45 resultados para Renda Distribuição Brasil
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
Estudo conduzido com o objetivo de contribuir para o planejamento e implementao de polticas de qualificao profissional no campo da sade. Foram analisados 14 cursos de graduao da rea da sade: biomedicina, cincias biolgicas, educao fsica, enfermagem, farmcia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinria, nutrio, odontologia, psicologia, servio social e terapia ocupacional, no perodo de 1991 a 2008. Dados sobre nmero de ingressantes, taxa de ocupao de vagas, distribuição de concluintes por habitante, gnero e renda familiar foram coletados a partir dos bancos do Ministrio da Educao. Para o curso de medicina, a relao foi de 40 candidatos por vaga nas instituies pblicas contra 10 nas privadas. A maioria dos ingressantes era composta por mulheres. A regio Sudeste concentrou 57% dos concluintes, corroborando o desequilbrio de distribuição regional das oportunidades de formao de profissionais de sade e indicando a necessidade de polticas de incentivo reduo dessas desigualdades.
Resumo:
Uma anlise da distribuição geogrfica de Schefflera no Brasil extra-amaznico foi realizada com base em mapas atualizados plotando as ocorrncias conhecidas das 26 espcies do gnero encontradas nessa grande rea: S. angustissima (Marchal) Frodin, S. aurata Fiaschi, S. botumirimensis Fiaschi & Pirani, S. burchellii (Seem.) Frodin & Fiaschi, S. calva (Cham.) Frodin & Fiaschi, S. capixaba Fiaschi, S. cephalantha (Harms) Frodin, S. cordata (Taub.) Frodin & Fiaschi, S. distractiflora (Harms) Frodin, S. fruticosa Fiaschi & Pirani, S. gardneri (Seem.) Frodin & Fiaschi, S. glaziovii (Taub.) Frodin & Fiaschi, S. grandigemma Fiaschi, S. kollmannii Fiaschi, S. longipetiolata (Pohl ex DC.) Frodin & Fiaschi, S. lucumoides (Decne. & Planch. ex Marchal) Frodin & Fiaschi, S. macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin, S. malmei (Harms) Frodin, S. morototoni (Aubl.) Maguire, Steyermark & Frodin, S. racemifera Fiaschi & Frodin, S. ruschiana Fiaschi & Pirani, S. selloi (Marchal) Frodin & Fiaschi, S. succinea Frodin & Fiaschi, S. villosissima Fiaschi & Pirani, S. vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi e S. aff. varisiana Frodin. Dois centros de endemismo associados com reas de altitude elevada foram reconhecidos: Cadeia do Espinhao em Minas Gerais e florestas montanas do Estado do Esprito Santo. Os padres de distribuição geogrfica ilustrados so discutidos com base em dados obtidos para outros grupos de angiospermas e em estudos fitogeogrficos das principais fitocrias do Brasil extra-amaznico. So apresentadas tambm hipteses acerca de provveis relaes filogenticas entre alguns txons, visando busca de possveis correlaes entre estas e a biogeografia do grupo.
Caracterizao e distribuição de cronotipos no sul do Brasil: diferenas de gnero e estao de nascimento
Resumo:
OBJETIVO: Investigar a tipologia circadiana e as diferenas de gnero em universitrios do sul do Brasil. MTODOS: Voluntrios (736) de 17 a 49 anos preencheram a verso brasileira do Questionrio de Cronotipo (QC), traduo do Morningness-eveningness Questionnaire (MEQ) de Horne e Östberg. Medidas de tendncia central e disperso e curva de distribuição dos escores do QC (Kolmogorov-Smirnov) foram calculadas de acordo com gnero (teste t de Student), idade, estao de nascimento e desconforto com o horrio de vero (qui-quadrado). RESULTADOS: Foram includos 648 indivduos (36% homens, 64% mulheres), com perdas de 12% por questionrios incorretos. A distribuição dos escores do QC evidenciou uma curva normal (amplitude = 18-77; mdia = 46,6; desvio-padro = 10,8). Nesta amostra, 32% foram vespertinos, 54% intermedirios e 14% matutinos. As mdias do QC foram significativamente diferentes (p = 0,003): homens (44,9 10,8) comparados com mulheres (47,5 10,7) e 70% dos que nasceram na primavera e no vero foram vespertinos (p = 0,015), sem associao gnero-estao do ano. CONCLUSO: Homens e nascidos na primavera-vero evidenciaram preferncia pela vespertinidade, no havendo diferena de gnero com relao estao de nascimento. Nossos resultados esto de acordo com estudos realizados no hemisfrio norte que mostraram, tambm, uma associao entre a estao de nascimento e o cronotipo.
