9 resultados para fortification
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
This article presents data on the fortification of foods, necessary as an important public health approach for the success in reducing anemia. The use of food vehicles, iron salts and their costs, as well as recent work on iron fortification of foods in Brazil are reviewed. Recent research serves as a cornerstone for countries that attempt to implement permanent, long-lasting iron fortification programs aimed at the prevention of anemia considering cultural habits, type of iron salts and at-risk groups.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar as concentrações séricas de retinol e beta-caroteno de pré-escolares em Teresina, Piauí, com caracterização do perfil antropométrico e do consumo alimentar. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo 135 crianças em creche municipal, com avaliação do estado nutricional pelos métodos: bioquímico (concentração sérica de retinol e beta-caroteno), antropométrico (índices de peso para estatura - P/E e estatura para idade - E/I) e dietético (freqüência de consumo alimentar). RESULTADOS: Observou-se prevalência de deficiência de vitamina A (DVA) de 8,9% (IC95%: 4,7 - 15,0%) e existência de associação entre suplementação anterior e concentrações de retinol, com maior proporção de crianças com níveis normais de retinol entre as suplementadas (p = 0,025). As concentrações de retinol e de beta-caroteno mostraram-se correlacionadas, porém com força leve a moderada (p < 0,021). Os percentuais de crianças com baixo P/E e de baixa E/I foram de 1,9% (IC95%: 0,2 - 6,8%) e 9,7% (IC95%: 4,8 - 17,1%), respectivamente. Na avaliação dietética verificou-se baixo consumo de alimentos ricos em vitamina A. CONCLUSÕES: A elevada prevalência de DVA nas crianças, combinada com a alta percentagem de crianças com valores aceitáveis de retinol, os baixos valores medianos de beta-caroteno, a alta percentagem de déficit estatural e a inadequação do consumo de alimentos ricos em vitamina A, indicam a necessidade de se aprimorar as estratégias de educação em saúde e nutrição da população, incentivando o consumo de alimentos fontes de vitamina A, como medidas auto-sustentáveis importantes no combate ao problema. Além disso, deve ser considerado o incentivo à fortificação dos alimentos e ao fortalecimento de Programas de suplementação.
Resumo:
Folate deficiency has been associated with anemia and other adverse outcomes in pregnancy such as neural tube defects. The current recommendations for prevention of such outcomes are difficult to achieve through diet only, and folic acid supplementation and food fortification are feasible public health strategies. However, it is necessary to determine the usual diet and supplement use among women of reproductive age, including an accurate assessment of other dietary micronutrients. In addition to the beneficial effects observed in randomized clinical trials, health risks to the population have also been widely evaluated and discussed in the scientific community: for a minority to benefit from fortification programs, many are exposed to high folic acid intake levels.
Resumo:
A anemia por deficiência de ferro configura um problema epidemiológico da maior relevância atuando nos gastos públicos de saúde, nas consequências sociais do aumento de riscos no período gestacional, na redução da produtividade e, ainda, nas consequências, em longo prazo, do desenvolvimento mental. Algumas datas marcam o envolvimento do governo brasileiro em busca de alternativas de controle da deficiência marcial: 1977 - 1ª Reunião do Ministério da Saúde (INAN), com especialistas nacionais e internacionais, para discutir perspectivas e intervenções para o controle da anemia; 1982/83 - distribuição de suplemento de ferro para a clientela do Programa de Atenção à Gestante e dosagem de hemoglobina na 1ª consulta; 1992 - assinatura de compromisso brasileiro de reduzir em 1/3 a prevalência de anemia em gestantes; 1994 - implantação do Programa de Leite Vivaleite, no estado de São Paulo, fornecendo leite fortificado com ferro a famílias com crianças até 6 anos e renda inferior a dois salários mínimos; 2002/junho 2004 - fortificação das farinhas de trigo e de milho com ferro; 2005 - programa de suplementação de ferro a lactentes; 2009/março - divulgação do resultado do levantamento de prevalência de anemia em mulheres (15-49 anos) e crianças (6 - 59 meses) no Brasil; 2009/agosto - foi reeditada a Portaria no 1793/GM/agosto/2009 do Ministério da Saúde, instituindo a Comissão Interinstitucional para implementação, acompanhamento e monitorização das ações de fortificação das farinhas de trigo e milho e seus subprodutos.
