29 resultados para Parking Spaces
em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil
Resumo:
Essa disserta����o estuda as caracter��sticas relevantes na forma����o do pre��o de venda e aluguel, analisando tamb��m as diferen��as entre esses atributos para apartamentos na cidade de Vit��ria/ES, preenchendo uma lacuna ainda n��o desenvolvida, tendo em vista a possibilidade de compara����o entre pre��os de aluguel e venda. O constructo te��rico teve como fundamento abordagem de pre��os hed��nicos, aplicada em estudos de Waugh (1928) e Court (1939), mas formalmente desenvolvida teoricamente por Lancaster (1966) e Rosen (1974), e aplicadas e discutidas por Palmquist (1984) e Sheppard (1999). A revis��o de literatura mostra que existe impactos tanto em rela����o aos aspectos f��sicos dos im��veis, como caracter��sticas externas, como viol��ncia, facilidade de acesso, ou presen��a de esta����es de trens ou mercados no entorno, dentre outras. A amostra partiu de uma listagem de oferta de im��veis no site da Netim��veis durante os meses de maio e junho de 2014, contando com um n��mero de 563 observa����es para venda e 185 para loca����o. Al��m dessas duas amostras, foram elaboradas an��lises com rela����o a subamostras que possu��am a vari��vel valor do condom��nio, buscando ampliar as vari��veis explicativas coletadas. A an��lise dos resultados foi feita com utiliza����o da estat��stica descritiva, correla����o entre vari��veis e regress��o m��ltipla, sendo essa ��ltima aplicada nos 6 modelos propostos para cada amostra, posteriormente propondo um modelo final para venda e aluguel. No que tange as hip��teses utilizadas e aplicadas nos modelos, parte delas foram utilizadas tendo em base estudos pr��vios, e outras, como o sol da manh��, por exemplo, foram apresentadas como propostas. Dos resultados encontrados, muitos corroboraram com estudos anteriores, confirmando que vari��veis como ��rea, vagas na garagem, varanda, anda e posi����o de frente da unidade, piscina e localiza����o em bairros nobres impactam positivamente no pre��o dos im��veis, independente se venda ou aluguel. Como diferen��as, foi poss��vel identificar que as vari��veis presen��a de elevador, playground e valor do condom��nio participam positivamente da explica����o do pre��o de venda, enquanto, presen��a de quadra, mob��lia e sol da manh�� explicam positivamente o valor do aluguel na amostra.
Resumo:
O artigo faz uma an��lise dos sistemas de representa����o de professores, delegados eleitos para participarem do GT ��� Forma����o e Valoriza����o do Magist��rio, por ocasi��o da realiza����o do Semin��rio Estadual de Pol��tica Educacional do Esp��rito Santo, sobre os processos de forma����o continuada desenvolvidos pela Secretaria de Educa����o. Utiliza como referencial de an��lise as categorias de n��o-lugar, lugar, espa��os-tempos e comunidades compartilhadas, a partir das obras de Lefebvre (1983), Aug�� (1994), Certeau (2001) e Santos (2000), dentre outros. Trabalha com metodologia baseada em coleta de dados por meio de question��rio composto de quest��es abertas e fechadas. Aponta como resultado que o sistema de representa����o de professores enuncia a necessidade de instaura����o de processos de forma����o continuada voltados para a "ut��pica" de constitui����o de um coletivo escolar que supere, por meio de comunidades compartilhadas, o n��o-lugar por eles ocupado at�� ent��o.
