3 resultados para Taninos condensados
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
Recent surveys have identified anthelmintic effects from many bioactive substances particularly from condensed tannin (CT) sources. The aims of the present study were to investigate the potential anthelmintic effects of condensed tannins (CT) on Trichostrongylus colubriformis in experimentally infected sheep and the nutritional consequences on animals. Twenty helminth-free lambs were divided into five groups of four animals. Groups I to IV were artificially infected with 6,000 third stage larvae (L3) of T. colubriformis. Group I was the infected control and group V was the uninfected control. Twenty-eight days post-infection (p.i.) lambs from GII were supplemented with tanniniferous sorghum (350 g/animal/day, during seven days); GIII were drenched with Acacia mearnsii extract (15% CT) for just one day and GIV during two days (1.6 g extract/kg BW). At day 36 p.i., animals from infected group (GI to GIV) were slaughtered. Faecal egg counts (FEC) values present a reduction on GII when compared with GI at day 29 p.i. (P < 0.05) and between GIII and GI at day 35 and 36 p.i. (P < 0.05). The values of egg hatchability and number of L3 recovered from the faeces were not statistical analyzed (there was no duplicate data), however there was a considerable reduction between the values from treated and control group. The use of CT on diet did not cause significant difference on blood parameters, body-weight and carcass-weight (P > 0.05). No difference was related on total worm burden between treatments; however, GIV presented lower number of females than GI (P < 0.05). The use of CT could be a promising alternative source to reduce the pasture contamination and to control T. colubriformis infection in sheep.
Resumo:
Folhas de Myrcia multiflora (Lam.) DC. são usadas na medicina popular como hipoglicemiantes. O objetivo deste trabalho foi caracterizar morfológica e anatomicamente as folhas desta planta, de modo que os dados obtidos possam ser utilizados como referência em exames de controle de qualidade de amostras de fármacos, com vistas a verificar a autenticidade. Folhas inteiras foram diafanizadas e coradas para o estudo da nervação. Secções transversais do pecíolo e transversais e paradérmicas da lâmina foliar foram analisadas em microscópio óptico (MO) e a superfície do limbo foi observada, também, em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foram aplicados testes histoquímicos em material fresco, para identificação e localização de glicídios, amido, taninos, lignina, cristais e sílica. Morfologicamente, a folha é simples, oval-elíptica, com margem inteira, base aguda, ápice acuminado e textura cartácea. A venação é do tipo camptódromo-broquidódromo. Anatomicamente, a folha é hipostomática, com mesofilo compacto e dorsiventral, com três estratos de parênquima paliçádico. A epiderme é uniestratificada, silicificada em algumas regiões e as células exibem paredes anticlinais retas. Em posição subepidérmica ocorrem numerosas cavidades secretoras de óleos essenciais. Os feixes vasculares são colaterais e acompanhados por séries cristalíferas. Os dados obtidos são comparados com os de outras espécies de Myrtaceae e conclui-se que as características morfológicas e anatômicas de M. multiflora contribuem para a diagnose.
Resumo:
A anomalia do epicarpo da goiaba, comumente relatada por agricultores e técnicos como o "anelamento juvenil da goiaba", tem causado preocupação devido à desinformação sobre o assunto. O objetivo deste estudo foi analisar quimicamente as concentrações de substâncias fenólicas e carotenoides na região do epicarpo de goiabas afetadas pelo "anelamento", visando a caracterizar essa anomalia previamente relatada. Foram analisadas substâncias fenólicas (taninos, flavonas/flavonóis, antocianinas e fenóis totais) e carotenoides em epicarpos de frutos verdes e maduros de goiabeiras cv. Paluma, com e sem anomalia. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, sendo estabelecidos seis tratamentos com o epicarpo dos frutos maduro sem anomalia na região inferior (FMSI); frutos maduros sem injuria na região superior (FMSS); frutos verdes sem anomalia na região inferior (FVSI); frutos verdes sem anomalia na região superior (FVSS); frutos verdes com anomalia na região inferior (FVCI); frutos verdes com anomalia na região superior (FVCS). Dentre as substâncias analisadas, os carotenoides, os taninos e os fenóis totais mostram indicativos para a caracterização do anelamento. Tanto substâncias fenólicas quanto carotenoides apresentam propriedades antioxidantes e, dessa forma, poderiam estar relacionadas à defesa antioxidante causada por um fator de estresse ainda desconhecido, que promove o "anelamento" característico apresentado pelas goiabas.