65 resultados para Educação permanente Teses


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Esta pesquisa tem o intuito de problematizar, a partir dos acontecimentos das prticas culturais e artsticas, a produo dos saberes-fazeres-poderes e das subjetividades dos sujeitos inseridos no contexto do ensino e da formao profissional, no espao educativo do IFES. Para isso, busca compreender como esses indivduos ressignificam suas vivncias cotidianas, tendo em vista as diversas possibilidades de expanso da vida que so constantemente inventadas e reinventadas na tecitura cotidiana das experincias vividas. Para se compreender o significado, o papel do currculo no contexto educacional, preciso que se conhea os caminhos trilhados nas composies curriculares do IFES, bem como a aproximao do pesquisador das prticas artsticas vividas na instituio. Busca-se, com o discurso do currculo, e com a perspectiva da produo de um novo senso comum emancipatrio de Boaventura de Souza Santos, compreender e dar consistncia a essas prticas artstico-culturais que se evidenciam no espao-tempo da formao profissional do IFES, como prticas de si, que potencializam o desejo e a necessidade dos indivduos de ampliar suas capacidades cognitivas em torno de um vir a ser mais humano. O currculo investigado e esclarecido segundo autores como Santos (2010), Silva (2005), Bobbit, Dewey, Giroux e Taylor (apud SILVA, 2005), Damsio (2007), Oliveira (2009).

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Ningum consegue sair ileso de um encontro com o currculo e com a escola, principalmente diante de relaes to assimtricas de poder que no valorizam o que as crianas tm a dizer. Quantas narrativas curriculares sobre as crianas? Quantas narrativas curriculares com as crianas? As narrativas e as fotografias se seguiro nesta pesquisa, porque com elas nos colocamos a pensar nos processos de criao curricular, explorando novas sensibilidades, novas maneiras de ver e falar, a partir das redes de sentidos, forjadas nos contextos vividos, imaginados ou pensados, dentrofora da escola. Tambm inclumos a forma como as crianas se relacionam com as prticas pedaggicas dos professores e do modo como se relacionam com a escola. Nessa perspectiva, interessa-nos pensar em como os usos (CERTEAU, 1994) da imagem fotogrfica so capazes de afetar (e at transformar) as prticas curriculares, traando algo da potncia da/na imagem fotogrfica em sua funo fabuladora por meio das oficinas de fotografias realizadas com as crianas em virtude da pesquisa. A fotografia se torna potente como um recurso para provocar a inveno tessitura de outros sentidos em currculo no porque em sua materialidade ela est repleta de sentidos de currculo priori, mas porque pode ou no, ao ser usada (CERTEAU, 1994), ao ser vista pelas crianas, agenciar outros possveis para o currculo. Assim, o foco da discusso no a fotografia em si nem a criana em si, ou seja, no h protagonismo nem da criana nem da fotografia. O foco est nas relaes, naquilo que nos passa, isto , na experincia esttica (LARROSA, 2004b) que ocorre ao entrarmos em contato, ao vermos, ao compormos com as fotografias! Nesse sentido, pensamos as oficinas de fotografias como um dispositivo de criao e produo de acontecimentos em currculo, considerando-as mquinas de fazer ver e falar, o que as justifica como uma estratgia narrativa capaz de produzir acontecimentos na imagem e no mundo. Que sentidos de currculo so produzidos em multiplicidades? Pelas minoridades pretendemos movimentar nosso pensamento: que quer pensar um currculo como fabulao sem dizer o que ele , mas no que ele vai se transformando com a chegada das crianas. No encontro das imagens com as palavras, em que o currculo vai se transformando? Sob a mesma superfcie chamada currculo em extenso com as crianas, co-habitantes, encontrar os modos de olhar esse currculo e de diz-lo por meio das fotografias, das narrativas, dos cartazes, dos desenhos, das poesias... As conversas com as crianas provocam o real, colocam em desequilbrio algumas ideias feitas em educação, exigindo reordenaes e invenes de outros pensamentos para a educação. dessa criao de efeitos impensveis que surge a inveno de currculos possveis. Aprender a olhar mais (at cansar!) aquilo que no percebemos no dia a dia tem uma dimenso poltica muito importante; por meio desse gesto (que aprendemos com as crianas) podemos criar um novo pensamento poltico em educação. A partir daquilo que nos d a ver, as crianas vo inaugurar sentidos impertinentes, desestabilizadores daquilo que chamamos de currculo e escola. O desafio consiste em falar da fora contida na imagem fotogrfica sem vontade de interpret-la ou descrev-la, mas escrever e pensar pelas fotografias num movimento de criao de sentidos e acontecer por elas.

