27 resultados para Professores de educação especial Formação


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Organizadores, Denise Meyrelles de Jesus, Maria das Graas Carvalho Silva de S.

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O estudo assume como problema de investigao analisar as contribuies da Comunicao Alternativa e Ampliada (CAA) aos processos comunicativos de alunos sem fala articulada no contexto da escola, destacando nesses processos o papel potencializador dos interlocutores. Fundamenta-se na abordagem de linguagem e na noo de enunciado discutidas por Bakhtin e nas contribuies de Vigotski sobre a relao entre desenvolvimento e aprendizagem, postulando que a aquisio e o desenvolvimento da linguagem ocorrem no curso das aprendizagens, ao longo da vida. As anlises e reflexes empreendidas evidenciam uma discusso acerca da linguagem que se desloca da dimenso orgnica para a dimenso da constituio do sujeito como humano. Sob essa viso, outros conceitos, como os de lngua, fala, interao verbal, dialogia, enunciao, aprendizagem e desenvolvimento so problematizados e tambm considerados como elementos fundantes e presentes nas relaes comunicativas entre os sujeitos sem fala articulada e seus interlocutores. Na primeira etapa, o estudo busca conhecer as formas organizativo-pedaggicas de cinco Secretarias Municipais de Educação da Regio Metropolitana de Vitria e da Secretaria de Estado da Educação no que diz respeito identificao dos alunos com Paralisia Cerebral, sem fala articulada, ao acompanhamento tcnico-pedaggico e formação de professores que atuam na Educação Especial. Na segunda etapa, objetiva conhecer a processualidade da organizao do trabalho pedaggico instituda nos contextos escolares e investiga os processos comunicativos em/com dois alunos com severos comprometimentos motores e de fala em duas escolas de Ensino Fundamental, localizadas no municpio de Serra e de Vitria. Nesta etapa, opta pela pesquisa- ao colaborativo-crtica por contribuir, terica e metodologicamente, para sustentar os fazeres individuais e coletivos nos lcus de investigao. Os resultados revelam que, institucionalmente, ainda no se conhece quem so e quantos so os alunos com Paralisia Cerebral sem fala articulada no contexto de suas reais necessidades. Esse desconhecimento atribudo pelas gestoras das Secretarias Municipais de Educação investigadas ao considerarem que, via de regra, so tomadas apenas as informaes do Educacenso-INEP. As identificaes pontuais, quando ocorrem, so decorrentes de estratgias internas adotadas, sendo uma delas o assessoramento pedaggico das equipes s escolas. No que tange ao ensino, aprendizagem e avaliao, o estudo constata que so atravessados por concepes equivocadas sobre os sujeitos com Paralisia Cerebral sustentadas, sobretudo, pela baixa expectativa e pelo pouco esforo quanto sua escolarizao. Constata tambm que o uso dos recursos de CAA potencializa os processos comunicativos dos alunos investigados e, movimentados pela linguagem, possibilita-lhes enunciar e fixar posies, opinies e decises, assegurando-lhes mais autonomia e fluidez do processo comunicacional. As formas de mediao dos interlocutores assim como as dinmicas dialgicas por eles utilizadas com os alunos se constituem como elementos importantes nos processos de comunicao e interao. A espera do outro, o apoio e o incentivo reformulao daquilo que se quer expressar, as modificaes e alteraes no jogo dialgico so exemplos dessa mediao. Quanto s aes de reorganizao do trabalho pedaggico, o estudo registra maior articulao e colaborao entre professores da classe, professora da Educação Especial e estagiria no planejamento das aulas, dos contedos, com a insero no notebook para um dos alunos; o uso das pranchas de comunicao, por ambos os alunos e seus interlocutores, como ao inovadora nos contextos escolares; a realizao de atividades pelos alunos, com gradativa autonomia, a partir da disponibilizao de recursos de TA/CAA (pasta de contedos temticos, figuras imantadas, quadro metlico, ponteira, plano inclinado, notebook); a proposio de aes intencionais de alfabetizao, a partir da reorganizao de espaos-tempos no cotidiano da escola. Conclui que as discusses tericas e prticas das questes relacionadas com a linguagem, com os processos cognitivos e com o uso de recursos de TA/CAA alavancam mudanas na concepo dos profissionais das escolas pesquisadas que, ainda, sob uma viso reducionista quanto s formas de comunicao e de interao verbal, impem limites escolarizao dos alunos com deficincia.

