15 resultados para Expectativas racionais ( Teoria econômica)

em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil


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O artigo busca fazer uma relao entre a ocorrncia de path-dependence, a natureza expectacional do investimento e as flutuaes econômicas, a partir de um referencial ps-keynesiano de anlise. Em um ambiente no-ergdico, a fim de que o sistema tenha uma relativa estabilidade no tempo, a regulao econômica requer muito mais do que simples ajustamentos incrementais. Tornam-se necessrias, e possveis, modificaes qualitativas do sistema econmico. Tais modificaes so analisadas a partir do conceito de bifurcao.

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Este trabalho consiste em aplicar o princpio do indeterminismo metodolgico na Cincia Econômica. Isto implica definir dois tipos de universo econmico: um que se caracteriza pela ergodicidade e pela reversibilidade do tempo e dos processos econmicos, e o outro pelas caractersticas contrrias. Uma primeira parte tratar da construo do objeto de estudo e da natureza da anlise relativa a cada um desses universos. Em razo desta dicotomia, uma segunda parte estudar suas implicaes no que diz respeito natureza das probabilidades e dos processos que guiam as decises dos agentes.

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Diante do colapso financeiro de 2008, este trabalho retoma a teoria econômica proposta por Hyman P. Minsky com o objetivo de esclarecer as circunstncias que propiciaram uma crise financeira to profunda. A estrutura analtica de Minsky marcada pela Hiptese da Instabilidade Financeira, a qual aponta para fatores endgenos ao prprio sistema capitalista como o principal causador de instabilidades financeiras. Este processo, caracterizado principalmente por um avano desfavorvel no nvel de endividamento dos agentes, constri um ciclo de estgios que pode se desenvolver para uma crise financeira ou um colapso sistmico, definidos como Momento Minsky e Colapso Minsky. Este cenrio descrito por Minsky, tambm analisado luz de teorias mais recentes como as de Gary A. Dymski e Alessandro Vercelli, conhecido por ciclo minskyano. Ao adotar estes preceitos da anlise terica de Minsky, possvel visualizar como o processo de desregulamentao e fragilizao financeira dos Estados Unidos nas dcadas de 1980 e 1990 proveram condies para a crise do subprime e, posteriormente, o colapso financeiro de 2008. De maneira similar, possvel observar que a anlise terica de Minsky tambm aplicvel crise que afeta a economia brasileira no final de 2008. A fragilizao financeira que se inicia no Brasil poucos anos antes da crise, acentuada no setor exportador de commodities, cria a condio para o momento Minsky brasileiro, demonstrando que apesar das falhas da anlise terica de Minsky, que supe uma economia fechada com caractersticas da economia estadunidense, possvel visualizar uma relao de causa e efeito da recente crise financeira com a teoria minskyana.

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O trabalho buscou analisar questes de desigualdade regional no Esprito Santo atravs da linha de pesquisa denominada Nova Geografia Econômica (NGE). Uma forma de realizar essa anlise atravs do estudo da relao entre diferenciais de salrio e mercado potencial. Mais precisamente, o trabalho procurou verificar o impacto de fatores geogrficos de segunda natureza mercado potencial nos salrio mdios municipais. Inicialmente, por meio de uma Anlise Exploratria de Dados Espaciais, verificou-se que os salrios so maiores prximos s regies com alto mercado potencial (litoral/RMGV). Por meio da utilizao de tcnicas de estatstica e econometria espacial foi possvel observar para os anos de 2000 e 2010 a existncia de uma estrutura espacial de salrios no Esprito Santo. O coeficiente de erro autorregressivo foi positivo e estatisticamente significativo, indicando o modelo SEM (spatial error model) como o mais apropriado para modelar os efeitos espaciais. Os resultados indicam ainda que no s fatores educacionais afetam os salrios, fatores geogrficos de segunda natureza possuem um efeito at maior quando comparados aos primeiros. Conclui-se, como demonstra o modelo central da NGE que, foras exclusivamente de mercado nem sempre levam ao equilbrio equalizador dos rendimentos, pelo contrrio, levam conformao de uma estrutura do tipo centro-periferia com diferena persistente de rendimentos entre as regies. Adicionalmente, verifica-se que os municpios que apresentam maior salrio, maior mercado potencial e melhores indicadores sociais so queles localizados no litoral do estado, mais precisamente os municpios prximos RMGV. Sendo assim, o trabalho refora a necessidade de que se pense estratgias que fomentem a criao de novas centralidades no Esprito Santo, a fim de atuar na reduo das desigualdades regionais. O trabalho se insere num grupo de vrios outros estudos que analisaram questes de desigualdade e concentrao produtiva no Esprito Santo. A contribuio est na utilizao do referencial terico da NGE, que ainda no havia sido empregada para o estado, e na utilizao de tcnicas de estatstica espacial e econometria espacial.