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Esta pesquisa tem a inteno de descrever as caractersticas do trabalho gerencial de gestores educacionais, iniciando-se de estudo realizado com gestores escolares, coordenadores pedaggicos que atendem s escolas multisseriadas da secretaria de educação do municpio de Santa Maria de Jetib (ES). Buscou-se caracterizar a ao gerencial desses gestores partindo das percepes deles sobre os trabalhos realizados junto aos demais membros da comunidade escolar, equipes de gesto e gesto da secretaria municipal, no deixando de lado as particularidades da rea educacional, principalmente sobre gesto democrtica e autonomia. Para se entender a diversidade, a complexidade e as dinmicas relaes dos gestores, foram realizadas entrevistas semiestruturadas que contriburam para aprofundamento nessas dinmicas. Documentos foram analisados para conhecimento e caracterizao da formatao da estrutura organizacional da secretaria de educação. Os relatos das entrevistas apresentaram fragmentos que puderam nortear ideias para um melhor tratamento dos dados, que foram realizados analisando os contedos apresentados pelos gestores entrevistados. As conversas realizadas com esses entrevistados mostraram ambiguidade, dinamismo e pluralidade no desenvolvimento das funes gerenciais dos gestores educacionais, que so lderes, companheiros e executores de trabalhos junto aos demais componentes das relaes do ambiente educacional. Assim, as expectativas so de que esta pesquisa possa fazer com que novos dilogos surjam para discutir as relaes dos gestores educacionais, principalmente sobre as aes dos coordenadores que atuam junto s escolas multisseriadas.

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A pesquisa analisa as relaes entre interculturalidade, prxis e educação escolar indgena Tupinikim e Guarani do municpio de Aracruz, Esprito Santo, Brasil. Investiga a prxis da educação intercultural no espao da educação escolar indgena como meio de revitalizao das culturas Tupinikim e Guarani. Objetiva problematizar a formao inicial e continuada dos professores indgenas; discutir a prxis da interculturalidade no contexto da educação escolar indgena; e, identificar outros espaos educativos da cultura e educação indgena. Analisa aspectos tericos e prticos sobre cultura (WILLIAMS, 2008; BRANDO, 1989; FORQUIN, 1993; CANDAU, 2011; GEERTZ, 1989), interculturalidade (DAMBROSIO,1996; FLEURI, 2002; 2003; SCANDIUZZI, 2009;), identidade e alteridade (MELI, 2000; FREIRE, 1981; 1987; LITAIFF, 2004) e prxis (FREIRE, 1989; VSQUEZ, 2011; SEMERARO, 2006) e educação (escolar) indgena de acordo com a legislao vigente. Realiza pesquisa interpretativa (GEERTZ, 1989) na educação escolar indgena junto aos professores indgenas Guarani das Aldeias de Boa Esperana e Trs Palmeiras (2009-2010) e professores indgenas Tupinikim da Aldeia de Comboios (2011-2013) na perspectiva de um dilogo intercultural. Contribuem nos processos investigativos para produo, sistematizao e anlise de dados a realizao de observaes, entrevistas semiestruturadas, registros no caderno de campo, fotografias, gravaes em udio e em vdeo e anlise documental sobre a educação escolar indgena de Aracruz. (ANDR, 2007; GIL, 1999; 2004). Os resultados deste trabalho levantam questes relativas a duas realidades de educação escolar nas comunidades indgenas pesquisadas que se constituem em aspectos de sobrevivncia e desencadeia formas para interagir e reagir em defesa de sua identidade e dignidade. Nesse sentido, a escola um local de vivncias e de encontro, vista e sentida pelas lideranas e pela comunidade como uma possibilidade real para desenvolver um elo entre as formas tradicionais de vida e as formas contemporneas. O desafio de garantir uma escola nestes termos significa concretizar a proposta de um projeto de educação escolar para os povos indgenas, constitudo por especificidades de como trabalhar a terra, pelo reconhecimento de suas tradies, das lnguas e da memria coletiva. Distante de apresentar respostas conclusivas prope uma educação escolar, coletiva e participativa, que critica e dialoga com todos os envolvidos no processo educativo.