Resumo:
OBJETIVO: Investigar os níveis séricos e a prevalência de inadequação da ingestão dietética de folato e das vitaminas B6 e B12, identificando os alimentos contribuintes para a ingestão desses nutrientes. MÉTODOS: Estudo observacional, transversal, em adolescentes de 16 a 19 anos, de ambos os sexos, conduzido em Indaiatuba (SP). Coletou-se o registro alimentar de 3 dias não consecutivos. A dieta habitual foi estimada pela remoção da variabilidade intrapessoal, e a prevalência de inadequação da ingestão, pelo método da estimated average requirement como ponto de corte. As análises bioquímicas de folato, B6 e B12 foram conduzidas de acordo com os métodos aceitos na literatura. RESULTADOS: O estudo foi conduzido com 99 adolescentes, a maioria do sexo feminino (58,6%), com média de idade de 17,6 (desvio padrão, DP 0,9) anos. As médias da concentração sérica de folato, B6 e B12 foram de 9,2 (DP 3,4) ng/mL, 18,7 (DP 5,1) nmol/L e 397,5 (DP 188,4) pg/mL, respectivamente; e a prevalência de inadequação da ingestão das vitaminas foi de 15,2, 10,2 e < 1%, respectivamente. Os alimentos que mais contribuíram para a ingestão dos nutrientes foram, para folato: pão francês, macarrão e feijões; para B6: arroz branco, carne de frango e carne bovina; e para B12: carne bovina magra, leite integral e carne bovina gorda. CONCLUSÕES: As prevalências de inadequação de folato, B6 e B12 mostraram-se baixas, possivelmente em decorrência da melhoria do acesso e da disponibilidade de alimentos, fontes dietéticas das vitaminas. Os feijões, presentes na dieta tradicional brasileira, ainda estão entre os principais alimentos que contribuíram para a ingestão de folato, mesmo após a fortificação mandatória com ácido fólico no Brasil.
Resumo:
O trabalho objetivou comparar a prevalência de anemia de crianças, antes e após 6 meses de consumo de leite fortificado com ferro, do Projeto Vivaleite, acompanhados de orientação nutricional. O estudo foi realizado em Itapeva, Piracicaba, São José dos Campos, Taubaté e São Paulo, locais selecionados devido ao aumento representativo do número de crianças beneficiadas pelo Projeto. A amostra foi constituída de 399 crianças, de 6 a 36 meses de idade. Os dados da criança e da família foram obtidos mediante aplicação de formulário. O diagnóstico da anemia foi efetuado por meio da dosagem de hemoglobina, utilizando-se o aparelho HemoCue® e o valor crítico proposto pela OMS, de 11,0g/dL. Os níveis médios de concentração de hemoglobina foram comparados pelo Teste T Pareado e Qui-quadrado de Pearson, com nível de significância de 5 por cento. Foi encontrada diferença significativa (p<0,05) entre as concentrações de hemoglobina antes (10,18g/dL) e após o consumo do leite do Vivaleite (10,99 g/dL), verificando-se um incremento de 0,81g/dL nos índices de hemoglobina. Ainda, houve uma diminuição significativa (p<0,05) na prevalência de crianças com anemia, ou seja, 38,8 por cento das crianças que apresentavam anemia no início do estudo não estavam anêmicas no final. Está bem documentada a efetividade da intervenção proposta pelo Vivaleite no controle da deficiência marcial, sendo que a proposta deve ser acompanhada por atividades de orientação nutricional constante, como as aplicadas neste trabalho o que, provavelmente, motivou o sucesso do programa
Resumo:
Folic acid (FA) supplementation during carcinogenesis is controversial. Considering the impact of liver cancer as a public health problem and mandatory FA fortification in several countries, the role of FA supplementation in hepatocarcinogenesis should be elucidated. We evaluated FA supplementation during early hepatocarcinogenesis. Rats received daily 0.08 mg (FA8 group) or 0.16 mg (FA16 group) of FA/100 g body weight or water (CO group, controls). After a 2-week treatment, animals were subjected to the ""resistant hepatocyte"" model of hepatocarcinogenesis (initiation with diethylnitrosamine, selection/promotion with 2-acetylaminofluorene and partial