37 resultados para Baixada Fluminense (RJ) Condições sociais

em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil


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A morfologia das praias reflexo da ao hidrodinfunica com o tipo de sedimento disponvel. Esta interao se d a partir da base de ao das ondas, tornando-se mais efetiva na zona de arrebentao onde a energia dissipada, originando na zona de surfe que se estende em direo linha de costa at Q limite do espraiamento na face de praia. O objetivo deste trabalho apresentar as caractersticas morfodinmicas do litoral NE do Estado do Rio de Janeiro, baseando-se na anlise da variao espao Hemporal de perfis de praia, na morfologia da plataforma continental e em fotos areas. Os perfis de praia foram levantados durante cinco anos pela PETROBRS S/A, em oito estaes ao longo do litoral. O comportamento morfodinmico distinto de setores do litoral estudado funo do padro de ondas e direo da linha de costa, morfologia da plataforma interna controlando a extenso da zona de surfe e o nmero de zonas de arrebentao, caractersticas dos sedimentos e gradiente da face de praia. Foram reconhecidos quatro compartimentos morfodinmicos distintos, com base na morfologia dos perfis praiais e plataforma interna, no ndice de mobilidade da linha de praia, granulometria x gradiente da face de praia e o parmetro Q. Os quatro compartimentos so: Atafona/Foz do Rio Paraba do Sul - estgio morfodinmico intermedirio a dissipativo, com o maior ndice de mobilidade e elevada taxa de eroso; Sul de Atafona-Cabo de So Tom - estgio intermedirio a refletivo com baixo ndice de mobilidade da praia; Cabo de So Tom - estgio refletivo a intermedirio com alto ndice de mobilidade da praia; Cabo de So Tom-Cabinas - estgio refletivo com baixo ndice de mobilidade.

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luz dos autores Berger e Luckmann (2005); De Bastiani (2008); Ferreira (2009); Peruzzo (2010) e Maia (2011), esta pesquisa aborda o que os autores chamam de crise de sentido, contexto em que se percebe uma radical mudana das condições bsicas da vida humana e uma crescente transformao dos valores sociais. Esse cenrio revela a condio de estar em um mundo onde o que valorizado o fugaz, o aparente, o superficial, o sem sentido. Desse modo, prope uma anlise sobre a educao como processo de formao humana, afirmando a instituio escolar como espao privilegiado de possibilidades emancipatrias de existncia. Tendo como contexto de investigao o Programa Educao em Valores Humanos (PEVH) / Projeto Escola Sustentvel (PES) desenvolvido em uma das escolas do municpio de Serra-ES, as questes orientadoras tiveram como objetivo investigar como essa experincia se articula aos enunciados da crise de sentido e como tem favorecido o desenvolvimento da ideia de formao humana no mbito escolar. A metodologia privilegiada foi o estudo de caso tendo como instrumentos de pesquisa a observao participante, a anlise documental e as entrevistas. A partir da perspectiva qualitativa, a pesquisa em campo evidenciou que, embora os sentidos pretendidos pelo desenvolvimento do PEVH / PES nas escolas tenham despertado ateno a questes atuais e relevantes, circunscreveram-se alheios a um debate mais amplo e profundo acerca da escola na atualidade distanciando-se de uma perspectiva crtica. Logo, pela via da responsabilizao individual, desconsiderou as contradies histricas.

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O presente estudo analisa as relaes entre a sade e o social na Sade Pblica brasileira, especificamente a partir da noo de determinao social da sade, focando-a em dois momentos importantes: a dcada de 70, quando ocorre a construo dessa noo a partir da corrente mdico-social latino-americana, e a retomada dessa discusso no sculo XXI sobre a chancela de determinantes sociais da sade. Possuiu como objetivos: Caracterizar a noo de determinao social a partir do positivismo nas cincias sociais; pesquisar a construo da noo de determinao social da sade na Sade Pblica brasileira; descrever perspectivas de anlises sobre o campo dos determinantes sociais da sade a partir da polaridade entre a sade e o social. Para o alcance dos objetivos, foi realizado um estudo exploratrio, atravs da pesquisa bibliogrfica (livros e bases de dados virtuais) e da pesquisa documental. Inicialmente apresentamos os pressupostos terico-filosficos sobre os quais a cincia moderna se assentou e que construram a base da corrente positivista. Aps, caracterizamos, em linhas gerais, essa corrente de pensamento, para, finalmente, interpretarmos a noo de determinao social a partir de Durkheim uma das principais anlises dentro do campo das cincias sociais. Logo aps, trazemos a construo da noo de determinao social da sade a partir da crtica latino-americana da dcada de 70 ao discurso hegemnico do perodo sobre o processo sade-doena. O pensamento latino-americano teve grande produo terico-poltica brasileira em um lugar de vanguarda quando comparado a todos os pases da Amrica do Sul e Central. Entre outras agendas, a noo de determinao social da sade, oriunda dos movimentos sociais, pautou a reforma sanitria brasileira, colocando-se como cerne do debate. Noo esta que sustentou a bandeira poltica defendida pelo movimento sanitrio na luta por melhores condições de vida e de sade no Brasil. Em seguida, apresentamos a configurao poltico-cientfica mais recente do campo dos determinantes sociais da sade, destacando que ocorre um enfoque predominantemente reducionista sobre o social. Logo aps, trazemos categorias do pensamento da sociologia crtica e da sociologia contempornea, de forma a oferecer elementos de anlise para a crtica forma como hegemonicamente vem se pautando o discurso no interior do campo dos determinantes sociais da sade. Ambas as perspectivas apresentam-se de forma no excludentes, no hierrquicas e no concorrentes. Finalizamos tecendo consideraes que, longe de serem finais, sinalizam para a necessidade de uma nova perspectiva de partida para os estudos atuais no campo dos determinantes sociais da sade.