Resumo:
Analisa como a quest��o do professor se apresenta na produ����o cient��fica brasileira. Toma como base o discurso apresentado na SBPC, por, entre outros fatores, ser origin��rio de entidade que congrega cientistas de todas as ��reas de conhecimento e ser representativo da produ����o docente e discente de gradua����o e p��s-gradua����o das v��rias regi��es e institui����es do pa��s. Usa como metodologia a abordagem hist��rico-documental. Utiliza como fontes os resumos publicados nos anais de 2001 e da d��cada de 1980. Os resultados evidenciam: 1) um aumento extraordin��rio do n��mero de trabalhos sobre o professor, a perman��ncia da origem institucional (universidade p��blica) e territorial (Sudeste); 2) altera����o do predom��nio do enfoque tem��tico, da forma����o do professor, em n��vel superior e m��dio, para a pr��tica pedag��gica exercida no cotidiano escolar do ensino fundamental; 3) altera����o no enfoque metodol��gico, passando dos estudos explorat��rio-descritivos para a pesquisa-a����o cr��tica voltada para a interven����o no cotidiano escolar do ensino fundamental. Conclui pela nega����o dos espa��os/tempos da produ����o cient��fica sobre o professor, visto que os espa��os/tempos s��o a����es de sujeitos hist��ricos, que exibem opera����es de troca, interc��mbios, compartilhamentos coletivos e n��o a determina����o do "lugar pr��prio" do pesquisador e/ou da "autoria marcada". Os discursos expressos pareceram, cada um, ocupar um "lugar pr��prio" e isolado, n��o permitindo a sua acep����o como conjunto da obra sobre a quest��o do professor, n��o se vislumbrando uma tessitura tem��tica coletiva, com g��nese nos espa��os/tempos da academia em sua rela����o com a realidade educacional e social do Brasil.
Resumo:
O artigo apresenta a experi��ncia do Programa de Forma����o e Investiga����o Sobre a Sa��de e o Trabalho (PFST) de docentes de escolas p��blicas, desenvolvido na Universidade Federal do Esp��rito Santo. Trata da problem��tica da sa��de do conjunto de docentes que trabalham nas escolas p��blicas do munic��pio da Serra/ES, visando a desfazer a tr��ade dor-desprazer-trabalho docente, vivida de forma naturalizada pelo coletivo de docentes. Pretende avan��ar na compreens��o das rela����es sa��de-trabalho nas escolas e investigar as estrat��gias utilizadas por esses professores para resistirem ��s tentativas de desqualifica����o do trabalho docente. Afirma a possibilidade de se abrirem espa��os de discuss��o no cotidiano dos docentes para que a luta pela sa��de se constitua em redes de coopera����o entre sujeitos e escolas, inaugurando-se outras formas de atua����o desses estabelecimentos. Com esse objetivo, prop��e uma metodologia de trabalho que tem se pautado na abordagem ergol��gica, constru��da na Universidade de Proven��a, em AIX/ Fran��a.
Resumo:
Discuss��o e an��lise sobre as in��meras temporalidades e espa��os identit��rios do S��tio dos Crioulos, comunidade quilombola do munic��pio de Jer��nimo Monteiro, ao sul do Estado do Esp��rito Santo. O objetivo �� compreender as formas de saberes produzidas pela comunidade, assim como suas articula����es na rela����o tempoespa��o, no encadeamento do que podemos chamar de uma educa����o ambiental local, considerando os diferentes modos de vida que ali existem, como tamb��m os usos e apropria����es da natureza e dos processos identit��rios. Os usos das narrativas atrav��s de entrevistas abertas e a observa����o-participante comp��em a metodologia com as experi��ncias do lugar praticado. Pesquisa que engendra o ambiental em tradu����o com os saberes-fazeres da comunidade: o l��dico, a ro��a e o sagrado. S��o espa��os-tempos que possibilitam pensar na radicaliza����o e anuncia����o das pr��ticas sociais e culturais como sin��nimos da realiza����o do ambiental, e como narrativas que denotam est��rias que emergem dos silenciamentos da modernidade disciplinante e instrumental, a qual reduziu as comunidades ditas tradicionais �� conforma����o de conhecimentos n��o-cient��ficos dotados de irracionalidades. Esta pesquisa busca compreender de que forma �� poss��vel pensar uma educa����o ambiental de dentro para fora, onde a rela����o pesquisador-pesquisado se estabelece como ponto de aproxima����o e conflito das din��micas socioculturais estabelecidas por esse encontro. O que nos aproxima de uma educa����o ambiental p��s-colonial que surge das narrativas e experi��ncias locais na converg��ncia das diferen��as e do que se produz e traduz junto a elas. Este trabalho discorre desses processos de aproxima����o e distanciamento que provocam outras tradu����es sobre a cultura-natureza de n��s mesmos, indiv��duos e sociedade.