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No mbito da conduo da poltica monetria, as funes de reao estimadas em estudos empricos, tanto para a economia brasileira como para outras economias, tm mostrado uma boa aderncia aos dados. Porm, os estudos mostram que o poder explicativo das estimativas aumenta consideravelmente quando se inclui um componente de suavizao da taxa de juros, representado pela taxa de juros defasada. Segundo Clarida, et. al. (1998) o coeficiente da taxa de juros defasada (situado ente 0,0 e 1,0) representaria o grau de inrcia da poltica monetria, e quanto maior esse coeficiente, menor e mais lenta a resposta da taxa de juros ao conjunto de informaes relevantes. Por outro lado, a literatura emprica internacional mostra que esse componente assume um peso expressivo nas funes de reao, o que revela que os BCs ajustam o instrumento de modo lento e parcimonioso. No entanto, o caso brasileiro de particular interesse porque os trabalhos mais recentes tm evidenciado uma elevao no componente inercial, o que sugere que o BCB vem aumentando o grau de suavizao da taxa de juros nos ltimos anos. Nesse contexto, mais do que estimar uma funo de reao forward looking para captar o comportamento global mdio do Banco Central do Brasil no perodo de Janeiro de 2005 a Maio de 2013, o trabalho se props a procurar respostas para uma possvel relao de causalidade dinmica entre a trajetria do coeficiente de inrcia e as variveis macroeconômicas relevantes, usando como mtodo a aplicao do filtro de Kalman para extrair a trajetria do coeficiente de inrcia e a estimao de um modelo de Vetores Autorregressivos (VAR) que incluir a trajetria do coeficiente de inrcia e as variveis macroeconômicas relevantes. De modo geral, pelas regresses e pelo filtro de Kalman, os resultados mostraram um coeficiente de inrcia extremamente elevado em todo o perodo analisado, e coeficientes de resposta global muito pequenos, inconsistentes com o que esperado pela teoria. Pelo mtodo VAR, o resultado de maior interesse foi o de que choques positivos na varivel de inrcia foram responsveis por desvios persistentes no hiato do produto e, consequentemente, sobre os desvios de inflao e de expectativas de inflao em relao meta central.

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O debate entre os paradigmas da mecnica e o sistmico tem causado importantes revolues nos mais diversos campos de conhecimento, principalmente na fsica, qumica e biologia. Sendo assim, esta dissertao tem o objetivo de analisar como as teorias sistmicas mais recentes desenvolvidas na qumica, a partir de Prigogine, e na biologia, conforme Maturana e Varela, podem contribuir para a abordagem institucionalista de Veblen. Para isso, apoiar-se- na hiptese fornecida pela Teoria Geral dos Sistemas, de Bertalanffy (2006), no qual se refere que os princpios que regem um determinado sistema independem das particularidades de seus componentes mas do modo como estes se inter-relacionam. Assim, a convergncia entre estas trs teorias passa a ser vlida uma vez que o tipo de sistema tratado em todas seja caracterizado por: 1) irreversibilidade da trajetria de suas mudanas, 2) com oposio ideia de equilbrio e 3) a introduo de uma abordagem evolucionria e com tempo histrico. Este trabalho se inicia a partir da introduo ao debate entre os paradigmas da mecnica e sistmico surgido no ramo da fsica. Na sequncia apresenta os referenciais tericos do institucionalismo de Veblen e da teoria das estruturas dissipativas e autopoiese. Em seguida feito a anlise de convergncia entre os arcabouos tericos vistos, e verificado como as abordagens de Prigogine juntamente com a de Maturana e Varela podem contribuir para o estudo das instituies. Por fim mostrado como a abordagem desenvolvida neste trabalho pode auxiliar no tratamento de questes relacionadas economia, com nfase dada especificamente no que tange a economia monetria.