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A utilizao da madeira de eucalipto na confeco de painis MDF recente, tornando-se necessrio entender as modificaes em sua estrutura anatmica durante as etapas do processo industrial, notadamente no desfibramento dos cavacos. Com esse objetivo, neste estudo foram aplicadas trs condições diferenciadas de desfibramento dos cavacos, alterando-se (i) o tempo de aquecimento, (ii) as presses de digesto e de desfibramento e (iii) a energia especfica de desfibramento, sendo avaliadas as caractersticas anatmicas dos componentes celulares da madeira. O aumento da intensidade de refino dos cavacos de madeira reduziu o comprimento mdio das fibras e aumentou o porcentual de fibras quebradas, corroborando as imagens de microscopia eletrnica de varredura, alm da diminuio do nmero dos vasos e de clulas de parnquima. Essa condio de desfibramento mais intensa promoveu, tambm, um caracterstico escurecimento da colorao da polpa composta pelos elementos celulares da madeira. A aplicao de variveis de desfibramento mais brandas aumentou a presena de feixes de fibras e do nmero de vasos e de parnquima, resultando em uma polpa de colorao mais clara. As alteraes das caractersticas morfolgicas dos componentes celulares da madeira dos cavacos de eucalipto, aps o tratamento de desfibramento, relacionaram-se com as etapas do processo operacional e com a qualidade tecnolgica dos painis de fibras MDF.

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O estudo da higroscopicidade indispensvel para o entendimento da trabalhabilidade, estabilidade dimensional, resistncia mecnica e durabilidade natural da madeira. Neste trabalho objetivou-se a avaliao do teor de equilbrio higroscpico para diversas condições de umidade relativa do ar, bem como da retratibilidade linear e volumtrica e da densidade bsica da madeira de Eucalyptus saligna Sm. A madeira utilizada foi proveniente de rvores com 16 anos de idade, procedentes de talhes experimentais da EMBRAPA Florestas de Colombo, Paran. Amostras com dimenses de 1,0x2,0x3,0 cm, sendo a ltima na direo longitudinal, foram colocadas em uma cmara fechada, sob ventilao, prximas de recipientes com solues salinas supersaturadas, a fim de atingir determinada condio preestabelecida de teor de equilbrio higroscpico. Aps o equilbrio da umidade da madeira nas distintas condições de umidade relativa, as amostras foram secas em estufa, para posterior avaliao. Os dados relativos umidade de equilbrio ajustaram-se muito bem s condições de umidade relativa adotadas neste estudo, tendo sido possvel estimar com grande preciso o teor de equilbrio higroscpico, para a faixa de aproximadamente 20 at 100% de umidade relativa. A madeira em estudo apresentou dados de retratibilidade bastante elevados, se comparados aos de outras da mesma faixa de densidade. Apesar dos elevados coeficientes de contrao, o fator anisotrpico ou relao T/R mostrou-se prximo daquele encontrado na grande maioria das madeiras comerciais brasileiras. Verificaram-se ainda coeficientes de contraes mais suaves nos teores de umidade abaixo de 17%.

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Fundamentando-se na Teoria das Representaes Sociais este trabalho analisa como adolescentes de diferentes inseres sociais representam a adolescncia e do sentido ao perodo em que vivem. Participaram desse estudo 360 adolescentes entre as idades de 14 e 23 anos: 180 (90 do sexo feminino e 90 do sexo masculino) residentes em regio urbana, estudantes de escola particular, localizada em bairro considerado de classe mdia alta e alta, e 180 (90 do sexo feminino e 90 do sexo masculino) residentes em uma regio rural e que estudam em escola agrotcnica pblica. Os resultados indicaram que a adolescncia para os dois grupos est ancorada na percepo tradicional da adolescncia como fase universal e transitria. Ocorre, entretanto, uma diferenciao de acordo com os elementos culturais presentes nos grupos. Dessa forma, verificamos formas diferentes de vivenciar a adolescncia, corroborando assim, a tendncia mais recente que prope a adolescncia como uma condio construda historicamente.

