformao dessa coletividade pelo vis do Paradigma da Complexidade, que me apresentou as incertezas como um processo potencializador da criatividade, da amizade e da solidariedade que tecem a rede de saberes e fazeres que envolvem esses sujeitos investigados, alm de evidenciar o cuidado de si com o outro e com o mundo. Ao trilhar os caminhos desta pesquisa, optei por abordagens qualitativas inspiradas na fenomenologia-existencial proposta por Martin Heidegger, Michle Sato e Paulo Freire e, dessa forma, pude investigar os saberes ambientais que atravessam as redes cotidianas da escola pesquisada, potencializando a cultura da sustentabilidade. Valendo-me da observao participante das prticas pedaggicas, encontrei nas narrativas das professoras e alunos a expressividade de um processo ecoformativo que instiga outras racionalidades comprometidas com a tica, a coletividade, a afetividade, a solidariedade, as transformaes sociais, a diversidade e a outridade.

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Investiga as relaes entre a formao continuada de professores e as prticas de partilha das experincias construdas na atuao docente nos anos iniciais do ensino fundamental, numa escola da Rede Municipal de Ensino de MarilndiaES. Questiona, com base nas narrativas de cinco professoras, como a experincia compartilhada nos processos de formao continuada de professores dos anos iniciais do ensino fundamental na Rede Municipal de Ensino de MarilndiaES vivida e percebida por elas e quais sentidos so produzidos sobre a formao continuada. Pressupe a perspectiva de uma formao continuada em processo, ao longo da vida, desenvolvida em redes coletivas de trabalho e partilha de experincias no cotidiano escolar e na vida das professoras. Em face dessa complexidade, a pesquisa de carter qualitativo e abordagem metodolgica ancorada na pesquisa narrativa (auto)biogrfica tem, como procedimentos de investigao, as entrevistas biogrficas direcionadas para a construo de narrativas orais e escritas, a observao participante dos sujeitos da pesquisa em momentos formativos institudos, a anlise de documentos da Secretaria Municipal de Educao de Marilndia e da escola e a aplicao de questionrio para composio de dados acerca do perfil dos sujeitos da pesquisa. A definio do caminho metodolgico deste estudo teve inspirao em Benjamin e Larrosa e, no campo da formao de professores, sustentao nos referenciais de Nvoa, Souza, Freire e Giroux. Os resultados apontam uma variedade de sentidos sobre a formao continuada de professores, desde formas mais institucionalizadas at iniciativas menos formais, vividas por meio da partilha de experincias e de processos (auto)formativos, que contribuem para o desenvolvimento pessoal e profissional do professor e organizacional da escola, de modo mais aproximado do trabalho pedaggico na unidade escolar e na sala de aula. Aponta a necessidade da valorizao das experincias dos professores e do investimento no estudo das prticas. Considera a existncia, entre os professores, de uma responsividade compartilhada sobre a formao do outro, compondo um coletivo instituinte na escola. Assinala a potencialidade da pesquisa narrativa (auto)biogrfica como opo metodolgica que possibilita o entrecruzamento dos movimentos investigativos e formativos.

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O artigo versa sobre a doutrina econmica e social de Thomas Carlyle, clebre autor escocs do sculo dezenove. Inicialmente, so revistos alguns aspectos essenciais da sociedade e do capitalismo industrial na Inglaterra durante o perodo. Resgatam-se, a seguir, as influncias religiosas e filosficas do pensamento social de Carlyle. Aps, discutem-se sua concepo da história e a verso da Revoluo Francesa por ele formulada para, na seqncia, introduzir sua crtica da economia vitoriana. Ao final, avaliam-se os avanos e contradies de sua teoria social.

