35 resultados para Vírus Varicella-Zoster
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
Although Bell`s palsy is the major cause of acute peripheral facial palsy, its pathogenesis remains unknown. Reactivation of the varicella zoster virus has been implicated as one of the main causes of Bell`s palsy, however, studies which investigate the varicella zoster virus reactivation in Bell`s palsy patients are mostly Japanese and, therefore, personal and geographic characteristics are quite different from our population. Aims: To determine varicella zoster virus frequency in saliva samples from patients with Bell`s palsy, using PCR. Material and Method: One hundred seventy one patients with acute peripheral facial palsy were prospectively enrolled in this study. One hundred twenty were clinically diagnosed with Bell`s palsy, within one week of onset of the disease and no previous anti-viral therapy. We had 20 healthy adults as controls. Three saliva samples were collected from patients and controls at initial examination and at one and two weeks later. The detection of the varicella zoster virus DNA was performed using PCR. Results: Varicella zoster virus was detected in two patients (1.7%). The virus was not identified in saliva samples from the controls. Conclusions: Varicella zoster virus was detected in 1.7% of saliva samples from patients with Bell`s palsy, using PCR.
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A flow cytometry-adapted fluorescent antibody to membrane antigen (FAMA) assay to detect IgG antibodies against varicella-zoster virus (VZV) was developed and tested in 62 serum samples, showing 90.32% accuracy obtained from a receiver operating characteristic (ROC) curve with a 0.9125 (95% confidence interval [CI], 0.829 to 1.00) area below the curve compared to the result with standard FAMA.
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Objective. To evaluate the safety and immunogenicity of varicella vaccine (VV) in susceptible patients with juvenile rheumatic diseases receiving methotrexate and corticosteroids. Methods. Twenty-five patients with juvenile rheumatic diseases (ages 2-19 years) and 18 healthy children and adolescents (ages 3-18 years) received a single dose of VV. All 25 patients were receiving methotrexate; 13 were also receiving prednisone and 5 were also receiving other disease-modifying antirheumatic drugs. None of the vaccinated patients or controls had a previous history of varicella. Anti-varicella-zoster virus IgG antibody (anti-VZV-IgG) titers were measured by enzyme-linked immunosorbent assay immediately before, 4-6 weeks after, and 1 year after vaccination. The patients were monitored prospectively for adverse reactions related to the vaccine, exposure, and occurrence of varicella. Disease activity was assessed 3 months before and 3 months after VV. Results. Twenty patients and all of the controls had negative preimmunization titers of VZV-IgG, and 5 patients had equivocal levels. Positive VZV-IgG titers were detected in 10 (50%) of 20 seronegative patients and 13 (72.2%) of 18 controls 4-6 weeks after VV (P = 0.2). One year after vaccination, 8 of 10 patients maintained positive VZV-IgG titers. No overt varicella episodes and no severe adverse reactions were observed during the followup period. No worsening of clinical parameters and no flares of juvenile rheumatic diseases or changes in doses of medications used were detected after vaccination. In fact, the number of active joints in patients with juvenile idiopathic arthritis was significantly lower after VV (P = 0.009). Conclusion. VV appears to be safe in patients with juvenile rheumatic diseases receiving methotrexate, as long as continuous prospective vigilance for side effects is performed.
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Blindness caused by severe vasculitis or uveitis is rare in juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE) patients. In a 27-year period, 5367 patients were followed at our Paediatric Rheumatology Division and 263 (4.9%) patients had JSLE (American College of Rheumatology criteria). Of note, two (0.8%) of them had irreversible blindness. One of them presented with cutaneous vasculitis and malar rash, associated with pain and redness in both eyes, impairment of visual acuity due to iridocyclitis and severe retinal vasculitis with haemorrhage. Another patient had peripheral polyneuropathy of the four limbs and received immunosuppressive drugs. Three weeks later, she developed diffuse herpes zoster associated with acute blindness due to bilateral retinal necrotizing vasculitis compatible with varicella zoster virus ocular infection. Despite prompt treatment, both patients suffered rapid irreversible blindness. In conclusion, irreversible blindness due to retinal vasculitis and/or uveitis is a rare and severe lupus manifestation, particularly associated with disease activity and viral infection. Lupus (2011) 20, 95-97.
