8 resultados para Booklet Viver é Lutar

em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil


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Trata-se de uma pesquisa vivenciando uma abordagem biografemtica, tendo como objetivo produzir o biografema de um acidentado por motocicleta; esse acontecimento causou transtornos que modificaram sua vida. Como contar uma vida se colocando sensvel ao que passa por nossas vidas? O cenrio do estudo foi o municpiode Cariacica - ES. O sujeito do estudo foi um passageiro de motocicleta residente de Cariacica, cujo acidente se deu no interior do Estado. Os instrumentos utilizados na produo domaterial do estudo foramaentrevista, a observao participante, o dirio de campoe produes estticas. O trabalho de campo se deu do perodo de setembro a dezembro de 2013, e constou de 3 encontros, que geraram 3 entrevistas, sete encontros online e registros de observaes e afeces no dirio de campo.Os encontros se deram tendo o acontecimento, um conceito de Deleuze e Guattari, como ponto de partida. Cada encontro da pesquisadora com o sujeito foi registrado em um dirio de campo. As entrevistas foram gravadas e produes estticas e grficas foram reprografadas. Aps transcrio das entrevistas, foi feito a leitura sensvel das mesmas, concomitante escuta da gravao, buscando na produo do biografema dar vazo ao que se quer contar sobre essas vidas, tendo nesta prtica um corpo sensvel participante da pesquisa, que ecoa essas vidas nos encontros com a cidade. A produo biografemtica da parte emprica do estudo foi feito com inspiraes da esquizoanlise.

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O presente texto enfoca a necessidade de tornar visveis as mltiplas atividades industriosas atualizadas por parte dos trabalhadores em ambiente laboral regulado e ordenado, considerando as dramticas dos usos de si como formuladoras de possveis criaes. Problematiza a incessante tenso entre institudo e instituinte como paradoxo constituinte das relaes de trabalho. Aborda o que se passa nos processos de trabalho apoiando-se em alguns conceitos da abordagem ergolgica e da obra de M. Foucault. Formula uma viso sobre os mundos do trabalho hoje que nos permite pens-lo como luta cotidiana por modos de viver que afirmem a vida como tendncia criadora.

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Esta dissertao foi construda em interface com a tradio oral milenar da filosofia budista, respeitando um estilo tradicional dos ensinamentos em sua transmisso oral. Por meio da perspectiva de uma "filosofia prtica", constitui-se uma metodologia onde as questes se desdobram em reflexes e ideias encadeadas, o que permite contemplar um tema de vrios ngulos, tendo por fio norteador os ensinamentos budistas da linhagem Sakya, que orientam uma postura tica para a vida cotidiana. Abordam-se as "orientaes para o viver" contidas nos ensinamentos com nfase no domnio da mente, da motivao e da inteno da ao humana. Para a realizao desse exerccio tico, que transforma o campo da educao processo de ensino e de aprendizagem e o da produo de conhecimento constituio de saberes sobre si e sobre o mundo , a prtica da meditao se coloca como delineadora de novos contornos para o pensar, o sentir e o agir, o que se evidencia por meio do ensinamento clssico Libertando-se dos Quatro Apegos, referncia central para este trabalho. Nesta perspectiva, a meditao abordada como campo da experincia, como um mtodo com o qual podemos viver a no separatividade de sujeito-corpo-mente. A importncia da meditao para um processo de criao de experincias constitutivas de um estar desperto. Este despertar se faz por meio de prticas onde ns somos a experincia da mente, ns somos a mente em si, e a prtica da meditao nos propicia essa experincia. A experincia de "estar presente em cada momento" pode nos levar ao domnio de ns mesmos, ao reconhecimento do outro como ser humano que tambm somos, e ao desenvolvimento da compaixo por todos os seres. Por meio desse processo podemos reconhecer o estado Bdico, ou melhor, o estado de Budeidade que todos temos em potencial. Budha uma potncia em ns, potncia de desenvolvermos compaixo equnime para com todos os seres E podemos fazer isso reconhecendo dois aspectos importantes: os quatro apegos que nos aprisionam e a maneira de nos libertarmos deles para trilhar o caminho desperto.

