18 resultados para Obesidade na adolescência Teses

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)


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O objetivo deste trabalho foi discutir os principais fatores ambientais determinantes do sobrepeso e da obesidade em adolescentes, fundamentando-se em uma reviso crtica sobre o assunto. Para a reviso do tema foram consultadas as principais bases de dados nacionais e internacionais, entre elas, Medline/Pubmed, Web of Science, SciELO, Lilacs, compreendendo o perodo de 1975 a 2009. Os descritores e termos MeSH utilizados na busca foram: "sobrepeso", "obesidade", "adolescência", "adolescentes", "atividade fsica", "ingesto alimentar". Os resultados das pesquisas indicam que as mudanas ocorridas nos padres alimentares nas ltimas dcadas, como o aumento do consumo de acares simples, alimentos industrializados e ingesto insuficiente de frutas e hortalias, esto diretamente associadas ao ganho de peso dos adolescentes. Alm disso, a reduo progressiva da prtica de atividade fsica combinada ao maior tempo dedicado s atividades de baixa intensidade, como assistir televiso, usar computador e jogar videogame, tambm tem contribudo para o aumento de peso dos jovens. Conclui-se, portanto, que as variveis relacionadas ao padro alimentar e de atividade fsica devem ser priorizadas nas intervenes voltadas para a preveno da obesidade entre adolescentes.

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OBJETIVO: Descrever a relao entre adiposidade na adolescência e obesidade materna. MTODOS: Foi realizado estudo transversal com 660 indivduos de 8 a 18 anos, de ambos os sexos, matriculados em uma escola pblica e outra privada do municpio de So Paulo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista, medidas antropomtricas e inqurito alimentar. A adiposidade na adolescência foi mensurada a partir do ndice de massa corporal e, por meio de anlise de regresso, verificou-se sua relao com a obesidade materna, ajustada por sexo, idade, estgio de maturao sexual, valor energtico total da dieta, atividade fsica, sedentarismo, peso ao nascer e escolaridade materna. RESULTADOS: Dos adolescentes estudados, 64,7% eram do sexo feminino. A mdia (desvio-padro) de idade foi de 12,4 (1,80), variando de 8 a 17 anos. Verificou-se maior prevalncia de excesso de peso e obesidade entre os indivduos do sexo masculino, no sendo observada associao significativa entre estado nutricional e sexo. Aps ajuste pelas covariveis, detectou-se que filhos de mes obesas tm risco quatro vezes maior de ser obesos, quando comparados aos adolescentes filhos de mes no obesas. CONCLUSO: Conclui-se que a obesidade materna representa fator de risco importante para o desenvolvimento da obesidade na adolescência.

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INTRODUO: A prevalncia da obesidade vem aumentando entre adultos nos pases desenvolvidos e em desenvolvimento. No Brasil, a obesidade entre adultos atingiu entre 2008 a 2009 pelo menos 10% da populao. OBJETIVOS: Com base nos dados do VIGITEL, neste trabalho, sero estimadas a incidncia e a persistncia da obesidade entre brasileiros adultos no perodo de 2006 a 2009. MTODOS: Nas amostras de 2006 a 2009, foram utilizados casos com registros demogrficos, socioeconmicos e antropomtricos completos. As estimativas foram expandidas para a populao brasileira em 2007. A estimativa do risco relativo (RR) para incidncia e persistncia da obesidade ou excesso de peso entre homens e mulheres foi feita com regresso mltipla de Poisson, e ajustada para hbito de fumar, idade e atividade fsica. RESULTADOS: A incidncia do excesso de peso entre indivduos com peso baixo ou normal, aos 20 anos, estimada em 40%, no sexo masculino, e em 30%, no feminino. A persistncia da obesidade, por sua vez, estimada em 65%, no sexo masculino, e em 47%, no feminino. O gradiente da obesidade como funo da escolarizao virtualmente nulo no sexo masculino. Entre mulheres, o gradiente negativo, com associaes lineares e estatisticamente significantes. CONCLUSO: Essas caractersticas, associadas forte expanso da obesidade entre adultos jovens detectada em outros estudos, apontam a urgncia da utilizao de polticas pblicas mais incisivas e efetivas, que reduzam a exposio da populao alimentao com m qualidade nutricional e desenvolvam aes voltadas promoo da atividade fsica.