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The objective of this paper is to definite Historicity in Economic Sciences applying the principles of Entropy and methodological indeterminism. This implies the definition of two kinds of economic universes: one characterized by ergodicity and reversibility of Time and processes and the other by the opposite properties. The first part will deal with the construction of the subject of study and the nature of the proper analysis to these two universes. Taking such dichotomy into account, the second part will examine its implications as regards to the nature of equilibrium, the properties of stability and instability and the closure of the systems.

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O artigo trata da posio terica de Keynes relativamente economia clssica e abordagem denominada hertica. A primeira seo resgata os traos distintivos das escolas clssica e neoclssica segundo a demarcao proposta por Keynes, bem como as crticas por ele dirigidas s principais teses defendidas por essas linhagens tericas. A seguir, retoma-se a sua avaliao dos argumentos subconsumistas, indicando-se os seus pontos de convergncia e distanciamento dessa viso econômica. Na continuao, apresentam-se as interpretaes neoclssicas ao problema da demanda, comentando-se a relao da obra de Keynes com a tradio marshalliana. A ltima seo avalia a teoria neoclssica do produto real sob condies cclicas e introduz a verso de Keynes para o equilbrio agregado definido pelas propenses a gastar e a investir, alm de indicar o componente de fragilidade da leitura marshalliana de sua estrutura terica. Por fim, comenta-se a contribuio de Keynes ao conhecimento econmico da poca perante a escola clssica e os hereges.

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O artigo versa sobre a doutrina econômica e social de Thomas Carlyle, clebre autor escocs do sculo dezenove. Inicialmente, so revistos alguns aspectos essenciais da sociedade e do capitalismo industrial na Inglaterra durante o perodo. Resgatam-se, a seguir, as influncias religiosas e filosficas do pensamento social de Carlyle. Aps, discutem-se sua concepo da histria e a verso da Revoluo Francesa por ele formulada para, na seqncia, introduzir sua crtica da economia vitoriana. Ao final, avaliam-se os avanos e contradies de sua teoria social.