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O objeto de estudo da presente pesquisa a anlise do Plano de Aes Articuladas (PAR), criado pelo Governo Federal por meio do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação (Decreto n. 6.094/2007), e suas possibilidades como instrumento de organizao do Sistema Nacional de Educação. A pesquisa tem como objetivo geral analisar o processo de implantao/implementao do PAR em dois municpios do Esprito Santo (Cariacica e Vitria), com o intuito de entender como se deu o planejamento do PAR em nvel nacional e em nvel municipal; analisar como foi elaborado, como est sendo executado e quais as principais aes do PAR desenvolvidas nos municpios pesquisados, identificando as articulaes existentes entre os municpios, estados e Unio. O argumento central que o PAR um instrumento de planejamento central, mas cuja execuo necessita de aes descentralizadas. Parte-se da hiptese de que a organizao dos municpios, do ponto de vista econmico e poltico, tem implicaes na execuo de um planejamento educacional mesmo que ele tenha um mesmo formato e padro para todo o pas. Ou seja, as caractersticas polticas, econmicas e culturais dos municpios configuram diferentes realidades na execuo das polticas educacionais, o que traz uma desigualdade na oferta da qualidade do servio educacional entre os entes federativos. A pesquisa realizada de carter qualitativo do tipo estudo de caso, particularmente o estudo de multicascos que, segundo Trivios (1987), propicia ao pesquisador estudar dois ou mais sujeitos ou organizaes sem a necessidade de limitar-se a fatores de natureza comparativa. Como problema de pesquisa, portanto, levantada a seguinte pergunta: possvel o PAR, com sua caracterstica de centralizao/descentralizao, contribuir para a organizao do Sistema Nacional de Educação? A pesquisa mostrou que a implementao de uma poltica de educação, como o PAR, envolve a capacidade tcnica, organizacional e aspectos institucionais dos municpios. Nesse sentido para a consolidao do Sistema Nacional de Educação necessrio que o PAR no seja apenas uma poltica de captao de recursos, mas que os municpios tenham um plano norteador como catalizador de uma poltica de Estado.

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A tese afirma a vida por meio das biopotncias que se manifestam em movimentaes invisveis aos olhos acostumados a permitir o ver, o julgar e o falar. Foca o tempo presente, na comunicao em redes, traz em si a potncia de reatar a multido, com a capacidade de sondar possibilidades mostrando o que antes parecia opaco e impossvel. Perambular ligar nas redes quentes de um bairro com/no/do territrio ao privilegiar o movimento, o processo, sempre caminhando pelas vias e conexes abertas, aposta esttica-tica-poltica nos paradoxos sem superao e no hierarquizados. Toma como mtodo de pesquisa-interveno elementos de uma cartografia de movimentos e devires, traando um perambular rizomtico em que so problematizados a constituio do problema de pesquisa, que considera a construo do conhecimento diversificada, descentralizada e horizontalizada. Problematiza as prticas discursivas de si em suas relaes com a biopoltica, a governabilidade e a biopoltica das populaes. O que est(r) rolando nesse bairro, no que foi chamado de criana, adolescente, escola, compor para que as coisas apaream, junto com outros que vivem a loucura em duplas e trios. A tese a possibilidade da existncia de uma educação menor na periferia para as populaes marginalizadas, muulmanizadas. Educação menor, da sala de aula, do bairro, do cotidiano de professores, familiares e alunos. Educação que permite revolucionrios, na medida em que alguma revoluo ainda faz sentido na educação nesses dias. A educação menor constitui-se, assim, num empreendimento de militncia, de professores militantes. Plano das afeces em que no h unidades, apenas intensidade. A tese fala do processo, de como reproduzir, ou no, os modos de subjetividade dominante, no se trata de medidas - "menor" ou "pequeno". Nesse sentido, preciso considerar os efeitos de produo de subjetividade e a incorporao dos fatos prpria vida. A tese analisa movimentos instituintes buscando reconhec-los em sua natureza contestatria e transgressora e ter conhecimento de como se organiza na escola e muito alm dela. Discutindo a produtividade dessa coreografia do perambular, esboamos movimentos que denominamos: estradas que levam a nada, alm muro

