3 resultados para Industrias Organización, control, etc.
em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil
Resumo:
Este trabalho objetivou testar a resistncia natural da madeira de Eucalyptus grandis de quatro diferentes idades (10, 14, 20 e 25 anos) ao ataque de cupins de madeira seca. As amostras foram retiradas da prancha diametral, na regio prxima ao cerne mais externo, em nmero de seis unidades por tora, de cada uma das 16 rvores (quatro de cada idade). Cada par de amostras foi colocado em contato com 40 indivduos, da espcie Cryptotermes brevis (cupim de madeira seca), avaliando-se cada par comparativamente com corpos-de-prova de madeira altamente suscetvel ao ataque de cupins, no caso a madeira de Pinus elliottii, sob idnticas condies laboratoriais, mediante observaes em intervalos peridicos. Ao trmino do ensaio foram registrados a porcentagem de cupins mortos e o nmero de furos, alm do desgaste produzido por esses insetos. Verificou-se que a madeira de 10 anos foi a mais severamente atacada, com desgaste semelhante ao da testemunha. As madeiras de 14, 20 e 25 anos no diferiram estatisticamente entre si, quanto resistncia natural ao ataque de cupim de madeira seca, todas classificadas como de desgaste acentuado. A madeira de todas as idades mostrou-se altamente suscetvel ao ataque de cupins, revelando a baixa resistncia natural da espcie.
Resumo:
Introduo: A tuberculose uma doena milenar e que, ainda hoje, constitui grave problema de sade pblica em todo o mundo. Objetivo: Estimar a prevalncia e os fatores associados infeco latente pelo MTB entre Agentes Comunitrios de Sade atuantes na rede bsica de sade de Municpios prioritrios para o controle de TB Cuiab/MT, Manaus/AM, Salvador/BA e Vitria/ES. Mtodos: Estudo de corte transversal no qual os dados foram coletados atravs de questionrio, composto de questes abertas e fechadas sobre caractersticas pessoais; informaes a respeito da tuberculose; utilizao de medidas preventivas, etc. Aplicou-se prova tuberculnica, com leitura aps 48-72h por enfermeiros treinados, considerando como ponte de corte positivo 5 e 10 mm de endurao. A anlise mltipla foi feita por meio de regresso logstica hierarquica. Foram includas no modelo as variveis que mostraram associao com desfecho com p<0,1. Permaneceram no modelo as variveis independentes que mantiveram associao com desfecho aps ajuste (p<0,05). Este estudo obteve aprovao do Comit de tica em Pesquisa com seres humanos do Centro de Cincias da Sade da Universidade Federal do Esprito Santo, n de registro CEP-07/2010 e das Secretarias Municipais de Sade, por meio de uma Carta de Apresentao. Resultados: 322 Agentes Comunitrios de Sade (ACS) aceitaram participar voluntariamente do estudo por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Destes, 10 no compareceram para leitura, sendo estes considerados como perdas, alm do que um indivduo foi excludo pelo fato do teste rpido para HIV ter resultado positivo, perfazendo uma amostra final de 311 participantes. Ainda em relao aos ACS triados, a positividade a Prova Tuberculnica, levando-se em considerao o ponto de corte ao teste de 10 mm e de 5 mm de endurao, foi de 37,30% (IC95%: 0,31-0,42) e de 57,88% (IC95%: 0,52-0,63), respectivamente.Concluses: Faz-se necessrio um programa de realizao de Prova Tuberculnica, de rotina, combinado com intervenes para reduzir o risco de transmisso nosocomial, bem como a realizao de outros estudos para avaliar a eficcia de novos testes para deteco de tuberculose latente.
Resumo:
A dissertao aborda a fragilizao dos espaos pblicos num contexto de utilizao de cmeras de vigilncia, temtica que ser problematizada a partir da vigilncia exercida pelas cmeras do municpio de Vila Velha ES. Partimos da hiptese de que vivemos cercados por objetos tcnicos que continuamente produzem informaes sobre os sujeitos sociais e os seus espaos como forma de controle. As cmeras representam o exemplo mais conhecido desses objetos, embora sejam apresentadas pelos discursos das administraes pblicas como ferramentas de auxlio segurana. Utilizando como metodologia a observao participante para acompanhamento do trabalho realizado por trs das cmeras, conclumos que uma srie de fatores desmistificam esses discursos: as cmeras que no so monitoradas, a ausncia de manuteno dos equipamentos do sistema, os baixos salrios e as condies trabalhistas daqueles que operam as cmeras, a ausncia de articulao com os demais setores da prefeitura, a falta de credibilidade das cmeras com a polcia, etc. Por outro lado, ao fazermos um trabalho na frente das cmeras, observando o cotidiano de trs reas vigiadas nos bairros Praia da Costa, Glria e Riviera da Barra, bem como entrevistando transeuntes, moradores e comerciantes, conclumos que a maneira surpreendentemente indiferente com que as pessoas lidam com a vigilncia alimentada quando descobrimos que elas no oferecem a segurana pretendida. Se as cmeras no auxiliam a segurana pblica, a sua utilizao tem um efeito perverso na fragilizao dos espaos pblicos de Vila Velha, considerando que a vigilncia representa ameaas potenciais e reais s condies que o pressupem: a pluralidade e a liberdade, pois as cmeras atualizam um estado de vigilncia permanente alimentando o estigma sobre determinados grupos sociais, que, por sua vez, so os alvos favoritos da vigilncia, o que permite s cmeras, ainda, a potencial funo de controle socioespacial direto (funo admitida inclusive pelos cidados entrevistados) sobre os espaos vigiados; e a individualidade dos cidados, que acintosamente violada. As cmeras, portanto, ao pretenderem garantir qualidade de vida populao (oferecendo segurana), produzem o efeito exatamente inverso