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This study conducts a cost-effectiveness analysis of a childhood universal varicella vaccination program in Brazil. An age and time-dependent dynamic model was developed to estimate the incidence of varicella for 30 years. Assuming a single-dose schedule; vaccine efficacy of 85% and coverage of 80%, the program could prevent 74,422,058 cases and 2905 deaths. It would cost R$ 3,178,396,110 and save R$ 660,076,410 to the society and R$ 365,602,305 to the healthcare system. The program is cost-effective (R$ 14,749 and R$ 16,582 per life-year saved under the societal and the healthcare system`s perspective, respectively). The program`s cost-effectiveness is highly sensitive to the vaccine price and number of doses. (C) 2008 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalência e a sazonalidade do vírus respiratório sincicial humano (VRSH) em crianças de 0 a 6 anos hospitalizadas por infecção aguda das vias aéreas inferiores (IVAI) em São José do Rio Preto (SP) e a associação entre faixa etária, diagnóstico e VRSH. MÉTODOS: Entre maio de 2004 e setembro de 2005, foram estudados 290 episódios consecutivos de IVAI adquiridos na comunidade em crianças de 0 a 6 anos internadas no Hospital de Base de São José do Rio Preto. Para identificação do VRSH, foram coletadas amostras de secreção de nasofaringe e realizou-se análise molecular por meio da técnica de RT-PCR. RESULTADOS: A prevalência de VRSH foi de 29,3% nos episódios de IVAI hospitalizados. A IVAI foi frequente em lactentes (mediana de idade = 13,5 meses). O VRSH foi mais frequente nos casos de bronquiolite (64%) e no primeiro ano de vida (35%). Os episódios de infecção por VRSH ocorreram entre o outono e a primavera, com frequência maior em 2004 do que em 2005. Os critérios clínicos e radiológicos não foram suficientes para o diagnóstico de infecção pelo VRSH. Em 78,8% dos episódios de VRSH, houve tratamento com antibiótico. CONCLUSÕES: A prevalência do VRSH em crianças de 0 a 6 anos hospitalizadas por IVAI foi elevada, com predomínio nas mais jovens ou com bronquiolite. A circulação do vírus variou nos dois anos estudados. Os resultados sugerem necessidade de diagnóstico laboratorial do VRSR na prática clínica.
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OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e a evolução de parâmetros antropométricos para alterações morfológicas em pacientes vivendo com o vírus da Imunodeficiência Humana ou com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida em uso de terapia antirretroviral de alta atividade. MÉTODOS: Trata-se de estudo de coorte prospectiva com duração de 12 meses, envolvendo indivíduos adultos, de ambos os sexos, em terapia antirretroviral recém introduzida. Os indicadores antropométricos estudados foram índice de massa corporal, circunferência de cintura, dobras cutâneas subescapular, biciptal e triciptal, avaliados com intervalos de três meses, totalizando 4 medidas do tempo. Variáveis foram descritas segundo mediana e percentis 25 e 75 e analisadas por ANOVA para medidas repetidas. RESULTADOS: A população estudada foi composta por 53 indivíduos, a maioria do sexo masculino (81%), entre 30 e 39 anos. Apenas a dobra cutânea subescapular apresentou significante variação no tempo (T1=13,7 vs T4=16,0; p<0,001), apontando para lipo-hipertrofia dorso-cervical. CONCLUSÃO: Os achados deste estudo, embora limitados, direcionam para a necessidade de vigilância de parâmetros antropométricos associados a alterações morfológicas, em especial, aqueles usados no diagnóstico de acúmulo de gordura abdominal e dorso-cervical.
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A infecção dos felinos pelo Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) resulta no desenvolvimento da síndrome de imunodeficiência dos felinos. Gengivite, perda de peso, linfadenomegalia generalizada, anemia, insuficiência renal crônica, complicações neurológicas, diarréia crônica e infecções bacterianas são encontradas frequentemente. A fase aguda da infecção pode ser assintomática, retardando o estabelecimento do diagnóstico e a implantação de medidas profiláticas para restringir o contágio e a transmissão do agente aos felinos suscetíveis. Com a finalidade de estudar as características clínicas da fase aguda da infecção, dez felinos jovens, sem definição racial, com oito meses de idade foram inoculados por via endovenosa com 1mL de sangue venoso de um gato portador do FIV subtipo B. A confirmação da infecção foi obtida através de teste sorológico em quatro e oito semanas pós-inoculação (p.i.) e por nested-PCR. Foram realizados hemogramas semanais, exame ultrassonográfico do abdômen quinzenais e exame oftalmológico mensal, durante doze semanas p.i. Discreta tendência a linfopenia na segunda semana p.i. e a neutropenia entre a quinta e sétima semana p.i., febre intermitente em alguns gatos, linfadenomegalia e hepato-esplenomegalia entre a quarta e a 12ª semana p.i. foram as alterações clínicas observadas. Apenas um gato apresentou uveíte unilateral direita. A fase aguda da infecção transcorreu com alterações clínicas inespecíficas. A linfadenomegalia e a hepato-esplenomegalia observadas no decorrer da infecção, refletindo hiperplasia linfóide, sugerem a necessidade de se realizar o teste sorológico para o FIV, em todos os gatos que se apresentarem com essas alterações, o que permitirá o diagnóstico precoce da infecção e a adoção de medidas profiláticas no sentido de minimizar a propagação da infecção.