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OBJETIVO: Estimar a proporo de automedicao em adultos de baixa renda e identificar fatores associados. MTODOS: Foram utilizados dados de inqurito populacional realizado no municpio de So Paulo em 2005, cujo plano amostral incluiu dois domnios, favela e no favela, com amostragem por conglomerados em dois estgios, totalizando 3.226 indivduos elegveis. Alm de caractersticas sociodemogrficas e econmicas, foram analisados: uso de medicamentos nos 15 dias anteriores entrevista, tipo de acesso (gratuito, comprado ou outra) aos medicamentos e os tipos de morbidades (crnicas ou agudas) tratadas, em anlise de regresso logstica mltipla. RESULTADOS: A proporo de automedicao foi de 27% a 32%. Automedicao esteve fortemente associada morbidade aguda, ao acesso ao medicamento por compra, idade menor que 47 anos e medicamentos do grupo teraputico que atuam no sistema nervoso central. O grupo que atua no sistema nervoso central foi o mais utilizado na automedicao. CONCLUSES: O acesso gratuito aos medicamentos mostrou-se fator de proteo para a automedicao. A distribuição de medicamentos e o atendimento adequado devem ser considerados para orientao e reduo dos riscos que o uso irracional de medicamentos pode gerar sade.
Resumo:
O presente estudo investigou fatores scio-demogrficos, de estilo de vida e gineco-obsttricos associados s concentraes sricas ou plasmticas de homocistena, cido flico, vitaminas B12 e B6 em mulheres de baixa renda de So Paulo, Brasil. Concentraes sricas de cido flico e vitamina B12 foram analisadas por fluoroimunoensaio; concentraes plasmticas de homocistena e vitamina B6, por cromatografia lquida de alta performance em fase reversa. Variveis independentes foram inicialmente selecionadas segundo pressupostos tericos, correlao de Pearson ou teste Kruskal-Wallis (p < 0,20). Concentraes alteradas segundo pontos de corte para homocistena, cido flico, vitaminas B12 e B6 foram observadas em 20%, 6%, 11% e 67% das participantes, respectivamente. Idade foi positivamente correlacionada vitamina B6 e homocistena plasmticas (p < 0,001). ndice de massa corporal foi positivamente correlacionado vitamina B6 plasmtica (p < 0,001). Modelos de regresso linear mltiplos explicaram 10,2%, 5,8%, 14,4% e 9,4% das concentraes de cido flico, vitamina B12, vitamina B6 e homocistena, respectivamente. No presente estudo, variveis scio-demogrficas, de estilo de vida e gineco-obsttricas apresentaram contribuio importante na variao das concentraes dos indicadores bioqumicos avaliados.
Resumo:
Objetivou-se descrever e avaliar a influncia da renda sobre a participao da alimentao fora do domiclio no Brasil. Utilizaram-se dados coletados pela Pesquisa de Oramentos Familiares realizada em 2002/2003 (POF 2002/2003), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. Analisaram-se os registros dos gastos com aquisies de alimentos e bebidas consumidos fora do domiclio. A associao entre a participao da alimentao fora do domiclio e a renda, ajustada para atributos scio-demogrficos, foi estudada por meio de modelos de regresso utilizados para estimao de coeficientes de elasticidade-renda. A alimentao fora do domiclio representou 21% do total dos gastos com alimentao; destaque-se que o incremento de 10% na renda aumentaria em 3% a participao da alimentao fora do domiclio. O efeito da renda sobre a participao da alimentao fora, ainda que sempre positivo, diminui conforme elevao da renda, sendo alto nos domiclios com renda inferior a R$68,70 per capita/ms. H influncia da renda nos gastos com alimentao fora do domiclio, assim a evoluo favorvel da renda resultar em aumento dessa forma de se alimentar.
