34 resultados para Vírus da Dengue

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)


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INTRODUÇÃO: A dengue é causa de preocupação em países como o Brasil. OBJETIVO: Verificar a soropositividade dos pacientes do ambulatório de especialidades do Sistema Único de Saúde (SUS) para anticorpos antidengue, relacionando os resultados com os dados sociodemográficos. METODOLOGIA: Foram respondidos 184 questionários de avaliação sociodemográfica e de conhecimento sobre a transmissão da dengue. Foi utilizado o método de imunoensaio enzimático (ELISA) para pesquisar imunoglobulina da classe M (IgM) e da classe G (IgG) contra os vírus. RESULTADOS: Quinze por cento dos pacientes apresentaram IgG contra o vírus, sem a presença de IgM. CONCLUSÃO: Os pacientes demonstraram conhecimento sobre a doença e sua prevenção, independentemente da classe econômica. A infecção assintomática deve ser avaliada, principalmente nos casos de doença febril.

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Este estudo caracteriza-se epidemiológico-descritivo com objetivo de descrever a evolução temporal dos casos de dengue em Ribeirão Preto, São Paulo, no período de 1994 a 2003, segundo mês de ocorrência e sexo. Os dados foram obtidos junto às fichas de notificação compulsória fornecidas pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde do município. Foram obtidos os coeficientes de incidência por 100.000 habitantes, segundo estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O município viveu uma epidemia de dengue no ano de 2001, quando o coeficiente de incidência chegou a 619,65 casos/100.000 habitantes, sendo que dentre os 5.553 casos encontrados no período estudado, 0,07% ocorreram no ano de 1994, 3,68% em 1995, 4,52% em 1996, 2,40% em 1997, 1,82% em 1998, 5,73% em 1999, 3,75% em 2000, 57,37% em 2001, 6,25% em 2002 e, 14,39% em 2003 . Os meses do ano de maior ocorrência da doença foram de janeiro a maio. Em relação à variável sexo, a proporção entre o número de casos foi de aproximadamente 1:1, mostrando pequenas flutuações de casos de dengue entre homens e mulheres, para todo período estudado. Os resultados apontam a necessidade do desenvolvimento de estudos sobre a temática e reforçam o papel das instituições de ensino na questão da dengue no nosso país.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalência e a sazonalidade do vírus respiratório sincicial humano (VRSH) em crianças de 0 a 6 anos hospitalizadas por infecção aguda das vias aéreas inferiores (IVAI) em São José do Rio Preto (SP) e a associação entre faixa etária, diagnóstico e VRSH. MÉTODOS: Entre maio de 2004 e setembro de 2005, foram estudados 290 episódios consecutivos de IVAI adquiridos na comunidade em crianças de 0 a 6 anos internadas no Hospital de Base de São José do Rio Preto. Para identificação do VRSH, foram coletadas amostras de secreção de nasofaringe e realizou-se análise molecular por meio da técnica de RT-PCR. RESULTADOS: A prevalência de VRSH foi de 29,3% nos episódios de IVAI hospitalizados. A IVAI foi frequente em lactentes (mediana de idade = 13,5 meses). O VRSH foi mais frequente nos casos de bronquiolite (64%) e no primeiro ano de vida (35%). Os episódios de infecção por VRSH ocorreram entre o outono e a primavera, com frequência maior em 2004 do que em 2005. Os critérios clínicos e radiológicos não foram suficientes para o diagnóstico de infecção pelo VRSH. Em 78,8% dos episódios de VRSH, houve tratamento com antibiótico. CONCLUSÕES: A prevalência do VRSH em crianças de 0 a 6 anos hospitalizadas por IVAI foi elevada, com predomínio nas mais jovens ou com bronquiolite. A circulação do vírus variou nos dois anos estudados. Os resultados sugerem necessidade de diagnóstico laboratorial do VRSR na prática clínica.

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OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e a evolução de parâmetros antropométricos para alterações morfológicas em pacientes vivendo com o vírus da Imunodeficiência Humana ou com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida em uso de terapia antirretroviral de alta atividade. MÉTODOS: Trata-se de estudo de coorte prospectiva com duração de 12 meses, envolvendo indivíduos adultos, de ambos os sexos, em terapia antirretroviral recém introduzida. Os indicadores antropométricos estudados foram índice de massa corporal, circunferência de cintura, dobras cutâneas subescapular, biciptal e triciptal, avaliados com intervalos de três meses, totalizando 4 medidas do tempo. Variáveis foram descritas segundo mediana e percentis 25 e 75 e analisadas por ANOVA para medidas repetidas. RESULTADOS: A população estudada foi composta por 53 indivíduos, a maioria do sexo masculino (81%), entre 30 e 39 anos. Apenas a dobra cutânea subescapular apresentou significante variação no tempo (T1=13,7 vs T4=16,0; p<0,001), apontando para lipo-hipertrofia dorso-cervical. CONCLUSÃO: Os achados deste estudo, embora limitados, direcionam para a necessidade de vigilância de parâmetros antropométricos associados a alterações morfológicas, em especial, aqueles usados no diagnóstico de acúmulo de gordura abdominal e dorso-cervical.