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Este trabalho tem como objeto de estudo as aes organizativas dos movimentos populares de bairro, enquanto prticas poltico-pedaggicas. Tomamos como foco, as associaes de moradores da regio da Grande So Pedro. Apesar de ter ficado conhecida na dcada de 1980 pela situao de misria, os moradores dessa regio, historicamente perpassada pelo fenmeno da segregao socioespacial, encontraram nas adversidades motivao para a organizao do movimento popular como forma de construir sua histria e afirmar sua cidadania. Totalmente transformada no que tange sua urbanizao, a regio ainda hoje apresenta um cenrio adverso para os moradores. Nesse sentido, a importncia da organizao dos moradores na atualidade fundamental para lutar contra as situaes de opresso que se impem sobre os mesmos. Entretanto, o quadro que os atuais movimentos populares de bairro desta regio apresenta de reproduo de um modelo poltico-cultural marcado pelo individualismo, com traos peculiares da formao social brasileira - caracterizada por prticas de centralizao, dependncia e clientelismo poltico. Deve-se registrar que apesar de tambm trazerem traos de lutas e resistncia, a forma como atualmente acontecem, com aes em nveis imediatos, esvaziadas de contedo poltico mais amplo, sem articulao com movimentos mais abrangentes, acabam se expressando em um associativismo individualizado. Desta feita, reiteramos neste trabalho a necessidade de a classe trabalhadora brasileira retomar, reconstruir espaos que contribuam com a formao de lideranas, com a qualificao das bases desses movimentos, para que seus protagonistas possam consolidar uma prtica poltico-pedaggica fundamentada na educao popular e com isso venham adensar as lutas da classe trabalhadora e somar ao projeto de construo da contra-hegemonia, visando transformao social. Buscar-se-ia neste sentido, a consolidao de um projeto social mais igualitrio, justo e verdadeiramente democrtico, no qual seja possvel a emancipao humana.

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Esse texto um convite para discutir alguns atravessamentos colocados nas escolas a partir da implementao e implantao do Ensino Fundamental de Nove Anos, como poltica de governo reorganiza os espaostempos da escola, impe um currculo prescrito, uma avaliao por objetivos e coloca em discusso o que ser criana e viver a infncia na escola. Como objetivo principal, busca problematizar o processo de implementao e implantao do Ensino Fundamental de Nove Anos no municpio de Vitria-ES e suas implicaes no entre-lugar da Educao Infantil e Ensino Fundamental. Para tanto foi necessrio estar no cotidiano escolar, viver, sentir e conversar com os sujeitos praticantes: as crianasalunos; as professoras e as pedagogas. Nesse sentido, trs movimentos foram realizados: o primeiro movimento consiste em um levantamento de dados documentais, pareceres, leis, diretrizes no mbito nacional e municipal que determinaram a obrigatoriedade do Ensino Fundamental de Nove Anos; o segundo movimento consiste em trazer para anlise alguns artigos publicados na Associao Nacional de Ps-Graduao e Pesquisa em Educao (ANPED) em quatro Grupos de Trabalho (GT) que abordam o tema Ensino Fundamental de Nove Anos, e tambm textos que circulam nas escolas e que foram organizados pelo Ministrio da Educao e Cultura (MEC); o terceiro movimento consiste na pesquisa realizada em um Centro Municipal de Educao Infantil (CMEI) e em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) no municpio de Vitria, no decorrer dos anos de 2011 e 2012, onde foi possvel conversar com as crianasalunos de duas turmas do 1 ano, com as professoras e pedagogas. Utiliza como aporte terico-metodolgico as pesquisas nos/dos/com os cotidianos (CERTEAU 1994; ALVES 2001; FERRAO 2003) onde foi possvel a apropriao de diferentes instrumentos de pesquisa, como: o dirio de campo, recurso importante na inteno de capturar movimentos, falas e expresses; as conversas como tentativa de aproximao com os sujeitos para um fazer com e as oficinas de literatura como dispositivo de criao e produo de outros modos de pensar a criana e a infncia. Na tentativa de discutir o lugar da criana no Ensino Fundamental de Nove Anos o conceito de devir-criana de Deleuze (1997) ajuda a pensar no movimento da criana como presena potente que produz outros modos de vida mais belos e intensos na escola e no currculo. O conceito de entre-lugar de Bhabha (2007) fortalece as discusses entre CMEI e EMEF como espaostempos de negociaes. As discusses de Kohan (2003) colocam em debate o lugar da infncia que no indica um tempo cronolgico, mas pensa em um encontro com a infncia, com a experincia da infncia. E Larrosa (2004) que com o conceito de experincia nos ajuda a pensar em um currculo-experincia, currculo esse que no est localizado no documento prescrito, nos espaostempos da Educao Infantil ou do Ensino Fundamental, tambm no se localiza na criana, ou em uma dada infncia, mas na composio com a escola, com as crianas, com as infncias e isso s possvel no encontro com a criana que existe em ns.

