8 resultados para Crianças abandonadas - Legislação
em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil
Resumo:
Textos apresentados no XI Seminrio Capixaba de Educao Inclusiva, realizado no municpio de Vitria, em setembro de 2008.
Resumo:
Com a Constituio da Repblica Federativa do Brasil (1988), a intersetorialidade imprimiu nas polticas pblicas de educao e seguridade social uma construo e uma operacionalidade mais articuladas e interdependentes. Entre as leis e portarias interministeriais, destaca-se o Programa Benefcio de Prestao Continuada na Escola, que atende pessoas com deficincia de zero a dezoito anos de idade. Nesta pesquisa, questionam-se as interfaces entre as polticas pblicas da educao especial e da seguridade social. So objetivos da pesquisa: analisar as interfaces das polticas pblicas sociais educao especial e seguridade social no que se refere garantia de direitos educao de crianças com deficincia ou Transtornos Globais do Desenvolvimento, entre zero e cinco anos, no municpio de Vitria, Estado do Esprito Santo; identificar como se configuram as interdependncias entre profissionais da educao especial e da seguridade social e os familiares (pais ou responsveis) dessas crianças perante seus processos educacionais; compreender os diferentes movimentos entre as instituies de educao e da seguridade social e suas implicaes para a incluso escolar das crianças com deficincia ou Transtorno Global do Desenvolvimento; analisar como os profissionais da educao e da seguridade social lanam perspectivas para os processos de incluso escolar e estabelecem dilogo com a famlia acerca da educao dessas crianças. Esta uma pesquisa de natureza qualitativa, estudo de caso com coleta de dados empricos e bibliogrficos, na qual foram sujeitos: mes de trs crianças de trs Centros Municipais de Educao Infantil de Vitria; professoras da sala de atividades e de educao especial, pedagogas e diretoras; tcnicos das Secretarias Municipais de Vitria: Educao, Sade e Assistncia Social e do Instituto Nacional do Seguro Social. As tcnicas empregadas para coleta de dados foram a entrevista o grupo focal e o dirio de itinerncia. Foram procedimentos adotados para o registro dos dados a audiogravao de entrevistas e de grupos focais e anotaes em dirio de itinerncia. Os dados foram organizados em cinco categorias de anlise, produzidas por meio das narrativas dos familiares e dos profissionais participantes da pesquisa. Os conceitos de Norbert Elias, interdependncia e configurao, relao de poder estabelecidos e outsiders , processos sociais e relao entre sociedade e Estado (balana do poder) contriburam para compreender os dados, por serem observados nas categorias produzidas. Os resultados apontam para a fragilidade de Global do Desenvolvimento, no municpio de Vitria. Revelam, ainda, uma inconsistncia de fluxos de referncia e contrarreferncia e lacunas na dimenso tcnica e operativa para as interfaces das polticas pblicas intersetoriais com prticas profissionais que cumpram o papel poltico conforme outorga a legislação federal e municipal. As consideraes se ampliam para discusses entre o institudo e o instituinte polticas pblicas e prticas profissionais que priorizem a efetivao da intersetorialidade diante das demandas do pblico investigado com vista garantia dos direitos de acesso a uma educao de qualidade.