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Discusso e anlise sobre as inmeras temporalidades e espaos identitrios do Stio dos Crioulos, comunidade quilombola do municpio de Jernimo Monteiro, ao sul do Estado do Esprito Santo. O objetivo compreender as formas de saberes produzidas pela comunidade, assim como suas articulaes na relao tempoespao, no encadeamento do que podemos chamar de uma educao ambiental local, considerando os diferentes modos de vida que ali existem, como tambm os usos e apropriaes da natureza e dos processos identitrios. Os usos das narrativas atravs de entrevistas abertas e a observao-participante compem a metodologia com as experincias do lugar praticado. Pesquisa que engendra o ambiental em traduo com os saberes-fazeres da comunidade: o ldico, a roa e o sagrado. So espaos-tempos que possibilitam pensar na radicalizao e anunciao das prticas sociais e culturais como sinnimos da realizao do ambiental, e como narrativas que denotam estrias que emergem dos silenciamentos da modernidade disciplinante e instrumental, a qual reduziu as comunidades ditas tradicionais conformao de conhecimentos no-cientficos dotados de irracionalidades. Esta pesquisa busca compreender de que forma possvel pensar uma educao ambiental de dentro para fora, onde a relao pesquisador-pesquisado se estabelece como ponto de aproximao e conflito das dinmicas socioculturais estabelecidas por esse encontro. O que nos aproxima de uma educao ambiental ps-colonial que surge das narrativas e experincias locais na convergncia das diferenas e do que se produz e traduz junto a elas. Este trabalho discorre desses processos de aproximao e distanciamento que provocam outras tradues sobre a cultura-natureza de ns mesmos, indivduos e sociedade.

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A pesquisa analisa da constituio histrica da disciplina História da Educao ministrada na Faculdade de Filosofia Cincias e Letras do Estado do Esprito Santo, posteriormente incorporada a Universidade Federal do Esprito Santo entre os anos de 1951 e 2000. Investiga a constituio histrica da disciplina, as transformaes programticas, legais e institucionais referentes disciplina de História da Educao, como tambm as abordagens historiogrficas, periodizaes e os conceitos de tempo, história e educao. A fundamentao terica e metodolgica articula-se dialogicamente a partir das construes conceituais e metodolgicas de Carlo Ginzburg e Mikhail Bakhtin. A partir dos conceitos de polifonia e dialogismo, comum a ambos, investigou-se as vozes e dilogos impressos nas narrativas da disciplina de História da Educao e seu ensino, sejam em camadas mais superficiais ou profundas, encontradas no corpus documental consultado e analisado, que correspondem a: programas de ensino, transparncias, leis, estruturas curriculares, documentos de departamento; resenhas e fichamentos de textos, bibliografia obrigatria e complementar, avaliaes e entrevistas. Procurou-se no corpus documental dados aparentemente negligenciveis pistas, indcios e sinais remontar uma realidade histrica complexa e no experimentvel diretamente. Ao investigar historicamente a trajetria da disciplina História da Educao e seu ensino a partir dos parmetros legais, programticos e institucionais, foi possvel perceber que as mudanas mais profundas operadas na disciplina no se originam das legislaes e reestruturaes curriculares, mas dos locais de produo e socializao do conhecimento histrico. Durante o perodo analisado, as duas esferas de produo historiogrficas que mais influenciaram nas abordagens, periodizaes e conceitos de tempo, história e educao da disciplina História da Educao do curso de pedagogia pesquisado foram: a editora responsvel pela publicao e divulgao dos Manuais de História da Educao da coleo Atualidades Pedaggicas (1951-1979) e os Programas de Ps-graduao em Educao e História (1980 - 2000). Entre 1951 e finais de 1970 observa-se a influncia dos Manuais de História da Educao, na organizao e programao do ensino de História da Educao e uma abordagem filosfica voltada para a história das ideias pedaggicas e anlises do pensamento de filsofos e educadores sobre a educao e respectivas inseres em doutrinas filosficas europeias. A partir de 1980 as abordagens de cunho econmico, poltico e ideolgico dos contextos histricos educativos passaram a predominar nos programas de ensino das disciplinas de História da Educao I e II, e vigoraram at meados nos anos de 1990. Na disciplina de História da Educao I a abordagem marcada por anlises do contexto de produo e organizao das classes sociais; com relao disciplina História da Educao II, at meados de 1995, trata da educao brasileira. A partir da abordagem fundamentada na Teoria da Dependncia aps 1995, os documentos consultados comeam a mostrar outras marcas que sugerem uma abordagem voltada para a dimenso poltica e social, abordando a História da Educao Brasileira, a partir dos movimentos sociais e seus respectivos projetos educacionais.

