3 resultados para Interviews as Topic

em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil


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Este estudo aborda o tema oramento como ferramenta de controle gerencial em uma Instituio Federal de Ensino Superior (IFES), cujo objetivo da pesquisa foi investigar, descrever e analisar os fatores que inibem a institucionalizao do oramento como ferramenta de controle gerencial em uma IFES. A questo de pesquisa quais os fatores que inibem a institucionalizao do oramento como ferramenta de controle gerencial em uma IFES? Desta forma, a compreenso do problema norteou a opo por um estudo de caso, com uma abordagem qualitativa, com objetivos descritivo e exploratrio, utilizando como procedimentos tcnicos de coleta de dados a observao no participante, entrevista semi estruturada e analise documental. O levantamento dos dados deu-se nos meses de dezembro de 2013 a maro de 2014. Como tcnica de anlise de dados foi utilizada a tcnica de Anlise de Contedo de Bardin (1977, 2004) desenvolvida nos meses abril a junho de 2014. A pesquisa teve como referenciais tericos, a literatura de Oramento com trabalhos de Frezatti et al., (2008) e Covaleski et al., (2003) e a Teoria Institucional com a contribuio de trabalhos de autores como Burns e Scapens (2000) e Dimaggio e Powell, (1983, 2007). Entretanto, cabe destacar que a literatura principal utilizada foi a de Frezatti et al., (2011) onde foram analisadas oito categorias impactantes ao processo oramentrio. Na anlise dos dados, foi analisado o processo oramentrio nos planos terico e real, foi verificado os estgios de institucionalizao das etapas e funes do processo oramentrio e foi observado oito categorias de anlise com 27 fatores impactantes a institucionalizao do oramento. Como concluso, foi verificado 16 fatores inibidores, tais como: Comunicao Top Down, Dados Histricos, Impessoalidade e que o oramento na IFES ainda no foi institucionalizado como ferramenta de controle gerencial. apenas um critrio cerimonial de valor que estabiliza e legitima a gesto da universidade frente comunidade acadmica e aos rgos de controle externo.

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Nosso objetivo foi compreender o juzo da representao da ao de plgio de estudantes do segundo e terceiro anos do ensino mdio, provenientes de escolas pblicas e particulares de Vitria, Esprito Santo. Participaram 40 discentes entre 16 a 18 anos, que frequentavam trs escolas pblicas e duas privadas da cidade de Vitria-ES, divididos igualmente quanto a sexo e tipo de instituio. Nosso instrumento de pesquisa foi a um roteiro de entrevista semiestruturado, contendo uma histria-fictcia que envolveu o comportamento de plgio. As entrevistas foram realizadas individualmente, em consonncia com o mtodo clnico piagetiano e, como procedimento de anlise dos protocolos, utilizamos a sistematizao de categorias proposta por Delval. Avaliamos os juzos dos adolescentes com relao a representao da ao de plgio do personagem da histria-fictcia contada, nos seguintes aspectos: se consideravam a ao certa ou errada, se o plagirio deve ou no ser punido e qual (is) a (s) penalidade (s) sugerida (s). Foram solicitadas as justificativas de todos os aspectos anteriormente mencionados. A partir dos dados encontrados, constatamos que a maior parte dos estudantes: 1) considerou que o plgio uma atitude errada; 2) justificou ser errado, principalmente pela negligncia do aluno no cumprimento do trabalho, pela possibilidade de consequncia negativa e pela ao ser incorreta; 3) afirmou que o personagem deve ser punido; 4) analisou, como castigo para este ato, fazer um novo trabalho, uma conversa e receber nota zero no trabalho plagiado e, por fim, 5) justificou as sanes sugeridas em virtude da oportunidade de aprendizado e/ou reflexo do aluno com a punio da adequabilidade da punio e da possibilidade de consequncia negativa para o aluno. Por outro lado, as razes dos poucos escolares que consideravam que o personagem da histria no deve ser penalizado foram a favor da ausncia de especificao e/ou proibio pelo docente e por causa do plgio ser um fato rotineiro. De maneira geral, os dados de nossa pesquisa mostram que os participantes sabem que errado plagiar, reconhecem que no se deve fazer este ato e a maioria dos estudantes penalizou a conduta investigada. Esse trabalho pode contribuir para a ampliao dos estudos na rea da moralidade e colaborar com subsdios tericos para a elaborao de projetos de educao em valores morais que contemplem, de uma forma geral, o enfrentamento da desonestidade acadmica e, especificamente, o plgio. Consideramos que a insero desse contedo nas propostas de educao em valores morais contemporneas poder enriquecer a formao moral dos estudantes. Assim, esperamos, a partir dos resultados encontrados na presente pesquisa, subsidiar e promover a realizao de outros estudos e propiciar discusses e aes sobre o referido tema, principalmente na Psicologia e na Educao.

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Como em toda interao h o desejo de construir perante os outros uma imagem favorvel de si prprio (Goffman, 1967), as entrevistas constituem-se em um espao de confronto, j que impossvel controlar a imagem que um participante faz do outro. Sendo assim, neste trabalho, faz-se uma anlise discursivo-pragmtica de entrevistas impressas, tendo como base a noo de face, elaborada por Goffman (1967); a Teoria da Polidez, de Brown e Levinson (1987) e a noo de tpico discursivo como princpio de organizao textual-discursiva, Koch (1992), Jubran (1992) e Lins (2008). Deste modo, focaliza-se o contexto de interao verbal em entrevistas a figuras do cenrio poltico estadual/nacional realizadas pelo Jornal A Gazeta, publicadas nos anos de 2004, 2006 e 2008. Nas entrevistas, observa-se como acontecem os atos de ameaa s faces positiva e negativa na relao entrevistador-entrevistado, bem como quais estratgias de polidez eles utilizam para salvar e preservar as suas faces a partir do gerenciamento do tpico discursivo, tendo em vista que os atos de ameaa s faces positiva e negativa podem ser minimizados a partir de estratgias de manipulao do tpico. As principais questes que norteiam este estudo so: a necessidade de construo de face positiva situao sine qua non para convivncia social? caracterstico no gnero Entrevista a manipulao do tpico como estratgia de preservao de face? Quais estratgias de manipulao de tpico discursivo caracterizam a preservao de face? Dessa forma, esta pesquisa se pe relevante no interior das pesquisas sobre linguagem, uma vez que nela so tecidas reflexes sobre questes muito discutidas pela academia ultimamente, porm de forma separada: manipulao do tpico discursivo, no mbito da Lingustica Textual, e preservao de face, no mbito da Pragmtica.