Resumo:
O Atlas foi concebido para colocar disposio do usurio os dados disponveis sobre acidentes de trnsito no Brasil, j trabalhados sob forma de indicadores e apresentados predominantemente como mapas, grficos, quadros e tabelas. Neste artigo, so apresentados os principais resultados obtidos, bem como, algumas concluses, consideraes, ponderaes e possveis explicaes quanto aos problemas e questes relacionadas a este importante agravo sade
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a influncia da renda familiar e do preo de alimentos sobre a participao de frutas e hortalias dentre os alimentos adquiridos pelas famlias brasileiras. MTODOS: Foram utilizados dados da Pesquisa de Oramentos Familiares realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, com amostra probabilstica de 48.470 domiclios brasileiros entre 2002 e 2003. A participao de frutas e hortalias no total de aquisies de alimentos foi expressa como percentual do total de calorias adquiridas e como calorias provenientes desses alimentos ajustadas para o total de calorias adquirido. Empregaram-se tcnicas de anlise de regresso mltipla para estimao de coeficientes de elasticidade, controlando-se variveis sociodemogrficas e preo dos demais alimentos. RESULTADOS: Observou-se aumento da participao de frutas e hortalias no total de aquisies de alimentos com a diminuio de seu prprio preo ou com o aumento da renda. A diminuio do preo de frutas e hortalias em 1 por cento aumentaria sua participao em 0,79 por cento do total calrico; o aumento de 1 por cento na renda familiar aumentaria essa participao no total calrico em 0,27 por cento. O efeito da renda tendeu a ser menor nos estratos de maior renda. CONCLUSES: A reduo do preo de frutas e hortalias, tanto pelo apoio cadeia de produo dos alimentos quanto por medidas fiscais, um promissor instrumento de poltica pblica capaz de aumentar a participao desses alimentos na dieta brasileira
Resumo:
O objetivo deste artigo discutir a evoluo da mortalidade por cncer de colo de tero no Estado do Paran entre 1980 e 2000 e analisar seus diferenciais socioeconmicos em cada regio. Taxas de mortalidade ajustadas por idade foram calculadas para as 22 regionais de sade do Estado a cada ano. Anlises comparativas avaliaram indicadores socioeconmicos associados com regies que apresentaram tendncia estacionria e crescente de mortalidade. A mortalidade por cncer de colo uterino cresceu no Estado como um todo a uma taxa de 1,68% (IC 1,20-2,17) ao ano. A maior parte das regies apresentou tendncia estacionria de mortalidade por cncer de colo de tero. As regionais com tendncia de aumento na mortalidade apresentaram proporo significativamente mais elevada de analfabetismo (p<0,001) e de adultos (15 anos ou mais) com menos de 4 anos de estudo (p=0,001), e renda per capita (p=0,025) e IDH (p=0,023) inferiores. Houve tendncia de aumento na mortalidade em todo o Estado; as regies que contriburam para o aumento experimentaram piores indicadores socioeconmicos.
Resumo:
Estimou-se a prevalncia de dor nos dentes e gengivas e fatores associados em adolescentes brasileiros de 15 a 19 anos de idade. Foram utilizadas informaes de 16.126 adolescentes participantes do levantamento epidemiolgico nacional de sade bucal - SB Brasil 2002-2003. O desfecho foi o relato de dor nos dentes e gengivas nos ltimos seis meses. As variveis exploratrias foram: renda per capita, escolaridade, condio de estudo, sexo, cor da pele, idade, localizao geogrfica da residncia, tipo de servio odontolgico utilizado pela ltima vez, tempo decorrido da ltima consulta odontolgica, ndice CPO-D e seus componentes, clculo dentrio e o ndice de esttica dental. Foram realizadas anlises brutas e mltiplas utilizando a regresso de Poisson. A prevalncia da dor de dentes e gengivas foi de 35,6% (IC95%: 34,8-36,4). A prevalncia de dor foi maior nas meninas, naqueles pertencentes a famlias com baixa renda per capita, nos no estudantes e estudantes de escola pblica e naqueles com baixa escolaridade para a idade. Indivduos que apresentaram altos nveis de crie e clculo dentrio tambm apresentaram maiores prevalncias do desfecho. A dor nos dentes e gengivas em adolescentes pode ser considerada um problema relevante em sade pblica sugerindo a necessidade de aes preventivas e de promoo da sade.
Resumo:
O presente trabalho avaliou a variabilidade amostral dos parmetros da distribuição gama, relativos a sries mensais de precipitao pluvial, nas regies de Campinas-SP e Pelotas-RS, que tm dados para os perodos de 1890-2006 e 1890-2005, respectivamente. Assim, os espaos amostrais considerados foram de 58, 39 e 29 anos para Campinas e 58 e 29 anos para Pelotas. As anlises foram feitas usando o teste da razo da mxima verossimilhana. Os resultados apontaram significativas alteraes amostrais. No houve indicaes de tendncias contnuas (reduo ou aumento) no regime mensal de precipitao pluvial na regio de Campinas-SP. Em contrapartida, esse teste indicou, para a localidade de Pelotas-RS, tendncia de elevao no regime desse elemento meteorolgico ocorrida entre as amostras relativas aos anos de 1948 a 1976 e 1977 a 2005.