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Este estudo traz tona nossa inteno de pesquisa: Compreender a história de vida de um sujeito com a Sndrome de Klinefelter, o Ramon. A Sndrome de Klinefelter muito peculiar e vem ganhando destaque na rea mdica, no por sua prevalncia na populao, mas por sua complexidade. Na rea da educao, a produo acerca dessa sndrome incipiente encontramos apenas um estudo em Portugal. No nosso pas, no entanto, ressalta-se o ineditismo dessa pesquisa. Nesse estudo pensamos, juntamente com Lev Semionovich Vigotski e outros autores que imprimem em seus textos razes scio-histricas, num Ramon para alm do biolgico, ou seja, para alm dos seus limites orgnicos: um sujeito rico em subjetividade que foi valorizada. Objetivamos, assim, compreender a subjetividade desse sujeito que singular na coletividade, assim, pensar no Ramon pensar nos outros, nos seus pares e nas intrnsecas redes de dialogismos tecidas na imensa trama que a vida. Buscamos tambm observar como ocorreu a incluso desse sujeito no mbito escolar. A fim de atingir os objetivos traados, utilizamos a perspectiva histrico-cultural do desenvolvimento humano atrelando os pressupostos dessa opo terica metodologia história de vida. Para entender os detalhes, os indcios, as miudezas, os resqucios da história de vida do sujeito que parecem insignificantes, mas que so imprescindveis para se compreender alguns processos de grande dimenso, nos apoiamos no paradigma indicirio de Ginzburg. Nessa pesquisa, nossos encontros com esse jovem de 22 anos so descritos e analisados, levando em conta os aspectos subjetivos. Nesses encontros, ouvimos vrias narrativas para compor a história de vida do sujeito pesquisado: a do prprio Ramon, da sua me Marlene e das professoras da APAE e da Educao de Jovens e Adultos, ouvimos, portanto, Ramon em diferentes contextos: em casa, na APAE, na escola de ensino comum (EJA) e na casa da professora da APAE. Para colher os dados, recorremos s entrevistas biogrficas semiestruturadas, as quais foram adequadas singularidade de cada sujeito ouvido. Todas as entrevistas foram gravadas e transcritas em sua totalidade e os dados obtidos foram analisados levando-se em conta o contexto histrico e social de Ramon, assim, observamos as relaes dialgicas estabelecidas por Ramon com seus pares e tentamos compreend-las para melhor entender a construo subjetiva desse sujeito que para alm de biolgico, social, cultural, que aprende, apreende e que, para alm disso...muito nos ensina!

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Este estudo foi elaborado a partir da proposta de fortalecimento das relaes comunitrias entre a Universidade Federal do Esprito Santo e as comunidades jongueiras e caxambuzeiras. Destina-se a apresentar a pesquisa realizada em territrios negros sob a inspirao do Jongo e do Caxambu, reconhecidos como Patrimnio Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional (Iphan). A pesquisa foi desenvolvida no norte do Estado do Esprito Santo e tem como recurso analtico e conceitual estudos sobre etnicidade no campo da educao. Sua proposta ampliar e constituir-se como base para a implementao da Lei n. 10.639/2003, considerando a descrio das categorias religiosidade, territorialidade, memrias, cultura negra, cultura popular e tradio, com base nas narrativas dos sujeitos. Relaciona as prticas culturais do jongo e do caxambu como elementos importantes para a reconstruo da história do negro no Sudeste brasileiro. O tema de investigao foi construdo sob a inspirao terica dos estudos culturais referenciados em Stuart Hall (2008), Canclini (1997), Santos (2008, 2009), Certeau (2005) e na produo simblica das interpretaes sociais, das fronteiras tnicas para descrever as diferenas percebidas pelos sujeitos. Trabalhou-se basicamente propondo as mltiplas interpretaes a partir do vivido. O estudo refora a importncia das africanidades na formao de professores e a discusso do Patrimnio Imaterial do Jongo como possibilidades de saberes-fazeres no campo do currculo escolar. Os caminhos da pesquisa partem de uma base etnogrfica, conjugando a metodologia da história oral temtica com a pesquisa participante e a pesquisa ao, interligando as memrias dos sujeitos, suas narrativas e vivncias ao fazer pedaggico no cotidiano das comunidades. Ressalta a relao intercultural e territorial que identifica jongueiros e caxambuzeiros. Os resultados da pesquisa descrevem as condies dessas prticas, da visibilidade das polticas culturais, da produo das identidades jongueiras no norte do Estado do Esprito Santo, sob o ponto de vista dos sujeitos elencados.

