101 resultados para veterinary hospitals
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
This article deals with the activity of defining information of hospital systems as fundamental for choosing the type of information systems to be used and also the organizational level to be supported. The use of hospital managing information systems improves the user`s decision -making process by allowing control report generation and following up the procedures made in the hospital as well.
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A multicenter descriptive study was carried out in two steps: an interview with providers involved in the medication processes, and then non-participating observation of their environment and practices. Only one hospital was found to have a bar-coding, dispensing system connected to a computerized prescription system. fit all participating hospitals at least 90% of the drugs were dispensed and distributed as unit doses, but in none of them did pharmacists assess prescriptions. The study findings showed that the processes of drug dispensing and distribution in Brazilian hospitals encounter several problems, mostly associated to work environment conditions and inadequacy in drug ordering and requests.
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Candidemia is associated with high morbidity and mortality resulting in significant increases in the length of patients` hospitalization and in healthcare costs. Critically ill patients are at particular risk for candidemia because of their debilitated condition and frequent need for invasive procedures. The aim of this study was to characterize the incidence and epidemiology of candidemia over a seven-year period in intensive care units (ICUs) and the use of fluconazole and caspofungin in a large university-affiliated hospital. All cases of candidemia were identified by surveillance, using the Centers for Diseases Control and Prevention criteria. Demographic variables, use of antifungal (fluconazole and caspofungin) and patient outcomes were evaluated. The 2 test for linear trend was employed to evaluate the distribution of Candida spp. and the use of fluconazole and caspofungin by defined daily dose (DDD) per 1,000 patients-days during the study period. One hundred and eight episodes of candidemia were identified. The overall incidence of candidemia (P=0.20) and incidence of non-Candida albicans Candida infections (P=0.32) remained stable over the study period and ranged from 0.3-0.9 episodes per 1,000 catheter-days and 0.39-0.83 episodes per 1,000 patients-days. However, the use of fluconazole and caspofungin increased significantly (P0.001). While there were no reports of the use of fluconazole for prophylaxis in 1999, its use for this purpose increased from 3% in 2000 to 7.0% (P=0.07) in 2006. C. albicans was the most frequent specie isolated and burns and cancer were the most frequent underlying conditions. The overall mortality was 76%. There was no difference between C. albicans and non-C. albicans Candida infections when the crude and 14-day mortality rates were compared. Our data demonstrated that C. albicans is still the most frequent species causing candidemia in our intensive care units. Our rates of candidemia are lower than those reported from the region and similar to American and European hospitals. Although the incidence of blood stream infections (BSI) and candidemia remained stable, the use of fluconazole and caspofungin increased significantly over the years included in this study but had no impact on the incidence of infections caused by non-C. albicans Candida species.
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SETTING: Tuberculosis (TB) drug resistance survey in six hospitals in Rio de Janeiro, Brazil. OBJECTIVE: To estimate resistance to at least one drug (DR) and multidrug resistance (MDR) and identify associated factors. DESIGN: One-year cross-sectional survey. Hospitals were included as a convenience sample. RESULTS: Of 595 patients investigated, 156 (26.2%) had previously undergone anti-tuberculosis treatment, 433 (72.8%) were not previously treated and information on the remaining 6 was not available. Overall, DR and MDR rates were high, at respectively 102 (17.1%, 95%CI 14.3-20.5) and 44 (7.4%, 95%CI 5.5-9.9) cases. Among individuals not previously treated, 17 had MDR (3.9%, 95%CI 2.4-6.3) and diagnosis in a TB reference hospital was independently associated with MDR (prevalence ratio [PR] 3.3, 95%CI 1.2-8.7) after multivariate analysis. Among previously treated individuals, 27 had MDR (17.3%, 95%CI 11.7-24.2). MDR-TB was independently associated with diagnosis in a TB reference hospital (PR 3.6, 95%CI 1.5-8.7), male sex (PR 2.3,95%CI 1.2-4.4) and dyspnoea (PR 0.3, 95%CI 0.1-0.7). CONCLUSION: We found high levels of DR- and MDR-TB. Our study design did not permit us to determine the contribution of community versus nosocomial transmission. Further studies are needed to establish this. Nevertheless, hospitals should be recognised as a potential source of transmission of resistant TB strains and urgent measures to avoid nosocomial TB transmission should be taken.
