32 resultados para socio-economic inequality

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)


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Objective: To estimate the prevalence of inadequate nutrient intake among adolescents and the association between socio-economic variables and nutritional status. Design: Cross-sectional study with a population-based sample. Settings: The usual nutrient intake distribution was estimated using the Iowa State University method. The Estimated Average Requirement cut-off point method was used to determine the proportion of adolescents with inadequate intake for each nutrient, according to sex, income, parental educational level and nutritional status. Subjects: Twenty-four-hour dietary recalls were applied in 525 male and female Brazilian adolescents aged 14-18 years. Results: The highest prevalence of inadequate nutrient intake was observed for vitamin E (99% in both sexes). For male and female adolescents, the prevalence of inadequate intake was: Mg, 89% and 84%; vitamin A, 78% and 71 %; vitamin C, 79% and 53%; and vitamin B(6), 21% and 33%, respectively. The prevalence of inadequate intake for niacin, thiamin, riboflavin, Se, Cu and vitamin B(12) was <15 %. Individuals in the lower income and lower parental educational level strata had the highest risk of having inadequate intake for P, riboflavin and vitamins A, B(6) and B(12). Compared with non-overweight individuals, overweight individuals had a higher risk of inadequate intake for Mg, vitamin A, P, thiamin and riboflavin. Conclusions: The present study found a high prevalence of inadequate intake of nutrients that are recognised as being protective against chronic diseases. Adolescents in the lower income and lower parental educational level strata were less likely to have their nutrient intake requirements met.

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Background: The oral health conditions of indigenous peoples in Amazonia are closely associated with ecological and dietary changes related to interaction with non-Indians. Aim: The study investigated the incidence of caries in an indigenous community from Central Brazil focusing on gender differences. Subjects and methods: The research was conducted among the Xavante Indians and was based on longitudinal data collected in two surveys (1999 and 2004). The study included 128 individuals, 63 (49.2%) males and 65 (50.8%) females, divided in four age brackets (6-12, 13-19, 20-34, 35-60 years of age). The DMFT (decayed, missing and filled teeth) index and incidences (difference between 1999 and 2004) were calculated for each individual. The proportion of incidence was also calculated. Differences in caries risk between gender and age brackets were compared by parametric and non-parametric tests. Results: There were statistically significant differences in relation to caries incidence between age brackets and gender. The greatest incidence was observed in the 20-34 age bracket, which presented 3.30 new decayed teeth, twice the risk of the 6-12 age bracket (p0.01), chosen as reference. While females in most age groups did not show higher risk for caries when compared to males, there was a 4.04-fold risk in the 20-34 age bracket (p0.01). Conclusion: It is concluded that factors related to the social functions of each sex (gender issues) and differential access to information, health services, and education may help to understand the differences observed in the incidence of caries.

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The aim of this study was to assess oral health status and its relationship with quality of life. A household population, cross-sectional study was carried out; participants were between 15 and 17 years of age (n = 247) and were examined by two calibrated dentists. Socio-economic status was classified according to ANEP-ABIPEME criteria. Clinical examinations to observe DMFT, CPI and Dean indices were performed as per WHO criteria. The Significant Caries Index (SiC) was used to evaluate polarization of the occurrence of caries among participants of the tercile with higher DMF-T. The OHIP instrument was used to measure quality of life. The Spearman and Mann-Whitney tests were used for assessing correlations (5% significance level). Examinations were carried out in 117 (47.37%) females and in 130 (52.63%) males. Of the examined participants, 45.75% were classified as belonging to socio-economic class C. Caries occurrence was observed in 218 subjects (88.26%); the mean DMFT was 5.40. The SiC index was 9.97. Almost half (47.77%) of the participants examined did not present sextants affected by periodontal disease. Of the participants examined, 80.16% presented absence of fluorosis. The mean OHIP was 3.95. The following correlations were observed: a positive and statistically significant correlation between the highest score in the OHIP and decayed teeth; a positive correlation with threshold significance between OHIP and DMFT; an inverse correlation between intact teeth and OHIP; and a positive and non statistically significant correlation between SiC and OHIP (correlation coefficient = 0.13, p = 0.245). Association between the mean OHIP and the terciles was not significant (p = 0.146); there were also no associations between periodontal condition and OHIP nor were there associations between the presence of fluorosis and mean OHIP.