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Buscando um conjunto etrio que tivesse vivido sua juventude entre as populaes remanescentes de quilombos do norte do Estado do Esprito Santo e ainda na presena da Mata Atlntica, esta pesquisa teve como objetivo principal identificar as memrias sociais de juventude nessas comunidades, relacionando as representaes desse passado compartilhado s mudanas ambientais e sociais que recentemente impactaram a sua regio. Foram entrevistadas 11 pessoas, homens e mulheres, com idade entre 40 e 61 anos. Os dados, trabalhados atravs da tcnica de anlise de contedo, demonstraram um hiato na relao dos participantes com as geraes mais novas que no havia sido experimentado com relao aos seus ascendentes; bem como as implicaes dessa transformao socioambiental que, ao atuar em estruturas arcaicas de constituio territorial e temporal das comunidades, funcionou como agente primordial tanto do distanciamento entre as geraes quanto da seleo das formas mnmicas mais relevantes.

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Foram investigadas as representaes sociais de filho biolgico em casais que se submeteram s tecnologias reprodutivas. Nossos objetivos foram analisar a trajetria de vida do casal a partir do momento em que foi constatada a infertilidade e identificar as representaes sociais de filho biolgico. Cinco casais da Grande Vitria, ES foram entrevistados e nenhum deles havia obtido xito com relao gravidez aps o tratamento. As entrevistas semi-estruturadas foram realizadas individualmente. O roteiro seguiu o mesmo padro para ambos os cnjuges, incluindo itens sobre a constatao da infertilidade, o tratamento realizado, o significado da maternidade, paternidade, casamento e filho biolgico. A anlise dos resultados apontou para um fortalecimento do vnculo no casamento aps o diagnstico de infertilidade e evidenciou a importncia que os casais atribuem ao filho biolgico. Os elementos de representaes sociais que apareceram fortemente foram: "sangue do meu sangue", descendncia, semelhana fsica e presso social.

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O estudo objetivou identificar as representaes sociais sobre a profissionalizao de policiais civis e suas relaes com o incremento e a manuteno do Estado democrtico. Foram aplicados questionrios semi-estruturados a uma amostra de agentes e investigadores de polcia, focalizando a profissionalizao nos nveis pessoal, institucional e poltico. Os elementos representacionais identificados foram: 1) a falta de investimento na instituio; 2) a subservincia da polcia aos interesses de grupos polticos conservadores; 3) a profissionalizao como aquisio de contedos tcnicos que objetivam o ganho pecunirio e a categorizao criminal de segmentos socialmente excludos. O estudo conclui que esses elementos atuam como obstculos para a implantao e a manuteno do Estado de direito no Esprito Santo.

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O artigo trata a questo da esquizofrenia, tomada como um signo negativo quando se instala como patologia no campo das psicoses. Afirma que o discurso mdico psiquitrico celebrou seu advento e comemorou tais possibilidades que o pensamento "freudo-bleuleriano" abriu e desvelou. Considera que a carreira da esquizofrenia, atravessando o movimento poltico da antipsiquiatria, confrontou-se com outra sorte de experincias, sendo registrada segundo uma nova lgica que, sob as condições impostas pelo acontecimento freudiano, transformou o saber no sculo XX. Afirma que Gilles Deleuze compreendeu esse aturdimento, recolheu a parte que lhe cabia e documentou-a, em particular em sua obra Lgica do Sentido quando inverteu a polaridade dos signos, positivando a esquizofrenia.

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Esta dissertao teve o objetivo de investigar como a formalizao das polticas de proteo social via programas e projetos socioeducativos se articulam com a educao escolarizada. Realiza uma discusso conceitual acerca das polticas de proteo social e vulnerabilidade e risco social a partir de aspectos histricos situando-as na lgica societria das desigualdades e complexificaes das refraes da questo social do modelo capitalista de produo e reproduo social, sobretudo no contexto das reformas do Estado brasileiro enquanto demanda dos ajustes neoliberais. O lcus da pesquisa foi uma escola da rede pblica municipal de Serra/ES. As investigaes foram realizadas em duas etapas. A primeira constituiu-se de um estudo exploratrio de carter qualitativo. Por meio das anlises abstradas dessa fase, foi realizado um estudo de caso como segunda etapa da pesquisa. Os instrumentos utilizados, anlise de documentos, observao participante e entrevistas, evidenciam que os programas e projetos socioeducativos desenvolvidos no espao escolar visando a uma suposta proteo social, no guardam relao concreta com a melhoria dos processos de aprendizagem dos alunos, logo, seus efeitos na vida escolar desses alunos no foram evidenciados. Verificou-se ainda profunda desarticulao entre as propostas pedaggicas da escola e dos docentes com os programas e projetos investigados. A partir dos dados da pesquisa, pudemos ainda constatar que tais programas e projetos adentram o espao escolar por meio de demandas externas envolvendo a Secretaria Municipal de Educao e a iniciativa privada. Conclumos que a proteo social no espao escolar via programas e projetos socioeducativos necessita voltar-se articulao com polticas pblicas que ultrapassem os muros da escola e que de fato garantam o acesso a bens materiais e simblicos com vista melhoria das condições de vida material e sociocultural dos alunos a quem so destinados e, consequentemente, a melhoria da qualidade da educao escolarizada.