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Este trabalho tem como objetivo problematizar a ecoforma����o de professoras e alunos em espa��os de conviv��ncia, potencializados com as experi��ncias da IV Confer��ncia Nacional Infanto-juvenil de Meio Ambiente (CNIJMA), visitas monitoradas, aulas de campo e sa��das. Ancorada na Pol��tica Estruturante de Educa����o Ambiental, entendo que esses espa��os de conviv��ncia expressam um processo educacional, permanente, continnum e transformador. Tendo como mediadora a COM-Vida (Comiss��o de Meio Ambiente e Qualidade de Vida) e o Tratado de Educa����o Ambiental para as Sociedades Sustent��veis e Responsabilidade Global, a Educa����o Ambiental visa fortalecer a cidadania ambiental em movimento escola-comunidade-escola. Impregnada de sentidos e significados, busquei pesquisar a ecoforma����o dessa coletividade pelo vi��s do Paradigma da Complexidade, que me apresentou as incertezas como um processo potencializador da criatividade, da amizade e da solidariedade que tecem a rede de saberes e fazeres que envolvem esses sujeitos investigados, al��m de evidenciar o cuidado de si com o outro e com o mundo. Ao trilhar os caminhos desta pesquisa, optei por abordagens qualitativas inspiradas na fenomenologia-existencial proposta por Martin Heidegger, Mich��le Sato e Paulo Freire e, dessa forma, pude investigar os saberes ambientais que atravessam as redes cotidianas da escola pesquisada, potencializando a cultura da sustentabilidade. Valendo-me da observa����o participante das pr��ticas pedag��gicas, encontrei nas narrativas das professoras e alunos a expressividade de um processo ecoformativo que instiga outras racionalidades comprometidas com a ��tica, a coletividade, a afetividade, a solidariedade, as transforma����es sociais, a diversidade e a outridade.
Resumo:
A pesquisa ���A Educa����o Ambiental nos encontros do Congo com os cotidianos escolares de uma Escola Municipal da Barra do Jucu, Vila Velha, ES��� se apoia na produ����o narrativa em Educa����o Ambiental com os cotidianos, com a inten����o de problematizar os saberes e fazeres socioambientais produzidos nos encontros entre a produ����o cultural do congo com as pr��ticas escolares cotidianas. Com as conversas e narrativas dos sujeitos da pesquisa, alunos(as), professores(as), congueiros(as), pais de alunos e outros representantes da comunidade escolar, problematizamos e mapeamos esses saberesfazeres socioambientais, bem como compreendemos suas diferentes tradu����es. Os cotidianos escolares s��o considerados espa��os de burla ��s hierarquiza����es culturais, ambientais, sociais e curriculares, por serem espa��os privilegiados de pr��ticas curriculares que v��o al��m das propostas institu��das, e enfatizamos como o entorno da escola com suas especificidades locais se constituem pot��ncias para a produ����o de saberes e a cria����o de curr��culos cotidianamente. As oficinas de congo que acontecem na Escola Municipal da Barra do Jucu foram acompanhadas e mostraram-se potentes para o desenvolvimento da Educa����o Ambiental numa perspectiva p��s-colonial, que acredita na possibilidade de um pensamento que v�� al��m da rela����o dicot��mica cultura/natureza e da n��o homogeneiza����o cultural. As produ����es culturais desenvolvidas nas oficinas possibilitaram ���outras��� alternativas para a produ����o de subjetividades e para trocas de saberes socioambientais e culturais, baseados na solidariedade que potencializa pr��ticas sociais sustent��veis.