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Objetivo: Investigar a avaliao de mes de recm-nascidos pr-termo (RNPT) egressos de unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN) quanto interao me-beb e uso de chupeta nos primeiros dois anos. Mtodo: O planejamento do estudo longitudinal foi baseado na Teoria Bioecolgica do Desenvolvimento Humano, com foco nos processos proximais (PP), utilizando entrevistas gravadas com 62 mes de RNPT no contexto da UTIN e 33 aos seis, 12, 18 e 24 meses de idade do beb, considerando Grupo-A (chupeta) e Grupo-B (no usou chupeta). Resultados: A vivncia em UTIN foi considerada evento impactante na vida das mes, mas expectativas futuras para a relao me-beb foram positivas. A tentativa de oferta da chupeta foi 96,2% e seu uso aos seis meses foi 50% (n=52), significativamente associado com prematuridade pela relao peso/idade-gestacional (p-valor=0,044), dificuldades para estabelecer aleitamento materno exclusivo (AME) (p=0,012) e primiparidade (p=0,02). Apresentaram relao com menor frequncia de chupeta: AME 3 meses (p=0,026) e tempo de aleitamento materno 6 meses. A chupeta configurou-se como uma das representaes sociais sobre objetos de beb, elaboradas pelas participantes aos 12 meses de idade do beb. Caractersticas de temperamento calmo/tranquilo da me foram mais frequentes no Grupo-A e o temperamento nervoso/agitado/irritado no Grupo-B (p-valor=0,041). No Grupo-A predominou o temperamento do beb calmo/fcil-de-cuidar/independente, enquanto no Grupo-B as caractersticas de temperamento agitado/bagunceiro/teimoso/agressivo (p-valor=0,026), associado tambm necessidade de vrias tentativas de oferta da chupeta (p-valor=0,006). No Grupo-A, o nmero de pessoas para apoio social foi uma ou duas (77,8%), enquanto no Grupo-B foram trs a sete (66,7%), p-valor=0,001. A contribuio da chupeta como auxiliar nos PP foi indiferente para mes que controlavam o hbito, enquanto o uso irrestrito facilitava a resoluo do choro, liberando a me para outras tarefas, atuando como limitador dos PP. A anlise da evoluo e complexidade dos PP demonstrou no haver interferncia pelo uso da chupeta, tendo sido mais efetivos quando as mes tinham maior escolaridade e nas classes econômicas A e B. Concluso: Aspectos culturais influenciaram na oferta da chupeta, mas sua aceitao ocorreu principalmente em RNPT pequeno para idade gestacional, diante das dificuldades para AME, menor extenso do apoio social e temperamento do beb calmo/fcil-de-cuidar/independente, tambm associado aceitao mais fcil da chupeta. O uso irrestrito da chupeta demonstrou atuar como limitador dos processos proximais.

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Organizadores, Karen Lois Currie; Jos Mauriene Arajo Felipe

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O principal objetivo desta Dissertao estudar como so estabelecidas as relaes contratuais entre as cooperativas agropecurias do Esprito Santo e como estas relaes permitem reduzir os custos de transao. A motivao bsica, portanto, contribuir para que as cooperativas voltadas para este ramo possam melhor estruturar a governana de suas transaes. Para atingir estes objetivos, a base terica que apia este trabalho discutida em uma reviso de literatura da Teoria dos Custos de Transao, abordando seus princpios tericos. Outra investigao importante para o debate a ser realizado neste estudo refere-se ao surgimento do sistema cooperativista, seu conceito e sua forma de funcionamento. A conexo estabelecida entre estes dois temas considerada importante para entender a natureza das cooperativas, principalmente em seu conceito de firma (ou instituio) que busca organizar as trocas (de bens e/ou servios) de maneira eficiente. O estudo busca, portanto, compreender quais estruturas estas associaes adotam para realizar suas transaes, propondo estruturas alternativas que permitam reduzir os custos de transao de forma eficiente e aumentar o retorno esperado pelos produtores, de acordo com as propostas da teoria. O estudo revela que o comportamento de diversas cooperativas diferente do proposto pela TCT. Em alguns desses casos, isto impede que elas reduzam os custos de transao da forma mais eficiente possvel. Em outros, no entanto, as prticas que colidem com o proposto na TCT (por motivos idiossincrticos, institucionais e/ou estruturais prprios da organizao) podem trazer resultados auspiciosos para as cooperativas.

