5 resultados para mancha foliar de diplodia
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
Foi feito o estudo anatômico da folha de Eugenia florida DC., espécie arbórea da família Myrtaceae, coletada no Campus da Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ. A espécie apresenta importantes propriedades farmacológicas, incluindo-se atividade antiviral. O presente estudo teve como objetivo fornecer dados, revelados através da microscopia óptica e da microscopia eletrônica de varredura, que possam contribuir para o conhecimento da espécie e, conseqüentemente, para a segurança em sua identificação. Anatomicamente, a folha é hipostomática, com organização dorsiventral do mesofilo. Apresenta tricomas simples apenas sobre a nervura mediana da face adaxial. As células epidérmicas apresentam contorno sinuoso em vista frontal e cutícula estriada. O parênquima paliçádico destaca-se pela grande quantidade de cristais prismáticos de oxalato de cálcio. Em posição subepidérmica ocorrem cavidades secretoras de óleos essenciais, pouco numerosas, nas duas faces da lâmina foliar. As células epidérmicas situadas sobre as estruturas secretoras constituem característica de valor diagnóstico e são reconhecíveis pela célula de topo, que é reniforme, circundada pelas adjacentes, que apresentam disposição radiada. A comparação entre folhas de sol e de sombra revela que, nas primeiras, as estruturas secretoras são completamente diferenciadas, ao contrário das folhas de sombra, além de apresentarem maior concentração de compostos ergásticos.
Resumo:
Folhas de Myrcia multiflora (Lam.) DC. são usadas na medicina popular como hipoglicemiantes. O objetivo deste trabalho foi caracterizar morfológica e anatomicamente as folhas desta planta, de modo que os dados obtidos possam ser utilizados como referência em exames de controle de qualidade de amostras de fármacos, com vistas a verificar a autenticidade. Folhas inteiras foram diafanizadas e coradas para o estudo da nervação. Secções transversais do pecíolo e transversais e paradérmicas da lâmina foliar foram analisadas em microscópio óptico (MO) e a superfície do limbo foi observada, também, em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foram aplicados testes histoquímicos em material fresco, para identificação e localização de glicídios, amido, taninos, lignina, cristais e sílica. Morfologicamente, a folha é simples, oval-elíptica, com margem inteira, base aguda, ápice acuminado e textura cartácea. A venação é do tipo camptódromo-broquidódromo. Anatomicamente, a folha é hipostomática, com mesofilo compacto e dorsiventral, com três estratos de parênquima paliçádico. A epiderme é uniestratificada, silicificada em algumas regiões e as células exibem paredes anticlinais retas. Em posição subepidérmica ocorrem numerosas cavidades secretoras de óleos essenciais. Os feixes vasculares são colaterais e acompanhados por séries cristalíferas. Os dados obtidos são comparados com os de outras espécies de Myrtaceae e conclui-se que as características morfológicas e anatômicas de M. multiflora contribuem para a diagnose.
Resumo:
A qualidade de luz pode alterar a morfogênese das plantas por meio de uma série de processos mediados por receptores de luz, principalmente na região do vermelho e azul. O objetivo do presente estudo foi verificar alterações anatômicas foliares e características biométricas de Cattleya loddigesii 'Tipo', cultivadas in vitro, sob diferentes malhas coloridas com nível de radiação de 50% de sombreamento. Plântulas oriundas de autopolinização e sementes germinadas in vitro, com aproximadamente 1,0cm de comprimento e com raízes, foram inoculadas em meio WPM e submetidas a diferentes condições de incubação. Testou-se o efeito de sombrites coloridos (vermelho e azul) sobre os frascos cultivados em casa de vegetação (CV) e sala de crescimento (SC), além dos tratamentos, nos dois ambientes, sem utilização das telas coloridas. A avaliação foi efetuada 180 dias após inoculação. Com os resultados obtidos, observou-se que o ambiente de cultivo promove alterações anatômicas e biométricas em plântulas de Cattleya loddigesii 'Tipo' micropropagadas. As alterações promovidas pelo cultivo em luz natural evidenciam maior capacidade fotossintética, por meio de maior diferenciação dos tecidos clorofilianos, promovendo uma superfície foliar anatomicamente adaptada à fase de aclimatização.
Resumo:
We measured CO(2) efflux from wood for Eucalyptus in Hawaii for 7 years and compared these measurements with those on three-and four-and-a-half-year-old Eucalyptus in Brazil. In Hawaii, CO(2) efflux from wood per unit biomass declined similar to 10x from age two to age five, twice as much as the decline in tree growth. The CO(2) efflux from wood in Brazil was 8-10x lower than that for comparable Hawaii trees with similar growth rates. Growth and maintenance respiration coefficients calculated from Hawaii wood CO(2) efflux declined with tree age and size (the growth coefficient declined from 0.4 mol C efflux mol C(-1) wood growth at age one to 0.1 mol C efflux mol C(-1) wood growth at age six; the maintenance coefficient from 0.006 to 0.001 mu mol C (mol C biomass)(-1) s(-1) at 20 degrees C over the same time period). These results suggest interference with CO(2) efflux through bark that decouples CO(2) efflux from respiration. We also compared the biomass fractions and wood CO(2) efflux for the aboveground woody parts for 3- and 7-year-old trees in Hawaii to estimate how focusing measurements near the ground might bias the stand-level estimates of wood CO(2) efflux. Three-year-old Eucalyptus in Hawaii had a higher proportion of branches < 0.5 cm in diameter and a lower proportion of stem biomass than did 7-year-old trees. Biomass-specific CO(2) efflux measured at 1.4 m extrapolated to the tree could bias tree level estimates by similar to 50%, assuming no refixation from bark photosynthesis. However, the bias did not differ for the two tree sizes. Foliar respiration was identical per unit nitrogen for comparable treatments in Brazil and Hawaii (4.2 mu mol C mol N(-1) s(-1) at 20 degrees C).
Resumo:
Camarea is a South-American endemic genus comprising eight species. In the present work n-alkanes from foliar cuticular waxes of 23 specimens, representing seven species of Camarea were analyzed, aiming at establishing interspecific affinities and evaluating the usefulness of n-alkane distribution as species characteristic. The sampling included also specimens of Peixotoa rericulata and Janusia guaronitica (both Malpighiaceae). The results were used to obtain a phenogram indicating chemical affinities between species. The results are in agreement with morphological similarities among some Camarea species. Intraspecific variability was small, suggesting that n-alkane distribution may be useful for species characterization and establishment of links among Camarea species. The results support the recognition of Camarea triphylla as a synonym of Camarea axillaris and are not coherent with a hybrid condition of a population exhibiting morphological characteristics combining Camarea affinis and Camarea hirsuta, suggesting instead that the individuals analyzed belong either to Camarea hirsuta or a close species. Distribution of n-alkanes is inadequate to distinguish among Malpighiaceae genera: P reticulata has n-alkane distribution similar to several Cumarea species. (C) 2008 Elsevier Ltd. All rights reserved.