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Investiga as relaes entre a formação continuada de professores e as prticas de partilha das experincias construdas na atuao docente nos anos iniciais do ensino fundamental, numa escola da Rede Municipal de Ensino de MarilndiaES. Questiona, com base nas narrativas de cinco professoras, como a experincia compartilhada nos processos de formação continuada de professores dos anos iniciais do ensino fundamental na Rede Municipal de Ensino de MarilndiaES vivida e percebida por elas e quais sentidos so produzidos sobre a formação continuada. Pressupe a perspectiva de uma formação continuada em processo, ao longo da vida, desenvolvida em redes coletivas de trabalho e partilha de experincias no cotidiano escolar e na vida das professoras. Em face dessa complexidade, a pesquisa de carter qualitativo e abordagem metodolgica ancorada na pesquisa narrativa (auto)biogrfica tem, como procedimentos de investigao, as entrevistas biogrficas direcionadas para a construo de narrativas orais e escritas, a observao participante dos sujeitos da pesquisa em momentos formativos institudos, a anlise de documentos da Secretaria Municipal de Educação de Marilndia e da escola e a aplicao de questionrio para composio de dados acerca do perfil dos sujeitos da pesquisa. A definio do caminho metodolgico deste estudo teve inspirao em Benjamin e Larrosa e, no campo da formação de professores, sustentao nos referenciais de Nvoa, Souza, Freire e Giroux. Os resultados apontam uma variedade de sentidos sobre a formação continuada de professores, desde formas mais institucionalizadas at iniciativas menos formais, vividas por meio da partilha de experincias e de processos (auto)formativos, que contribuem para o desenvolvimento pessoal e profissional do professor e organizacional da escola, de modo mais aproximado do trabalho pedaggico na unidade escolar e na sala de aula. Aponta a necessidade da valorizao das experincias dos professores e do investimento no estudo das prticas. Considera a existncia, entre os professores, de uma responsividade compartilhada sobre a formação do outro, compondo um coletivo instituinte na escola. Assinala a potencialidade da pesquisa narrativa (auto)biogrfica como opo metodolgica que possibilita o entrecruzamento dos movimentos investigativos e formativos.