Resumo:
Ningum consegue sair ileso de um encontro com o currculo e com a escola, principalmente diante de relaes to assimtricas de poder que no valorizam o que as crianças tm a dizer. Quantas narrativas curriculares sobre as crianças? Quantas narrativas curriculares com as crianças? As narrativas e as fotografias se seguiro nesta pesquisa, porque com elas nos colocamos a pensar nos processos de criao curricular, explorando novas sensibilidades, novas maneiras de ver e falar, a partir das redes de sentidos, forjadas nos contextos vividos, imaginados ou pensados, dentrofora da escola. Tambm inclumos a forma como as crianças se relacionam com as prticas pedaggicas dos professores e do modo como se relacionam com a escola. Nessa perspectiva, interessa-nos pensar em como os usos (CERTEAU, 1994) da imagem fotogrfica so capazes de afetar (e at transformar) as prticas curriculares, traando algo da potncia da/na imagem fotogrfica em sua funo fabuladora por meio das oficinas de fotografias realizadas com as crianças em virtude da pesquisa. A fotografia se torna potente como um recurso para provocar a inveno tessitura de outros sentidos em currculo no porque em sua materialidade ela est repleta de sentidos de currculo priori, mas porque pode ou no, ao ser usada (CERTEAU, 1994), ao ser vista pelas crianças, agenciar outros possveis para o currculo. Assim, o foco da discusso no a fotografia em si nem a criana em si, ou seja, no h protagonismo nem da criana nem da fotografia. O foco est nas relaes, naquilo que nos passa, isto , na experincia esttica (LARROSA, 2004b) que ocorre ao entrarmos em contato, ao vermos, ao compormos com as fotografias! Nesse sentido, pensamos as oficinas de fotografias como um dispositivo de criao e produo de acontecimentos em currculo, considerando-as mquinas de fazer ver e falar, o que as justifica como uma estratgia narrativa capaz de produzir acontecimentos na imagem e no mundo. Que sentidos de currculo so produzidos em multiplicidades? Pelas minoridades pretendemos movimentar nosso pensamento: que quer pensar um currculo como fabulao sem dizer o que ele , mas no que ele vai se transformando com a chegada das crianças. No encontro das imagens com as palavras, em que o currculo vai se transformando? Sob a mesma superfcie chamada currculo em extenso com as crianças, co-habitantes, encontrar os modos de olhar esse currculo e de diz-lo por meio das fotografias, das narrativas, dos cartazes, dos desenhos, das poesias... As conversas com as crianças provocam o real, colocam em desequilbrio algumas ideias feitas em educao, exigindo reordenaes e invenes de outros pensamentos para a educao. dessa criao de efeitos impensveis que surge a inveno de currculos possveis. Aprender a olhar mais (at cansar!) aquilo que no percebemos no dia a dia tem uma dimenso poltica muito importante; por meio desse gesto (que aprendemos com as crianças) podemos criar um novo pensamento poltico em educao. A partir daquilo que nos d a ver, as crianças vo inaugurar sentidos impertinentes, desestabilizadores daquilo que chamamos de currculo e escola. O desafio consiste em falar da fora contida na imagem fotogrfica sem vontade de interpret-la ou descrev-la, mas escrever e pensar pelas fotografias num movimento de criao de sentidos e acontecer por elas.
Resumo:
A identificao e a avaliao de crianças com desenvolvimento atpico configuram um processo muito importante para subsidiar as estratgias de ensino voltadas para a promoo do potencial de aprendizagem. O interesse em relao ao prognstico de crianças com deficincia tem impulsionado o desenvolvimento de novas tecnologias e pesquisas relacionadas avaliao, preveno e interveno. Nesse contexto, torna-se relevante verificar com instrumentos adequados indicadores lingusticos, cognitivos e comportamentais, para assim traar metas a partir daquilo que as crianças podem aprender. Dessa forma, esta pesquisa teve por objetivo verificar se a avaliao assistida informatizada se apresenta como uma modalidade de diagnstico mais prescritivo do desenvolvimento cognitivo, quando comparada avaliao psicomtrica, na aplicao em crianças com deficincia. Na modalidade assistida h ajuda do examinador para conduzir a criana a um melhor nvel de desempenho cognitivo. Participaram 11 crianças que frequentam uma instituio de atendimento clnico, em sade, para crianças com deficincia, na Grande Vitria. Na avaliao psicomtrica foram utilizados a Escala de Maturidade Mental Colmbia computadorizada Colmbiacomp e o Teste de Vocabulrio por Imagens Peabody - TVIPcomp. Na avaliao assistida informatizada foram aplicadas trs provas voltadas para as habilidades de classificao e raciocnio analgico: Excluso de Objetos, Excluso de Figuras Geomtricas e Jogo de Analogia de Figuras, no ambiente informatizado SINDAPSI. Protocolos de registro de fatores afetivo-motivacionais e de operaes cognitivas foram utilizados durante as tarefas assistidas. Na avaliao do comportamento, o Child Behavior Checklist CBCL foi respondido pelas mes. Dados documentais e dos instrumentos foram submetidos anlise estatstica descritiva para verificar o desempenho das crianças nas duas formas de avaliao informatizada (psicomtrica e assistida). Nos testes psicomtricos, 64% das crianças alcanaram ndice abaixo da mdia no TVIPcomp, e 55% mdio-inferior no Colmbiacomp. Em relao ao perfil de desempenho cognitivo, na Prova de Excluso de Objetos computadorizada 55% das crianças foram avaliadas como no-mantenedoras. Na Prova de Excluso de Figuras Geomtricas computadorizada 55% da amostra foi classificada no perfil alto-escore, e no Jogo de Analogias de Figuras computadorizado 45% apresentou o perfil ganhador. A amostra demonstrou nveis de dificuldade na realizao dos testes,tanto na modalidade psicomtrica quanto assistida. Contudo, o desempenho nos testes assistidos foi relativamente melhor, evidenciando que o grupo se beneficiou da mediao,implementada na fase de assistncia, para melhorar as habilidades cognitivas. Alm disso, a apresentao informatizada dos testes apresentou-se como fator motivador para a realizao e persistncia nas tarefas.
