7 resultados para CONSUMO DE OXIGENO - MEDICIONES

em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil


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Objetivo: Avaliar o consumo de sal e a relao sdio/potssio urinrio em amostra randomizada de populao urbana etnicamente miscigenada. Mtodos: Foi selecionada uma amostra randmica de 2.268 residentes de Vitria, ES, entre 25 e 64 anos de idade. Os indivduos foram escolhidos por amostragem domiciliar realizada em 1999/2000, dos quais 1.663 (73,3%) compareceram ao hospital para a realizao de exames padronizados. O consumo estimado de sal, Na+ e K+ foi determinado por meio da coleta de urina de 12h no perodo noturno (19h s 7h) e do gasto mensal de sal domiciliar referido durante a entrevista. A presso arterial clnica foi medida duas vezes por diferentes pesquisadores treinados em condies padronizadas, usando esfignomammetro de mercrio. Para anlise estatstica foram utilizados o teste de Student e o teste de Tukey. Resultados: A excreo urinria de Na+ foi mais alta em homens e em indivduos de menores condies socioeconmicas (P<0,000). No foi observada diferena entre os grupos tnicos. A excreo de K+ no se relacionou com nvel socioeconmico e raa, mas foi significativamente mais alta entre os homens (2518 x 2218 mEq/12h; P=0,002). Foi observada uma correlao linear positiva entre a excreo urinria de Na+ e presso arterial sistlica (r=0,15) e diastlica (r=0,19). Indivduos hipertensos apresentaram maior excreo urinria de Na+ e relao Na/K, quando comparados com indivduos normotensos. O consumo de sal relatado foi aproximadamente 50% do consumo estimado pela excreo urinria de 12h (em torno de 45% da excreo urinria de 24h). Concluses: A ingesto de sal fortemente influenciada pelo nvel socioeconmico e pode, parcialmente, explicar a alta prevalncia de hipertenso arterial nas classes socioeconmicas mais baixas

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Muitos alimentos so conhecidos apenas em alguns grupos humanos, por diversas razes. Outros, entretanto, tornaram-se praticamente universais, sendo conhecidos e apreciados em quase todas as sociedades humanas com condies econmicas que permitam sua incluso no mbito do comrcio internacional. Um deles, em especial, est no foco de interesse da presente investigao. No se trata de alimento relevante para a composio dos hbitos alimentares cotidianos em qualquer grupo humano, mas que ocupa posio privilegiada em termos de preferncia em diferentes lugares do mundo: o chocolate. O presente trabalho buscou conhecer e analisar fatores que influenciam o consumo de chocolate de um conjunto de pessoas e as modalidades de explicao ou justificao que apresentam para o seu padro de consumo e para o tipo de interesse que tm pelo chocolate. Para a coleta de dados foi utilizado um questionrio com 62 questes fechadas e 1 questo aberta - que utilizou a tcnica da evocao. Participaram 313 homens e mulheres, a maioria na faixa etria entre 16 e 25 anos. Foram exploradas variveis como situao scio-econmica, peso corporal, estado de sade, frequncia e quantidade de chocolate consumido, preferncia em relao ao consumo de alimentos em geral, alm de terem sido verificadas quais situaes os participantes admitem estarem associadas a variaes no padro de consumo de chocolate, tendo sido includas tanto situaes estressantes quanto relaxantes. Foram abordados tambm alguns pontos considerados controversos a respeito do consumo de chocolate, que so objeto de interesse cientfico e merecem grande ateno dos meios de comunicao. Houve interesse especial na discusso das diferenas encontradas quando os padres de consumo de homens e mulheres so comparados. Ficou evidente, no grupo de participantes, que a influncia de muitos dos aspectos considerados sobre o consumo do chocolate no se processam de forma idntica sobre homens e mulheres. Confirma-se a grande difuso cultural da ideia de que mulheres comem mais chocolate que homens e que a seleo de alimentos feminina mais sensvel a fatores associados a variaes de estados afetivos, o que pode ter papel na discusso de dependncias e transtornos alimentares. Em consonncia com a literatura sobre comportamento alimentar, os dados apoiam a proposio de que insuficiente considerar apenas fatores culturais ou biolgicos, de maneira isolada, para explicar os motivos que levam ao consumo de determinados alimentos.