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Esta pesquisa teve a inteno de traar e problematizar os atravessamentos percebidos nos encontros com profissionais do Creas (Centro de Referncia Especializada da Assistncia Social), que atuam com medida socioeducativa em meio aberto ou Liberdade Assistida. Atravs dos dilogos realizados, tanto por meio de entrevistas individuais ou em grupo, a inteno foi de localizar, intensificar entrelaamentos, linhas presentes nas diferentes facetas e momentos que esse campo apresenta. Partindo dessa inteno, o desafio que se colocou foi traar mapas, de forma a dar corpo a ressonncias com diferentes tempos e territrios. Constatou-se, com o auxlio de alguns autores, como Foucault, Costa e Agamben, a presena de emaranhados de questes que se entrelaam com vrias outras reas e esferas de atuao, ou seja, reas que no so no especficas desse campo, mas que envolvem outros profissionais, programas e propostas de servios Estatais. Tudo isso se encontrou nas falas dos tcnicos sobre as aes dirias, priorizando encontros com adolescentes em cumprimento de liberdade assistida e suas famlias, aliadas com referncias dos conceitos como de governamentalidade, biopoltica, que permitiram deslocamentos de pontos de vistas cristalizados e problematizaes de prticas e discursos que ali esto colocados. Para se construir um olhar crtico sobre esse campo, tambm foi feito um breve levantamento histrico sobre como alguns conceitos, como os de delinquncia e famlia, so utilizados nas estratgias de interveno governamental da populao. A partir da construo de certos padres de normalidade no cuidado com a infncia ao longo da histria das estratgias socioassistenciais do Brasil, se enfatizaram relaes de desigualdade nos servios e prticas contemporneos. Tudo isso tambm permitiu questionar como ilegalidades participam das relaes de Estado cada vez mais de forma consolidada, participando tanto da afirmao de prticas produtoras de aprisionamentos, como tambm possibilitando a percepo de diferentes tipos de relaes que atuam na produo de outras formas de se viver Liberdade Assistida, sob discursos e prticas vigilncia e controle.

