22 resultados para Beauvoir, Simone de, 1908 1986 Crítica e interpretação

em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil


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Prope-se um estudo acerca da recepo da obra de Paulo Coelho pela crítica literria e pelo leitor, envolvendo a indstria cultural, sob a perspectiva da Sociologia da Literatura. A pesquisa justifica-se pela grande proporo de leitores que a obra atinge: traduzida para 81 idiomas e lida em 168 pases, tendo boa aceitao por diferentes perfis de leitores e por muitos crticos literrios de outros pases. No Brasil, a produo do escritor recebida com uma certa reserva pela crítica literria. As intervenes da indstria cultural so discutidas por meio de um dilogo estabelecido entre Theodor W. Adorno, Max Horkheimer, Pierre Bourdieu, Umberto Eco, Luiz Costa Lima e Muniz Sodr. Em seguida, estabelece-se uma discusso sobre valor esttico em relao literatura contempornea. Posteriormente, so mostradosos elementos temticos recorrentes e a proximidade da narrativa coelhana com a oralidade, a partir da influncia das canes compostas em parceria com Raul Seixas e da operao dos gneros parbola e fbula.A recepo da crítica analisada, baseando-se em estudos de Mrio Maestri, Elosio Paulo, teses e dissertaes, artigos, entre outros. A recepo do leitor tem como aporte terico Antonio Candido e Roger Chartier, dentre outros, apoiando-se na Esttica da Recepo, especificamente nos estudos de Hans Robert Jauss e Regina Zilberman. analisada a recepo da obra de Paulo Coelho pelos leitores da rede social Skoob, a fim de verificar o gnero, a idade,o nvel de escolaridade, a condio socioeconmica e cultural e as impresses de leitura destes. Compreendendo esses sujeitos-leitores, historicamente, e valendo-se de outros aspectos (em vez dos estticos) apontados pela Sociologia da Literatura, possvel estabelecer dilogos entre as preferncias desses leitores com obras j legitimadas pela teoria e crítica literrias, ampliando o repertrio destes e contribuindo para a mediao e a promoo da leitura, no Brasil.

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A pesquisa busca mostrar como o discurso religioso do gnero sermo, na voz do enunciador Frei Gregrio Jos Maria de Bene, pode influir na estratgia de adeso e convencimento dos escravos da regio de Serra, provncia do Esprito Santo, para a construo da igreja do Queimado. O sermo citado o recorte fundamental do discurso literrio O Templo e a Forca (1999), recriado por Luiz Guilherme Santos Neves, analisado a partir de cena englobante legitimadora. O trabalho insere-se nos estudos da Analise do Discurso (AD) de linha francesa, pelo referencial terico de Dominique Maingueneau, que nos orientar quanto s cenografias do padre, sua imagem de enunciador, as condies de produo do sermo, ressaltando elementos que interagem no embate, visando sociedade da poca e s questes culturais dos envolvidos na ecloso da revolta. O principal objetivo examinar as cenas de enunciao e como se constri o ethos religioso em cada cena e suas variadas funes. elementar dizer que o religioso se reconstri a cada momento a partir do comprometimento com as situaes de comunicao. Para maior entendi-mento, dizemos que essas diversas reconstrues apresentam nos discursos diferentes encenaes desse to fomentado religioso com suas estratgias de adeso, apresentando-se ora com a imagem daquele que fala em nome de Deus, preza a docilidade da vida do campo sombra das andirobeiras gigantes onde se pode sentir o silncio que convida contemplao e prece; ora aquele comprometido com seus propsitos interesseiros e pessoais. Fala para no ser entendido, e o que vale erguer a casa de So Jos sem poupar a carne e o sangue das mortes que viro. Importa ressaltar que sempre h possibilidade de olhar ingnuo sobre texto religioso, que, conforme Main-gueneau (2010), s legvel relacionado a vasto intertexto que contribuir para estruturar o discurso. Para enriquecer ainda mais este estudo, afora o gnero sermo usamos recortes que estruturam o discurso de Neves e sinalizam as variadas cenografias e a forma como se constituem enquanto gneros: Dilogo interior momentos solitrios do frade Viso do frade e Monlogo; Dilogo Compartilhado segmenta dilogos entre o enunciador e seus vrios co-enunciadores, que estruturam os acontecimentos do discurso; e o gnero exortao, do padre aos escravos. Os recortes so momentos de grandes embates recriados pelo autor, em discurso leve fazendo seu leitor transitar prazerosamente junto ao frade entre as suas variadas imagens nos discursos. Levando o leitor a acreditar tratar-se de cenas relacionadas ao gnero cmico. E talvez o fosse, se no terminasse em revolta.