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This study investigated the etiology of canine ehrlichiosis and possible clinical and epidemiological data associated with the infection in 70 dogs suspect of ehrlichiosis attended at the Veterinary Hospital of the Sao Paulo State University in Botucatu city during 2001 and 2002. Dogs were evaluated by clinical-epidemiological and hematological data and molecular analysis by partial amplification and DNA sequencing of the ehrlichial dsb gene. E. canes DNA was amplified and sequenced in 28 (40.0%) dogs. Dogs younger than 12 months old showed significantly higher infection rates (65.0%; P < 0.05). Diarrhea, apathy, and anorexia were the major clinical signs observed in 55.2% (P = 0.05), 47.0% (P > 0.05), and 42.4% (P > 0.05) of the PCR-positive dogs, respectively. Twenty-five anemic (<5.5 x 10(6) RBC.mu L(-1)), and 8 leukopenic (<5.5 x 10(3) WBC.mu L(-1)) dogs were PCR-positive (P > 0.05). All 28 PCR-positive dogs showed thrombocytopenia (<175 x 10(3) platelets.mu L(-1)) and revealed statistical significance (P < 0.05). E. canis was the only Ehrlichia species found in dogs in the studied region, with higher infection rates in younger dogs, and statistically associated with thrombocytopenia.
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Estudo conduzido com o objetivo de contribuir para o planejamento e implementação de políticas de qualificação profissional no campo da saúde. Foram analisados 14 cursos de graduação da área da saúde: biomedicina, ciências biológicas, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, psicologia, serviço social e terapia ocupacional, no período de 1991 a 2008. Dados sobre número de ingressantes, taxa de ocupação de vagas, distribuição de concluintes por habitante, gênero e renda familiar foram coletados a partir dos bancos do Ministério da Educação. Para o curso de medicina, a relação foi de 40 candidatos por vaga nas instituições públicas contra 10 nas privadas. A maioria dos ingressantes era composta por mulheres. A região Sudeste concentrou 57% dos concluintes, corroborando o desequilíbrio de distribuição regional das oportunidades de formação de profissionais de saúde e indicando a necessidade de políticas de incentivo à redução dessas desigualdades.
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Este estudo teve como objetivo realizar a adaptação cultural do The Environmental Stressor Questionnaire - (ESQ) para a língua portuguesa do Brasil e verificar sua confiabilidade e validade. Foram empregadas as etapas metodológicas recomendadas pela literatura para adaptação cultural. A versão brasileira do ESQ foi aplicada a 106 pacientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de dois hospitais, público e privado, do interior do Estado de São Paulo. A confiabilidade foi avaliada quanto à consistência interna e estabilidade (teste e reteste); a validade convergente foi verificada por meio da correlação entre o ESQ e questão genérica sobre estresse em UTI. A confiabilidade foi satisfatória com Alfa de Crombach=0,94 e Coeficiente de Correlação Intraclasse=0,861 (IC95% 0,723; 0,933). Constatou-se correlação entre o escore total do ESQ e a questão genérica sobre estresse (r=0,70), confirmando a validade convergente. A versão brasileira do ESQ mostrou-se uma ferramenta confiável e válida para avaliação de estressores em UTI.
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O presente trabalho tem como objetivo relatar três casos de urolitíase canina por cistina, atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Londrina entre o período de 2007 a 2009. O diagnóstico de urolitíase foi baseado na anamnese, no exame físico e nos exames laboratoriais e radiográficos, e a confirmação do tipo de urólito envolvido foi realizada no Centro de Urólitos de Minnesota-USA, por meio de análise quantitativa, revelando cálculos puros de cistina. A terapia instituída incluiu a remoção cirúrgica dos urólitos e a prevenção de recidivas, por meio do aumento da solubilidade da cistina na urina com dieta comercial própria, aumento da ingestão hídrica e alcalinização medicamentosa da urina.