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Quais so os modos de ser sendo junto ao outro no mundo professores de Educação Fsica da Prefeitura Municipal da Serra, ES, situados no que se denomina real e do professor de Educação Fsica padre Jos no filme M Educação de Pedro Almodvar situado no que se denomina ficcional? Que contribuies reflexivas podem trazer tais dados (analisados hermeneuticamente) para a Formação Continuada de professores de Educação Fsica [3]? OBJETIVO: Descrever os modos de ser sendo junto ao outro no mundo de [1] professores de Educação Fsica que trabalham em escolas pblicas da Prefeitura Municipal da Serra, ES & do [2] padre Jos, personagem ficcional, professor de Educação Fsica no filme espanhol de 2004 M Educação fazendo-o primeiramente atravs de uma pesquisa clssica (descritiva e hermenutica) e depois uma literaturalizada e artstica (hermenutica). MARCO TERICO: Trata-se de uma proposta discursiva (terica) fenomenolgica existencial de tendncia marxista criada por Pinel; METODOLOGIA: Tratou-se de uma pesquisa fenomenolgica existencial seguindo recomendaes de Forghieri (2001) e Pinel (2006; 2012) - dentre outros. Os 29 professores de Educação Fsica foram provocados a mostrarem os seus modos de ser sendo junto ao outro no mundo do ofcio professor de Educação Fsica. Depois essa mesma provocao foi feita ao personagem do filme. RESULTADOS & DISCUSSO: Descreveram-se [1] os modos de ser sendo junto ao outro no mundo dos professores de Educação Fsica na dimenso do real e do ficcional (cinema), e no se objetivou comparao por mais que isso tenha ficado evidente. Esses professores, em 2011/2012, experienciando uma democracia (im)perfeita brasileira [que tem at tendncias neofascistas], mais ainda assim democracia - foram compreendidos sempre tomando um norte/ rumo/ direo em subjetivao pelos Guias de Sentido (GS Pinel) democrticos reconhecimento [demanda do grupo em ser valorizado, reconhecido], em (im) potncia [impotncia e potencia possvel de vir a lume sempre; a fora e seu outro lado, a fragilidade de ser], afetando [o que se pratica e pensa/sente afeta a si mesmo, o outro e o mundo; o afetar produz mais subjetivaes], sonhando [h demanda sempre de realizar projetos de vida; o projeto de ser sempre devir, em construo sempre; uma preciso imprecisa], saudavelmente insano [o quo perto pode estar a experienciar a sanidade e a loucura e o quanto uma loucura s, pois criativa, inventiva, produtiva, opositora ao estabelecido] eles mesmos junto ao outro no mundo tornando-se sujeitos. [2] J o professor de Educação Fsica padre Jos da pelcula almodovariana um professor que de imediato pode ser apreendido como slido e fixo na sua perverso fascista, ele como parte legitimadora do Estado espanhol de Franco, na dcada de 60, provavelmente em 1964, que , na fico, o espao-tempo de Jos e suas aes pedaggicas e psicolgicas (e de Educação Fsica). Mas no apenas o fascismo que torna o fascista um criador de um cotidiano fascista, pois afinal, paralelamente a ele, no concreto e na fico, haviam pessoas generosas, resistentes e resilientes que atuavam contra essas presses quase na maioria das vezes advindas do todo (Estado) eram pessoas democrticas individualmente e em pequenos e grandes grupos; eram exemplo de resistncia contra o estabelecido pela ideologia dominante de ento. Jos numa instituio fascista no conseguiu refletir e agir diferentemente, isto , com mais sade mental, escolhendo (na liberdade) ser fascista, ser menor (pouco) optou no ser-mais. Finalmente os mesmos dados so apresentados em outra esttica possvel e sempre aberta, inconclusa, devir... As artes e a poesia (bem como a literatura) procuram cuidadosamente desvelar os modos de ser junto ao outro no mundo professor de Educação Fsica do mundo real e do imaginrio (flmico) desvelando muitas vezes indissociados. PSCRITO: O autor descreve as possveis implicaes do seu estudo para educação fsica pautado sempre em uma proposta de criar um discursso insubmisso focando na ideia de que uma pesquisa demanda narrar a vida, e literaturalizar a cincia.

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O trabalho discute os sentidos da formação docente na profissionalizao de professores do campo. Nasce do desassossego que interroga a prtica da formação continuada, sobretudo, a especializao em educação do campo e os sentidos que so produzidos pelos sujeitos em interface com o trabalho docente nas experincias da Escola Famlia Agrcola, Escola do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e Escola Multisseriada. Tm nos estudos de Vigotski (2005), Benjamin (1994) e Larrosa (2002) as contribuies que fundamentam a compreenso de sentidos e experincia, estes como produo subjetiva, temporal e singular que ecoam das vozes dos sujeitos. As narrativas como perspectiva metodolgica da pesquisa so aqui adotadas como as histrias de prticas em situao (BERTAUX, 2010) ou histrias de vida que pensam um projeto (JOSSO, 2002) e que por assim se constiturem tem como ponto motivador nos dilogos a formação e a profisso docente no campo. Trata-se, de uma narrativa de vida situada, a partir de um impulso que proporciona ao narrador e seu interlocutor o adentrar de uma histria que se faz em meio a pessoas, memrias, sentimentos, conflitos, prticas e todo um contexto acerca do impulso de suas experincias de vida, formação e profisso. A partir da escuta em dilogo com as questes da pesquisa registramos a escrita dos sentidos produzidos, no como universais, mas como heterogneos e simultaneamente singulares aos sujeitos. Nessa perspectiva, os sujeitos produzem diferentes sentidos na relao formação e profissionalizao, estes amalgamados e relacionados s suas aspiraes com a formação continuada e a carreira docente, imbricados nas itinerncias dos movimentos sociais nos quais militam, bem como, nas memrias e trajetrias na educação. Pensar, portanto, em processos de formação continuada de professores do campo, luz dessa discusso, abrir-se aos diferentes contornos que esta assume a partir dos sentidos produzidos pelos sujeitos, desafiando-nos construo de projetos que dialoguem com a diversidade da educação do campo e que se colocam como espaostempos da reflexo do ser e/ou estar professor (a)-monitor (a)-educador (a) do campo.