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A infecção dos felinos pelo Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) resulta no desenvolvimento da síndrome de imunodeficiência dos felinos. Gengivite, perda de peso, linfadenomegalia generalizada, anemia, insuficiência renal crônica, complicações neurológicas, diarréia crônica e infecções bacterianas são encontradas frequentemente. A fase aguda da infecção pode ser assintomática, retardando o estabelecimento do diagnóstico e a implantação de medidas profiláticas para restringir o contágio e a transmissão do agente aos felinos suscetíveis. Com a finalidade de estudar as características clínicas da fase aguda da infecção, dez felinos jovens, sem definição racial, com oito meses de idade foram inoculados por via endovenosa com 1mL de sangue venoso de um gato portador do FIV subtipo B. A confirmação da infecção foi obtida através de teste sorológico em quatro e oito semanas pós-inoculação (p.i.) e por nested-PCR. Foram realizados hemogramas semanais, exame ultrassonográfico do abdômen quinzenais e exame oftalmológico mensal, durante doze semanas p.i. Discreta tendência a linfopenia na segunda semana p.i. e a neutropenia entre a quinta e sétima semana p.i., febre intermitente em alguns gatos, linfadenomegalia e hepato-esplenomegalia entre a quarta e a 12ª semana p.i. foram as alterações clínicas observadas. Apenas um gato apresentou uveíte unilateral direita. A fase aguda da infecção transcorreu com alterações clínicas inespecíficas. A linfadenomegalia e a hepato-esplenomegalia observadas no decorrer da infecção, refletindo hiperplasia linfóide, sugerem a necessidade de se realizar o teste sorológico para o FIV, em todos os gatos que se apresentarem com essas alterações, o que permitirá o diagnóstico precoce da infecção e a adoção de medidas profiláticas no sentido de minimizar a propagação da infecção.

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Caracterizou-se filogeneticamente o vírus da raiva, isolado de morcegos hematógafos (Demodus rotundus). Cento e noventa e nove D. rotundus foram capturados em cinco abrigos, no Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro e sul do Espírito Santo. Sete deles foram positivos para a raiva. Amostras desses vírus foram sequenciadas e comparadas com sequências provenientes de diversos estados brasileiros. As sequências de vírus da raiva isoladas, na região norte do Estado do Rio de Janeiro, mostraram características que as distinguem de amostras de vírus isoladas em outras regiões do país, no entanto foram idênticas às isoladas de bovinos no noroeste do Rio de Janeiro.

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Objetivou-se com este estudo investigar característica ecológica e o hábito alimentar de Haemagogus e Sabethes em área epizoótica da febre amarela silvestre em duas localidades do Rio Grande do Sul, capturados com aspirador, armadilha de Shannon e puçá. Para identificação do sangue ingerido pelas fêmeas foi utilizada a técnica imunoenzimática ELISA de captura. Obteve-se maior atividade de Hg. leucocelaenus na primavera e outono, entre 12 e 17 horas, enquanto Sabethes albiprivus e Sa. quasycianus durante todo o ano. Para fêmeas de Hg. leucocelaenus em Santo Antônio das Missões, houve predomínio de sangue humano e para as demais espécies destaca-se a atratividade para bovinos nos dois municípios. A capacidade vetorial do Hg. leucocelaenus fundamenta vigilância entomológica em seu papel de estratificar áreas problemas ou a sustentabilidade do programa de imunização da população

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Identification, prediction, and control of a system are engineering subjects, regardless of the nature of the system. Here, the temporal evolution of the number of individuals with dengue fever weekly recorded in the city of Rio de Janeiro, Brazil, during 2007, is used to identify SIS (susceptible-infective-susceptible) and SIR (susceptible-infective-removed) models formulated in terms of cellular automaton (CA). In the identification process, a genetic algorithm (GA) is utilized to find the probabilities of the state transition S -> I able of reproducing in the CA lattice the historical series of 2007. These probabilities depend on the number of infective neighbors. Time-varying and non-time-varying probabilities, three different sizes of lattices, and two kinds of coupling topology among the cells are taken into consideration. Then, these epidemiological models built by combining CA and GA are employed for predicting the cases of sick persons in 2008. Such models can be useful for forecasting and controlling the spreading of this infectious disease.

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Dengue type 3 genotype V viruses have been recently detected in Brazil and Colombia. In this study, we described another Brazilian isolate belonging to this genotype. Phylogenetic analysis including dengue type 3 viruses isolated worldwide showed that Brazilian and Colombian viruses were closely related to viruses isolated in Asia more than two decades ago. The characteristic evolutionary pattern of dengue type 3 virus cannot explain the close similarity of new circulating viruses with old viruses. Further studies are needed to confirm the origin of the new dengue type III genotype circulating in Brazil and Colombia.