Resumo:
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) caracteriza-se por uma srie de distrbios cognitivos e neurocomportamentais e sua prevalncia mundial estimada em 1 criana com TEA a cada 160 crianças com tpico desenvolvimento (TD). Indivduos com TEA apresentam dificuldade em interpretar as emoes alheias e em expressar sentimentos. As emoes podem ser associadas manifestao de sinais fisiolgicos, e, dentre eles, os sinais cerebrais tm sido muito abordados. A deteco dos sinais cerebrais de crianças com TEA pode ser benfica para o esclarecimento de suas emoes e expresses. Atualmente, muitas pesquisas integram a robtica ao tratamento pedaggico do TEA, atravs da interao com crianças com esse transtorno, estimulando habilidades sociais, como a imitao e a comunicao. A avaliao dos estados mentais de crianças com TEA durante a sua interao com um rob mvel promissora e assume um aspecto inovador. Assim, os objetivos deste trabalho foram captar sinais cerebrais de crianças com TEA e de crianças com TD, como grupo controle, para o estudo de seus estados emocionais e para avaliar seus estados mentais durante a interao com um rob mvel, e avaliar tambm a interao dessas crianças com o rob, atravs de escalas quantitativas. A tcnica de registro dos sinais cerebrais escolhida foi a eletroencefalografia (EEG), a qual utiliza eletrodos colocados de forma no invasiva e no dolorosa sobre o couro cabeludo da criana. Os mtodos para avaliar a eficincia do uso da robtica nessa interao foram baseados em duas escalas internacionais quantitativas: Escala de Alcance de Metas (do ingls Goal Attainment Scaling - GAS) e Escala de Usabilidade de Sistemas (do ingls System Usability Scale - SUS). Os resultados obtidos mostraram que, pela tcnica de EEG, foi possvel classificar os estados emocionais de crianças com TD e com TEA e analisar a atividade cerebral durante o incio da interao com o rob, atravs dos ritmos alfa e beta. Com as avaliaes GAS e SUS, verificou-se que o rob mvel pode ser considerado uma potencial ferramenta teraputica para crianças com TEA.