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Este estudo tem como objetivos caracterizar o perfil demográfico e socioeconômico de nove comunidades remanescentes de quilombos no vale do Ribeira, estado de São Paulo, e identificar os principais fatores responsáveis pelas mudanças recentes nos seus padrões de subsistência. Desde a formação das primeiras aglomerações de escravos libertos e foragidos no século XVIII, as relações estabelecidas entre estas populações com as cidades próximas e com o mercado regional têm vivenciado momentos de retração e de expansão, adaptando-se e ajustando-se a novas mudanças políticas e socioeconômicas. Nas últimas cinco décadas, o impacto de fatores externos na aceleração das mudanças nos padrões de subsistência locais parece ter tido um aumento significativo. Os resultados mostram que as restrições impostas pela legislação ambiental, os conflitos de terra, a construção de uma rodovia na região, a crescente inserção no mercado regional e a atuação de órgãos governamentais e não-governamentais de desenvolvimento são os principais fatores responsáveis pelas mudanças observadas no sistema agrícola de corte e queima e, conseqüentemente, na organização socioeconômica destas populações.

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Standardized olfactory tests are now available to quantitatively assess disorders of olfaction. A Brazilian-Portuguese version of the University of Pennsylvania Smell Identification Test (UPSIT) is currently being developed specifically for the Brazilian population. The most recent Brazilian-Portuguese version of the UPSIT (UPSIT-Br2) was administered to 88 Brazilian subjects who had no history of neurological or otorhinolaryngological disease. UPSIT-Br2 scores decreased with age, were lower in men than in women, and were lower in subjects with lower income. The degree to which the poorer performance of subjects with lower socio-economic status reflects lack of familiarity with test items is not known. Although this version of the UPSIT provides a sensitive and useful test of smell function for the Brazilian population, a revision of some test items is needed to achieve comparable norms to those found using the North American UPSIT in the United States.

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INTRODUÇÃO: A dengue é causa de preocupação em países como o Brasil. OBJETIVO: Verificar a soropositividade dos pacientes do ambulatório de especialidades do Sistema Único de Saúde (SUS) para anticorpos antidengue, relacionando os resultados com os dados sociodemográficos. METODOLOGIA: Foram respondidos 184 questionários de avaliação sociodemográfica e de conhecimento sobre a transmissão da dengue. Foi utilizado o método de imunoensaio enzimático (ELISA) para pesquisar imunoglobulina da classe M (IgM) e da classe G (IgG) contra os vírus. RESULTADOS: Quinze por cento dos pacientes apresentaram IgG contra o vírus, sem a presença de IgM. CONCLUSÃO: Os pacientes demonstraram conhecimento sobre a doença e sua prevenção, independentemente da classe econômica. A infecção assintomática deve ser avaliada, principalmente nos casos de doença febril.