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A partir da dcada de 1970, a literatura que trata daqueles setores de infraestrutura, cujo funcionamento requer um acompanhamento especfico do Estado, vale dizer atravs da regulao, absorveu grande parte dos conceitos fundamentais desenvolvidos pelas escolas institucionalistas, notadamente pela Nova Economia Institucional (NEI). Entretanto, apesar dos avanos alcanados, esta literatura ainda carece de alguns desenvolvimentos tericos e estudos empricos que contribuam de forma decisiva. Tais questes esto ligadas, por exemplo, evoluo dos cenrios e s condies econômicas que so alteradas a partir de mudanas significativas nas condies tecnolgicas e que acabam por alterar significativamente aquela estrutura industrial para qual o modelo regulatrio foi desenhado. Nesse sentido, as contribuies da Economia da Regulao e da NEI carecem de elementos evolucionrios, notadamente schumpeterianos. O principal objetivo da dissertao investigar como alguns elementos de inspirao schumpeteriana podem em algum grau ser aplicados economia da regulao e neste sentido contribuir com proposies naqueles temas que essa escola fincou sua abordagem caracterstica: o progresso tecnolgico e o comportamento estratgico inovativo das empresas. Nesse sentido, o problema de pesquisa desse trabalho pode ser assim colocado: como pode ser entendido o papel do progresso tecnolgico e da inovao nas teorias da regulao? A hiptese assumida neste trabalho que no se pode desconsiderar a tecnologia e suas diversas implicaes para a anlise dos setores regulados, constatao essa cada vez mais clara, dadas as recentes transformaes dessas indstrias: uma das principais caractersticas dos setores regulados, a partir da dcada de 1990, o surgimento de novos marcos regulatrios e uma alterao progressiva dos modelos organizacionais que predominavam at ento e um movimento de adaptao margem da regulao vigente. Os resultados empricos mostram que as transformaes tecnolgicas e institucionais ocorridas a partir de 1995 na indstria brasileira de telecomunicaes alteraram significativamente a estrutura industrial e a dinmica concorrencial do setor, colocando ao desenho regulatrio da Anatel novos e complexos desafios, sobretudo, o de se adaptar margem da dinamicidade caracterstica das telecomunicaes. Neste novo contexto, as funes regulatrias so mais complexas, o que exige um duplo processo de aprendizagem: quanto s estruturas de mercado e quanto ao comportamento estratgico das empresas.

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O objetivo desse estudo foi investigar o processo de mudana no sistema de controle gerencial (SCG), analisando a alterao das prticas de controle gerencial na estrutura desse sistema, sob a tica da teoria institucional. A questo de pesquisa : como ocorre o processo de mudana no SCG em uma organizao industrial brasileira? Para tanto, optou-se por uma abordagem qualitativa do tipo descritiva, num estudo de caso nico, utilizando como mtodos de coleta de dados entrevistas individuais no estruturadas e semiestruturadas com 11 gestores e usurios do SCG, observao no participante e levantamento documental. A coleta dos dados ocorreu entre agosto/2014 e maro/2015. Como mtodo de anlise e interpretao de dados foram utilizados elementos da anlise do discurso (AD). Os principais referenciais tericos foram os trabalhos de Meyer e Rowan (1977), Dimaggio e Powel (1983, 1991, 2007), Scott (1995, 2008a, 2008b) e Machado-da- Silva e Vizeu (2007) sobre a teoria institucional; Huy (2001), Beekman, Chenhall e Euske (2007) e Machado-da-Silva, Fonseca e Crubellate (2010) referente ao processo de mudana; e Malmi e Brown (2008) e Simons (1995) referente ao SCG; destacando a aplicao emprica dos modelos tericos de Malmi e Brown (2008), Simons (1995) e Huy (2001). Na anlise dos dados, foi identificado o desenho e o uso do SCG, relatando como est transcorrendo a alterao de suas prticas de controle gerencial, identificando os fatores de estmulo e resistncia institucionalizao dessas prticas e quais os atores organizacionais que esto atuando como agentes da mudana. Por fim, foram identificados os aspectos discursivos recorrentes que permeiam o discurso da empresa pesquisada, alinhados ao processo de mudana no SCG. Como contribuies, foi demonstrada a influncia dos fatores isomrficos na escolha das prticas de controle gerencial, a evidncia de que o SCG socialmente construdo, as implicaes da centralizao do poder e da ausncia de estratgias para o SCG, evidncias de que o processo de mudana no SCG no meramente mecnico ou automatizado e ainda, que o discurso da mudana pode permear a organizao sem que a ao seja concretizada, revelando um descompasso entre o discurso e a ao