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O artigo versa sobre a doutrina econmica e social de Thomas Carlyle, clebre autor escocs do sculo dezenove. Inicialmente, so revistos alguns aspectos essenciais da sociedade e do capitalismo industrial na Inglaterra durante o perodo. Resgatam-se, a seguir, as influncias religiosas e filosficas do pensamento social de Carlyle. Aps, discutem-se sua concepo da histria e a verso da Revoluo Francesa por ele formulada para, na seqncia, introduzir sua crítica da economia vitoriana. Ao final, avaliam-se os avanos e contradies de sua teoria social.

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Percebendo a presena do tema da alteridade na obra de Clarice Lispector, este estudo o analisa no romance A paixo segundo G. H. e no conto A mensagem com respaldo na filosofia existencialista, amparado em Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Frantz Fanon e Sren Kierkegaard e no que hoje seria o desdobramento desse olhar da filosofia existencialista dedicado ao estudo do outro, desdobramento no qual privilegiaremos as reflexes de Pierre Bourdieu, Kwame Anthony Appiah e Jacques Derrida.

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O objetivo desta tese produzir uma reflexo hermenutica e fenomenolgica acerca dos saberes e fazeres que vm sido produzidos a partir de pesquisas que tratam da incluso de alunos com necessidades especiais nas escolas de ensino regular. Buscou-se uma pesquisa de natureza bibliogrfica que debruou-se na produo de conhecimento relativa a dissertaes e teses que foram produzidas no PPGE-UFES entre os anos de 2000 e 2010 que buscaram analisar os saberes-fazeres inclusivos que vm se constituindo a partir da insero de alunos com necessidades especiais nos espaos-tempos das escolas comuns. Procurou-se num primeiro momento traar o estado da arte de tais trabalhos de pesquisa para, posteriormente, compreend-los numa dimenso filosfica. Como resultado concluiu-se que estas pesquisas apontam movimentos profundamente ambguos e paradoxais, revelando uma profunda crise de um modelo de racionalidade excludente que encontra-se enraizado em nossa cultura e no cotidiano das escolas. Frente a esse quadro, procura-se compreender, a partir das pistas e rastros deixados pelas dissertaes e teses pesquisadas, como vm se configurando outras formas de racionalidades que instauram novas formas de ensinar-aprender conjugadas aos diferentes modos de ser-sentir-conhecer o mundo.

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A presente tese de doutoramento em Educao aborda a cultura do Hip Hop e sua relao com o contexto educativo. Insere-se nas discusses da linha de pesquisa em Educao e Linguagens e problematiza o espao escolar, enquanto espao de reproduo da ideologia hegemnica, analisando o projeto Escola de Rimas, desenvolvido na Grande Vitria, como movimento de resistncia e ressignificao cultural na escola. Parte da pergunta: Como as prticas discursivas do Hip Hop podem ressignificar o contexto escolar? A presente tese aborda a cultura do Hip Hop como campo discursivo singular de uma experincia narrativa (BENJAMIN, 1986; BONDA, 2001) e de uma subjetividade eticamente responsvel (BAKHTIN, 1992a; 1992b; 2010), fundada no princpio da alteridade (PONZIO, 2009), e o analisa a partir de uma perspectiva crítica e dialgica (FREIRE, 1981; 1994; 1995; GIROUX, 1986; 1987; BRANDO, 1986; BAKHTIN, 1992a; 1992b; 2010). Desenvolve a pesquisa em um contexto limiar entre a escola e a cultura hip hop e dimensiona o debate das culturas marginais nos contextos educativos, voltando-se para os sujeitos e suas experincias narrativas, avaliando a interao de algumas de suas prticas discursivas com o processo de ensino-aprendizagem. Para isso, analisa o projeto cultural Escola de Rimas, criado pelos prprios ativistas do movimento hip hop da Grande Vitria e desenvolvido em uma escola da rede pblica estadual de ensino do Esprito Santo, com o objetivo de discutir o seu papel em um processo de ressignificao educacional. Como hiptese de trabalho defende-se que o espao escolar, como espao de disputas, ressignificado com a introduo de outras prticas discursivas e culturais, entre elas o hip hop, que aponta para a necessidade de ouvir responsiva e responsavelmente as narrativas dos educandos, contribuindo, assim, para a formao crítica desses sujeitos e enfrentando, ao mesmo tempo, prticas de excluso historicamente institudas.