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O objetivo da presente pesquisa compreender quais so as aes da Secretaria Municipal de Educação de Vitria (Seme) para que a Educação Fsica, enquanto componente curricular, atue no sentido de promover e garantir a cidadania. A relevncia da pesquisa est na importncia em se discutir a cidadania na formação escolar e em levantar dados que apontem as aes da gesto educacional do Municpio no sentido de garantir que a Educação Fsica cumpra um de seus objetivos, a saber, a formação de cidados. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de abordagem exploratria/descritiva. Para coleta de dados, utilizou-se documentos da Seme, bem como a realizao de uma entrevista coletiva na qual estavam presentes professores de Educação Fsica que atuam administrativamente na Secretaria. O desenvolvimento do estudo se procedeu em trs etapas: no primeiro momento, foi realizado um levantamento bibliogrfico; na segunda etapa, efetivou-se a anlise documental nas Diretrizes Curriculares da Prefeitura Municipal de Vitria (PMV) e na Lei 4747/98 que institui o Sistema de Ensino do Municpio; na ltima etapa, realizamos uma entrevista coletiva com gestores da Seme com formação em Educação Fsica. A tcnica utilizada para a tabulao dos dados foi a anlise de contedo, que nos permitiu efetivar um recorte dos textos de acordo com os contedos mais significativos, para o posterior agrupamento e categorizao das unidades de respostas. Mediante o percurso metodolgico descrito acima, foi possvel compreender a organizao/funcionamento da Coordenao de Desportos da Secretaria, assim como suas aes voltadas para que a Educação Fsica se reconhea enquanto promotora de cidadania e colabore com a formação cidad. Constatou-se que expresses como cidadania, direito, participao e emancipao aparecem mais no discurso dos gestores, e menos nos documentos e nas aes. Desse modo, pontuamos que se torna evidente que poucas so as estratgias sistematizadas por meio da Seme para que a Educação Fsica, enquanto componente curricular, possa cooperar com a formação cidad.

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O presente trabalho objetiva compreender como o Coordenador, os Supervisores e os Bolsistas do PIBID Educação Fsica da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) no municpio de Feira de Santana Bahia percebem os processos de iniciao docncia na formação inicial de professores de Educação Fsica no PIBID Educação Fsica UEFS. Por meio da Pesquisa Narrativa, numa perspectiva de pesquisa e de formação, oportunizamos aos sujeitos da pesquisa entrevistas narrativas compostas pela reflexividade crtica necessria na constituio da docncia. Analisamos a produo acadmica sobre a temtica da iniciao docncia no tempo da formação inicial nos bancos de dados da Associao Nacional de Ps-Graduao e Pesquisa em Educação (ANPED) e do Congresso Brasileiro de Cincias do Esporte (CONBRACE) e discutimos com Antonio Nvoa, Carlos Marcelo e Molina Neto sobre as concepes de formação e as experincias vividas no incio da docncia e buscamos em Walter Benjamin e Jorge Larrosa ancoragens para o entendimento do conceito de experincia. Os resultados apontam para o reconhecimento do PIBID como um programa que aproxima do campo de atuao interferindo na escolha pela docncia. Sinalizam que o programa possibilita a articulao entre a universidade e a escola fortalecendo a perspectiva de formação que acontece coletivamente. Confirmam que o PIBID permite a constatao dos desafios presentes na escola e da necessidade de transformação desta realidade com a articulao dos saberes acadmicos e os escolares. Neste sentido, constatamos a afirmao da entrada na carreira, como uma experincia formativa que intensifica o desenvolvimento profissional docente e, portanto, deve ser concebida como poltica nacional institucionalizada de iniciao docncia.

