Memória de reconhecimento social em ratos

O paradigma intruso-residente vem sendo intensamente empregado em estudos para avaliar a memória de reconhecimento social em roedores. Tipicamente, ratos adultos (residentes) são expostos a dois encontros de 5 minutos cada com um mesmo intruso juvenil ou com juvenis diferentes; o intervalo entre encontros é usualmente 30 minutos. A quantidade de comportamentos sociais do residente, no segundo encontro, em relação a um intruso familiar é substancialmente menor do que o observado no primeiro encontro, o que não ocorre quando o segundo encontro envolve um juvenil novo; esse resultado caracteriza memória de reconhecimento social. Neste estudo discutimos achados recentes sobre os tipos de comportamentos usualmente incluídos nas categorias social e não-social, a influência da fase temporal, a interferência de rotinas laboratoriais na memória de reconhecimento social, modalidades sensoriais usualmente empregadas por roedores no processamento de informações na memória social e alternativas adicionais para o estudo da socialidade em roedores.

Ônibus 174 - imagimagens da humilhação social

Este artigo procura debater a psicologia social no cinema através de um conceito específico: a humilhação social como problema político. Para tanto foi tomado como objeto de análise o filme Ônibus 174, documentário realizado pelo cineasta José Padilha em 2002. Os comentários elaborados aqui visam compreender as estratégias narrativas utilizadas pelo diretor, que incluem aspectos estéticos e a participação do público, que transformam sua obra em um objeto de estudo da humilhação social que ocorre no âmbito da esfera pública, onde a ação define as relações sociais entre os indivíduos.

A description of adaptive and maladaptive behaviour in children and adolescents with Cri-du-chat syndrome

Background Psychological tests can be useful to record adaptive and maladaptive behaviours of children with intellectual disability. The objective of this study was to describe the adaptive and maladaptive behaviour of children and adolescents with Cri-du-chat syndrome. Methods The sample consisted of 10 children and adolescents with Cri-du-chat syndrome (mean chronological age = 11.3 years, mean mental age = 18 months). The developmental quotient was calculated through the Psychoeducational Profile - Revised. An observational protocol was used to record adaptive and maladaptive behaviours. Results The number of maladaptive behaviours observed was different among participants. However, all of them had high rates of adaptive behaviours, such as rule-following. Conclusions These results, though preliminary, justify that we continue to think about the need for psychoeducational interventions aimed at stimulating the repertoire of adaptive behaviours, in people with Cri-du-chat syndrome.