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Este artigo apresenta parte dos resultados de uma investigação voltada para a análise dos limites e possibilidades que os processos intersubjetivos e inconscientes presentes nos serviços de saúde estabelecem para o exercício da solidariedade, para a cooperação e para a produção do cuidado com a vida. Elegeu-se como estudo de caso um hospital público de emergência, situado no Município do Rio de Janeiro, Brasil. A Psicossociologia francesa, de inspiração clínica psicanalítica, a teoria psicanalítica sobre os processos intersubjetivos e grupais e a Psicodinâmica do Trabalho são os referenciais centrais que orientaram o desenho da investigação e a análise do material empírico. As representações psíquicas e os processos inconscientes relativos à população e suas demandas, produzidos pelos trabalhadores de saúde do hospital estudado, foram analisados, discutindo-se suas conseqüências sobre a produção do cuidado. Algumas imagens se destacaram, como a "carência", utilizada como uma categoria encobridora da diversidade da demanda, num processo inconsciente de múltiplas reduções: da negação do sofrimento social à negação da condição de humanidade dos pacientes.
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OBJETIVO: Avaliar a qualidade da informação registrada nas declarações de óbito fetal. MÉTODOS: Estudo documental com 710 óbitos fetais em hospitais de São Paulo, SP, no primeiro semestre de 2008, registrados na base unificada de óbitos da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados e da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Foi analisada a completitude das variáveis das declarações de óbito fetal emitidas por hospitais e Serviço de Verificação de Óbitos. Os registros das declarações de óbito de uma amostra de 212 óbitos fetais de hospitais do Sistema Único de Saúde foram comparados com os dados dos prontuários e do registro do Serviço de Verificação de Óbitos. RESULTADOS: Dentre as declarações de óbito, 75% foram emitidas pelo Serviço de Verificação de Óbitos, mais freqüente nos hospitais do Sistema Único de Saúde (78%). A completitude das variáveis das declarações de óbito emitidas pelos hospitais foi mais elevada e foi maior nos hospitais não pertencentes ao Sistema Único de Saúde. Houve maior completitude, concordância e sensibilidade nas declarações de óbito emitidas pelos hospitais. Houve baixa concordância e elevada especificidade para as variáveis relativas às características maternas. Maior registro das variáveis sexo, peso ao nascer e duração da gestação foi observada nas declarações emitidas no Serviço de Verificação de Óbitos. A autópsia não resultou em aprimoramento da indicação das causas de morte: a morte fetal não especificada representou 65,7% e a hipóxia intrauterina, 24,3%, enquanto nas declarações emitidas pelos hospitais foi de 18,1% e 41,7%, respectivamente. CONCLUSÕES: É necessário aprimorar a completitude e a indicação das causas de morte dos óbitos fetais. A elevada proporção de autópsias não melhorou a qualidade da informação e a indicação das causas de morte. A qualidade das informações geradas de autópsias depende do acesso às informações hospitalares.
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O objetivo foi analisar o perfil dos recém-nascidos, mães e mortalidade neonatal precoce, segundo complexidade do hospital e vínculo com o Sistema Único de Saúde (SUS), na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil. Estudo baseado em dados de nascidos vivos, óbitos e cadastro de hospitais. Para obter a tipologia de complexidade e o perfil da clientela, empregaram-se análise fatorial e de clusters. O SUS atende mais recém-nascidos de risco e mães com baixa escolaridade, pré-natal insuficiente e adolescentes. A probabilidade de morte neonatal precoce foi 5,6‰ nascidos vivos (65% maior no SUS), sem diferenças por nível de complexidade do hospital, exceto nos de altíssima (SUS) e média (não-SUS) complexidade. O diferencial de mortalidade neonatal precoce entre as duas redes é menor no grupo de recém-nascidos < 1.500g (22%), entretanto, a taxa é 131% mais elevada no SUS para os recém-nascidos > 2.500g. Há uma concentração de nascimentos de alto risco na rede SUS, contudo a diferença de mortalidade neonatal precoce entre a rede SUS e não-SUS é menor nesse grupo de recém-nascidos. Novos estudos são necessários para compreender melhor a elevada mortalidade de recém-nascidos > 2.500g no SUS.