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Esse texto um convite para discutir alguns atravessamentos colocados nas escolas a partir da implementao e implantao do Ensino Fundamental de Nove Anos, como poltica de governo reorganiza os espaostempos da escola, impe um currculo prescrito, uma avaliao por objetivos e coloca em discusso o que ser criana e viver a infncia na escola. Como objetivo principal, busca problematizar o processo de implementao e implantao do Ensino Fundamental de Nove Anos no municpio de Vitria-ES e suas implicaes no entre-lugar da Educação Infantil e Ensino Fundamental. Para tanto foi necessrio estar no cotidiano escolar, viver, sentir e conversar com os sujeitos praticantes: as crianasalunos; as professoras e as pedagogas. Nesse sentido, trs movimentos foram realizados: o primeiro movimento consiste em um levantamento de dados documentais, pareceres, leis, diretrizes no mbito nacional e municipal que determinaram a obrigatoriedade do Ensino Fundamental de Nove Anos; o segundo movimento consiste em trazer para anlise alguns artigos publicados na Associao Nacional de Ps-Graduao e Pesquisa em Educação (ANPED) em quatro Grupos de Trabalho (GT) que abordam o tema Ensino Fundamental de Nove Anos, e tambm textos que circulam nas escolas e que foram organizados pelo Ministrio da Educação e Cultura (MEC); o terceiro movimento consiste na pesquisa realizada em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) e em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) no municpio de Vitria, no decorrer dos anos de 2011 e 2012, onde foi possvel conversar com as crianasalunos de duas turmas do 1 ano, com as professoras e pedagogas. Utiliza como aporte terico-metodolgico as pesquisas nos/dos/com os cotidianos (CERTEAU 1994; ALVES 2001; FERRAO 2003) onde foi possvel a apropriao de diferentes instrumentos de pesquisa, como: o dirio de campo, recurso importante na inteno de capturar movimentos, falas e expresses; as conversas como tentativa de aproximao com os sujeitos para um fazer com e as oficinas de literatura como dispositivo de criao e produo de outros modos de pensar a criana e a infncia. Na tentativa de discutir o lugar da criana no Ensino Fundamental de Nove Anos o conceito de devir-criana de Deleuze (1997) ajuda a pensar no movimento da criana como presena potente que produz outros modos de vida mais belos e intensos na escola e no currculo. O conceito de entre-lugar de Bhabha (2007) fortalece as discusses entre CMEI e EMEF como espaostempos de negociaes. As discusses de Kohan (2003) colocam em debate o lugar da infncia que no indica um tempo cronolgico, mas pensa em um encontro com a infncia, com a experincia da infncia. E Larrosa (2004) que com o conceito de experincia nos ajuda a pensar em um currculo-experincia, currculo esse que no est localizado no documento prescrito, nos espaostempos da Educação Infantil ou do Ensino Fundamental, tambm no se localiza na criana, ou em uma dada infncia, mas na composio com a escola, com as crianas, com as infncias e isso s possvel no encontro com a criana que existe em ns.

