7 resultados para STATA

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)


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Os objetivos do estudo foram: estimar as prevalências de doenças crônicas na população brasileira em 2008, comparando-as com as de 2003; avaliar o impacto da doença crônica no uso de serviços e nas restrições das atividades; e, analisar os diferenciais nas prevalências de doenças crônicas específicas, segundo nível de escolaridade e filiação a plano privado de saúde. Os dados foram obtidos do suplemento saúde das PNAD-2008 e 2003. As análises (prevalências e razões de prevalências brutas e ajustadas) foram feitas com o aplicativo Stata 11. A prevalência de ter ao menos uma doença crônica foi mais elevada em: idosos, mulheres, cor/raça preta ou indígena, menor escolaridade, migrantes, moradores em áreas urbanas e na região Sul do país. As condições crônicas mais prevalentes foram: hipertensão, doença de coluna, artrite e depressão. Houve, entre 2003 e 2008, aumento da prevalência de diabetes, hipertensão, câncer e cirrose, e redução de insuficiência renal crônica e tuberculose. A maioria das doenças estudadas foram mais prevalentes nos segmentos de menor escolaridade e sem plano de saúde. As maiores diferenças entre os segmentos sociais foram observadas nas prevalências de cirrose, insuficiência renal crônica, tuberculose e artrite/reumatismo.

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O objetivo deste estudo foi apresentar e discutir a utilização das medidas de associação: razão de chances e razão de prevalências, em dados obtidos de estudo transversal realizado em 2001-2002, utilizando-se amostra estratificada por conglomerados em dois estágios (n=1.958). As razões de chances e razões de prevalências foram estimadas por meio de regressão logística não condicional e regressão de Poisson, respectivamente, utilizando-se o pacote estatístico Stata 7.0. Intervalos de confiança e efeitos do desenho foram considerados na avaliação da precisão das estimativas. Dois desfechos do estudo transversal com diferentes níveis de prevalência foram avaliados: vacinação contra influenza (66,1%) e doença pulmonar referida (6,9%). Na situação em que a prevalência foi alta, as estimativas das razões de prevalência foram mais conservadoras com intervalos de confiança menores. Na avaliação do desfecho de baixa prevalência, não se observaram grandes diferenças numéricas entre as estimações das razões de chances e razões de prevalência e erros-padrão obtidos por uma ou outra técnica. O efeito do desenho maior que a unidade indicou que a amostragem complexa, em ambos os casos, aumentou da variância das estimativas. Cabe ao pesquisador a escolha da técnica e do estimador mais adequado ao seu objeto de estudo, permanecendo a escolha no âmbito epidemiológico.

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OBJETIVO: Avaliar a qualidade nutricional das refeições servidas em uma Unidade de Alimentação e Nutrição de uma fábrica da região metropolitana da cidade de São Paulo. MÉTODOS: Dentre os cardápios praticados no período de um ano (242 dias) na unidade mencionada, foram selecionados 30% por sorteio sistemático, e avaliados utilizando-se o Índice de Qualidade da Refeição, com base nas recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde brasileiro. Esse índice compõe-se de cinco itens que variam entre zero e 20 pontos cada um: adequação na oferta de hortaliças e frutas; oferta de carboidratos; oferta de gordura total; oferta de gordura saturada e variabilidade do cardápio. No período analisado, foram servidas 367 preparações, agrupadas em 30 categorias, segundo composição e forma de preparo. A correlação de Spearman foi utilizada para investigar a correlação do índice com os nutrientes da refeição. As análises foram realizadas no pacote estatístico STATA, considerando-se o nível de significância de 5%. RESULTADOS: O valor médio do Índice de Qualidade da Refeição foi de 64,60 (DP=21,18) pontos, sendo 44% das refeições classificadas como "refeição que necessita de melhora" e apenas 25% como "adequadas". Além do arroz e do feijão, servidos diariamente, as preparações mais frequentes foram: legumes e frutas (30%), massas e cremes (12%), frituras (9%) e sobremesas com creme (8%). Encontrou-se correlação positiva entre o Índice de Qualidade da Refeição e a vitamina C (r=0,32). CONCLUSÃO: Apesar da presença constante de frutas, legumes e verduras, há a necessidade de adequar a oferta das preparações às recomendações para uma alimentação saudável, que efetivamente colaborem na promoção da saúde.

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OBJETIVO: Analisar a influência da ingestão alimentar de proteína da soja e dos exercícios com pesos sobre o gasto energético de repouso (GER) de mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: Ensaio clínico, 16 semanas, envolvendo 60 mulheres, 59 (7) anos, distribuídas em quatro grupos: G1 (proteína da soja e exercício), G2 (placebo e exercício), G3 (proteína da soja e sem exercício) e G4 (placebo e sem exercício). A proteína da soja e o placebo (maltodextrina) foram distribuídos, aleatoriamente, sob a forma de pó, na porção de 25 gramas/dia. Foram 10 exercícios com pesos, realizados em três sessões semanais, com 3 séries de 8-12 repetições cada, carga de 60 por cento-80 por cento de uma repetição máxima (RM). O GER foi calculado a partir do O2 e CO2, obtidos por calorimetria indireta (Quinton-QMC®), durante 30 minutos, sob temperatura e umidade controladas. Na análise estatística foi utilizada ANOVA, teste T de Student e regressão múltipla, por meio do software Stata 9.2, α<0,05. RESULTADOS: As mulheres apresentaram homogeneidade em todas as variáveis do estudo. Houve aumento, significante, do GER (p<0,05) no G1 (158 kcal/dia) e G2 (110 kcal/dia), correspondente a 17 por cento e 9 por cento, respectivamente, enquanto, o G4, diminuição em 4 por cento (p<0,05). CONCLUSÃO: Exercícios com pesos são determinantes para o aumento do gasto energético de repouso, de mulheres na pós-menopausa, podendo ser potencializado pela ingestão de proteína da soja