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A regionalização tem sido apontada como um dos principais desafios para viabilizar a equidade e a integralidade do SUS. Este artigo tem como objetivo avaliar o processo de implementação de um projeto de organização de regiões de saúde no município de São Paulo. Para tanto, foi realizado um estudo de caso em uma região selecionada desse município, a partir do referencial da análise de implantação, utilizando-se como fonte de dados documentos da gestão e entrevistas semiestruturadas com informantes-chave da gestão municipal 2005-2008. A análise temática evidenciou que o projeto de regionalização idealizado no início da gestão não foi efetivamente implementado. Dentre os fatores que interferiram nesse insucesso, destacam-se: a) a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), além de seu caráter centralizador, manteve estruturas político-administrativas independentes para a gestão da atenção básica e da assistência hospitalar; b) a SMS não assumiu a gestão, de fato, de ambulatórios e hospitais estaduais; c) o poder institucional e a resistência dos hospitais em se integrar ao sistema de saúde. Discute-se, ainda, a necessidade de avançar na descentralização intramunicipal do SUS e buscar novas estratégias para a construção de pactos que consigam superar as resistências e articular instituições historicamente consolidadas, visando uma regionalização cooperativa e solidária.
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OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados à determinação e às desigualdades no acesso e uso dos serviços de saúde por idosos. MÉTODOS: Estudo integrante do Projeto Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (SABE), no qual foram entrevistados 2.143 indivíduos com 60 anos ou mais no município de São Paulo, SP, em 2000. A amostra foi obtida em dois estágios, utilizando-se setores censitários com reposição, probabilidade proporcional à população e complementação da amostra de pessoas de 75 anos. Foi mensurado o uso de serviços hospitalares e ambulatoriais nos quatro meses anteriores à entrevista, relacionando-os com fatores de capacidade, necessidade e predisposição (renda total, escolaridade, seguro saúde, morbidade referida, auto-percepção, sexo e idade). O método estatístico utilizado foi regressão logística multivariada. RESULTADOS: Dos entrevistados, 4,7% referiram ter utilizado a internação hospitalar e 64,4% o atendimento ambulatorial. Dos atendimentos ambulatoriais em serviço público, 24,7% ocorreram em hospital e 24,1% em serviço ambulatorial; dentre os que ocorreram em serviços privados, 14,5% foram em hospital e 33,7% em clínicas. Pela análise multivariada, observou-se associação entre a utilização de serviços e sexo, presença de doenças, auto-percepção de saúde, interação da renda e escolaridade e posse de seguro saúde. A análise isolada com escolaridade apresentou efeito inverso. CONCLUSÕES: Foram observadas desigualdades no uso e acesso aos serviços de saúde e inadequação do modelo de atenção, indicando necessidade de políticas públicas que levem em conta as especificidades dessa população, facilitem o acesso e possam reduzir essas desigualdades.
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Brazilian scientific production on pharmaceutical care was identified based on articles indexed on the Medline, Embase, Lilacs, Web of Science and International Pharmaceutical Abstracts databases. Sixty-three articles published in both national and international journals were retrieved. With regard to authors, 72.3% were from the Southeast and South Regions, and 60.8% were affiliated to public universities. In relation to the type of studies, 85.7% were descriptive, and the most frequently researched fields were community pharmacies, hospitals and primary health care units. Articles were original in 65.1% of cases, updates in 20.6%, and reviews in 7.9%. An increase in publications commenced in 2006. In 31.7% of cases, authors had adopted a bibliographical study design, 28.6% qualitative study, 23.8% intervention, and 15.9% observational study design. The most researched subjects were elderly with chronic diseases. The importance of stimulating the conducting of experimental and qualitative studies, as well as amplifying authorship affiliated with the service area, foreign authors and with research in a wide variety of practice settings were highlighted. Despite the limited quantity of articles, an increase in their number as well as in their scope and quality is expected, so as to create further knowledge that contributes to the recognition of pharmacists' actions by patient healthcare teams.
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Este artigo apresenta e discute os dados de uma pesquisa sobre violência institucional em maternidades públicas, realizada no município de São Paulo. Foram entrevistadas 21 puérperas, com roteiro semiestruturado contando com questões sobre experiências de parto e assistência recebida. Os dados revelaram que as entrevistadas relatam e reconhecem práticas discriminatórias e tratamento grosseiro no âmbito da assistência em maternidades públicas, reagindo com estratégias de resistência ou de acomodação. Essas experiências ocorrem com tal frequência que muitas parturientes já esperam sofrer algum tipo de maltrato, o que revela uma banalização da violência institucional.