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Caracterizou-se filogeneticamente o vírus da raiva, isolado de morcegos hematógafos (Demodus rotundus). Cento e noventa e nove D. rotundus foram capturados em cinco abrigos, no Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro e sul do Espírito Santo. Sete deles foram positivos para a raiva. Amostras desses vírus foram sequenciadas e comparadas com sequências provenientes de diversos estados brasileiros. As sequências de vírus da raiva isoladas, na região norte do Estado do Rio de Janeiro, mostraram características que as distinguem de amostras de vírus isoladas em outras regiões do país, no entanto foram idênticas às isoladas de bovinos no noroeste do Rio de Janeiro.
Resumo:
Objetivou-se com este estudo investigar característica ecológica e o hábito alimentar de Haemagogus e Sabethes em área epizoótica da febre amarela silvestre em duas localidades do Rio Grande do Sul, capturados com aspirador, armadilha de Shannon e puçá. Para identificação do sangue ingerido pelas fêmeas foi utilizada a técnica imunoenzimática ELISA de captura. Obteve-se maior atividade de Hg. leucocelaenus na primavera e outono, entre 12 e 17 horas, enquanto Sabethes albiprivus e Sa. quasycianus durante todo o ano. Para fêmeas de Hg. leucocelaenus em Santo Antônio das Missões, houve predomínio de sangue humano e para as demais espécies destaca-se a atratividade para bovinos nos dois municípios. A capacidade vetorial do Hg. leucocelaenus fundamenta vigilância entomológica em seu papel de estratificar áreas problemas ou a sustentabilidade do programa de imunização da população
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Background: The incidence and outcome of Herpes zoster (HZ) in systemic lupus erythematosus (SLE) are not completely defined as well as the relevance to HZ of disease and therapy factors. Objective: To determine HZ features in SLE. Patients and Methods: SLE patients ( 1997 update of the American College of Rheumatology classification criteria) with definitive HZ infection were identified from our Lupus Clinic computerized database of 1145 patients. Results: HZ was diagnosed in 51 SLE patients (4.45%) with an annual incidence rate of 6.4 events/1000 patient-years. At HZ diagnosis, mean disease duration was 9.78 +/- 8.37 years, median Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index (SLEDAI) was 1, and only 17.6% had SLEDAI >= 8. Frequency of manifestations and immunosuppressor use were similar between patients with and without HZ. Forty-two patients (82.5%) with HZ were under prednisone with concomitant immunosuppressive therapy in 66.7%. Thirty-five patients (68.6%) were using immunosuppressors: azathioprine (39.2%), cyclophosphamide (9.8%), and mycophenolate mofetil ( 9.8%). The mean lymphocyte count was 1219 +/- 803/mm(3) (43.1% < 1000/mm(3) and 17.6% < 500/mm(3)). Only patients using azathioprine and cyclophosphamide had lymphocyte counts < 500/mm(3) (15% and 40%). All patients received acyclovir, 19.6% had postherpetic neuralgia, and recurrence occurred in only 7.8%. Thoracic nerves were the most involved site (56.8%) followed by lumbar (23.5%). Bacterial suprainfection occurred in 11.7% but was not associated with therapy, lymphocyte count, or SLEDAI scores ( P > 0.05). Conclusion: This is the largest cohort to determine that HZ is a late SLE complication with some peculiar features, such as good prognosis and typical dermatomal distribution. In addition, we have identified that the major trigger factor for this viral infection in SLE is therapy, particularly the concomitant use of corticosteroid and immunosuppressors, and not active disease.