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Objetivou-se avaliar a relao entre o ndice de Massa Corporal (IMC) e o ndice CPOD em 207 adolescentes de 12 anos, de 8 escolas pblicas e particulares da regio centro-oeste do estado de So Paulo. A amostra foi constituda por 380 adolescentes aos 12 anos, de ambos os gneros, sendo examinados 207. Utilizou-se o ndice CPOD, IMC para peso, medida de estatura, e aplicou-se questionrio sobre hbitos alimentares, caractersticas antropomtricas e atividade fsica. Quanto ao peso corpreo, 55,93% apresentaram normal (G4), 35,59% de baixo peso (G3), 8,47% de pr-obesos (G2), nas escolas particulares. Nas pblicas, 52,03% apresentaram normal, baixo peso 41,22%, pr-obesos 4,73% e obesos (G1) 2,03%; no houve diferena significativa (p=0,45). Verificou-se que o CPOD nas escolas pblicas foi 2,16 e nas particulares, 0,23 (p<0,05), sendo que 39,2% das crianas estavam livres de crie nas municipais e nas particulares, 88,1%. No houve correlao do maior IMC com o incremento de CPOD. Houve correlao negativa entre condies socioeconmicas e ndice de crie dentria. Concluiu-se que os grupos pr-obesos e obesos, embora houvesse maior frequncia de ingesto de alimentos, no apresentaram correlao com o incremento de crie dentria, mas as condies socioeconmicas foram determinantes para essa ocorrncia.

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A psorase doena inflamatria crnica, imunologicamente mediada, recorrente e de carter universal. Aproximadamente um tero dos adultos acometidos refere incio da doena antes dos 16 anos de idade. Quanto mais precoce, mais grave tende a ser a evoluo do quadro. Em crianas, as leses podem ser fisicamente desfigurantes, causando prejuzos psicolgicos e evidente comprometimento da qualidade de vida. As medicaes sistmicas utilizadas na psorase, bem como a fototerapia, tm indicao limitada na infncia, devido aos efeitos cumulativos das drogas, baixa aceitao e ao risco de teratogenicidade. Nesta seo, discutiremos as principais manifestaes clnicas da psorase na infncia e na adolescência, bem como os diagnsticos diferenciais, opes teraputicas e prognstico.

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A sociedade contempornea ocidental estendeu o perodo da adolescência, que no mais encarada apenas como uma preparao para a vida adulta, mas passou a adquirir sentido em si mesma, como um estgio do ciclo vital. O presente artigo procura descrever como os adolescentes eram vistos e tratados, desde a antiguidade at os dias de hoje, a partir de textos literrios ou filosficos e estudos cientficos. O material bibliogrfico a respeito da adolescência caracteriza-se por trs etapas distintas: a descrio dos padres de comportamento, ajustamento pessoal e relacionamento; a resoluo de problemas reais por meio do conhecimento cientfico; e o desenvolvimento positivo do indivduo, considerando os adolescentes como o futuro da humanidade.

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OBJETIVOS: Determinar a relao entre o ndice de massa corporal (IMC), o homeostasis model assessment - insulin resistance (HOMA-IR) e a insulinemia. MTODOS: Realizou-se um estudo observacional prospectivo transversal com 132 crianas pr-pberes em idade escolar e residentes no municpio de Santo Andr (SP). Fez-se a avaliao antropomtrica e a mensurao da glicemia, da insulinemia e do ndice HOMA-IR. RESULTADOS: Dentre as 132 crianas avaliadas, 78 eram meninas (59,1%) e 54 eram meninos (40,9%), com mdia de idade de 8,7 anos e mdia de IMC de 13,7 kg/m. Observou-se uma associao significativa e positiva entre HOMA-IR e IMC, insulina e IMC, peso e HOMA e entre insulina e peso; tambm foi constatado que, quanto maior for o IMC, maior ser o valor de HOMA. CONCLUSES: Os resultados do presente estudo permitem concluir que h uma forte associao entre o hiperinsulinismo e a obesidade, devendo ser tomadas algumas medidas para evitar o ganho de peso durante a infncia e a adolescência.

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Estudo descritivo e de corte transversal que objetivou conhecer as caractersticas do abuso sexual em crianas e adolescentes de zero a 14 anos, a partir dos casos registrados nos Conselhos Tutelares e programas de atendimento do municpio de Londrina-PR, em 2006. Os dados foram coletados por meio de formulrio e posteriormente analisados por frequncia (absoluta e relativa) e proporo. Dos 186 casos, as vtimas foram predominantemente do sexo feminino (74,2%) e o risco de incidncia foi maior na idade de 10 anos entre as meninas (coeficiente de cinco por 1.000); 97,3% dos agressores eram do sexo masculino; maior parte dos abusos ocorreu na residncia das vtimas (52,7%) e durou menos de seis meses (57%). Houve leso corporal em 90,3% dos casos, com seqela fsica e psicolgica em 97,8%. O abuso sexual entre crianas e adolescentes constitui-se um problema de sade pblica, alm da estreita interface com as questes policiais e jurdicas.