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O objetivo da presente pesquisa compreender quais so as aes da Secretaria Municipal de Educação de Vitria (Seme) para que a Educação Fsica, enquanto componente curricular, atue no sentido de promover e garantir a cidadania. A relevncia da pesquisa est na importncia em se discutir a cidadania na formao escolar e em levantar dados que apontem as aes da gesto educacional do Municpio no sentido de garantir que a Educação Fsica cumpra um de seus objetivos, a saber, a formao de cidados. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de abordagem exploratria/descritiva. Para coleta de dados, utilizou-se documentos da Seme, bem como a realizao de uma entrevista coletiva na qual estavam presentes professores de Educação Fsica que atuam administrativamente na Secretaria. O desenvolvimento do estudo se procedeu em trs etapas: no primeiro momento, foi realizado um levantamento bibliogrfico; na segunda etapa, efetivou-se a anlise documental nas Diretrizes Curriculares da Prefeitura Municipal de Vitria (PMV) e na Lei 4747/98 que institui o Sistema de Ensino do Municpio; na ltima etapa, realizamos uma entrevista coletiva com gestores da Seme com formao em Educação Fsica. A tcnica utilizada para a tabulao dos dados foi a anlise de contedo, que nos permitiu efetivar um recorte dos textos de acordo com os contedos mais significativos, para o posterior agrupamento e categorizao das unidades de respostas. Mediante o percurso metodolgico descrito acima, foi possvel compreender a organizao/funcionamento da Coordenao de Desportos da Secretaria, assim como suas aes voltadas para que a Educação Fsica se reconhea enquanto promotora de cidadania e colabore com a formao cidad. Constatou-se que expresses como cidadania, direito, participao e emancipao aparecem mais no discurso dos gestores, e menos nos documentos e nas aes. Desse modo, pontuamos que se torna evidente que poucas so as estratgias sistematizadas por meio da Seme para que a Educação Fsica, enquanto componente curricular, possa cooperar com a formao cidad.

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Esta dissertao apresenta o resultado de uma pesquisa, de cunho terico, cujo escopo apreender, na obra flmica de Wim Wenders, o percurso esttico narrativo que esse cineasta faz, tendo como eixo central de discusso o conceito de memria e experincia. As perguntas que norteiam a pesquisa so: de que forma a esttica flmica dos filmes de Wenders elabora a memria e como esta est vinculada ideia de experincia? De que forma o fazer flmico desse cineasta pode ser uma referncia e estmulo para o mbito da educação, em especial para a formao dos sentidos? A pesquisa prope uma trade dialgica entre cinema, filosofia e educação. Para tanto, traa um panorama sobre a esttica de alguns filmes de Wenders em dilogo com a filosofia ensastica de Walter Benjamin. O principal objeto de anlise o filme Alice nas cidades (WENDERS, 1973). Com isso, pretende-se estabelecer um dilogo e traar um paralelo (relao) entre os conceitos de experincia e memria, presentes na esttica flmica de Wenders, e o conceito de memria e experincia tal como apresentada em alguns ensaios benjaminianos. A hiptese principal considera que a memria coletiva e a experincia fazem par e caminham com a histria da educação, e so elementos fundamentais para a formao dos sentidos. A compreenso desses dois conceitos, a partir de uma perspectiva crtica, pode ensejar uma experincia e formao esttica que produzem as condies de possibilidade para a contraposio barbrie que conduz pobreza da experincia, tambm entendida como regresso dos sentidos. A segunda hiptese de que o conceito de memria e experincia no cinema de Wim Wenders expressa uma esttica comprometida na construo de uma expresso artstica que dirige a ateno ressurgncia do passado no presente, isto , evidncias da experincia e da memria na linguagem cinematogrfica. O esforo da pesquisa pode ser resumido na tentativa de um exerccio de anlise e discusso terica em torno da relao entre educação e cinema. Para tanto, apontam-se, por meio da obra cinematogrfica de Wenders, evidncias de aproximao com o pensamento de Benjamin, em especial com relao aos conceitos de memria e experincia, tal como se apresenta no percurso criativo do cineasta. Tais conceitos contribuem, por meio da obra de Wenders, em dilogo com a filosofia de Benjamin, para produzirem um contraponto educação esttica na formao do professor.