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Textos apresentados no XI Seminrio Capixaba de Educação Inclusiva, realizado no municpio de Vitria, em setembro de 2008.

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O objetivo desta tese analisar que prticas de traduo educacional foram feitas em relao s crianas e jovens excludos da/na escola da Primeira Repblica (1889-1930) no Estado do Esprito Santo. Perodo este em que a cultura ocidental, mais especificamente a europeia, exercia forte influncia nas polticas de regulao e de emancipao do Brasil. Assim constando, na rea educacional, muitas das experincias e teorias defendidas e socializadas na Europa foram traduzidas para o Brasil, e por extenso, para o Esprito Santo. Para compreender as tradues na rea educacional, situada no contexto da modernidade que se reportou a Boaventura de Sousa Santos, luz das ferramentas disponveis pela Sociologia das Ausncias, pela Sociologia das Emergncias, bem como o Trabalho de Traduo. A proposta de pesquisa est ancorada numa perspectiva qualitativa de base hermenutica e, para construir a investigao, foram utilizadas fontes histricas bibliogrficas e documentais. As fontes de investigao permitiram explicar parte das possveis razes para as excluses da escola ou defesas de segregao (excluso na escola). Estas excluses se concentram em torno de cinco tempos: 1909, 1917, 1923, 1924 e 1929. Nos anos de 1909 e 1924, disserta-se pela via educacional, sobre as prticas da rea jurdica em relao aos rfos. A Escola Normal do Esprito Santo, por sua vez, reproduzia a ideia de ordem ao atrelar a Pedagogia educação cvica. Em 1917, a partir do episdio relativo a uma jovem, associada a um possvel caso de loucura/alienao mental, abordada a influncia da rea mdica na rea educacional, no Estado do Esprito Santo. Quanto dcada de 20, existiu todo um discurso sobre o estudo da criana, na formação de educadores, como tentativa de apreender a totalidade do ser humano. Algumas prticas de traduo construtivas na rea educacional foram evidenciadas, como por exemplo, quando o professor Elpdio Pimentel sugere que os educadores trabalhem com o que o aluno sabe ou poder aprender. Ao final do trabalho, percebe-se que, muitas excluses poderiam ter sido evitadas, mas para isso, a sociedade, os educadores teriam que ter adotado uma outra postura em relao s prticas de traduo: talvez uma menos idealizada e que valorizasse o que emergia de potencial nas realidades locais.

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Esta dissertao teve como objetivo conhecer e analisar a atuao do professor de Educação Fsica no tratamento de pessoas que fazem uso prejudicial de lcool e outras drogas, especificamente em dois Centros de Ateno Psicossocial lcool e Drogas (CAPSad) da regio da Grande Vitria, ES, buscando elementos para subsidiar a questo a partir dos professores e demais integrantes da equipe multidisciplinar. Antes de adentrar no tema da pesquisa, considerei necessrio expor os caminhos que fizeram com que se encontrassem, ao longo da histria, os personagens protagonistas deste trabalho professor de Educação Fsica e CAPSad. Para isso, retomei a Reforma Psiquitrica Brasileira, a instituio dos CAPS, as intervenes polticas em lcool e outras drogas e a insero do professor de Educação Fsica na sade mental/sade pblica. A metodologia empregada foi a observao e a conduo de entrevistas semiestruturadas com os professores e trabalhadores da equipe de sade. Na descrio e anlise dos dados, foi possvel constatar que h certa semelhana nas atividades desenvolvidas pelos professores em ambos os CAPSad, os quais demonstraram a participao na equipe de modo multidisciplinar e intersetorial. A pesquisa demonstrou a relevncia dos professores de Educação Fsica no somente como mais um membro da equipe, portador de uma srie de intervenes, mas como um trabalhador que pode vir a somar significativamente com o campo da sade mental. Mesmo no possuindo formação especfica para atuarem, os professores se mostraram comprometidos com o trabalho dos CAPSad a partir de prticas corporais e outras atuaes que evidenciam as relaes humanas.