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Espremidas entre o mar e as montanhas, as cidades de Pima e Anchieta, no litoral sul capixaba, tiveram sua rotina de redes e anzis alterada com a chegada da Samarco no final da dcada de 1970 e, posteriormente, do turismo e da explorao do petrleo e do gs. Incomodados, alguns muncipes promoveram atividades que, acreditavam, construiriam uma representao de identidade regional. Entre essas iniciativas est a publicao de livros didticos abordando a história e a geografia daqueles municpios. Para compreendermos o processo de produo e a narrativa contida nesses livros, nos apoiamos nos conceitos de representao, apropriao e autoria de Chartier (1990, 2002, 2010, 2012) e na anlise das relaes entre os trs sentidos da história o cotidiano, o escolar e o acadmico - e do dilema que acompanha a história escolar desde sua origem e que transformou os livros didticos em documentos de identidade, pensadas por Carretero (2010). O que se encontrou foi uma representao de identidade local que suporta distintas temporalidades, entre elas se destaca o que se chama de influncia Varnhagen que produziu uma identidade como resultado da participao das etnias negra e indgena, mas sob predomnio europeu.

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Esta pesquisa analisou a resistncia ao currculo de História para o ensino mdio prescrito pela Secretaria de Estado da Educao do Estado do Esprito Santo (Sedu) em 2009, para ser desenvolvido em sua rede de ensino pelos professores dessa etapa da educao bsica. Seu objetivo foi investigar as causas de resistncias assentadas ao documento e identificar a que os professores resistem, por que os professores resistem e como os professores esto materializando sua resistncia a ele. Por resistncia entende-se o conjunto de prticas exercidas pelos professores que se anunciam sob a forma de oposio, na tentativa de barrar a dominao, de no perder sua identidade. Uma resistncia consciente que, apesar de rejeitar, no nega o currculo. Porm, a ele no se submete passivamente, numa posio de quem reivindica sua reelaborao, sua reinveno. Para fundamentao terica, ocorreram pesquisas e estudos de produes e conceitos sobre currculo, resistncia, ensino mdio e suas relaes com a educao. O trabalho encontra-se na rea de educao, na linha de pesquisa Cultura, Currculo e Formao de Educadores. A pesquisa de cunho qualitativo e amparou-se na abordagem narrativa. Como procedimentos metodolgicos, apoiou-se na anlise documental e bibliogrfica, questionrio pr-estruturado, observaes e conversas com quatro professoras de História de ensino mdio no municpio de Afonso Cludio, Estado do Esprito Santo. Com o cotejamento dos dados produzidos, o pressuposto apresentado neste trabalho foi confirmado. Como dimenses geradoras de resistncias, ficaram evidenciadas a prescrio, considerando que as professoras ajuzam ser essa uma atribuio delas, junto com a escola; a organizao dos contedos apresentada pela Sedu; a ausncia de linearidade dos acontecimentos histricos; a disposio dos saberes por eixos temticos; a orientao pelo trabalho interdisciplinar; a desvinculao dos contedos de cada srie/ano do livro didtico; a exigncia burocrtica com a implantao do currculo. A contribuio do trabalho para a Rede Estadual de Ensino foi a problematizao da resistncia ao currculo, artefato educacional que pode produzir estabilidades ou tenses entre os sujeitos que o envolvem, podendo ser til para discusses posteriores. Para as educadoras, o trabalho foi relevante por ter promovido espao de debates sobre o currculo de História do ensino mdio no decurso das conversas na escola.

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O direito memria o direito que tem a sociedade de conhecer, lembrar e procurar a verdade sobre seu prprio passado, sobretudo em situaes de violncia recente como o conflito armado colombiano. O direito memria pode ser garantido ou negado no campo da didatizao da história. O ensino de história tambm acontece em espaos no escolarizados como os museus. O tema da pesquisa : como os estudantes constroem explicaes histricas sobre o conflito armado colombiano em um ambiente museal, e sua relao com o direito memria. O trabalho de campo se desenvolve na Casa Museu Jorge Elicer Gaitn (Bogot - Colmbia), com estudantes das trs ltimas sries do sistema escolar colombiano. Partimos do pressuposto de que a Casa Museu Gaitn est vinculada no s a um passado doloroso, mas tambm a um presente conflituoso. As temporalidades superpostas deste espao museal, so analisadas atravs das relaes entre história acadmica, história escolar e história cotidiana. Por isto, dialoga-se tambm com os contedos propostos para rea de Cincias Sociais e o livro didtico. Garantir um direito memria atravs do ensino de história, passa por combater as pretenses oficiais de impor uma memria nica do passado, e oferecer ferramentas para que os estudantes possam construir explicaes histricas a partir do raciocnio crtico. Isto possvel quando os estudantes confrontam as diferentes vozes que relatam o passado recente. No caso colombiano, garantir o direito memria atravs do ensino de história da violncia recente, ainda mais complexo pela funo que desenvolve o prprio Estado colombiano no meio do conflito armado.