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Este trabalho tem por objetivo identificar a eficincia tcnica e as mudanas quanto produtividade dos Institutos Federais de Educação, Cincia e Tecnologia (IF) no perodo de 2012 e 2013, perfazendo uma amostra formada por 19 unidades. Paralelamente a isso, procedeu-se a uma anlise sobre a expanso da Rede Federal e os gastos correntes por aluno envolvido no processo de interiorizao do ensino profissional e tecnolgico. Como vertente terica, discutiu-se a teoria do capital humano (SCHULTZ, 1960, 1961, 1962; BECKER, 1960; MINCER, 1958) junto s formas de investimentos em educação no Brasil e a sua poltica de prestao de contas. Para operacionalizar a pesquisa, verificou-se a eficincia tcnica por meio da metodologia Anlise Envoltria de Dados (DEA) utilizando os indicadores elaborados pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnolgica (SETEC) institudos pelo Tribunal de Contas da Unio (TCU) e apresentados anualmente no Relatrio de Prestao de Contas Anual. O resultado referente eficincia demonstra que apenas 31% dos institutos federais analisados atingiram o escore de eficincia em 2012 e tambm em 2013. Porm, quando analisada a produtividade atravs do tempo com o ndice de Malmquist, possvel notar que 63% dos institutos federais esto se deslocando para a fronteira de eficincia demonstrando aumento do produto educação dentro das unidades. Adicionalmente, com o teste de diferena de mdias (teste t), ocorreram evidncias de que os institutos federais considerados eficientes apresentaram melhores resultados mdios de concluintes e menores gastos correntes por aluno matriculado indicando que a obteno do resultado pode no estar condicionada a maiores dispndios financeiros.

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A Educação Ambiental constitui-se na relao entre a natureza e a cultura de modo indissocivel das relaes de poder e de saber. A pesquisa enreda-se na tendncia da Educação Ambiental complexa, analisa os modos de fabricao das subjetividades impostas pelo discurso neocapitalista, investiga a racionalidade herdada da sociedade moderna e explora a lgica dos referenciais afrodescendentes, em especfico as lgicas presentes nos Terreiros da Umbanda. Problematiza o mito na Educação Ambiental e a Educação Ambiental no mito a partir das orixalidades umbandistas. Adota a pesquisa narrativa dialogando com Tristo (2012), problematiza os processos de subjetivao a partir de Foucault (1996) e busca capturar os saberes sustentveis da noosfera umbandista (MORIN, 2005c) influenciada por Deleuze e Guattari (1996-1997). Atravs das Giras, seu principal ritual, evidencia como essas lgicas so acionadas para a fabricao de novos modos de percepo da relao entre a cultura e a natureza. Contribuem, no processo de investigao para a produo dos dados, a realizao de entrevistas abertas e semiestruturadas, o registro em cadernos de bordo, gravaes em udio e vdeo, fotografias e rodas de conversas em encontros com professores e alunos de uma escola pblica, prxima aos Terreiros, onde problematiza os processos e mecanismos de excluso e violncia materializados em posturas discriminatrias e de negao da cultura afro-brasileira e o modo como essas experincias so partilhadas pelos professores e alunos no contexto de suas prticas. A aposta metodolgica consiste em criar estratgias de narrar experincias da Educação Ambiental em espaos no formais, como os espaos dos Terreiros da Umbanda, e em espaos formais, como a escola, atravs das orixalidades em narrativas, na busca de zonas de confiana e na inveno de encontros mais solidrios, por escutas mais sutis e hbridas, e de novos sentidos de alianas que dissolvam pontos de vistas e desestabilizem discursos do eixo dominante, como forma de exerccio do pensamento para abertura de lgicas silenciadas historicamente. Conclui que lgicas complexas incluem as existncias infames e obscurecidas pela lgica oficial e que lgicas complexas buscam ver os efeitos dos modos como ns prprios fomos constitudos. A f-eco-lgica presente nas orixalidades em narrativas potencializa a desconstruo dos regimes de verdade e subverte a monocultura de lgicas.

