6 resultados para Vivencia de satisfacción
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
OBJETIVO: Compreender como o adolescente com diabetes mellitus tipo I vivencia sua experiência de doença e como lida com esta situação no cotidiano. MÉTODOS: O Interacionismo Simbólico foi utilizado como referencial teórico e a Teoria Fundamentada nos Dados como o referencial metodológico da pesquisa. Participaram do estudo 10 adolescentes com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1 há mais de um ano. RESULTADOS: Foram identificados dois fenômenos explicativos da experiência: não sendo normal ter diabetes e sendo normal ter diabetes. CONCLUSÃO: Os dois fenômenos não são isolados ou excludentes para o mesmo adolescente, parecendo haver períodos ou fases em que os adolescentes identificam-se e vivenciam ora um fenômeno ora outro, com maior ou menor intensidade.
Resumo:
Este estudo objetiva analisar a formação de psicólogos frente às Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Psicologia no que tange aos processos educativos. Realizamos revisão da literatura pertinente ao tema, pesquisa documental e empírica com alunos, professores e coordenador de curso, utilizando questionário, entrevistas e adotando a estratégia de triangulação a partir das categorias: perfil sociocultural; nível de conhecimento acerca das mudanças oriundas das Diretrizes para o curso de Psicologia; percepção na qualidade da prática docente; nível de satisfação com relação à própria formação universitária, tomando como referência os conhecimentos, habilidades e competências adquiridas. Apresenta contribuições para a compreensão da formação de psicólogos no campo da educação na Amazônia no Ensino Superior, centrada na construção de um profissional de pensamento e prática críticos, capaz de analisar as transformações nos vários contextos educacionais e escolares, utilizando referenciais que permitam a compreensão do fenômeno educativo na sua complexidade.
Resumo:
Este artigo visa explicitar as concepções freudiana e husserliana de “vivência” (Erlebnis). Por “vivência” entende-se genericamente um tipo fundamental de experiência do mundo. Esse tema, ainda que não diretamente explorado por Freud, tornou-se necessário em sua teoria desde a descoberta da etiologia da histeria no início dos anos 1890 à luz do método catártico: a da vivência traumática. Por outro lado, Husserl, a partir do problema filosófico de garantir a possibilidade do conhecimento universal e necessário, se viu obrigado a combater o naturalismo das ideias, em 1900, e o naturalismo da consciência, em 1913, em ambos os casos partindo de uma análise das vivências (intencionais). Mostrarei que a abordagem freudiana (natural-científica) visa explicar metapsicologicamente a vivência, ao passo que a abordagem husserliana pretende descrever a estrutura da vivência (intencional). Por fim, apontarei para algumas das grandes diferenças entre ambas as abordagens desse tema.
Resumo:
O objetivo principal deste estudo foi verificar a correlação entre satisfação no trabalho e capacidade para o trabalho de docentes universitários. Este é um estudo transversal de abordagem quantitativa. Dele fizeram parte 154 docentes, dos quais 50,6% eram homens e 49,4% eram mulheres e cuja idade média era de 39,25 anos. A coleta de dados incluiu três questionários: 1. Dados sociodemográficos e funcionais, 2. Escala de satisfação no trabalho; 3. Índice de capacidade para o Trabalho - ICT. A satisfação no trabalho e o ICT mostraram correlação estatisticamente significativa (r=0,23, p<0,01). Conclui-se que o aumento da satisfação no trabalho pode melhorar a capacidade para o trabalho entre os docentes.
Resumo:
Estudos recentes sugerem que doenças como diabetes tipo 2, coronariopatias, hipertensão arterial e obesidade, relacionam-se a um inadequado crescimento intra-uterino, fenômeno denominado programação ou hipótese da origem fetal de doenças. Deste modo, a nutrição durante o período gestacional mostra-se como um importante campo para investigação cientifica, uma vez que o baixo peso ao nascer ainda apresenta-se como importante problema de saúde pública em países em desenvolvimento e que, grande porção destas nações vivencia o processo denominado transição nutricional, onde mudanças econômicas, nutricionais e de estilo de vida permitem maior desenvolvimento de obesidade
Resumo:
Inicia-se uma discussão sobre as práticas de saúde e cuidado utilizadas pelos Kaiowá e Guarani da Terra Indígena de Caarapó no enfrentamento das doenças diarréicas na infância. Utilizou-se de uma contribuição etnográfica, através do uso da técnica da observação participante e de entrevistas aberta com moradores da comunidade. Em se tratando de uma sociedade que vivencia permanentes transformações de ordem social advindas das relações interétnicas e da sucessiva presença dos serviços de saúde, observa-se que o significado de diarréia infantil, assim como as decisões relativas à prevenção e ao seu tratamento, refletem comportamentos diferenciados e complexos. A diarréia, também conhecida como chiri, é definida através de sinais que, de certa forma, são semelhantes aos biomédicos. No entanto, nem sempre as explicações de causalidade e as formas de tratamento seguem, unicamente, a abordagem biomédica. A variedade de causas da doença diarréica entre as crianças indígenas implica na escolha do processo terapêutico, que pode ser desde a procura por um especialista tradicional, realização de chás e infusões e, ainda, procura pelos serviços de saúde. Tais explicações e formas de tratamento pressupõem a existência de um processo de negociação entre pessoas de uma mesma cultura e de culturas distintas. Neste sentido, os serviços de saúde ao tratar a criança com diarréia, devem considerar não apenas a perspectiva biomédica, mas também dialogar com a percepção e as práticas indígenas na identificação da causalidade, na definição do diagnóstico e do tratamento, sobretudo, pela coexistência destas práticas no contexto local