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Criada em agosto de 2008, a revista em quadrinhos Turma da Mnica Jovem, ou TMJ, como conhecida por seus leitores, tem estilo mang e traz os mesmos personagens moradores do bairro Limoeiro, agora, adolescentes e com caractersticas bem distintas da turma tradicional. A presente pesquisa procurou desenvolver uma anlise crtica de TMJ, dentro dos pressupostos tericos e metodolgicos da semitica discursiva, buscando responder as questes: como a problemtica do consumo apropriada pela revista? Que estratgias enunciativas so utilizadas para inscrever o pblico infantojuvenil em seu discurso? A reviso de literatura faz uma triangulao dos conceitos norteadores do estudo: Quadrinhos, Consumo Infantil e Semitica, trazendo, no centro do tringulo, a Educao, rea de conhecimento principal da pesquisa e conectora dos trs outros campos. Realizamos uma anlise semitica de um corpus composto por sete edies de TMJ que trouxeram como tema principal problemtica relacionada sociedade de consumo contempornea, a partir de um universo de revistas publicadas, no perodo de 2012 a 2014. Dentre as categorias de consumo pr-estabelecidas ou que emergiram do discurso de TMJ, contemplamos: o consumo consciente, o consumo conspcuo, o consumo moralista e o consumo de cultura miditica. Por meio da tcnica do grupo focal, desenvolvemos uma conversa com os leitores de TMJ, buscando entender como se d a apreenso da problemtica do consumo por eles, bem como que impactos essa apreenso tem para uma maior atratividade da publicao, dentre outros objetivos especficos investigados, nesse encontro. Durante a realizao de trs grupos, intitulados Leitores Iniciantes, Leitores Assduos e Leitores Espordicos, os agrupamos em duas categorias relacionadas ao campo do consumo e, tambm, da semitica. O grupo do Pertencimento conhece e interage com a revista, em profundidade, promovendo um ajuste de sensibilidade entre o enunciatrio (leitor) e o enunciador (revista), com caractersticas do parecer ser e ser. O grupo da Emulao deseja pertencer ao grupo dos leitores assduos, mas como no possui as caractersticas para tal, as busca por meio da imitao, dentro de um regime do parecer ser, mas no ser. Os resultados da pesquisa apontam que o consumo est muito presente em TMJ, tendo aparecido como temtica principal, em mais da metade das revistas analisadas. Ainda, ele pode ser considerado como tema central das histrias da turma, principalmente, no momento em que a revista utiliza sua plasticidade, na figurativizao dos personagens e ambientes das histrias, para difundir um mundo de consumo a essas crianas e adolescentes leitores. Embora as revistas que se enquadraram nas categorias de consumo consciente e consumo moralista busquem passar alguns conselhos e ensinamentos para seus leitores, so as categorias de consumo conspcuo e consumo de cultura miditica, tratadas de forma pouco crtica e, por vezes, irresponsvel que possuem maior grau de apreenso por parte do leitor, conferindo atratividade revista. Entre outras concluses, podemos afirmar que o discurso de TMJ se utiliza de narrativas simples (lineares e pouco complexas), bem como de uma figuratividade e de temticas repetitivas, oferecendo a seus leitores pouco debate e reflexo, sendo um discurso da reproduo, sem aprofundamento, do dia-a-dia dessas crianas e adolescentes que, apesar de falar delas e para elas, no inclui muitas temticas relevantes ao seu universo.

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A Poltica Nacional de Ateno Integral Sade do Homem prope formas diferenciadas de atuao da equipe de sade no atendimento da populao masculina, uma vez que este pblico demanda estratgias diferenciadas de servio. Ao se deparar com a realidade vivenciada pelos homens, surgem vrias questes acerca do esteretipo social construdo acerca das caractersticas masculinas e suas vivncias. O objetivo da pesquisa foi compreender alguns aspectos relevantes para as prticas de sade de homens usurios de Unidade de Sade da Famlia, como qualidade de vida, consumo de lcool, representaes sociais da bebida alcolica e caractersticas de masculinidade. Foi utilizada uma amostra de 300 homens, frequentadores de Unidade de Sade da Famlia, e aplicado um questionrio contendo os dados sociodemogrficos, o World Health Organization Quality of Life (Whoqol-bref), o Bem Sex-Role Inventory (BSRI), um exerccio de evocao sobre bebida alcolica, o Alcohol Use Disorders Identification Test (Audit) e um bloco para verificar os problemas ocasionados pelo consumo de lcool e a procura por tratamento. Os dados dos instrumentos quantitativos foram analisados com testes estatsticos de comparao de mdias e de correlao. Os dados das evocaes foram analisados com o software EVOC (Ensemble de Programmes Permettant lAnalyse des vocations). Na primeira anlise, constatou-se adeso mais alta a caractersticas femininas, alta percepo de qualidade de vida e padres de consumo de lcool semelhantes s mdias nacionais. Homens que declararam praticar sua religio apresentaram mdia significativamente menor de consumo de lcool. Apresentaram correlao inversamente proporcional ao consumo de lcool as caractersticas femininas de gnero, os domnios fsico, social, psicolgico e percepo global de qualidade de vida. Na anlise das evocaes, constatou-se que os elementos com tendncia centralidade so, em sua maioria, de cunho negativo. Os dados da populao geral apresentaram o termo gosto como um aspecto positivo e central da bebida alcolica. O grupo de abstinentes no apresentou avaliao positiva do termo e o grupo de bebedores apresentou o termo diverso na primeira periferia, referindo-se aos aspectos positivos e de socializao da bebida alcolica. Os resultados indicaram uma qualidade de vida satisfatria, a religio e as caractersticas femininas destacaram-se como um fator de proteo ao uso de bebida alcolica. Apresentaram, ainda, percepo dos problemas associados ao prprio consumo. Apesar de a maioria dos termos relacionados bebida alcolica ser negativo, este consumo ainda se d em um nvel considervel. Por isso, se faz necessria a construo de vnculo entre o profissional e o usurio do servio de sade a fim de dar oportunidade para que as reais prticas sobre a bebida alcolica sejam evidenciadas. Esses dados podem ajudar profissionais de Sade da Famlia a refletirem sobre as representaes sociais que constroem acerca dos homens de classe popular usurios do servio