Resumo:
Um evento extremo de precipitao ocorreu na primeira semana do ano 2000, de 1 a 5 de janeiro, no Vale do Paraba, parte leste do Estado de So Paulo, Brasil, causando enorme impacto socioeconmico, com mortes e destruio. Este trabalho estudou este evento em 10 estaes meteorolgicas selecionadas que foram consideradas como aquelas tendo dados mais homogneos do Que outras estaes na regio. O modelo de distribuição generalizada de Pareto (DGP) para valores extremos de precipitao de 5 dias foi desenvolvido, individualmente para cada uma dessas estaes. Na modelagem da DGP, foi adotada abordagem no-estacionaria considerando o ciclo anual e tendncia de longo prazo como co-variaveis. Uma concluso desta investigao que as quantidades de precipitao acumulada durante os 5 dias do evento estudado podem ser classificadas como extremamente raras para a regio, com probabilidade de ocorrncia menor do que 1% para maioria das estaes, e menor do que 0,1% em trs estaes.
Resumo:
Este trabalho investiga a variabilidade do Sistema de Mones da Amrica do Sul (SMAS) sobre o Brasil com particular interesse na regio do cerrado brasileiro. O incio, final e total de precipitao durante as mones de vero so examinados utilizando estimativas de precipitao por satlite (pntadas) do Global Precipitation Climatology Project (GPCP) entre 1979-2004. Analogamente, as caractersticas do regime de mono simuladas pelo modelo climtico global acoplado MIROC (Model for interdisciplinary Research on Climate) do IPCC (Intergovernmental Panel for Climate Change) so examinadas em dois cenrios distintos: o clima do sculo XX (1981-2000) e o clima em uma condio com o dobro da concentrao atual de CO2 (2xCO2) na atmosfera (2061-2080). Mostra-se que a variabilidade espacial do incio da mono de vero sobre o cerrado na simulao do clima do sculo XX pelo MIROC corresponde bem s observaes. Alm disso, h indicao de uma mudana das caudas da distribuição sazonal da precipitao no Cerrado para um cenrio com 2xCO2, comparativamente com o clima presente. Este resultado sugere uma mudana na probabilidade de ocorrncia de eventos extremos (secos ou midos) em um cenrio com 2xCO2 sobre o cerrado, o que de acordo com o MIROC, indica uma maior exposio da regio s conseqncias de possveis mudanas climticas resultantes do aumento de gases de efeito estufa.
Resumo:
O trabalho apresenta o estudo taxonmico das espcies do gnero Nectandra no Mato Grosso do Sul, Brasil. Baseados na anlise morfolgica dos espcimes coletados em diferentes regies do Estado so confirmados oito espcies de Nectandra: N. amazonum Nees, N. cissiflora Nees, N. cuspidata Nees, N. falcifolia (Nees) J.A. Castigl. ex Mart. Crov. & Piccinini, N. gardneri Meisn., N. hihua (Ruiz & Pav.) Rohwer, N. megapotamica (Spreng.) Mez e N. psammophila Nees. fornecida uma chave de identificao para as espcies e apresentados descries morfolgicas, dados de distribuição geogrfica, habitat, aspectos fenolgicos, comentrios taxonmicos e ilustraes para cada espcie.
Resumo:
Em Pedregulho, municpio do extremo nordeste do Estado de So Paulo, ocorrem fragmentos de cerrado considerados floristicamente distintos dos demais remanescentes paulistas. Nesse estudo, foi realizado um levantamento florstico em Pedregulho, abordando duas regies geologicamente distintas: o Parque Estadual das Furnas do Bom Jesus e o distrito de Estreito. Em cada uma, delimitaram-se duas parcelas de 5050 m, totalizando um hectare, onde foram encontradas 65 famlias e 379 espcies de angiospermas. Coletas em reas adjacentes totalizaram 71 famlias e 443 espcies. As duas regies estudadas tm baixa similaridade florstica entre si. A distribuição geogrfica das espcies analisada e oito padres so delimitados para aquelas cuja distribuição no Estado de So Paulo restrita regio de Pedregulho.