Resumo:
O direito �� mem��ria �� o direito que tem a sociedade de conhecer, lembrar e procurar a verdade sobre seu pr��prio passado, sobretudo em situa����es de viol��ncia recente como �� o conflito armado colombiano. O direito �� mem��ria pode ser garantido ou negado no campo da didatiza����o da hist��ria. O ensino de hist��ria tamb��m acontece em espa��os n��o escolarizados como os museus. O tema da pesquisa ��: como os estudantes constroem explica����es hist��ricas sobre o conflito armado colombiano em um ambiente museal, e sua rela����o com o direito �� mem��ria. O trabalho de campo se desenvolve na Casa Museu Jorge Eli��cer Gait��n (Bogot�� - Col��mbia), com estudantes das tr��s ��ltimas s��ries do sistema escolar colombiano. Partimos do pressuposto de que a Casa Museu Gait��n est�� vinculada n��o s�� a um passado doloroso, mas tamb��m a um presente conflituoso. As temporalidades superpostas deste espa��o museal, s��o analisadas atrav��s das rela����es entre hist��ria acad��mica, hist��ria escolar e hist��ria cotidiana. Por isto, dialoga-se tamb��m com os conte��dos propostos para �� ��rea de Ci��ncias Sociais e o livro did��tico. Garantir um direito �� mem��ria atrav��s do ensino de hist��ria, passa por combater as pretens��es oficiais de impor uma mem��ria ��nica do passado, e oferecer ferramentas para que os estudantes possam construir explica����es hist��ricas a partir do racioc��nio cr��tico. Isto �� poss��vel quando os estudantes confrontam as diferentes vozes que relatam o passado recente. No caso colombiano, garantir o direito �� mem��ria atrav��s do ensino de hist��ria da viol��ncia recente, �� ainda mais complexo pela fun����o que desenvolve o pr��prio Estado colombiano no meio do conflito armado.
Resumo:
Esta pesquisa apresenta as imagens da escola como mediadoras do processo formativo dos jovens no ensino da Arte em di��logo com a hist��ria, mem��ria e ambientes intraescolares. Inscreve-se no debate produzido pela linha de pesquisa em Educa����o e Linguagens. Analisa a forma����o dos jovens numa turma do terceiro ano do Ensino M��dio na Escola Estadual de Ensino M��dio ���Hunney Everest Piovesan���, localizada no munic��pio de Cariacica no Estado do Esp��rito Santo. O estudo foi realizado em 2013 e tem como objetivo analisar as imagens escolares como mediadoras na forma����o dos estudantes do Ensino M��dio no ensino da Arte em di��logo com a hist��ria, mem��ria e ambientes intraescolares. Ao mesmo tempo, por meio de trabalho colaborativo, contribui para (re)constru����o da hist��ria da institui����o, significando-a junto aos alunos e comunidade escolar. Por meio de interven����o art��stica com imagens da escola prop��e reflex��o cr��tica, analisando a forma����o dos jovens no terceiro ano do Ensino M��dio. Para compreender os conceitos de media����o e meio social, estabelece um di��logo com as obras de Lev Semenovith Vigotski. A partir dos estudos de Maria Ciavatta e Sch��tz���Foerste procura entender a media����o imag��tica e sua dimens��o educativa. Dialoga ainda com Frago, Escolano e Buffa, ampliando as reflex��es sobre os ambientes intraescolares, dimensionando a imag��tica desses espa��os e o senso de pertencimento �� escola a partir da impregna����o