24 resultados para Carvalho, Bernardo, 1960 - Crítica e interpretação

em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil


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Prope-se um estudo acerca da recepo da obra de Paulo Coelho pela crítica literria e pelo leitor, envolvendo a indstria cultural, sob a perspectiva da Sociologia da Literatura. A pesquisa justifica-se pela grande proporo de leitores que a obra atinge: traduzida para 81 idiomas e lida em 168 pases, tendo boa aceitao por diferentes perfis de leitores e por muitos crticos literrios de outros pases. No Brasil, a produo do escritor recebida com uma certa reserva pela crítica literria. As intervenes da indstria cultural so discutidas por meio de um dilogo estabelecido entre Theodor W. Adorno, Max Horkheimer, Pierre Bourdieu, Umberto Eco, Luiz Costa Lima e Muniz Sodr. Em seguida, estabelece-se uma discusso sobre valor esttico em relao literatura contempornea. Posteriormente, so mostradosos elementos temticos recorrentes e a proximidade da narrativa coelhana com a oralidade, a partir da influncia das canes compostas em parceria com Raul Seixas e da operao dos gneros parbola e fbula.A recepo da crítica analisada, baseando-se em estudos de Mrio Maestri, Elosio Paulo, teses e dissertaes, artigos, entre outros. A recepo do leitor tem como aporte terico Antonio Candido e Roger Chartier, dentre outros, apoiando-se na Esttica da Recepo, especificamente nos estudos de Hans Robert Jauss e Regina Zilberman. analisada a recepo da obra de Paulo Coelho pelos leitores da rede social Skoob, a fim de verificar o gnero, a idade,o nvel de escolaridade, a condio socioeconmica e cultural e as impresses de leitura destes. Compreendendo esses sujeitos-leitores, historicamente, e valendo-se de outros aspectos (em vez dos estticos) apontados pela Sociologia da Literatura, possvel estabelecer dilogos entre as preferncias desses leitores com obras j legitimadas pela teoria e crítica literrias, ampliando o repertrio destes e contribuindo para a mediao e a promoo da leitura, no Brasil.

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A pesquisa busca mostrar como o discurso religioso do gnero sermo, na voz do enunciador Frei Gregrio Jos Maria de Bene, pode influir na estratgia de adeso e convencimento dos escravos da regio de Serra, provncia do Esprito Santo, para a construo da igreja do Queimado. O sermo citado o recorte fundamental do discurso literrio O Templo e a Forca (1999), recriado por Luiz Guilherme Santos Neves, analisado a partir de cena englobante legitimadora. O trabalho insere-se nos estudos da Analise do Discurso (AD) de linha francesa, pelo referencial terico de Dominique Maingueneau, que nos orientar quanto s cenografias do padre, sua imagem de enunciador, as condies de produo do sermo, ressaltando elementos que interagem no embate, visando sociedade da poca e s questes culturais dos envolvidos na ecloso da revolta. O principal objetivo examinar as cenas de enunciao e como se constri o ethos religioso em cada cena e suas variadas funes. elementar dizer que o religioso se reconstri a cada momento a partir do comprometimento com as situaes de comunicao. Para maior entendi-mento, dizemos que essas diversas reconstrues apresentam nos discursos diferentes encenaes desse to fomentado religioso com suas estratgias de adeso, apresentando-se ora com a imagem daquele que fala em nome de Deus, preza a docilidade da vida do campo sombra das andirobeiras gigantes onde se pode sentir o silncio que convida contemplao e prece; ora aquele comprometido com seus propsitos interesseiros e pessoais. Fala para no ser entendido, e o que vale erguer a casa de So Jos sem poupar a carne e o sangue das mortes que viro. Importa ressaltar que sempre h possibilidade de olhar ingnuo sobre texto religioso, que, conforme Main-gueneau (2010), s legvel relacionado a vasto intertexto que contribuir para estruturar o discurso. Para enriquecer ainda mais este estudo, afora o gnero sermo usamos recortes que estruturam o discurso de Neves e sinalizam as variadas cenografias e a forma como se constituem enquanto gneros: Dilogo interior momentos solitrios do frade Viso do frade e Monlogo; Dilogo Compartilhado segmenta dilogos entre o enunciador e seus vrios co-enunciadores, que estruturam os acontecimentos do discurso; e o gnero exortao, do padre aos escravos. Os recortes so momentos de grandes embates recriados pelo autor, em discurso leve fazendo seu leitor transitar prazerosamente junto ao frade entre as suas variadas imagens nos discursos. Levando o leitor a acreditar tratar-se de cenas relacionadas ao gnero cmico. E talvez o fosse, se no terminasse em revolta.

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Analisa como a questo do professor se apresenta na produo cientfica brasileira. Toma como base o discurso apresentado na SBPC, por, entre outros fatores, ser originrio de entidade que congrega cientistas de todas as reas de conhecimento e ser representativo da produo docente e discente de graduao e ps-graduao das vrias regies e instituies do pas. Usa como metodologia a abordagem histrico-documental. Utiliza como fontes os resumos publicados nos anais de 2001 e da dcada de 1980. Os resultados evidenciam: 1) um aumento extraordinrio do nmero de trabalhos sobre o professor, a permanncia da origem institucional (universidade pblica) e territorial (Sudeste); 2) alterao do predomnio do enfoque temtico, da formao do professor, em nvel superior e mdio, para a prtica pedaggica exercida no cotidiano escolar do ensino fundamental; 3) alterao no enfoque metodolgico, passando dos estudos exploratrio-descritivos para a pesquisa-ao crítica voltada para a interveno no cotidiano escolar do ensino fundamental. Conclui pela negao dos espaos/tempos da produo cientfica sobre o professor, visto que os espaos/tempos so aes de sujeitos histricos, que exibem operaes de troca, intercmbios, compartilhamentos coletivos e no a determinao do "lugar prprio" do pesquisador e/ou da "autoria marcada". Os discursos expressos pareceram, cada um, ocupar um "lugar prprio" e isolado, no permitindo a sua acepo como conjunto da obra sobre a questo do professor, no se vislumbrando uma tessitura temtica coletiva, com gnese nos espaos/tempos da academia em sua relao com a realidade educacional e social do Brasil.

