4 resultados para Melancholy Psychoanalysis (Freud)

em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil


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Em geral, a tradio do pensamento metafsico entende que no desenvolvimento histrico da razo h um progresso. A existncia do progresso requer o sacrifcio do indivduo ao longo da histria. A filosofia de Theodor W. Adorno realiza um exame crtico do processo de esclarecimento vivido no Ocidente. Os estudos de Adorno mostram que a associao entre o progresso e o sacrifcio da individualidade resulta na barbrie. Deste modo, Adorno evidencia os momentos do irracional conservados na sociedade racionalizada e que ameaam o processo civilizatrio. Neste trabalho, investigamos a influncia de Sigmund Freud no pensamento de Adorno. Defendemos que a leitura adorniana de Freud essencial para a explicao dos fatores subjetivos da personalidade autoritria. No entanto, a razo subjetiva no explica inteiramente os determinantes do carter autoritrio. Por isso, no primeiro captulo ns apresentamos os pressupostos marxianos da razo objetiva. Alm disso, indicamos a relao entre razo objetiva e razo subjetiva. No segundo captulo, buscamos compreender a teoria de Freud e assinalamos como suas categorias manifestam as condies objetivas assinaladas por Adorno. No terceiro captulo, examinamos a interpretao marxista realizada por Adorno sobre os determinantes psicolgicos que favorecem a manifestao do carter autoritrio. Ao final, ns debatemos os resultados da recepo adorniana de Freud.

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Esta dissertao investiga o unheimlich em portugus, 'estranhamente familiar' -, conceito psicanaltico desenvolvido por Sigmund Freud, em obras que fazem parte de 4 (quatro) sries do trabalho do artista plstico Attilio Colnago: "Do Retorno s Meias Verdades", 10 + 1 Perigosas Maneiras de Amar", "Minas das Liberdades Gerais" e "Dilogos com a Paixo". Aproxima as obras do artista j to conhecidas por seus aspectos principais tais como a presena da figura humana, os espaos interiores, o sagrado em um contraponto com o profano, e as memrias do estranhamente familiar. Para tanto, pesquisou-se a bibliografia ligada ao tema, que teve como ponto de partida o ensaio de Freud de 1919, "Das Unheimliche", traduzido para o portugus como "O Estranho" e prosseguiu-se atravs de escritos de outros autores que se interessam pelo conceito de estranhamente familiar, trazendo-o para a contemporaneidade e associando-o a outras reas do conhecimento, entre eles Nicholas Royle, Anneleen Masschelein e Anthony Vidler. Com base na teoria estudada foram selecionadas, dentre as sries escolhidas, as obras mais significativas em relao ao tema para serem analisadas. Busca-se desvendar e analisar um lado ainda no investigado da obra do artista e ao mesmo tempo mostrar a importncia de se estudar o conceito de estranhamente familiar no campo das artes plsticas.

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O artigo trata a questo da esquizofrenia, tomada como um signo negativo quando se instala como patologia no campo das psicoses. Afirma que o discurso mdico psiquitrico celebrou seu advento e comemorou tais possibilidades que o pensamento "freudo-bleuleriano" abriu e desvelou. Considera que a carreira da esquizofrenia, atravessando o movimento poltico da antipsiquiatria, confrontou-se com outra sorte de experincias, sendo registrada segundo uma nova lgica que, sob as condies impostas pelo acontecimento freudiano, transformou o saber no sculo XX. Afirma que Gilles Deleuze compreendeu esse aturdimento, recolheu a parte que lhe cabia e documentou-a, em particular em sua obra Lgica do Sentido quando inverteu a polaridade dos signos, positivando a esquizofrenia.

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Realizamos uma anlise da atividade da Conscincia Infeliz (unglcklichesBewusstsein), tal como foi exposta por G.W.F. Hegel em sua obraFenomenologia do Esprito(PhnomenologiedesGeistes), de 1807.A Conscincia Infeliz uma denominao hegeliana referente a uma conscincia religiosa que se cinde em duas; um destes seus lados, ela aliena de si e tem por sua essncia que reside no alm, o Imutvel; ao outro lado, ela mesma, assevera como o Mutvel, inessente, residente no aqum. Toda a sua atividade resume-se a unir isto que ela pe como o infinitamente desunido, a saber, ela e sua essncia, pois a conscincia ainda no ciente de que esta essncia absoluta que ela ops a si mesma nada mais do que ela mesma. Isto resulta num tender singular para seu objeto Universal absoluto e ao mesmo tempo no querer macul-lo com esta sua singularidade; numa atividade que deve absolutamente ser e no-ser, busca de algo que no pode nem deve ser buscado. Enquanto herdeira do pensamento estico e ctico, a Conscincia Infeliz aparece como conscincia contraditria, curvada sobre si mesma e sempre dolorida, que alm de efetivar um movimento de negao para com o mundo do aqum e tudo o que lhe diz respeito, busca se libertar da dor que ser portadora desta contraditoriedade que surge justamente daquela sua atitude negativa. A fim de que possamos fundamentar esta atitude Infeliz, realizamos em nosso primeiro captulo uma investigao acerca de suas caractersticas peculiares nas esferas anteriores ao seu aparecimento, a saber, a esfera do Entendimento (Verstand), a dialtica do Senhor e do Escravo e do Estoicismo e Ceticismo. No segundo captulo, discorremos acerca do conceito e da atividade da Conscincia Infeliz, bem como procuramos investigar a necessidade de sua superao a partir de uma anlise de sua suprassuno no momento da Razo (Vernunft). Por fim, em nosso terceiro e ltimo captulo, procuramos refletir sobre em que medida se poderia afirmar que as conscincias contemporneas continuam agindo de maneira infeliz, e para tanto, nos apoiamos em breves leituras de S. Freud, pensador do mal-estar moderno e Z.Bauman, pensador do mal-estar contemporneo.