pela hist��ria e mem��ria. A investiga����o pauta-se nos referenciais do m��todo qualitativo e colaborativo de pesquisa. A produ����o dos dados contou com o recolhimento e an��lise documental de um conjunto de fontes prim��rias e secund��rias formadas por livro de registro de funcion��rios da escola da d��cada de 1970, di��rios de classe, recortes de jornais, convites de formaturas e registros fotogr��ficos escolares dessa mesma d��cada at�� a atualidade. Al��m desses documentos hist��ricos, foram analisadas entrevistas de antigos alunos e question��rios dos alunos do terceiro ano do Ensino M��dio da institui����o. Relata brevemente experi��ncias de curto interc��mbio acad��mico realizado na Universidade de Ancara, na Turquia, com o objetivo de ampliar os horizontes de refer��ncia sociocultural, em especial com o contexto educacional do Ensino M��dio euroasi��tico, identificando os espa��os de forma����o dos jovens no contexto turco e suas rela����es com a educa����o brasileira. Esta experi��ncia apresentada n��o integra a an��lise desta disserta����o, mas projeta a discuss��o para novos estudos. A an��lise se elabora a partir da triangula����o, entre outros, do referencial te��rico com o processo de interven����o, produ����o de dados e no debate acad��mico em diferentes contextos. A partir da caminhada acad��mica permeada pela hist��ria e mem��ria, inferimos que as imagens escolares medeiam o processo formativo dos jovens do terceiro ano do Ensino M��dio no ensino da Arte. Contribuem para o cultivo da mem��ria escolar, enquanto presen��a impregnada pela hist��ria da institui����o, por meio da imag��tica dos seus ambientes intraescolares. Constatamos ainda que as imagens colaboram para o (re)conhecimento por parte desses sujeitos do seu papel ativo, aut��nomo e transformador da realidade escolar na qual est��o inseridos.
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O objetivo desta tese �� produzir uma reflex��o hermen��utica e fenomenol��gica acerca dos saberes e fazeres que v��m sido produzidos a partir de pesquisas que tratam da inclus��o de alunos com necessidades especiais nas escolas de ensino regular. Buscou-se uma pesquisa de natureza bibliogr��fica que debru��ou-se na produ����o de conhecimento relativa a disserta����es e teses que foram produzidas no PPGE-UFES entre os anos de 2000 e 2010 que buscaram analisar os saberes-fazeres inclusivos que v��m se constituindo a partir da inser����o de alunos com necessidades especiais nos espa��os-tempos das escolas comuns. Procurou-se num primeiro momento tra��ar o estado da arte de tais trabalhos de pesquisa para, posteriormente, compreend��-los numa dimens��o filos��fica. Como resultado concluiu-se que estas pesquisas apontam movimentos profundamente amb��guos e paradoxais, revelando uma profunda crise de um modelo de racionalidade excludente que encontra-se enraizado em nossa cultura e no cotidiano das escolas. Frente a esse quadro, procura-se compreender, a partir das pistas e rastros deixados pelas disserta����es e teses pesquisadas, como v��m se configurando outras formas de racionalidades que instauram novas formas de ensinar-aprender conjugadas aos diferentes modos de ser-sentir-conhecer o mundo.