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O artigo versa sobre a doutrina econmica e social de Thomas Carlyle, clebre autor escocs do sculo dezenove. Inicialmente, so revistos alguns aspectos essenciais da sociedade e do capitalismo industrial na Inglaterra durante o perodo. Resgatam-se, a seguir, as influncias religiosas e filosficas do pensamento social de Carlyle. Aps, discutem-se sua concepo da histria e a verso da Revoluo Francesa por ele formulada para, na seqncia, introduzir sua crítica da economia vitoriana. Ao final, avaliam-se os avanos e contradies de sua teoria social.

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luz dos autores Berger e Luckmann (2005); De Bastiani (2008); Ferreira (2009); Peruzzo (2010) e Maia (2011), esta pesquisa aborda o que os autores chamam de crise de sentido, contexto em que se percebe uma radical mudana das condies bsicas da vida humana e uma crescente transformao dos valores sociais. Esse cenrio revela a condio de estar em um mundo onde o que valorizado o fugaz, o aparente, o superficial, o sem sentido. Desse modo, prope uma anlise sobre a educao como processo de formao humana, afirmando a instituio escolar como espao privilegiado de possibilidades emancipatrias de existncia. Tendo como contexto de investigao o Programa Educao em Valores Humanos (PEVH) / Projeto Escola Sustentvel (PES) desenvolvido em uma das escolas do municpio de Serra-ES, as questes orientadoras tiveram como objetivo investigar como essa experincia se articula aos enunciados da crise de sentido e como tem favorecido o desenvolvimento da ideia de formao humana no mbito escolar. A metodologia privilegiada foi o estudo de caso tendo como instrumentos de pesquisa a observao participante, a anlise documental e as entrevistas. A partir da perspectiva qualitativa, a pesquisa em campo evidenciou que, embora os sentidos pretendidos pelo desenvolvimento do PEVH / PES nas escolas tenham despertado ateno a questes atuais e relevantes, circunscreveram-se alheios a um debate mais amplo e profundo acerca da escola na atualidade distanciando-se de uma perspectiva crítica. Logo, pela via da responsabilizao individual, desconsiderou as contradies histricas.

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O objetivo desta tese produzir uma reflexo hermenutica e fenomenolgica acerca dos saberes e fazeres que vm sido produzidos a partir de pesquisas que tratam da incluso de alunos com necessidades especiais nas escolas de ensino regular. Buscou-se uma pesquisa de natureza bibliogrfica que debruou-se na produo de conhecimento relativa a dissertaes e teses que foram produzidas no PPGE-UFES entre os anos de 2000 e 2010 que buscaram analisar os saberes-fazeres inclusivos que vm se constituindo a partir da insero de alunos com necessidades especiais nos espaos-tempos das escolas comuns. Procurou-se num primeiro momento traar o estado da arte de tais trabalhos de pesquisa para, posteriormente, compreend-los numa dimenso filosfica. Como resultado concluiu-se que estas pesquisas apontam movimentos profundamente ambguos e paradoxais, revelando uma profunda crise de um modelo de racionalidade excludente que encontra-se enraizado em nossa cultura e no cotidiano das escolas. Frente a esse quadro, procura-se compreender, a partir das pistas e rastros deixados pelas dissertaes e teses pesquisadas, como vm se configurando outras formas de racionalidades que instauram novas formas de ensinar-aprender conjugadas aos diferentes modos de ser-sentir-conhecer o mundo.

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Em geral, a tradio do pensamento metafsico entende que no desenvolvimento histrico da razo h um progresso. A existncia do progresso requer o sacrifcio do indivduo ao longo da histria. A filosofia de Theodor W. Adorno realiza um exame crtico do processo de esclarecimento vivido no Ocidente. Os estudos de Adorno mostram que a associao entre o progresso e o sacrifcio da individualidade resulta na barbrie. Deste modo, Adorno evidencia os momentos do irracional conservados na sociedade racionalizada e que ameaam o processo civilizatrio. Neste trabalho, investigamos a influncia de Sigmund Freud no pensamento de Adorno. Defendemos que a leitura adorniana de Freud essencial para a explicao dos fatores subjetivos da personalidade autoritria. No entanto, a razo subjetiva no explica inteiramente os determinantes do carter autoritrio. Por isso, no primeiro captulo ns apresentamos os pressupostos marxianos da razo objetiva. Alm disso, indicamos a relao entre razo objetiva e razo subjetiva. No segundo captulo, buscamos compreender a teoria de Freud e assinalamos como suas categorias manifestam as condies objetivas assinaladas por Adorno. No terceiro captulo, examinamos a interpretação marxista realizada por Adorno sobre os determinantes psicolgicos que favorecem a manifestao do carter autoritrio. Ao final, ns debatemos os resultados da recepo adorniana de Freud.