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Dengue viruses (DENV) serotypes 1, 2, and 3 have been causing yearly outbreaks in Brazil. In this study, we report the reintroduction of DENV2 in the coast of Sao Paulo State. Partial envelope viral genes were sequenced from eighteen patients with dengue fever during the 2010 epidemic. Phylogenetic analysis showed this strain belongs to the American/Asian genotype and was closely related to the virus that circulated in Rio de Janeiro in 2007 and 2008. The phylogeny also showed no clustering by clinical presentation, suggesting that the disease severity could not be explained by distinct variants or genotypes. The time of the most recent common ancestor of American/Asian genotype and the Sao Paulo and Rio de Janeiro (SP/RJ) monophyletic cluster was estimated to be around 40 and 10 years, respectively. Since this virus was first identified in Brazil in 2007, we suggest that it was already circulating in the country before causing the first documented outbreak. This is the first description of the 2010 outbreak in the State of Sao Paulo, Brazil, and should contribute to efforts to control and monitor the spread of DENVs in endemic areas.

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The dengue virus has a single-stranded positive-sense RNA genome of similar to 10.700 nucleotides with a single open reading frame that encodes three structural (C, prM, and E) and seven nonstructural (NS1, NS2A, NS2B, NS3, NS4A, NS4B, and NS5) proteins. It possesses four antigenically distinct serotypes (DENV 1-4). Many phylogenetic studies address particularities of the different serotypes using convenience samples that are not conducive to a spatio-temporal analysis in a single urban setting. We describe the pattern of spread of distinct lineages of DENV-3 circulating in Sao Jose do Rio Preto, Brazil, during 2006. Blood samples from patients presenting dengue-like symptoms were collected for DENV testing. We performed M-N-PCR using primers based on NS5 for virus detection and identification. The fragments were purified from PCR mixtures and sequenced. The positive dengue cases were geo-coded. To type the sequenced samples, 52 reference sequences were aligned. The dataset generated was used for iterative phylogenetic reconstruction with the maximum likelihood criterion. The best demographic model, the rate of growth, rate of evolutionary change, and Time to Most Recent Common Ancestor (TMRCA) were estimated. The basic reproductive rate during the epidemics was estimated. We obtained sequences from 82 patients among 174 blood samples. We were able to geo-code 46 sequences. The alignment generated a 399-nucleotide-long dataset with 134 taxa. The phylogenetic analysis indicated that all samples were of DENV-3 and related to strains circulating on the isle of Martinique in 2000-2001. Sixty DENV-3 from Sao Jose do Rio Preto formed a monophyletic group (lineage 1), closely related to the remaining 22 isolates (lineage 2). We assumed that these lineages appeared before 2006 in different occasions. By transforming the inferred exponential growth rates into the basic reproductive rate, we obtained values for lineage 1 of R(0) = 1.53 and values for lineage 2 of R(0) = 1.13. Under the exponential model, TMRCA of lineage 1 dated 1 year and lineage 2 dated 3.4 years before the last sampling. The possibility of inferring the spatio-temporal dynamics from genetic data has been generally little explored, and it may shed light on DENV circulation. The use of both geographic and temporally structured phylogenetic data provided a detailed view on the spread of at least two dengue viral strains in a populated urban area.

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Dengue, the most common arbovirus infection globally, is transmitted by mosquito vectors. Healthcare-related transmission, including transmission by blood products, has been documented, although the frequency of these occurrences is unknown. Dengue is endemic to Singapore, a city-state in Asia. Using mathematical modeling, we estimated the risk for dengue-infected blood transfusions in Singapore in 2005 to be 1.625-6/10,000 blood transfusions, assuming a ratio of asymptomatic to symptomatic infections of 2:1 to 10:1. However, the level of viremia required to cause clinical dengue cases is person-dependent and unknown. Further studies are needed to establish the magnitude of the threat that dengue poses to blood safety in countries where it is endemic. It will then be possible to assess whether screening is feasible and to identify approaches that are most cost-effective on the basis of characteristics of local populations and seasonality of dengue.

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Early diagnosis of dengue virus (DENV) infection is important for patient management and control of dengue outbreaks. The objective of this study was to analyze the usefulness of urine and saliva samples for early diagnosis of DENV infection by real time RT-PCR. Two febrile patients, who have been attended at the General Hospital of the School of Medicine of Ribeirao Preto, Sao Paulo University were included in the study. Serum, urine and saliva samples collected from both patients were subjected to real time RT-PCR for DENV detection and quantification. Dengue RNA was detected in serum, urine and saliva samples of both patients. Patient 1 was infected with DENV-2 and patient 2 with DENV-3. Data presented in this study suggest that urine and saliva could be used as alternative samples for early diagnosis of dengue virus infection when blood samples are difficult to obtain, e.g.,in newborns and patients with hemorrhagic syndromes.