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Possui como objetivo compreender a relao entre os contedos de ensino com a especificidade da Educação Fsica. Se caracteriza pela abordagem plurimetodolgica qualitativa/quantitativa e foi delineada em trs captulos que dialogam entre si, considerando a natureza das fontes estudadas e os pressupostos terico-metodolgicos assumidos. Do tipo estado do conhecimento, o primeiro captulo investiga as produes acadmicas que versam sobre os contedos de ensino da Educação Fsica escolar, no perodo de 1981 a 2010. Os 146 artigos mapeados encontram-se distribudos em 14 peridicos, analisados por meio de indicadores bibliomtricos (MUGNAINI; CARVALHO; CAMPANATTI-OSTIZ, 2006). A pesquisa indica os autores que se constituem como referncia numrica na rea e sua relao com os Programas de Ps-Graduao, suas linhas de estudo e os grupos de pesquisa que oferecem suporte terico-metodolgico. O segundo captulo, de natureza quali-quantitativa, discute a opinio de 266 professores de Educação Fsica do Estado do Esprito Santo sobre os processos de seleo e sistematizao dos contedos de ensino, expressos em um questionrio elaborado com perguntas fechadas e semiabertas. D visibilidade s aproximaes dos contedos com a cultura local e s implicaes das lgicas de escolarizao na escolha do que e quando ensinar. O terceiro captulo se caracteriza por ser uma pesquisa narrativa (CERTEAU, 2002; RIBEIRO; SOUZA, 2010) e evidencia o modo como os professores de Educação Fsica trabalham com os contedos de ensino. Possui como colaboradores 14 docentes de Educação Fsica atuantes na Educação Bsica da Microrregio Metropolitana do Estado do Esprito Santo e, para a produo das fontes, utiliza uma entrevista semiestruturada, um grupo focal e trs a cinco narrativas individuais orais. Os professores explicitam os saberes privilegiados por essa disciplina como aqueles incorporados pela imbricao do Eu na situao e pela distanciao-regulao (CHARLOT, 2000). Ao dar visibilidade aos projetos de ensino desenvolvidos pelos professores, a pesquisa apresenta possibilidades de se constituir uma integrao curricular, por meio de temas que perpassam diferentes disciplinas

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Busca compreender a participao de 23 professoras normalistas formadas no Curso de Educação Fsica do Esprito Santo, na dcada de 1930, na escolarizao da disciplina. Objetiva analisar como elas significaram sua presena como professoras e autoras da Educação Fsica capixaba. Como referencial terico, utiliza os conceitos de lutas de representaes (CHARTIER, 1990), estratgia e tticas (CERTEAU, 1994) e do paradigma indicirio (GINZBURG, 1999). Metodologicamente, faz uso da crtica documental (BLOCH, 2001). Como fontes, mobiliza documentos da Escola Normal, do Colgio Nossa Senhora Auxiliadora, do Arquivo Permanente do Centro de Educação Fsica e Desportos da Universidade Federal do Esprito Santo (Cefd/Ufes) (1931-1961), documentos do Arquivo Pblico do Estado do Esprito Santo, a Revista de Educação (1934-1937), o Dirio da Manh (1908-1937) e a revista Vida Capichaba (1923-1959). O Curso de Educação Fsica foi criado em 1931 e mantido por militares formados no Centro Militar de Educação Fsica. Apesar de a historiografia apontar o curso como espao de irradiao de uma pretensa militarizao e esportivizao da Educação Fsica, os achados indicam outros intuitos. Essas outras intencionalidades so percebidas por meio de monografias produzidas pelos primeiros docentes formados no curso que, em sua maioria, eram mulheres. Foi possvel perceber as apropriaes e os usos realizados da cultura em circulao pelas alunas para a construo de seus trabalhos finais, que foram divulgados em impressos locais. Com as publicaes, as mulheres alcanaram destaque e passaram a ocupar cadeiras em importantes instituies educacionais da regio. Ao dar visibilidade atuao das 23 professoras de Educação Fsica, torna-se possvel perceber como elas fizeram uso de um capital simblico acumulado ao longo de suas carreiras como professoras, autoras, enfim, como mulheres que se moviam de forma ttica em meio aos discursos que buscavam determinar seus papis sociais.