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The present paper reports results of the effect of Potato virus X (PVX) on the contents of total phenols and alkaloids in leaves of Datura stramonium. A significant decrease in the contents of phenols and alkaloids was observed in leaves inoculated with PVX (X-I). However, there was an increase in the percentage of phenols in leaves rubbed with phosphate buffer (C1-I) and in leaves from the nodes immediately above, possibly induced by mechanical injury. Gas chromatography/mass spectroscopy revealed amounts of scopolamine in samples submitted to all treatments, except X-I, in which the amount of this alkaloid was low. High amounts of an unidentified compound (molecular ion m/z 302 and a prominent peak at m/z 129) were noted in extracts from leaves X-I, C1-I and leaves from the nodes immediately above the leaves inoculated with PVX. It is suggested that the synthesis and accumulation of the unidentified compound is a result of stress from mechanical injury and virus inoculation.
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INTRODUÇÃO: As doenças hepáticas apresentam índices de morbidade e mortalidade elevados e quando em estágio avançado têm o transplante do fígado como forma de tratamento potencialmente curativo e eficaz, embora este não possa ser oferecido a todos os pacientes. Isso faz com que essas doenças sejam consideradas problema de saúde pública em todo o mundo. Os cuidados clínicos para manter o paciente com condições de esperar e suportar o transplante continua um desafio. RELATO DO CASO: Mulher com 65 anos de idade, procedente do Recife, com diagnóstico de cirrose hepática secundária a vírus C apresentava dispnéia importante aos mínimos esforços tendo PaO2 de repouso de 60 mmHg e O2 de 90%, com espirometria normal. Realizou eco-Doppler que evidenciou shunt pulmonar importante. Durante a triagem em lista de transplante (MELD de 16 em agosto de 2006) foi optado pelo início de sessões de oxigenioterapia em câmara hiperbárica a fim de melhorar a sintomatologia respiratória da síndrome hepato-pulmonar. Apresentava melhora substancial da tolerância ao exercício após a terapia hiperbárica, assim como os valores do PaO2 à gasometria. Realizou 10 sessões de oxigenioterapia em câmara hiperbárica. Realizou transplante hepático em outubro de 2007 e vem em acompanhamento ambulatorial com boa evolução e melhora substancial da dispnéia. CONCLUSÃO: Constatou-se melhora da condição hepato-pulmonar após oxigenoterapia hiperbárica. Desta forma, ela surge como mais uma ferramenta para o tratamento das doenças hepáticas, devendo ser realizados outros estudos que avaliem sua utilização clínica.
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INTRODUÇÃO: A dengue é causa de preocupação em países como o Brasil. OBJETIVO: Verificar a soropositividade dos pacientes do ambulatório de especialidades do Sistema Único de Saúde (SUS) para anticorpos antidengue, relacionando os resultados com os dados sociodemográficos. METODOLOGIA: Foram respondidos 184 questionários de avaliação sociodemográfica e de conhecimento sobre a transmissão da dengue. Foi utilizado o método de imunoensaio enzimático (ELISA) para pesquisar imunoglobulina da classe M (IgM) e da classe G (IgG) contra os vírus. RESULTADOS: Quinze por cento dos pacientes apresentaram IgG contra o vírus, sem a presença de IgM. CONCLUSÃO: Os pacientes demonstraram conhecimento sobre a doença e sua prevenção, independentemente da classe econômica. A infecção assintomática deve ser avaliada, principalmente nos casos de doença febril.
Resumo:
Um inquérito de base populacional foi conduzido na população urbana de todas as capitais e do Distrito Federal no Brasil para fornecer informações sobre a prevalência de hepatites virais e fatores de risco, entre 2005 e 2009. Este artigo descreve o delineamento e a metodologia do estudo que envolveu a população com idade entre 5 e 19 anos para hepatite A e 10 a 69 anos para hepatite B e C. As entrevistas e amostras de sangue foram obtidas através de visitas domiciliares e a amostra selecionada a partir de uma amostragem estratificada em múltiplos estágios (por conglomerado) com igual probabilidade para cada domínio de estudo (região e faixa etária). Nacionalmente, 19.280 residências e ~31.000 indivíduos foram selecionados. O tamanho da amostra foi suficiente para detectar uma prevalência em torno de 0,1% e para avaliar os fatores de risco por região. A metodologia apresentou-se viável para distinguir entre diferentes padrões epidemiológicos da hepatite A, B e C. Estes dados serão de valia para a avaliação das políticas de vacinação e para o desenho de estratégias de controle.