Resumo:
INTRODUO: O diagnstico e terapia antirretroviral precoce em lactentes, infectados pelo HIV por transmisso vertical, reduz a progresso do HIV e comorbidades que podem levar ao bito. OBJETIVO GERAL: Avaliar o perfil clnico e epidemiolgico em uma coorte de crianças e adolescentes com aids, infectados por transmisso vertical do HIV, por um perodo de onze anos, atendidos em hospital estadual de referncia, no Estado do Esprito Santo. OBJETIVOS ESPECFICOS: 1. Descrever a frequncia das comorbidades diagnosticadas aps o diagnstico de HIV e verificar sua distribuio, segundo dados demogrficos, epidemiolgicos e clnicos, e segundo a classificao dos casos em uma coorte de crianças e adolescentes com aids. 2. Avaliar os fatores preditores de risco de progresso para aids e bito e causas de morte. 3. Estimar a taxa de sobrevida. MTODOS: Coorte retrospectiva de crianças e adolescentes infectados pelo HIV, por transmisso vertical (TV), atendidas no Servio de Atendimento Especializado (SAE) do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glria (HINSG), de janeiro 2001 a dezembro 2011, em Vitria ES/Brasil. A coleta de dados foi realizada em protocolo especfico padronizado, e dados sobre as comorbidades, mortalidade e sua causa bsica foram obtidos dos pronturios mdicos, da Declarao de bito e do banco de dados SIM (Sistema de Informao sobre Mortalidade). O diagnstico de aids e comorbidades foi de acordo com CDC (Centers for Disease Control and Prevention)/1994. RESULTADOS: Foi arrolado um total de 177 pacientes, sendo 97 (55%) do sexo feminino; 60 (34%) eram menores de1ano, 67 (38%) tinham de 1 a 5 anos e 50 (28%) tinham6 anos ou mais de idade no ingresso ao servio. A mediana das idades na admisso foi de 30 meses (Intervalo Interquartis (IIQ) 25-75%: 5-72 meses). Em relao classificao clnico-imunolgica, 146 pacientes (82,5%) apresentavam a forma moderada/grave no momento do ingresso no Servio e 26 (14,7%) foram a bito. Os sinais clnicos mais frequentes foram hepatomegalia (81,62%), esplenomegalia (63,8%), linfadenopatia (68,4%) e febre persistente (32,8%). As comorbidades mais frequentes foram anemia (67,2%), pneumonia/sepses/meningite - primeiro episdio (64,2%), OMA/sinusite recorrente (55,4%), infeces bacterianas graves recorrentes (47,4%) e dermatites (43,1%). Encontrou-se associao entre classificao clnico-imunolgica grave e ingresso no servio com menos de um ano de idade com algumas comorbidades (p<0,001). O tempo total do acompanhamento dos pacientes foi de 11 anos, com mediana de cinco anos (IIQ: 2-8 anos). No final do perodo estudado, 132 (74,6%) pacientes estavam em acompanhamento, 11 (6,2%) foram transferidos para outros servios eem oito (4,5%) houve perda de seguimento. Quanto ao bito, observou-se uma reduo de casos ao longo do tempo. A maioria dos pacientes que foram a bito deu entrada no servio com classificao clnica imunolgica grave (77%-20/26), apresentava anemia moderada/grave e estava em uso de terapia antirretroviral (TARV) por mais de 3 meses (17/24-71%).Os principais fatores de risco para o bito foram: faixa etria < 1 ano (p=0,005), pneumonia por P. jirovecii (p=0,010), percentual de linfcito T CD4+ nadir <15% (p=0,012), anemia crnica (p=0,012), estgio clnico imunolgico grave (p=0,003), infeces bacterianas graves recorrentes(p=0,003) e tuberculose (p=0,037). Ter iniciado TARV antes dos 6 meses de vida (diagnstico e tratamento precoces) foi associado sobrevida(OR 2,86, [Intervalo de Confiana (IC) de 95%: 1,12-7,25] p=0,027).O principal diagnstico registrado para os bitos foram infeces bacterianas graves (12/21-57%). Foi encontrada uma elevada taxa de sobrevida, com 85,3% de probabilidade de sobrevivncia por mais de 10 anos (IC 95% 9,6-10,7). CONCLUSES: A maioria das crianças teve diagnstico tardio da infeco pelo HIV aumentando o risco de progresso para aids e bito por falta de tratamento precoce. A tendncia de mortalidade das crianças infectadas pelo HIV se mostrou uma constante com queda nos dois ltimos anos do estudo, e ainda persistem as infeces bacterianas como maior causa de bito. Portanto, melhoria no cuidado pr-natal e acompanhamento peditrico com vista ao diagnstico precoce das crianças infectadas verticalmente devem fazer parte do cuidado integral criana com aids, o que poderia reduzir a mortalidade destas crianças.