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Esta pesquisa apresenta as imagens da escola como mediadoras do processo formativo dos jovens no ensino da Arte em dilogo com a história, memria e ambientes intraescolares. Inscreve-se no debate produzido pela linha de pesquisa em Educao e Linguagens. Analisa a formao dos jovens numa turma do terceiro ano do Ensino Mdio na Escola Estadual de Ensino Mdio Hunney Everest Piovesan, localizada no municpio de Cariacica no Estado do Esprito Santo. O estudo foi realizado em 2013 e tem como objetivo analisar as imagens escolares como mediadoras na formao dos estudantes do Ensino Mdio no ensino da Arte em dilogo com a história, memria e ambientes intraescolares. Ao mesmo tempo, por meio de trabalho colaborativo, contribui para (re)construo da história da instituio, significando-a junto aos alunos e comunidade escolar. Por meio de interveno artstica com imagens da escola prope reflexo crtica, analisando a formao dos jovens no terceiro ano do Ensino Mdio. Para compreender os conceitos de mediao e meio social, estabelece um dilogo com as obras de Lev Semenovith Vigotski. A partir dos estudos de Maria Ciavatta e SchtzFoerste procura entender a mediao imagtica e sua dimenso educativa. Dialoga ainda com Frago, Escolano e Buffa, ampliando as reflexes sobre os ambientes intraescolares, dimensionando a imagtica desses espaos e o senso de pertencimento escola a partir da impregnao pela história e memria. A investigao pauta-se nos referenciais do mtodo qualitativo e colaborativo de pesquisa. A produo dos dados contou com o recolhimento e anlise documental de um conjunto de fontes primrias e secundrias formadas por livro de registro de funcionrios da escola da dcada de 1970, dirios de classe, recortes de jornais, convites de formaturas e registros fotogrficos escolares dessa mesma dcada at a atualidade. Alm desses documentos histricos, foram analisadas entrevistas de antigos alunos e questionrios dos alunos do terceiro ano do Ensino Mdio da instituio. Relata brevemente experincias de curto intercmbio acadmico realizado na Universidade de Ancara, na Turquia, com o objetivo de ampliar os horizontes de referncia sociocultural, em especial com o contexto educacional do Ensino Mdio euroasitico, identificando os espaos de formao dos jovens no contexto turco e suas relaes com a educao brasileira. Esta experincia apresentada no integra a anlise desta dissertao, mas projeta a discusso para novos estudos. A anlise se elabora a partir da triangulao, entre outros, do referencial terico com o processo de interveno, produo de dados e no debate acadmico em diferentes contextos. A partir da caminhada acadmica permeada pela história e memria, inferimos que as imagens escolares medeiam o processo formativo dos jovens do terceiro ano do Ensino Mdio no ensino da Arte. Contribuem para o cultivo da memria escolar, enquanto presena impregnada pela história da instituio, por meio da imagtica dos seus ambientes intraescolares. Constatamos ainda que as imagens colaboram para o (re)conhecimento por parte desses sujeitos do seu papel ativo, autnomo e transformador da realidade escolar na qual esto inseridos.