Resumo:
Este trabalho tem como objeto de estudo as a����es organizativas dos movimentos populares de bairro, enquanto pr��ticas pol��tico-pedag��gicas. Tomamos como foco, as associa����es de moradores da regi��o da Grande S��o Pedro. Apesar de ter ficado conhecida na d��cada de 1980 pela situa����o de mis��ria, os moradores dessa regi��o, historicamente perpassada pelo fen��meno da segrega����o socioespacial, encontraram nas adversidades motiva����o para a organiza����o do movimento popular como forma de construir sua hist��ria e afirmar sua cidadania. Totalmente transformada no que tange �� sua urbaniza����o, a regi��o ainda hoje apresenta um cen��rio adverso para os moradores. Nesse sentido, a import��ncia da organiza����o dos moradores na atualidade �� fundamental para lutar contra as situa����es de opress��o que se imp��em sobre os mesmos. Entretanto, o quadro que os atuais movimentos populares de bairro desta regi��o apresenta �� de reprodu����o de um modelo pol��tico-cultural marcado pelo individualismo, com tra��os peculiares da forma����o social brasileira - caracterizada por pr��ticas de centraliza����o, depend��ncia e clientelismo pol��tico. Deve-se registrar que apesar de tamb��m trazerem tra��os de lutas e resist��ncia, a forma como atualmente acontecem, com a����es em n��veis imediatos, esvaziadas de conte��do pol��tico mais amplo, sem articula����o com movimentos mais abrangentes, acabam se expressando em um ���associativismo individualizado���. Desta feita, reiteramos neste trabalho a necessidade de a classe trabalhadora brasileira retomar, reconstruir espa��os que contribuam com a forma����o de lideran��as, com a qualifica����o das bases desses movimentos, para que seus protagonistas possam consolidar uma pr��tica pol��tico-pedag��gica fundamentada na educa����o popular e com isso venham adensar as lutas da classe trabalhadora e somar ao projeto de constru����o da contra-hegemonia, visando �� transforma����o social. Buscar-se-ia neste sentido, a consolida����o de um projeto social mais igualit��rio, justo e verdadeiramente democr��tico, no qual seja poss��vel a emancipa����o humana.
Resumo:
A hip��tese defendida nesta pesquisa se baseia na possibilidade de a arquitetura jesu��tica implantada em terras brasileiras (s��culo XVI) dialogar e agenciar, num mesmo corpo edificado, e de modo inter-relacionado, aspectos relativos �� morfologia urbana, tipologia e paisagem. Lama explica que, como disciplina, a morfologia urbana agrega para si n��o somente o ambiente constru��do, mas os meios pelos quais este foi constru��do em sua intera����o com a forma urbana, ou seja, os ���fen��menos sociais, econ��micos e outros motores da urbaniza����o��� (LAMAS, 1992). Entender a forma urbana �� entender seus elementos constituintes, ���quer em ordem �� leitura ou an��lise do espa��o, quer em ordem �� sua concep����o ou produ����o��� (LAMAS, 1992). Estudar a forma urbana significa compreender o lugar onde se insere a cidade e seus elementos constituintes, seus espa��os e a inter-rela����o entre eles e seu contexto, em um espectro abrangente do que se denomina cidade, e urbano. A tipologia arquitet��nica e a morfologia urbana est��o interligadas no cerne de suas an��lises, considerando que ambas, segundo Pereira, estudam ���duas ordens de fatos homog��neos��� (PEREIRA, 2012); estudam elementos constituintes da cidade ��� arquitet��nicos e espaciais ��� que se sobrep��em ou se complementam de acordo com a escala de an��lise utilizada. A arquitetura jesu��tica do Brasil colonial modela de modo determinante a constru����o de distintos n��cleos urbanos origin��rios na costa brasileira no s��culo XVI. Isso, por meio da implanta����o de tipologia edil��cia que acompanha a doutrina jesu��tica de localiza����o e escolha do s��tio para suas constru����es, preconizando seguran��a, visibilidade do entorno e facilidade de acesso por rios ou pelo mar. Essas constru����es, realizadas em ��reas elevadas, marcaram, por conseguinte, no tempo e no espa��o, a paisagem dos primeiros n��cleos urbanos brasileiros. A pesquisa analisou um dos exemplares hist��ricos da arquitetura jesu��tica no Estado do Esp��rito Santo, especificamente na cidade de Vit��ria, capital e n��cleo urbano original da coloniza����o portuguesa neste Estado. A instala����o dos jesu��tas na antiga Vila da Vit��ria, no s��c. XVI, atrav��s de sua igreja dedicada a S��o Tiago e de seu col��gio anexo, marca a presen��a tipol��gica de uma arquitetura religiosa que influencia a pr��pria morfologia da cidade ��� caracterizando esta arquitetura como um tipomorfol��gico - e, por reflexo, participa da constru����o de sua paisagem urbana secular. Entende-se que o antigo complexo jesu��tico de S��o Tiago e atual Pal��cio Anchieta, sede governamental e pr��dio cultural capixaba, �� uma arquitetura que permeia estas tr��s grandes narrativas arquitet��nicas e urbanas: a tipologia, a morfologia e a paisagem.
