3 resultados para Portefólio -- competência pedagógica -- avaliação dos alunos

em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil


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Para que a diversidade possa se fazer presente, a base da educao de alunos com necessidade educativas especiais (n.e.e.) precisa se construir numa abordagem de apoio colaborativo. Neste relato buscamos evidenciar o processo de repensar a avaliação educacional de um aluno da segunda srie. A partir do trabalho com a professora e a pedagoga, definimos aspectos a serem avaliados e um projeto educativo para o aluno a ser trabalhado na sala de aula. O estudo deste caso desencadeou uma atitude de mudana quanto avaliação nos profissionais das sries iniciais, trazendo tona inmeras questes sobre o processo de avaliação naquela escola. Os dados nos mostraram a processualidade do trabalho e como difcil passar de uma avaliação diagnstica por especialistas para uma avaliação pedagógica das condies de ensino-aprendizagem.

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O estudo assume como problema de investigao analisar as contribuies da Comunicao Alternativa e Ampliada (CAA) aos processos comunicativos de alunos sem fala articulada no contexto da escola, destacando nesses processos o papel potencializador dos interlocutores. Fundamenta-se na abordagem de linguagem e na noo de enunciado discutidas por Bakhtin e nas contribuies de Vigotski sobre a relao entre desenvolvimento e aprendizagem, postulando que a aquisio e o desenvolvimento da linguagem ocorrem no curso das aprendizagens, ao longo da vida. As anlises e reflexes empreendidas evidenciam uma discusso acerca da linguagem que se desloca da dimenso orgnica para a dimenso da constituio do sujeito como humano. Sob essa viso, outros conceitos, como os de lngua, fala, interao verbal, dialogia, enunciao, aprendizagem e desenvolvimento so problematizados e tambm considerados como elementos fundantes e presentes nas relaes comunicativas entre os sujeitos sem fala articulada e seus interlocutores. Na primeira etapa, o estudo busca conhecer as formas organizativo-pedagógicas de cinco Secretarias Municipais de Educao da Regio Metropolitana de Vitria e da Secretaria de Estado da Educao no que diz respeito identificao dos alunos com Paralisia Cerebral, sem fala articulada, ao acompanhamento tcnico-pedaggico e formao de professores que atuam na Educao Especial. Na segunda etapa, objetiva conhecer a processualidade da organizao do trabalho pedaggico instituda nos contextos escolares e investiga os processos comunicativos em/com dois alunos com severos comprometimentos motores e de fala em duas escolas de Ensino Fundamental, localizadas no municpio de Serra e de Vitria. Nesta etapa, opta pela pesquisa- ao colaborativo-crtica por contribuir, terica e metodologicamente, para sustentar os fazeres individuais e coletivos nos lcus de investigao. Os resultados revelam que, institucionalmente, ainda no se conhece quem so e quantos so os alunos com Paralisia Cerebral sem fala articulada no contexto de suas reais necessidades. Esse desconhecimento atribudo pelas gestoras das Secretarias Municipais de Educao investigadas ao considerarem que, via de regra, so tomadas apenas as informaes do Educacenso-INEP. As identificaes pontuais, quando ocorrem, so decorrentes de estratgias internas adotadas, sendo uma delas o assessoramento pedaggico das equipes s escolas. No que tange ao ensino, aprendizagem e avaliação, o estudo constata que so atravessados por concepes equivocadas sobre os sujeitos com Paralisia Cerebral sustentadas, sobretudo, pela baixa expectativa e pelo pouco esforo quanto sua escolarizao. Constata tambm que o uso dos recursos de CAA potencializa os processos comunicativos dos alunos investigados e, movimentados pela linguagem, possibilita-lhes enunciar e fixar posies, opinies e decises, assegurando-lhes mais autonomia e fluidez do processo comunicacional. As formas de mediao dos interlocutores assim como as dinmicas dialgicas por eles utilizadas com os alunos se constituem como elementos importantes nos processos de comunicao e interao. A espera do outro, o apoio e o incentivo reformulao daquilo que se quer expressar, as modificaes e alteraes no jogo dialgico so exemplos dessa mediao. Quanto s aes de reorganizao do trabalho pedaggico, o estudo registra maior articulao e colaborao entre professores da classe, professora da Educao Especial e estagiria no planejamento das aulas, dos contedos, com a insero no notebook para um dos alunos; o uso das pranchas de comunicao, por ambos os alunos e seus interlocutores, como ao inovadora nos contextos escolares; a realizao de atividades pelos alunos, com gradativa autonomia, a partir da disponibilizao de recursos de TA/CAA (pasta de contedos temticos, figuras imantadas, quadro metlico, ponteira, plano inclinado, notebook); a proposio de aes intencionais de alfabetizao, a partir da reorganizao de espaos-tempos no cotidiano da escola. Conclui que as discusses tericas e prticas das questes relacionadas com a linguagem, com os processos cognitivos e com o uso de recursos de TA/CAA alavancam mudanas na concepo dos profissionais das escolas pesquisadas que, ainda, sob uma viso reducionista quanto s formas de comunicao e de interao verbal, impem limites escolarizao dos alunos com deficincia.

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O presente trabalho tem por objetivo avaliar o Portal do Aluno da Universidade Federal do Esprito Santo, identificando fatores associados usabilidade que afetam a percepo de qualidade da informao e diferenciando grupos de usurios em funo da usabilidade do Portal. Para tanto, foi realizado um levantamento por meio de um questionrio aplicado aos usurios, com abordagem predominantemente quantitativa. Foi descrito o perfil dos alunos, o contexto em que utilizam o Portal e qual avaliação fazem dos relatrios e atividades. A partir do modelo elaborado no estudo, no qual a usabilidade contou com seis dimenses (facilidade de aprendizado, facilidade de memorizao, eficincia, satisfao, suporte a erros e utilidade), constatou-se que, com exceo da facilidade de aprendizado, as demais dimenses possuem significncia estatstica na percepo da qualidade da informao, sendo a mais influente a dimenso satisfao. Por meio da anlise de conglomerados, foram identificados trs grupos, com base nas avaliaes dos fatores associados ao atendimento de suas expectativas e aos resultados do uso do portal (satisfao, eficincia e utilidade): o primeiro grupo composto por alunos que avaliaram melhor estes fatores bem como as atividades, os relatrios e a qualidade da informao do Portal; o segundo que avaliaram medianamente; e o terceiro que avaliaram pior. Atravs da regresso simples utilizando a mdia das dimenses de usabilidade, verificou-se tambm que a qualidade da informao est fortemente correlacionada (r=0,7) com a usabilidade do Portal, tendo um poder de predio de 49%. Tambm foram obtidas respostas acerca do que era mais confuso e sugestes de melhorias que ajudaram a formular, conjuntamente com as demais anlises, as propostas do Plano de Interveno. Embora ainda apresente deficincias, em uma escala de 0 a 5, o Portal foi avaliado acima da mdia na dimenso satisfao (3,42), bem como obteve mdia geral de qualidade da informao de 3,31 e de usabilidade de 3,69 . Desta forma, pode-se dizer que ele tem cumprido sua funo.