4 resultados para Percepção visual Teses

em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil


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Atreladas a uma esttica prpria e efeitos de verdade (PELLEJERO, 2008), as videografias tursticas acabam por compor linguagens fartamente informativas sobre aquilo que se quer dizer sobre os lugares. Suas cenas so as apontadas para propagandear uma imagem a ser consumida, delas esperam-se o melhor ngulo a ser fotografado, experincias nicas e roteiros alternativos e naturais para se conhecer o lugar. Sendo assim, so as imagens tursticas, na atualidade, linguagens potentes para se entender as narrativas sobre os lugares, suas imaginaes espaciais, bem como as construes de fices sobre determinada realidade. Uma vez envolvidas as produes de fices hegemnicas, os vdeos tursticos e as imaginaes espaciais que temos deles podem promover modos cristalizados de se pensar o espao; distanciando-se dos propsitos de entender o espao a partir das suas conexes-desconexes e multiplicidade de trajetrias (MASSEY, 2008). Nesse contexto, essa pesquisa tem como objetivo principal discutir como os vdeos tursticos, em especial dois vdeos da atual campanha da Secretaria de Turismo do Esprito Santo, Descubra o Esprito Santo, apresentam uma imaginao espacial. Tambm seguem como interesse: refletir e analisar a poltica visual e a esttica das videografias tursticas; entender e analisar a produo de uma fico para construo e mobilizao de uma imaginao espacial e estudar autores e produes videogrficas que se dedicaram a pensar possibilidades outras de mobilizar e desterritorializar uma imaginao espacial e as estticas videogrficas.

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O estudo trata da dimenso territorial do conflito israelo-palestino a partir do jornalismo em quadrinhos produzidos por Joe Sacco. Para isso, procura, preliminarmente, desenvolver uma abordagem da representao espacial nos quadrinhos atravs de sua linguagem visual e textual, que evidencia uma percepção espacial e expressa um conjunto de significados a partir das aes que unem os personagens ao lugar. A partir desse quadro de interpretao, o presente estudo focaliza, atravs da anlise das obras de Joe Sacco, o conflito rabe-israelense para entender os territrios palestinos ocupados como um volume poltico que retrata a perda de soberania poltica dos palestinos em sentido amplo. Esse enfoque se volta para uma reflexo a respeito do dia a dia dos palestinos atravs dos quadrinhos considerando o cotidiano da ocupao e sua dimenso espacial (ou seja, um contedo que remete ao territrio, uma vez que apresenta todo um conjunto de significados que evocam um sentido territorial). Assim, a pesquisa objetiva entender os territrios palestinos ocupados, procurando evidenciar em que medida os quadrinhos de Joe Sacco disponibilizam elementos para a pesquisa em Geografia, na medida em que expressam, sugere-se, uma geograficidade. Tal enfoque, que recorre ao escopo conceitual da Geografia e notadamente ao conceito de territrio e seus mltiplos , mediatizando-os atravs do recurso s obras de Joe Sacco, possibilita, sugere-se, um ngulo de abordagem peculiar sobre o territrio em locais de conflito, na medida em que, atravs dele, torna-se possvel observar as formas de controle e precarizao territorial dos palestinos em sua formao espao-territorial.