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Tanto pessoas diferentes, como culturas diferentes, quanto percepes diferentes produzem significados de consumo particulares, sejam esses referentes a determinado grupo de pessoas, sejam relacionados a uma cultura ou a seletividade de percepo de cada um de ns. Nessa perspectiva, cultura, consumo e diferena so analisados atravs de situaes especficas de consumo de um grupo de surdos em Vitria-ES. Tal escolha deveu-se a ausncia de estudos dentro da rea da Administrao que se ocupem do tema surdez, uma vez que a discusso sobre a surdez vem ganhando cada vez mais espao, dentro e fora da esfera acadmica. A busca aqui se realiza pela reflexo acerca da ausncia do sentido da audio no pelas abordagens clnicas, mdicas ou teraputicas, mas aproximando-se dos estudos sociais interpretativistas (THOMA, 2008; STROBEL, 2008; S, 2006). O intento buscar compreender de que forma esses consumidores forjam suas relaes sociais atravs do consumo de bens e servios. Para tal anlise, realizouse pesquisa bibliogrfica sobre o consumo por uma perspectiva antropolgica (ROCHA, 2000, 2005; MILLER, 2002; MCCRACKEN, 2003). A partir de ento, aproximou-se da perspectiva cultural proposta pelos estudos surdos, na busca pela compreenso do consumo como mediador de relaes e construtor de significaes. Atravs de inspirao etnogrfica com a utilizao de observao direta e entrevistas informais (MALINOWSKI, 1978; GEERTZ, 1989; MAGNANI, 2002, 2003), o campo de pesquisa se desenvolveu a partir dos eventos, encontros, discusses e passeios realizados pelo grupo de surdos. Com estes, foi possvel vivenciar algumas situaes de consumo que envolvem do uso de transporte coletivo encontros informais. Viu-se que das relaes sociais forjadas pelos surdos e ouvintes emergem sujeitos-chaves que atuam na construo coletiva do grupo. Tambm identificou-se possibilidades de compreenso do consumidor atravs das abordagens poltica, mdico/teraputica e religiosa, alm de artefatos que permeiam o grupo estudado. Deixou-se como sugesto para pesquisas futuras, dentre outras, a busca pela utilizao da etnografia para a compreenso de grupos de consumidores, pela compreenso da relao entre a surdez e bens especficos de consumo, alm da possibilidade de utilizar as perspectivas elencadas nesse trabalho em outras situaes, com o intuito de alargar o universo de possibilidade de compreenso dos surdos.

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A acumulao de tecido adiposo abdominal apresenta associao positiva com eventos cardiovasculares, presso arterial e alteraes metablicas. Dentre os fatores de risco para o aumento da obesidade abdominal est o alto consumo de bebidas alcolicas, particularmente a cerveja. O objetivo deste estudo foi identificar associao entre consumo de bebidas alcolicas (CBA) e adiposidade abdominal. Trata-se de uma investigao de corte transversal conduzida a partir da linha de base do Estudo Longitudinal de Sade do Adulto ELSA-Brasil, composta por 15.105 indivduos (35 a 74 anos). Foram analisadas variveis antropomtricas, socioeconmicas e consumo de bebidas alcolicas e utilizados, para diagnstico de obesidade abdominal, os pontos de corte da circunferncia da cintura (CC) e relao cintura/quadril (RCQ) preconizados pela Organizao Mundial de Sade. O CBA foi categorizado em quintis. Teste de Kolmogorov-Smirnov foi utilizado para avaliar a normalidade das variveis. A associao entre variveis antropomtricas e o CBA foi avaliada utilizando-se teste Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e teste qui-quadrado. Foram testados modelos de regresso linear e Poisson, ajustados por idade, sexo, IMC, tabagismo, atividade fsica, renda e escolaridade. A CC inadequada foi associada a maior CBA em toda amostra (1,03, IC95% 1,01-1,05) e em homens (1,05, IC95% 1,03-1,08). A RCQ inadequada foi associada a maior CBA tanto para o total da amostra (1,04, IC95% 1,01-1,06) como para mulheres (1,07, IC95% 1,03-1,12). Homens no quinto quintil de consumo de cerveja apresentaram chance 1,05 maior (IC95% 1,02-1,08) de ter a CC inadequada quando comparados aos que se encontravam no primeiro quintil. J entre as mulheres a chance foi 1,16 (IC95% 1,13-1,20). Homens e mulheres no quinto quintil de consumo de cerveja tinham, respectivamente, 1,03 (IC95% 1,00-1,07) e 1,10 (IC95%1,04-1,15) vezes mais chance de apresentar RCQ inadequada. O consumo de vinho s foi associado a maior chance de ter CC aumentada entre mulheres (=0,026, p<0,027). Neste estudo, o consumo de lcool foi associado positivamente com obesidade abdominal, sendo mais importante a contribuio da cerveja para aumento da CC e da RCQ.