4 resultados para Plantas Forrageiras

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)


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Objetivou- se verificar a existência de variação genética entre cultivares de capim- colonião quanto ao efeito da maturidade sobre a composição química e a digestibilidade, e classificar os genótipos de acordo com características produtivas e de qualidade nutricional. Utilizou- se o delineamento de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e três repetições, considerando parcelas as datas de corte e subparcelas, os genótipos. A produção de MS diferiu entre os genótipos somente aos 90 dias de crescimento, mas a porcentagem de folhas, colmos e material morto variou tanto aos 60 como aos 90 dias de crescimento. Ao contrário do observado para as folhas, a composição química e a digestibilidade do colmo apresentou grande variabilidade entre os genótipos. O colmo apresentou concentrações mais elevadas de FDN, FDA e lignina e menores valores de PB em comparação às folhas. Apresentou ainda maior digestibilidade da MS aos 60 dias de crescimento e maior digestibilidade da FDN aos 30 e 60 dias de crescimento. No agrupamento dos cultivares, os genótipos PM39 e PM47 foram apontados como os mais promissores no programa de melhoramento, por apresentarem alta produtividade e alta qualidade nutricional. A maturidade pouco afeta a digestibilidade de folhas em comparação ao colmo. Quando a participação de colmo no total de massa seca aumenta, esse componente passa a ser o limitador da qualidade de plantas forrageiras. Portanto, programas de melhoramento devem considerar, além da relação folha:colmo, também a digestibilidade in vitro da FDN do colmo na seleção de genótipos.

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We compared the lignin contents of tropical forages by different analytical methods and evaluated their correlations with parameters related to the degradation of neutral detergent fiber (NDF). The lignin content was evaluated by five methods: cellulose solubilization in sulfuric acid [Lignin (sa)], oxidation with potassium permanganate [Lignin (pm)], the Klason lignin method (KL), solubilization in acetyl bromide from acid detergent fiber (ABLadf) and solubilization in acetyl bromide from the cell wall (ABLcw). Samples from ten grasses and ten legumes were used. The lignin content values obtained by gravimetric methods were also corrected for protein contamination, and the corrected values were referred to as Lignin (sa)p, Lignin (pm)p and KLp. The indigestible fraction of NDF (iNDF), the discrete lag (LAG) and the fractional rate of degradation (kd) of NDF were estimated using an in vitro assay. Correcting for protein resulted in reductions (P < 0.05) in the lignin contents as measured by the Lignin (sa), Lignin (pm) and, especially, the KL methods. There was an interaction (P < 0.05) of analytical method and forage group for lignin content. In general, LKp method provided the higher (P < 0.05) lignin contents. The estimates of lignin content obtained by the Lignin (sa)p, Lignin (pm)p and LKp methods were associated (P > 0.05) with all of the NDF degradation parameters. However, the strongest correlation coefficients for all methods evaluated were obtained with Lignin (pm)p and KLp. The lignin content estimated by the ABLcw method did not correlate (P > 0.05) with any parameters of NDF degradation. There was a correlation (P < 0.05) between the lignin content estimated by the ABLadf method and iNDF content. Nonetheless, this correlation was weaker than those found with gravimetric methods. From these results, we concluded that the gravimetric methods produce residues that are contaminated by nitrogenous compounds. Adjustment for these contaminants is suggested, particularly for the KL method, to express lignin content with greater accuracy. The relationships between lignin content measurements and NDF degradation parameters can be better determined using KLp and Lignin (pm)p methods. (C) 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Conforme previsões do último relatório do IPCC (Intergovernmental Panel of Climatic Change) em 2007, até meados deste século haverá um aumento na concentração de CO2 na atmosfera podendo chegar a 720 μmol mol-1. Consequentemente haverá uma elevação da temperatura de até +3 °C, o que ocorrerá em conjunto com mudanças no padrão de precipitação. O mesmo relatório sugere que isto poderá acarretar uma substituição gradual da floresta tropical por vegetação similar a uma savana na parte oriental da Amazônia, porém nada é conclusivo. Diante dessas possibilidades, pergunta-se - Como as espécies de árvores que compõem as regiões de alagamento da Amazônia irão responder às alterações climáticas por vir? Apesar dessas previsões serem pessimistas, o alagamento ainda ocorrerá por vários anos na Amazônia e é de grande importância compreender os efeitos do alagamento sobre as respostas fisiológicas das plantas num contexto das mudanças climáticas. Os principais efeitos sobre a sinalização metabólica e hormonal durante o alagamento são revisados e os possíveis efeitos que as mudanças climáticas poderão ter sobre as plantas amazônicas são discutidos. As informações existentes sugerem que sob alagamento, as plantas tendem a mobilizar reservas para suprir a demanda de carbono necessário para a manutenção do metabolismo sob o estresse da falta de oxigênio. Até certo limite, com o aumento da concentração de CO2, as plantas tendem a fazer mais fotossíntese e a produzir mais biomassa, que poderão aumentar ainda mais com um acréscimo de temperatura de até 3 °C. Alternativamente, com o alagamento, há uma diminuição geral do potencial de crescimento e é possível que quando em condições de CO2 e temperatura elevados os efeitos positivo e negativo se somem. Com isso, as respostas fisiológicas poderão ser amenizadas ou, ainda, promover maior crescimento para a maioria das espécies de regiões alagáveis até o meio do século. Porém, quando a temperatura e o CO2 atingirem valores acima dos ótimos para a maioria das plantas, estas possivelmente diminuirão a atividade fisiológica.

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A avaliação do coeficiente de variação (CV) como medida da precisão dos experimentos tem sido feita com diversas culturas, espécies animais e forrageiras por meio de trabalhos sugerindo faixas de classificação dos valores, considerando-se a média, o desvio padrão e a distribuição dos valores de CV das diversas variáveis respostas envolvidas nos experimentos. Neste trabalho, objetivouse estudar a distribuição dos valores de CV de experimentos com a cultura do feijão, propondo faixas que orientem os pesquisadores na avaliação de seus estudos com cada variável. Os dados utilizados foram obtidos de revisão em revistas que publicam artigos científicos com a cultura do feijão. Foram consideradas as variáveis: rendimento, número de vagens por planta, número de grãos por vagem, peso de 100 grãos, estande final, altura de plantas e índice de colheita. Foram obtidas faixas de valores de CV para cada variável tomando como base a distribuição normal, utilizando-se também a distribuição dos quantis amostrais e a mediana e o pseudo-sigma, classificando-os como baixo, médio, alto e muito alto. Os cálculos estatísticos para verificação da normalidade dos dados foram implementados por meio de uma função no software estatístico livre R. Os resultados obtidos indicaram que faixas de valores de CV diferiram entre as diversas variáveis apresentando ampla variação justificando a necessidade de utilizar faixa de avaliação específica para cada variável.