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A pesquisa tem como sujeito a criana pequena em uma instituio de educao infantil e investiga processos de formao mediados pela experincia sensvel com as artes visuais. A educao infantil lugar das interaes, das brincadeiras e da educao esttica, sensvel. Problematiza o espao da alfabetizao na escola, restrito apropriao da linguagem verbal, escrita. Por meio de interveno, prope um elo entre a criana, sua cultura e seu meio, sugerindo um contato mais prximo com as mltiplas linguagens e com a educao esttica. Investiga a educao infantil como o lugar da experincia, da brincadeira e da formao do ser humano em sua totalidade, que no se limita alfabetizao pautada na linguagem verbal e na fragmentao do saber. Este trabalho foi realizado em uma Creche-Escola do municpio de Vitria/ES, situada no bairro Jardim da Penha. Tem como pblico crianas de seis meses a cinco anos, divididas em grupos conforme a faixa etria. A participao ativa da pesquisadora na rotina da instituio pesquisada direcionou a um dilogo com a pesquisa-ao, um tipo de pesquisa de natureza qualitativa que se revela na ao e no discurso, segundo Barbier (2007). Busca analisar os possveis efeitos dessa experincia esttica no cotidiano das crianas, observando como afetam e geram interlocues com a comunidade escolar e com a famlia. Fundamenta-se nos conceitos de experincia, sentidos como uma experincia esttica e a linguagem visual como uma forma de comunicao nas discusses de Vigotski (2010), Duarte Jnior (2001) e Bakhtin (2010). Procura reconhecer a criana como sujeito ativo, em consonncia com as contribuies da Sociologia da Infncia, expressa no pensamento de Sarmento (2008). Focaliza a criana como ser social, ldico, pleno de direitos, apto a viver e ressignificar experincias individuais e sociais. O estudo dialoga com o pensamento de Benjamin (1987) que, em seus escritos filosficos, revela o conceito de uma infncia universal, e de Giorgio Agamben (2005) sobre infncia e experincia. Com Angel Pino (2005) analisa a constituio do ser humano como um ser cultural. Apoia-se tambm em autores que realizam uma reflexo sobre a criana e a infncia, como Ribes (2012). Apresenta a Arte como rea de conhecimento capaz de formar e inserir a criana em seu meio cultural, proporcionando um conhecimento mais amplo do mundo e da sociedade em que est inserida. Acompanhou quatro momentos que promoveram a aproximao das crianas s expresses artsticas, por meio de visitas a espaos expositivos com a presena da artista plstica, ceramista, a professora Dr. Regina Rodrigues, no espao educacional. Analisa os processos de interao e a expresso das crianas em face experincia com a Arte. A chegada ao museu e a interao ldica das crianas com os espaos, com as obras, com os diversos ambientes e com os mediadores despontou como material potente de conhecimento. A pesquisa mostrou a importncia de a instituio de ensino estar aberta cidade, provocando nas crianas a percepção do pertencimento aos espaos de cultura, lazer e demais lugares que a compem.

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A Tuberculose um serio problema de sade, os nveis mundiais no ano 2011 ocorreram 8,7 milhes de casos novos e 1,4 milhes de pessoas morreram de TB. Para horizontalizar as aes no combate da TB na ateno primaria o Agente Comunitrio de Sade assume um papel muito importante, pois eles alm de trabalhar na comunidade onde mora ele um mediador de saberes, espera-se que esse profissional seja capaz de identificar por meio de visitas domiciliares sintomticos respiratrios. Objetivos: Conhecer a percepção que os ACS tm sobre o risco de infeco tuberculose no cotidiano de sua prtica profissional e analisar como eles se organizam e estruturam sua prtica frente a essa percepção. Abordagem Metodolgica: O estudo foi dividido em duas fases a primeira responde ao primer objetivo e foi escolhido o Grupo Focal e para a segunda fase que responde ao segundo objetivo foi escolhido a Observao Participante como tcnicas de trabalho em campo e Analise de Contedo Temtico como tcnica de anlise das informaes colhidas que consiste em descobrir os ncleos de sentidos que so temas os quais so unidades de significao que se libertam naturalmente de um texto analisado. Resultados: Na primeira fase do estudo observou-se que o Agente Comunitrio de Sade percebe os riscos que esto expostos, mas muitas vezes eles no sabem como agir em situaes, especificas, na segunda fase indicam que o risco no esta presente o tempo todo na vida e no trabalho deles. Concluso: O PACS apresentado pelo Ministrio da Sade como uma estratgia de sade para horizontalizar as aes no controle da TB, neste estudo foi encontrado que o ACS percebe o risco que esta exposto, mas que aquele risco no esta sempre presenta na vida deles, pois eles muitas vezes minimizam os riscos pensando que nada acontece nem acontecera com eles.