4 resultados para Assistência Social Rio de Janeiro (RJ)

em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil


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O currculo traz subjacente a si, as ideias de seu tempo, o olhar de sua sociedade para questes humanas e outras tacitamente polticas. Traz em seu escopo toda uma trama de heranas histricas e a marca pessoal daqueles que se dedicaram a sua construo. E desta forma, analisar as tramas de um currculo de matemtica muito mais que olhar uma sequncia de contedos linearmente organizados. , sobretudo, entender, que aquela construo foi tecida de forma a sustentar um corpo de ideias que diz sobre seu tempo. Esta pesquisa evidenciou o processo de elaborao e instituio do currculo mnimo pela Seeduc/RJ e trouxe questionamentos e inquietaes de naturezas cognitivas e sociais. Uma primeira inquietao concerne ao descarte de contedos do currculo anterior, que configura agora, este novo currculo. Esse processo de elaborao e instituio refletiu a inexistncia de dilogo entre os diversos segmentos sociais e profissionais do campo educacional. Interesses governamentais interferiram diretamente nos educacionais, subtraindo a democracia das aes de polticas pblicas implementadas. Ficou evidente que no houve clareza conceitual quando dessa e em contraste at mesmo com propostas nacionais e a legislao vigente. Atravs do Currculo Mnimo buscou-se unificar toda a rede de ensino da Seeduc/RJ, dentro de uma perspectiva academicista limitada, desconsiderando as especificidades locais e de cada grupo. Desta forma, foi desconsiderada a dialtica educacional e a retrica da matemtica enquanto disciplina acadmica, que uma forma particular da relao social. O processo institudo evidencia uma viso de professores passivos e alunos considerados mnimos.

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Trata do financiamento e do gasto pblico com a poltica de assistência social no municpio de Vitria - ES, nos oito anos seguintes publicao da Poltica Nacional de Assistência Social 2004. Constitui-se em um estudo de caso, onde se realizou reviso bibliogrfica e pesquisa documental utilizando-se como fontes de dados o Sistema Municipal Ferramenta Operacional de Controle Oramentrio, os Planos Municipais de Assistência Social, os Planos Plurianuais de Aplicao e outras leis e resolues municipais. Apresenta consideraes sobre a trajetria da assistência social, especialmente a partir da Constituio Federal de 1988. Discute aspectos da poltica fiscal, do oramento pblico, da Lei de Responsabilidade Fiscal e do financiamento e gasto da Unio com a assistência social. Por fim, debrua-se sobre a experincia do Municpio de Vitria - ES. Neste trabalho, a assistência social compreendida como uma das formas de interveno estatal, no sentido de garantir as condies de reproduo da sociedade capitalista, seja contribuindo para a acumulao de capital seja respondendo as reivindicaes dos trabalhadores. Como resultados desta pesquisa foi possvel identificar avanos e limites no financiamento e no gasto com a poltica de assistência social no municpio, dentre os quais destacam-se, de um lado, a ampliao dos recursos da assistência social em valores reais e o protagonismo do municpio no financiamento da poltica, de outro, a manuteno e/ou reduo do percentual de gastos em relao s despesas gerais do municpio e o insuficiente aporte de recursos para fazer avanar a assistência social na direo da ampliao e da qualificao dos servios.

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O presente trabalho rene os elementos que compem a atual concepo de assistência social no Brasil, a partir da promulgao da constituio de 1988, quando a assistência social foi reconhecida pela primeira vez como direito de cidadania e dever legal do Estado, garantido pela Lei Suprema. Nesta lei, a assistência social pressupunha uma lgica de pleno emprego, destinada, portanto, prioritariamente aos incapazes para o trabalho. No entanto, em um contexto de desemprego estrutural esta passa a ser compreendida em termos de garantias de seguranas, buscando assumir a proteo social daqueles capazes para o trabalho, tendo em vista a deteriorao do mercado de trabalho, restrio de oportunidades e de renda e o crescimento progressivo do desemprego e da informalidade. A ideia central a de que se trata de uma descrio crtica da concepo de assistência social no Brasil, problematizando cada um de seus argumentos mais explcitos com o intuito de revelar uma intencionalidade vinculada uma perspectiva de Estado. Utilizamos o termo concepo no sentido de conceber, pensar, sentir, entender ou interpretar algo. A assistência social, na atualidade, responde a um nico processo que rene aspectos histricos, econmicos, polticos, sociais e ideolgicos e neste sentido, representa uma concepo de mundo e um projeto de sociedade, defendido pela classe dominante, pautado pela explorao do trabalho. A atual concepo de assistência social segue, portanto, uma nova forma de poltica social a partir da perspectiva de desenvolvimento humano e combate pobreza em que a grande nfase tem sido a de retirar as discusses e a interveno na pobreza do mbito da questo social, alocando-a nos indivduos e em suas incapacidades. A assistência social ao assumir a responsabilidade ou coresponsabilidade no desenvolvimento de capacidades dos indivduos sinaliza a tendncia de uma nova concepo de bem-estar social.

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Esta pesquisa dedica-se a analisar o processo de concordncia nominal no portugus falado na zona rural de Santa Leopoldina/ES. Para isso, utilizaremos, como base para nossas ponderaes, os pressupostos da Sociolingustica Variacionista. Nossa anlise foi constituda a partir de entrevistas, tipicamente labovianas, com durao de 50 a 60 minutos. Sabendo que a Teoria da Variao considera preponderante o estudo da lngua associado ao meio em que essa se encontra inserida, nos termos de Labov (2008 [1972], p. 291), estratificamos nossos informantes da seguinte maneira: faixa etria 7-14 anos; 15-25 anos; 26-49 anos; e maiores de 49 anos; sexo/gnero feminino e masculino; escolaridade um a cinco anos (antigo primrio, atual fundamental 1); seis a nove anos (antigo ginasial, atual fundamental 2). Para um controle do ambiente lingustico em que nossas variantes operam, selecionamos cinco variveis lingusticas: salincia fnica, posio linear e relativa aliada classe gramatical, marcas precedentes, animacidade dos substantivos, grau e formalidade dos substantivos e dos adjetivos. Alm disso, elaboramos um estudo comparativo entre rural vs urbano, haja vista que comparamos nossos resultados aos obtidos por: Scherre (1988) com o portugus falado no Rio de Janeiro (RJ), na dcada de 1980; Scherre e Naro (2006) com o portugus falado no Rio de Janeiro (RJ), na dcada de 2000; e, por fim, Silva (2011) com o portugus falado em Vitria (ES), na dcada de 2000. Esperamos, dessa forma, colaborar para o mapeamento da fala capixaba.