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OBJETIVO: Descrever as prevalências de consumo abusivo e dependência de álcool em população adulta de 20 a 59 anos no Estado de São Paulo, e suas associações com variáveis demográficas e socioeconômicas. MÉTODOS: Inquérito domiciliar do tipo transversal (ISA-SP), em quatro áreas do Estado de São Paulo: a) Região Sudoeste da Grande São Paulo, constituída pelos Municípios de Taboão da Serra, Itapecerica da Serra e Embu; b) Distrito do Butantã, no Município de São Paulo; c) Município de Campinas e; d) Município de Botucatu. Foi considerado consumo abusivo de álcool a ingestão em dia típico de 30 gramas ou mais de etanol para os homens, e 24 gramas ou mais para as mulheres. A dependência de álcool foi caracterizada pelo questionário CAGE. Análises bivariadas e multivariadas dos dados foram realizadas a partir de Modelos de Regressão de Poisson. Todas as análises foram estratificadas por sexo. RESULTADOS: Em 1.646 adultos entrevistados, a prevalência de consumo abusivo de álcool foi de 52,9% no sexo masculino e 26,8% no sexo feminino. Quanto à dependência de álcool, foram observadas duas ou mais respostas positivas no teste CAGE em 14,8% dos homens e em 5,4% das mulheres que relataram consumir álcool. Isto corresponde a uma prevalência populacional de dependência de 10,4% nos homens e 2,6% nas mulheres. O consumo abusivo de álcool no sexo masculino apresentou associação inversa à faixa etária e associação direta à escolaridade e ao tabagismo. No sexo feminino, observou-se associação direta do consumo abusivo de álcool com a escolaridade e o tabagismo, e com as situações conjugais sem companheiro. A dependência de álcool no sexo masculino associou-se a não exercer atividade de trabalho e à baixa escolaridade. No sexo feminino não houve associação do CAGE com nenhuma das variáveis estudadas. CONCLUSÕES: Pela alta prevalência de consumidores e dependentes, é essencial a identificação dos segmentos sociodemográficos mais vulneráveis ao consumo abusivo e dependência de álcool. As associações entre a dependência/abuso e não estar exercendo atividade de trabalho, no sexo masculino, e a maior prevalência em mulheres de escolaridade universitária, sugerem componentes para programas de intervenção e controle.

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OBJETIVOS: identificar os padrões alimentares de crianças e sua associação com o nível socioeconômico das famílias. MÉTODOS: estudo transversal com 1260 crianças de 4 a 11 anos, residentes em Salvador-Bahia que incluiu aplicação de um Questionário de Frequência Alimentar semi-quantitativo. Os padrões alimentares foram identificados, empregando-se análise fatorial por componentes principais. O nível socioeconômico foi avaliado por meio de um indicador socioeconômico composto. Regressão logística multivariada foi empregada. RESULTADOS: identificaram-se quatro padrões que explicaram 45,9% da variabilidade dos dados de frequência alimentar. Crianças que pertencem ao nível socioeconômico mais alto têm 1,60 vezes mais chance (p<0,001) de apresentarem maior frequência de consumo de alimentos do padrão 1 (frutas, verduras, leguminosas, cereais e pescados) e 3,09 vezes mais chance (p<0,001) de apresentarem maior frequência de consumo dos alimentos do padrão 2 (leite/ derivados, catchup/ maionese/ mostarda e frango), quando se compara com aquele de crianças de nível socioeconômico mais baixo. Resultado inverso foi observado no padrão 4 (embutidos, ovos e carnes vermelhas); isto é, quanto maior o nível socioeconômico menor a chance da adoção desse padrão. Tendência similar foi notada para o padrão 3 (frituras, doces, salgadinhos, refrigerante/ suco artificial). CONCLUSÕES: padrões alimentares de crianças são dependentes das condições socioeconômicas das famílias e a adoção de itens alimentares mais saudáveis associa-se aos grupos de mais altos níveis socioeconômicos.

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OBJETIVO: analisar a insegurança alimentar e o vínculo inadequado mãe-filho como dois potenciais determinantes da desnutrição em crianças de quatro a seis anos de idade. MÉTODOS: estudo de caso-controle desenvolvido em Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) no Jardim Jaqueline, área de alta vulnerabilidade social do município de São Paulo, Brasil. Foram aplicados a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e o Protocolo de Avaliação do Vínculo Mãe-filho, além de coletadas informações biológicas e socio-econômicas. Para verificação dos efeitos de cada variável independente e controle dos efeitos das demais variáveis incluídas no modelo, foi utilizado o modelo de regressão logística múltipla. RESULTADOS: verificou-se que tanto a insegurança alimentar familiar (OR=3,6) como o vínculo inadequado mãe-filho (OR=9,4) estiveram associados com a desnutrição infantil (p<0,05), mesmo após o controle para o peso ao nascimento da criança e idade, estado conjugal e trabalho maternos. CONCLUSÕES: tanto a insegurança alimentar familiar (OR=3,6) como o vínculo mãe-filho inadequado (OR=9,4) mostraram-se fatores determinantes da ocorrência da desnutrição na população estudada.