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o estado nutricional de vegetarianos, ovolacto-vegetarianos, lacto-vegetarianos e onívoros. Avaliou-se 193 voluntários com idade entre 20 a 79 anos de ambos os sexos. Verificou-se o estado nutricional pelo IMC e pela relação cintura quadril. Os dados foram analisados pelos software Epi info e Stata, utilizando o teste Qui-quadrado de Mac Nemar para comparação de porcentagens e para comparação das médias utilizou-se análise de variância. O IMC dos vegetarianos foi menor do que o dos onívoros com diferença estatisticamente significativa. A prevalência de magros no grupo vegetariano foi maior que os outros grupos e 50% dos lactovegetarianos apresentam sobrepeso ou obesidade. A dieta vegetariana parece trazer benefícios à saúde pois a maioria dos pesquisados encontrava-se na faixa de IMC de eutrofia. Ficou evidente que o risco de doenças crônicas definidas pela relação cintura-quadril também é muito baixo no grupo que adota o vegetarianismo

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Background: Drug-drug interactions (DDIs) are one of the main causes of adverse reactions related to medications, being responsible for up to 23% of hospital admissions. However, only a few studies have evaluated this problem in elderly Brazilians. Objectives: To determine the prevalence of potential DDIs (PDDIs) in community-dwelling elderly people in Brazil, analyse these interactions with regard to severity and clinical implications, and identify associated factors. Methods: A population-based cross-sectional study was carried out involving 2143 elderly (aged 60 years) residents of the metropolitan area of Sao Paulo, Brazil. Data were obtained from the SABE (Saude, Bem estar e Envelhecimento [Health, Well-Being, and Aging]) survey, which is a multicentre study carried out in seven countries of Latin America and the Caribbean, coordinated by the Pan-American Health Organization. PDDIs were analysed using a computerized program and categorized according to level of severity, onset, mechanism and documentation in the literature. The STATA software statistical package was used for data analysis, and logistic regression was conducted to determine whether variables were associated with PDDIs. Results: Analysis revealed that 568 (26.5%) of the elderly population included in the study were taking medications that could lead to a DDI. Almost two-thirds (64.4%) of the elderly population exposed to PDDIs were women, 50.7% were aged >= 75 years, 71.7% reported having fair or poor health and 65.8% took 2-5 medications. A total of 125 different PDDIs were identified; the treatment combination of an ACE inhibitor with a thiazide or loop diuretic (associated with hypotension) was the most frequent cause of PDDIs (n=322 patients; 56.7% of individuals with PDDIs). Analysis of the PDDIs revealed that 70.4% were of moderate severity, 64.8% were supported by good quality evidence and 56.8% were considered of delayed onset. The multivariate analysis showed that the risk of a PDDI was significantly increased among elderly individuals using six or more medications (odds ratio [OR] 3.37) and in patients with hypertension (OR 2.56), diabetes mellitus (OR 1.73) or heart problems (OR 3.36). Conclusions: Approximately one-quarter of the elderly population living in Sao Paulo could be taking two or more potentially interacting medicines. Polypharmacy predisposes elderly individuals to PDDIs. More than half of these drug combinations (57.6%, n = 72) were part of commonly employed treatment regimens and may be responsible for adverse reactions that compromise the safety of elderly individuals, especially at home. Educational initiatives are needed to avoid unnecessary risks.

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Background The objectives were to estimate the prevalence of hepatitis A among children and adolescents from the Northeast and Midwest regions and the Federal District of Brazil and to identify individual-, household- and area-levels factors associated with hepatitis A infection. Methods This population-based survey was conducted in 20042005 and covered individuals aged between 5 and 19 years. A stratified multistage cluster sampling technique with probability proportional to size was used to select 1937 individuals aged between 5 and 19 years living in the Federal capital and in the State capitals of 12 states in the study regions. The sample was stratified according to age (59 and 10- to 19-years-old) and capital within each region. Individual- and household-level data were collected by interview at the home of the individual. Variables related to the area were retrieved from census tract data. The outcome was total antibodies to hepatitis A virus detected using commercial EIA. The age distribution of the susceptible population was estimated using a simple catalytic model. The associations between HAV infection and independent variables were assessed using the odds ratio and corrected for the random design effect and sampling weight. Multilevel analysis was performed by GLLAMM using Stata 9.2. Results The prevalence of hepatitis A infection in the 59 and 1019 age-group was 41.5 and 57.4, respectively for the Northeast, 32.3 and 56.0, respectively for the Midwest and 33.8 and 65.1 for the Federal District. A trend for the prevalence of HAV infection to increase according to age was detected in all sites. By the age of 5, 31.5 of the children had already been infected with HAV in the Northeast region compared with 20.0 in the other sites. By the age of 19 years, seropositivity was 70 in all areas. The curves of susceptible populations differed from one area to another. Multilevel modeling showed that variables relating to different levels of education were associated with HAV infection in all sites. Conclusion The study sites were classified as areas with intermediate endemicity area for hepatitis A infection. Differences in age trends of infection were detected among settings. This multilevel model allowed for quantification of contextual predictors of hepatitis A infection in urban areas.