Resumo:
Esse trabalho procurou caracterizar o clich�� imag��tico, articulando-o a exemplos relacionados ��s cidades provindas de pesquisas iconogr��ficas realizadas no Google Imagens, dando-se, a partir desse contexto, se deram as rasuras dos clich��s imag��ticos por poesias visuais. A pesquisa iconogr��fica espec��fica para a palavra ���cidades��� direcionou o estudo viabilizando a constata����o deste clich��, que, por sua vez, foi enunciado como intermediador de imagina����o espacial. As constata����es emp��ricas sobre esta tem��tica fez a pesquisa ser conduzida a cinco nomes de capitais brasileiras, que foram contrastadas com as imagens destas cidades caracterizadas fora do clich�� imag��tico, sendo o formato padr��o e est��tico da propaga����o das imagens foi o universo sobre o qual orbitou este estudo. Uma vez realizadas as observa����es sobre esta tem��tica, passou-se �� discuss��o po��tica referente ��s imagens captadas, e a partir de ent��o foi feito um di��logo com artistas e poetas ao ponto de se delimitar uma justificativa para que poesias visuais fossem elaboradas rumando para outras grafias de mundo, passando, assim, a enfatizar novas possibilidades, para essas imagens identificadas como clich��s. Ent��o, este estudo visa possibilitar novas vers��es a serem produzidas sobre o mundo, optando pela tem��tica ���cidade��� para melhor categorizar e referenciar a pesquisa iconogr��fica, direcionando a discuss��o acerca de espa��os e paisagens urbanas. Para tanto, foram adotados os autores Deleuze e Guatarri, articulando seus di��logos com McLuhan e Watson, adentrando-se �� dimens��o do clich�� e aparando-se na iconografia Google e na sua configura����o repetida que ent��o passa a evidenciar as caracter��sticas opostas das considera����es elaboradas por Doreen Massey, para a imagina����o espacial em seu processo flu��dico, e n��o engessado. Pensando nas reverbera����es de dizeres que se contradizem dessas vers��es, a imagina����o foi evidenciada para al��m desses processos, atentando-se, assim, ��s obras po��ticas e art��sticas de Manoel de Barros ou Valdelino Gon��alves, em que foram verificadas possibilidades de abertura de canais de di��logos com tais clich��s, com poesias visuais, em um lan��amento para a imagina����o, rompendo-os. Em conclus��o, foram observadas possibilidades de constru����es po��ticas como dizeres de uma Geografia constitu��da no imagin��rio, mas que tamb��m possui suas significa����es perante a realidade, formuladas em rupturas com o dizer totalizante, repetido e homog��neo. Foram evidenciadas, ent��o, essas caracter��sticas como contribui����o aos estudos que tangem �� tem��tica ���Geografia e Imagens���, possibilitando novas reverbera����es em universos de estudos para essa linha de pesquisa, que procura inovar nas percep����es sobre o entendimento das imagens como canal de constru����o dos espa��os geogr��ficos de uma maneira geral.