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O objetivo deste trabalho foi verificar as relações entre fatores socioeconômicos, ambientais e biológicos com a hipertensão, segundo gênero. A população estudada foi formada por adultos residentes em dois municípios do Vale do Paraíba (SP), uma das regiões mais pobres do estado de São Paulo. Foi composta por 274 (39,8%) homens e 415 (60,2 %) mulheres. O estudo foi realizado por meio de um modelo de regressão logística hierarquizada, aplicado separadamente para homens e mulheres. Foram estimados os odds ratios ajustados (ORaj), com intervalo de confiança de 95% e a = 0,05. Para os homens, os seguintes fatores de risco estiveram associados à hipertensão: viver na zona rural (ORaj=2,00; p=0,01); etilismo (ORaj= 1,90; p=0,03) e idade acima de 40 anos (ORaj=3,10; p<0,0001). Famílias numerosas, com mais de seis pessoas exerceram efeito protetor (ORaj=0,46; p=0,02). Para mulheres, os fatores de risco associados foram: ausência de escolaridade (ORaj= 2,37; p=0,0003); sedentarismo (ORaj=1,71; p=0,04); obesidade acompanhada de baixa estatura (ORaj= 4,66; p <0,0001) e idade acima de 40 anos ( ORaj=5,29; p=0,01). A obesidade isolada não se associou à hipertensão, nos níveis pressóricos iguais ou maiores do que os correspondentes ao estágio II do padrão de referência.

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Objetivo: Descrever a incidência e a mortalidade por Aids no Brasil e mulheres na fase menopausal e pós-menopausa. Métodos: Estudo retrospectivo de 1996 a 2005, utilizando dados secundários do Sistema de Informações de Saúde do DATASUS - Ministério da Saúde. Buscou-se por população residente em dados "Demográficos e Socioeconômicos, incidência no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e mortalidade no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Os coeficientes específicos de incidência e de mortalidade por Aids/100.000 mulheres foram calculados para cada década da faixa etária de 30 a 69 anos (30-39, 40-49, 50-59, 60-69), pois inclui a população de interesse; isto é, mulheres na transição menopausal e pós-menopausa, dos 35 aos 65 anos, Resultados: Houve aumento da incidência de Aids entre os anos de 1996 e 1998, a partir daí, observa-se tendência à ligeira queda até 2000 e posterior incremento até 2004. Em 2005, o coeficiente retorna a valores próximos dos encontrados em 1997. A mortalidade apresentou queda em todas as faixas etárias nos anos de 1996 e 1997, a partir de então, os coeficientes mantêm-se praticamente estáveis até 1999, exceto na faixa etária de 30 a 39 anos que continua estável até 2005. Já entre mulheres acima de 40 anos, o coeficiente de mortalidade apresentou aumento entre os anos 1999 a 2005. conclusão: Houve aumento no número de casos novos de Aids entre mulheres acima de 30 anos e o mesmo processo se repetiu com relação à mortalidade. O aumento e "envelhecimento" da epidemia entre brasileiras, sinalizam que medidas de promoção à saúde, prevenção da doença, diagnóstico precoce e tratamento efetivo devem ser oferecidos de maneira apropriada às mulheres de 30 a 69 anos, considerando as características pessoais, o contexto familiar e o papel social do sexo feminino nestas idades