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O presente trabalho teve como objetivo principal investigar concepes que estudantes do terceiro ano do ensino mdio possuem sobre direitos e obrigaes essenciais ao exerccio da cidadania. Para tanto, foi elaborado um questionrio composto de 20 questes fechadas e 9 questes abertas na forma de estudo de caso abordando alguns direitos e obrigaes essenciais ao exerccio pleno da vida civil. O instrumento foi submetido a 136 estudantes, entre 16 e 18 anos, de ambos os sexos, regularmente matriculados no terceiro ano de trs escolas pblicas de Ensino Mdio. Os resultados apontam que, de modo geral, as concepes dos estudantes sobre legislao esto mais prximas das disposies legislativas naqueles direitos que permeiam sua realidade prtica e, vai se distanciando medida que os direitos propostos estavam distantes de sua realidade, de modo que, aparentemente, o conhecimento que os mesmos possuem acerca dos direitos repousam mais no senso comum que no aprendizado escolar. As concluses apontam a necessidade de estratgias pedaggicas para insero de noes de Direito para os estudantes do Ensino Mdio, principalmente transversalmente aos contedos concernentes s disciplinas da rea das Cincias Humanas. Com base nessas concluses, foi elaborada uma proposta com sugestes de diretrizes para implementao da Educação em Direito no contexto das disciplinas de Histria, Geografia, Sociologia e Filosofia, partir de um entrelaamento entre os contedos presentes no Currculo Bsico da Escola Estadual do Esprito Santo e dispositivos legislativos que pudessem dialogar com as temticas, em busca de estabelecer uma proposta mnima que pudesse, sem prejuzo do desenvolvimento dos contedos, servir como instrumento para promoo da Educação em Direito, contribuindo, assim, na formao para a Cidadania.

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O presente trabalho visa estudar a ferramenta de comunicao interna de uma instituio pblica de educação- um informativo digital, por meio da avaliao dos atributos necessrios para que uma notcia seja divulgada neste veculo. Dessa maneira, se busca criar um documento com um elenco de valores-notcia que norteiem a seleo, produo e divulgao de notcias no informativo digital e, assim, contribuir para a melhoria da comunicao interna na organizao. A avaliao das matrias e a criao deste documento utilizaro como referencial os valores-notcia j utilizados no jornalismo para definir o que notcia.

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O presente trabalho tem como objetivo descrever um Programa de Desenvolvimento oferecido pela Universidade Corporativa de empresa mineradora, com atuao em Vitria/ES, e compreender as possveis relaes deste Programa com o desenvolvimento das competncias profissionais esperadas pela Organizao. A Empresa Gama, que assim ser identificada durante todo o trabalho, teve o incio de sua Universidade Corporativa no ano de 2003, sob o propsito de transformar vidas desenvolvendo pessoas, e vista pela Empresa Gama como fator importante para a gerao de competitividade, para evoluo nos negcios e aumento da sinergia organizacional. Dentre todos os Programas ofertados, opta-se pelo estudo do Programa Trilha de Gesto e Liderana, lanado em 2004, e voltado para a formao de gestores da Empresa Gama. Para a realizao desta pesquisa qualitativa, foram entrevistados quatro Supervisores da Empresa Gama, que tiveram a oportunidade de participar da Trilha de Gesto e Liderana. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e pesquisa documental para obteno de dados. Opta-se pela Analise de Contedo como mtodo de anlise. Compreende-se que, para a Empresa Gama, o Programa Trilha de Gesto e Liderana uma importante ferramenta para o desenvolvimento das competncias esperadas pela organizao. Contudo, no se trata da principal ferramenta, estando ntido que este desenvolvimento vai muito alm dos Programas oferecidos por sua Universidade Corporativa.

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Esta dissertao tem como objetivo abordar a relao entre justia e educação, mais especificadamente, entre a teoria da justia como equidade que foi desenvolvida por John Rawls, na obra Uma Teoria da Justia, e a Constituio Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDBEN que regem o direito educação no Brasil. O trabalho foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliogrfica e documental, em que analisamos as duas principais legislaes que dirigem a educação nacional e os escritos da teoria rawlsiana. Com este processo analtico percebemos que a teoria da justia de Rawls foi fundamentada pela teoria do contrato social e, buscava estabelecer-se como alternativa doutrina utilitarista. E, por ser uma teoria de grande amplitude, que buscava intervir nas sociedades democrticas, foi possvel encontrar ideais educacionais nos escritos de John Rawls. Alm disso, conseguimos estabelecer a relao entre os estgios de aplicao dos princpios da justia e a importncia das leis para os Estados democrticos. Por fim, percebemos que h relao direta entre diversas partes das duas legislaes estudadas e os ideais de John Rawls, o que demonstra a influncia que o liberalismo poltico anglo-saxo exerce sobre nossas normativas educacionais.