Resumo:
Tendo em vista a atual configura����o do trabalho em sa��de, entende-se que nos espa��os de forma����o desta ��rea torna-se relevante a realiza����o de interven����es que se dediquem ao desenvolvimento de tecnologias relacionais. Tais tecnologias referem-se �� produ����o de v��nculo como instrumento de realiza����o nas linhas de cuidado. Esta pesquisa objetivou compreender como essas tecnologias se corporificam a partir da utiliza����o de cl��nicas em experimenta����es corporais. Foi utilizado como cen��rio para o estudo o grupo de pesquisa Rizoma: Sa��de Coletiva e Institui����es, vinculado ao Programa de P��s Gradua����o em Sa��de Coletiva da Universidade Federal do Esp��rito Santo. Os sujeitos do estudo foram profissionais e pesquisadores de diversas ��reas da sa��de que participam do referido grupo. Como instrumentos de produ����o do material, utilizou-se de registros fotogr��ficos, di��rio de campo, co-an��lises sobre o trabalho, experimenta����es com movimentos de consci��ncia corporal e mobiliza����o de cargas afetivas. A an��lise do material se deu a partir de uma leitura esquizoanal��tica. As cl��nicas criaram espa��os de reflex��o para aumentar a capacidade dos participantes em afetar e serem afetados. Tais experimenta����es geraram estrat��gias para um cuidado de si e dos outros. Desta forma os participantes relataram maior capacidade de aten����o ��s suas rela����es cotidianas e de trabalho, aumento de sensibilidades e transforma����o de comportamentos padronizados em novas formas de se articular.
Resumo:
Em um contexto de amplia����o dos lugares p��blicos participativos no Brasil h�� de se considerar expectativas de despertar valores sociopol��ticos nos estudantes universit��rios em seu processo de qualifica����o cidad�� e profissional, diante das cr��ticas �� forma����o dos administradores. Portanto, este trabalho visa compreender a din��mica da consci��ncia pol��tica dos estudantes da gradua����o em administra����o de uma universidade p��blica federal no sudeste do Brasil em sua rela����o com a participa����o cidad�� nos lugares p��blicos participativos no estado e munic��pios. Adota-se o modelo anal��tico de consci��ncia pol��tica para a compreens��o da participa����o em a����es coletivas de Sandoval (2001) como marco te��rico, associado �� literatura sobre participa����o cidad��. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cujos dados foram coletados atrav��s de documentos, aplica����o de 30 question��rios e 17 entrevistas semiestruturadas, com 30 estudantes universit��rios da gradua����o em administra����o matriculados em 2014/1. Os dados foram submetidos �� an��lise de conte��do (BARDIN, 2004). Os resultados revelam 12 estudantes que n��o participam nos lugares p��blicos participativos e 18 estudantes que participam em pelo menos um destes lugares. O interesse em exercer a cidadania, melhorar as pol��ticas p��blicas, gostar de implicar-se com os assuntos p��blicos e defender seus interesses em circunst��ncias de conflito s��o as justificativas citadas pelos que participam. Evidenciam-se nos estudantes com participa����o mais ativa, cren��as, valores e expectativas societais, articuladas �� efic��cia pol��tica, identidade coletiva, interesses antag��nicos, sentimentos de justi��a e injusti��a, favorecendo a vontade de agir coletivamente, devido �� percep����o de conex��o de seus interesses com as metas e a����es coletivas dos movimentos que se envolvem. Os estudantes que n��o participam desconfiam dos lugares p��blicos participativos e demonstram desinteresse pelos assuntos p��blicos, embora apontem um desconforto em n��o participar. Suas cren��as, valores e expectativas societais, associadas aos sentimentos de inefic��cia pol��tica dificultam o desenvolvimento da consci��ncia pol��tica. Conclui-se que estes estudantes possuem uma consci��ncia pol��tica de senso comum, demonstrando valores sociais e pol��ticos inerentes aos modismos presentes na vida cotidiana das pessoas. J�� os estudantes com participa����o mais ativa apresentam uma consci��ncia pol��tica de conflito, motivando-os �� participa����o nos lugares avaliados como eficazes ��s suas proposi����es. Entretanto, o Centro Acad��mico Livre de Administra����o Honestino Guimar��es (CALAD), principal lugar de representa����o e participa����o dos interesses dos estudantes no curso, encontra-se sem dire����o e participa����o nas inst��ncias institucionalizadas na universidade.