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Neste artigo analisa-se a tendência temporal da prevalência do tabagismo no Brasil, bem como as assimetrias da prevalência de acordo com as regiões do país, a idade, o gênero e o nível socioeconômico da população. Desde o estabelecimento da relação entre tabagismo e câncer de pulmão há 60 anos, o número de tumores malignos com evidências de associação causal com o tabagismo ascendeu a vinte. O declínio da prevalência do tabagismo na população brasileira tem sido constante desde o final da década de 80. Até 2003, foi mais intenso entre os homens. A partir daquele ano, a queda tornou-se mais pronunciada entre as mulheres. As mais altas prevalências de tabagismo encontram-se no Sudeste e Sul, as duas regiões com maiores incidências de neoplasias estritamente relacionadas ao tabaco (cavidade oral, esôfago e pulmão). A exposição ambiental à fumaça do tabaco também foi examinada considerando-se os efeitos para os adultos não fumantes, que apresentam maior risco de tumores de pulmão, laringe e faringe, e entre crianças de pais fumantes, suscetíveis ao risco de hepatoblastoma e leucemia linfocítica aguda. Apesar do incontestável sucesso da política de controle do tabagismo no país, as ações de prevenção devem considerar que as parcelas da população com piores condições socioeconômicas e com baixo nível educacional são as que apresentam taxas mais altas de prevalência de tabagismo. Dentro destes segmentos populacionais os adolescentes representam uma prioridade

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OBJETIVO: Descrever a prevalência e analisar fatores associados ao retardo estatural em menores de cinco anos. MÉTODOS: Estudo “baseline”, que analisou 2.040 menores de cinco anos, verificando possíveis associações entre o retardo estatural (índice altura/idade ≤ 2 escores Z) e variáveis hierarquizadas em seis blocos: socioeconômicas, do domicílio, do saneamento, maternas, biológicas e de acesso aos serviços de saúde. A análise multivariada foi realizada por regressão de Poisson, com opção de erro padrão robusto, obtendo-se as razões de prevalência ajustadas, com IC 95por cento e respectivos valores de significância. RESULTADOS: Entre as variáveis não dicotômicas, houve associação positiva com tipo de teto e número de moradores por cômodo e associação negativa com renda, escolaridade da mãe e peso ao nascer. A análise ajustada indicou ainda como variáveis significantes: abastecimento de água, visita do agente comunitário de saúde, local do parto, internação por diarréia e internação por pneumonia. CONCLUSÃO: Os fatores identificados como de risco para o retardo estatural configuram a multicausalidade do problema, implicando na necessidade de intervenções multisetoriais e multiníveis para o seu controle

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Much of social science literature about South African cities fails to represent its complex spectrum of sexual practices and associated identities. The unintended effects of such representations are that a compulsory heterosexuality is naturalised in, and reiterative with, dominant constructions of blackness in townships. In this paper, we argue that the assertion of discreet lesbian and gay identities in black townships of a South African city such as Cape Town is influenced by the historical racial and socio-economic divides that have marked urban landscape. In their efforts to recoup a positive sense of gendered personhood, residents have constructed a moral economy anchored in reproductive heterosexuality. We draw upon ethnographic data to show how sexual minorities live their lives vicariously in spaces they have prised open within the extant sex/gender binary. They are able to assert the identities of moffie and man-vrou (mannish woman) without threatening the dominant ideology of heterosexuality.

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Background: Detailed analysis of the dynamic interactions among biological, environmental, social, and economic factors that favour the spread of certain diseases is extremely useful for designing effective control strategies. Diseases like tuberculosis that kills somebody every 15 seconds in the world, require methods that take into account the disease dynamics to design truly efficient control and surveillance strategies. The usual and well established statistical approaches provide insights into the cause-effect relationships that favour disease transmission but they only estimate risk areas, spatial or temporal trends. Here we introduce a novel approach that allows figuring out the dynamical behaviour of the disease spreading. This information can subsequently be used to validate mathematical models of the dissemination process from which the underlying mechanisms that are responsible for this spreading could be inferred. Methodology/Principal Findings: The method presented here is based on the analysis of the spread of tuberculosis in a Brazilian endemic city during five consecutive years. The detailed analysis of the spatio-temporal correlation of the yearly geo-referenced data, using different characteristic times of the disease evolution, allowed us to trace the temporal path of the aetiological agent, to locate the sources of infection, and to characterize the dynamics of disease spreading. Consequently, the method also allowed for the identification of socio-economic factors that influence the process. Conclusions/Significance: The information obtained can contribute to more effective budget allocation, drug distribution and recruitment of human skilled resources, as well as guiding the design of vaccination programs. We propose that this novel strategy can also be applied to the evaluation of other diseases as well as other social processes.