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A pesquisa tem como sujeito a criana pequena em uma instituio de educao infantil e investiga processos de formao mediados pela experincia sensvel com as artes visuais. A educao infantil lugar das interaes, das brincadeiras e da educao esttica, sensvel. Problematiza o espao da alfabetizao na escola, restrito apropriao da linguagem verbal, escrita. Por meio de interveno, prope um elo entre a criana, sua cultura e seu meio, sugerindo um contato mais prximo com as mltiplas linguagens e com a educao esttica. Investiga a educao infantil como o lugar da experincia, da brincadeira e da formao do ser humano em sua totalidade, que no se limita alfabetizao pautada na linguagem verbal e na fragmentao do saber. Este trabalho foi realizado em uma Creche-Escola do municpio de Vitria/ES, situada no bairro Jardim da Penha. Tem como pblico crianas de seis meses a cinco anos, divididas em grupos conforme a faixa etria. A participao ativa da pesquisadora na rotina da instituio pesquisada direcionou a um dilogo com a pesquisa-ao, um tipo de pesquisa de natureza qualitativa que se revela na ao e no discurso, segundo Barbier (2007). Busca analisar os possveis efeitos dessa experincia esttica no cotidiano das crianas, observando como afetam e geram interlocues com a comunidade escolar e com a famlia. Fundamenta-se nos conceitos de experincia, sentidos como uma experincia esttica e a linguagem visual como uma forma de comunicao nas discusses de Vigotski (2010), Duarte Jnior (2001) e Bakhtin (2010). Procura reconhecer a criana como sujeito ativo, em consonncia com as contribuies da Sociologia da Infncia, expressa no pensamento de Sarmento (2008). Focaliza a criana como ser social, ldico, pleno de direitos, apto a viver e ressignificar experincias individuais e sociais. O estudo dialoga com o pensamento de Benjamin (1987) que, em seus escritos filosficos, revela o conceito de uma infncia universal, e de Giorgio Agamben (2005) sobre infncia e experincia. Com Angel Pino (2005) analisa a constituio do ser humano como um ser cultural. Apoia-se tambm em autores que realizam uma reflexo sobre a criana e a infncia, como Ribes (2012). Apresenta a Arte como rea de conhecimento capaz de formar e inserir a criana em seu meio cultural, proporcionando um conhecimento mais amplo do mundo e da sociedade em que est inserida. Acompanhou quatro momentos que promoveram a aproximao das crianas s expresses artsticas, por meio de visitas a espaos expositivos com a presena da artista plstica, ceramista, a professora Dr. Regina Rodrigues, no espao educacional. Analisa os processos de interao e a expresso das crianas em face experincia com a Arte. A chegada ao museu e a interao ldica das crianas com os espaos, com as obras, com os diversos ambientes e com os mediadores despontou como material potente de conhecimento. A pesquisa mostrou a importncia de a instituio de ensino estar aberta cidade, provocando nas crianas a percepo do pertencimento aos espaos de cultura, lazer e demais lugares que a compem.

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Esta dissertao foi construda em interface com a tradio oral milenar da filosofia budista, respeitando um estilo tradicional dos ensinamentos em sua transmisso oral. Por meio da perspectiva de uma "filosofia prtica", constitui-se uma metodologia onde as questes se desdobram em reflexes e ideias encadeadas, o que permite contemplar um tema de vrios ngulos, tendo por fio norteador os ensinamentos budistas da linhagem Sakya, que orientam uma postura tica para a vida cotidiana. Abordam-se as "orientaes para o viver" contidas nos ensinamentos com nfase no domnio da mente, da motivao e da inteno da ao humana. Para a realizao desse exerccio tico, que transforma o campo da educao processo de ensino e de aprendizagem e o da produo de conhecimento constituio de saberes sobre si e sobre o mundo , a prtica da meditao se coloca como delineadora de novos contornos para o pensar, o sentir e o agir, o que se evidencia por meio do ensinamento clssico Libertando-se dos Quatro Apegos, referncia central para este trabalho. Nesta perspectiva, a meditao abordada como campo da experincia, como um mtodo com o qual podemos viver a no separatividade de sujeito-corpo-mente. A importncia da meditao para um processo de criao de experincias constitutivas de um estar desperto. Este despertar se faz por meio de prticas onde ns somos a experincia da mente, ns somos a mente em si, e a prtica da meditao nos propicia essa experincia. A experincia de "estar presente em cada momento" pode nos levar ao domnio de ns mesmos, ao reconhecimento do outro como ser humano que tambm somos, e ao desenvolvimento da compaixo por todos os seres. Por meio desse processo podemos reconhecer o estado Bdico, ou melhor, o estado de Budeidade que todos temos em potencial. Budha uma potncia em ns, potncia de desenvolvermos compaixo equnime para com todos os seres E podemos fazer isso reconhecendo dois aspectos importantes: os quatro apegos que nos aprisionam e a maneira de nos libertarmos deles para trilhar o caminho desperto