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Muitos alimentos so conhecidos apenas em alguns grupos humanos, por diversas razes. Outros, entretanto, tornaram-se praticamente universais, sendo conhecidos e apreciados em quase todas as sociedades humanas com condies econmicas que permitam sua incluso no mbito do comrcio internacional. Um deles, em especial, est no foco de interesse da presente investigao. No se trata de alimento relevante para a composio dos hbitos alimentares cotidianos em qualquer grupo humano, mas que ocupa posio privilegiada em termos de preferncia em diferentes lugares do mundo: o chocolate. O presente trabalho buscou conhecer e analisar fatores que influenciam o consumo de chocolate de um conjunto de pessoas e as modalidades de explicao ou justificao que apresentam para o seu padro de consumo e para o tipo de interesse que tm pelo chocolate. Para a coleta de dados foi utilizado um questionrio com 62 questes fechadas e 1 questo aberta - que utilizou a tcnica da evocao. Participaram 313 homens e mulheres, a maioria na faixa etria entre 16 e 25 anos. Foram exploradas variveis como situao scio-econmica, peso corporal, estado de sade, frequncia e quantidade de chocolate consumido, preferncia em relao ao consumo de alimentos em geral, alm de terem sido verificadas quais situaes os participantes admitem estarem associadas a variaes no padro de consumo de chocolate, tendo sido includas tanto situaes estressantes quanto relaxantes. Foram abordados tambm alguns pontos considerados controversos a respeito do consumo de chocolate, que so objeto de interesse cientfico e merecem grande ateno dos meios de comunicao. Houve interesse especial na discusso das diferenas encontradas quando os padres de consumo de homens e mulheres so comparados. Ficou evidente, no grupo de participantes, que a influncia de muitos dos aspectos considerados sobre o consumo do chocolate no se processam de forma idntica sobre homens e mulheres. Confirma-se a grande difuso cultural da ideia de que mulheres comem mais chocolate que homens e que a seleo de alimentos feminina mais sensvel a fatores associados a variaes de estados afetivos, o que pode ter papel na discusso de dependncias e transtornos alimentares. Em consonncia com a literatura sobre comportamento alimentar, os dados apoiam a proposio de que insuficiente considerar apenas fatores culturais ou biolgicos, de maneira isolada, para explicar os motivos que levam ao consumo de determinados alimentos.

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2 edio.

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Organizadores, Ivan Marcelo Gomes, Felipe Quinto de Almeida, Ueberson Ribeiro Almeida, Cludia Emlia Aguiar Moraes

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A hiptese defendida nesta pesquisa se baseia na possibilidade de a arquitetura jesutica implantada em terras brasileiras (sculo XVI) dialogar e agenciar, num mesmo corpo edificado, e de modo inter-relacionado, aspectos relativos morfologia urbana, tipologia e paisagem. Lama explica que, como disciplina, a morfologia urbana agrega para si no somente o ambiente construdo, mas os meios pelos quais este foi construdo em sua interao com a forma urbana, ou seja, os fenmenos sociais, econmicos e outros motores da urbanizao (LAMAS, 1992). Entender a forma urbana entender seus elementos constituintes, quer em ordem leitura ou anlise do espao, quer em ordem sua concepo ou produo (LAMAS, 1992). Estudar a forma urbana significa compreender o lugar onde se insere a cidade e seus elementos constituintes, seus espaos e a inter-relao entre eles e seu contexto, em um espectro abrangente do que se denomina cidade, e urbano. A tipologia arquitetnica e a morfologia urbana esto interligadas no cerne de suas anlises, considerando que ambas, segundo Pereira, estudam duas ordens de fatos homogneos (PEREIRA, 2012); estudam elementos constituintes da cidade arquitetnicos e espaciais que se sobrepem ou se complementam de acordo com a escala de anlise utilizada. A arquitetura jesutica do Brasil colonial modela de modo determinante a construo de distintos ncleos urbanos originrios na costa brasileira no sculo XVI. Isso, por meio da implantao de tipologia edilcia que acompanha a doutrina jesutica de localizao e escolha do stio para suas construes, preconizando segurana, visibilidade do entorno e facilidade de acesso por rios ou pelo mar. Essas construes, realizadas em reas elevadas, marcaram, por conseguinte, no tempo e no espao, a paisagem dos primeiros ncleos urbanos brasileiros. A pesquisa analisou um dos exemplares histricos da arquitetura jesutica no Estado do Esprito Santo, especificamente na cidade de Vitria, capital e ncleo urbano original da colonizao portuguesa neste Estado. A instalao dos jesutas na antiga Vila da Vitria, no sc. XVI, atravs de sua igreja dedicada a So Tiago e de seu colgio anexo, marca a presena tipolgica de uma arquitetura religiosa que influencia a prpria morfologia da cidade caracterizando esta arquitetura como um tipomorfolgico - e, por reflexo, participa da construo de sua paisagem urbana secular. Entende-se que o antigo complexo jesutico de So Tiago e atual Palcio Anchieta, sede governamental e prdio cultural capixaba, uma arquitetura que permeia estas trs grandes narrativas arquitetnicas e urbanas: a tipologia, a morfologia e a paisagem.