hepatectomy) and euthanized after 8 weeks of treatment. Compared to the CO group, the FA16 group presented: reduced (p < 0.05) number of persistent and increased (p < 0.05) number of remodeling glutathione S-transferase (GST-P) positive preneoplastic lesions (PNL); reduced (p < 0.05) cell proliferation in persistent GST-P positive PNL; decreased (p < 0.05) hepatic DNA damage; and a tendency (p < 0.10) for decreased c-myc expression in microdissected PNL. Regarding all these parameters, no differences (p > 0.05) were observed between CO and FA8 groups. FA-treated groups presented increased hepatic levels of S-adenosylmethionine but only FA16 group presented increased S-adenosylmethionine/S-adenosylhomocysteine ratio. No differences (p > 0.05) were observed between experimental groups regarding apoptosis in persistent and remodeling GST-P positive PNL, and global DNA methylation pattern in microdissected PNL. Altogether, the FA16 group, but not the FA8 group, presented chemopreventive activity. Reversion of PNL phenotype and inhibition of DNA damage and of c-myc expression represent relevant FA cellular and molecular effects.
Resumo:
This study investigated the relationship between iron deficiency/iron deficiency anaemia, assessed by several parameters, and blood lead concentration in children. This cross-sectional study involved 384 Brazilian children, aged 2-11 years, who lived near a lead-manipulating industry. Complete blood counts were obtained by an automated cell counter. Serum iron, total iron binding capacity (TIBC) and ferritin were determined respectively, by colorimetric, turbidimetric methods and chemiluminescence. Blood lead was measured by atomic absorption spectrophotometry. The impact of several parameters for assessment of iron status (haemoglobin, serum iron, TIBC, transferrin saturation, ferritin, red cell indices and red cell distribution width) and variables (gender, age, mother`s education, income, body mass index, iron intake, and distance from home to lead-manipulating industry) on blood lead concentration was determined by multiple linear regression. There were significant negative associations between blood lead and the distance from home to the lead-manipulating industry (P < 0.001), Hb (P = 0.019), and ferritin (P=0.023) (R(2)=0.14). Based on these results, further epidemiological studies are necessary to investigate the impact of interventions like iron supplementation or fortification, as an attempt to decrease blood lead in children. (C) 2011 Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
Background/Aims: Cutaneous sun exposure and dietary vitamin D intake are important determinants of vitamin D status. The objective of the present study was to evaluate the vitamin D status of a group of healthy adolescent students living in Brazil. Methods: One hundred and thirty-six adolescents, 64 boys and 72 girls, aged 16-20 years old, living in a rural town in the state of Sao Paulo, Brazil, participated in this study. Results: The mean dietary vitamin D intake was 140 (120-156) IU/day [3.5 (3.0-3.9) mu g/day]. Only 14.9% of the students met the daily adequate intake recommendation of vitamin D. Only 27.9% practice physical activity outdoors and 17.6% of the adolescents apply sunscreen daily. The mean 25(OH)D concentration was 73.0 (22.0) nmol/l [29.2 (8.8) ng/ml]. Vitamin D insufficiency was observed in 60% of adolescents. Conclusions: The present study suggests that even in a sunny climate like Brazil the prevalence of vitamin D insufficiency in adolescents is high. Most likely this is due to low intakes of vitamin D in this group. Due to the limited extent of natural dietary sources of vitamin D, a policy of vitamin D food fortification should be considered in the future, and in the meantime greater use of vitamin D supplements in this population group should be encouraged to provide the increased amounts of this essential nutrient for optimal health. Copyright (C) 2009 S. Karger AG, Basel