Resumo:
Diversas pesquisas apontam um contnuo desuso dos clticos de 3 pessoa (lhe, o, a, os, as e suas variantes) na modalidade oral do Portugus Brasileiro (PB), sendo substitudos pelo pronome reto, pelo objeto nulo ou pela repetio do sintagma a que eles fazem referncia. Por outro lado, os clticos de 3 pessoa aparecem comumente em textos escritos veiculados pela mdia, bem como nos estilos mais formais da lngua falada, o que faz com que esses elementos constem dos programas da disciplina Lngua Portuguesa, nas escolas brasileiras. Dessa feita, esta pesquisa tem por objetivo descrever esse processo de aprendizagem do ponto de vista lingustico e social, procurando investigar como as crianças interpretam o uso dessas formas e, por conseguinte, da variedade padro da lngua , e se e/ou como a escola favorece a aprendizagem dessas formas. Para respondermos a essas perguntas, procedemos a uma pesquisa sociolingustica, que analisa os fatores lingusticos e sociais que poderiam influenciar essa aprendizagem. Para tanto, os clticos de 3 pessoa foram trabalhados gradualmente durante um ano letivo. Assim, o corpus desta pesquisa compe-se de textos escritos livremente e de testes de compreenso que visava verificar a compreenso dos clticos presentes em textos infantis e de desempenho que consistia na substituio de expresses pelos clticos adequados. Os dados foram colhidos em uma turma de 4 ano do Ensino Fundamental durante 10 meses letivos, numa escola pblica de Belo Horizonte, Minas Gerais, cujos alunos pertencem a diferentes nveis socioeconmicos. Os resultados obtidos revelam que: i) o contexto em que o cltico inserido contribui significativamente para a sua compreenso; ii) com relao aos fatores extralingusticos, os alunos, independentemente de sua origem social e sexo/gnero, apresentam dificuldades em compreender os clticos; entretanto, h uma leve tendncia de um melhor aproveitamento quanto aos meninos da classe socioeconmica favorecida
Resumo:
Trata-se de um estudo sobre avaliao da qualidade de vida de crianças e adolescentes com cncer que objetivou-se a produo de duas propostas de artigo. A primeira proposta de artigo teve como objetivo conhecer as mdias dos escores geral ou por dimenses encontrados nos estudos realizados os quais utilizaram o Pediatric Quality of Life Inventory 3.0 Cancer Module. Aplicou-se a estratgia de busca nas bases Scopus, Web of Science, Bireme, PsycoInfo e a EBSCO host. Encontrou-se 210 resumos e ttulos, excluiu-se 189 por duplicidade e por no atender aos critrios de incluso. Analisou-se e elegeu-se 21 para compor o estudo. Todos os artigos publicados na lngua inglesa, em sua maioria na Amrica (47,6%) e no perodo de 2011 a 2013 (61,9%), utilizaram-se do questionrio para a coleta de dados tanto para criana e adolescentes quanto para seus pais na maioria dos artigos (61,9%). A variao dos escores por dimenses e geral provavelmente esteve relacionada com a seleo dos grupos de comparao pois, pode-se perceber a diversidade dos critrios de incluso e das variveis para a anlise em cada estudo. Concluiu-se que as mdias dos escores por dimenses e geral no alcanaram valores abaixo de 30 e os maiores escores por dimenses esto acima de 80. Sugere-se que a dimenso ansiedade frente ao tratamento, no relato das crianças, pode ter obtido os maiores escores dentro de cada estudo. A segunda proposta de artigo objetivou-se avaliar a qualidade de vida de crianças e adolescentes com cncer em tratamento ou em acompanhamento e verificar associaes com as variveis socioeconmicas e clnicas. Realizou-se um estudo transversal com 98 crianças e adolescentes com diagnstico de cncer de uma unidade de referncia em oncologia peditrica no estado do Esprito Santo - Brasil. Aplicou-se o questionrio PedsQLTM e coletou-se informaes sociodemogrficas e clnicas. A amostra caracterizou-se com predominncia do sexo masculino, de faixa etria de 08 a 12 anos, de classe econmica C e com diagnstico de leucemia. Houve associao entre a faixa etria nas mdias escores de 5 das 8 dimenses da avaliao da qualidade de vida. No houveram diferenas estatisticamente significante em nenhuma das dimenses nem no escore total da qualidade de vida com as variveis sexo da criana e adolescente, tipo de tumor, classe econmica e a escolaridade da me. Concluiu-se que faixa etria, o status do tratamento e frequentar a escola so fatores que modificam a avaliao qualidade de vida no relato das crianças e adolescentes, aumentando ou diminuindo as dificuldades frente ao tratamento e a doena.