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OBJETIVO: Analisar a associao do sobrepeso e da obesidade com o aleitamento materno e a alimentao complementar em pr-escolares. MTODOS: Estudo transversal envolvendo 566 crianas matriculadas em escolas particulares no municpio de So Paulo, SP, 2004-2005. A varivel dependente foi sobrepeso e obesidade. Para a classificao do estado nutricional das crianas foram utilizadas as curvas de percentis do ndice de Massa Corporal para idade, classificando como sobrepeso valores e"P85 e <P95, e como obesidade valores e"P95. As variveis explanatrias analisadas foram: caractersticas sociodemogrficas da criana e sua famlia peso ao nascer; estado nutricional dos pais; aleitamento materno; alimentao complementar e alimentao atual. A anlise de associao das variveis explanatrias com o desfecho foi feita por meio de regresso logstica simples e regresso logstica mltipla com modelo hierarquizado. RESULTADOS: A prevalncia de sobrepeso e obesidade da populao estudada foi de 34,4%. Foram fatores de proteo contra sobrepeso e obesidade o aleitamento materno exclusivo por seis meses ou mais (IC 95% [0,38;0,86]; OR=0,57; p=0,02) e o aleitamento materno por mais de 24 meses (IC 95% [0,05;0,37]; OR=0,13; p=0,00). CONCLUSES: Os resultados sugerem que o aleitamento materno pode proteger as crianas contra o sobrepeso e a obesidade, agregando mais uma vantagem ao leite materno.

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indiscutvel o papel da dieta e dos alimentos na manuteno da sade e na reduo do risco de DCNT. Estudos epidemiolgicos mostram que o aumento do consumo de alimentos de origem vegetal influencia positivamente a sade, enquanto estudos in vitro e in vivo em modelo animal elucidam os mecanismos pelos quais compostos bioativos no nutrientes, presentes nos alimentos, atuam na manuteno da sade e na reduo do risco de doenas. A modulao da expresso de genes que codificam protenas envolvidas em vias de sinalizao celular ativadas em DCNT um dos mecanismos de ao dos compostos bioativos, sugerindo que estes possam ser essenciais manuteno da sade. A biodisponibilidade dos compostos bioativos de alimentos, as suas rotas metablicas e o modo de ao de seus metablitos so importantes fatores no seu efeito nas DCNT. Todos esses aspectos so temas de investigaes recentes, cujos resultados contribuem para a compreenso da ocorrncia e desenvolvimento das DCNT e da sua relao com a dieta. Essa reviso visou discutir alguns dos mecanismos envolvidos na resposta inflamatria induzida pela obesidade, apresentar os compostos bioativos de alimentos que modulam essa resposta inflamatria e sua relao com o metabolismo desses compostos.

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OBJETIVO: Verificar os efeitos da perda de peso na densidade mineral ssea (DMO) de adolescentes obesos submetidos a interveno com base em dieta hipocalrica e orientaes durante nove meses. MTODOS: Realizaram-se avaliaes da antropometria, da composio corporal, da DMO e do consumo alimentar. RESULTADOS: Participaram do estudo 55 adolescentes, 78,2% meninas, com mdia de 16,6 (1,4) anos. Destes, 44,4% no apresentaram reduo do peso. O grupo que respondeu interveno apresentou mdia de perda de peso de 6,2% (4,6) do peso inicial. Houve aumento significativo da DMO e contedo mineral sseo (CMO) entre os adolescentes no-respondedores e aumento do CMO e rea ssea entre os respondedores, associados, principalmente, com as alteraes da composio corporal com o ganho ou a perda de peso. CONCLUSO: O aumento da massa ssea mesmo com a perda de peso demonstrou que o emagrecimento no ter efeito negativo do emagrecimento e denota provvel contribuio da melhora dos hbitos alimentares na aquisio ssea de adolescentes.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de excesso de peso e obesidade e fatores associados. MTODOS: Foram analisados dados referentes a indivduos com idade >18 anos entrevistados pelo sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), realizado nas capitais brasileiras e Distrito Federal em 2006. Para 49.395 indivduos, o ndice de massa corporal (IMC) foi utilizado para identificar excesso de peso (IMC 25-30 kg/m) e obesidade (IMC >30 kg/m). Prevalncia e razes de prevalncia foram apresentadas segundo variveis sociodemogrficas, escolaridade e condio de sade/comorbidades e auto-avaliao da sade, estratificadas por sexo. Utilizou-se regresso de Poisson para anlises brutas e ajustadas por idade. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de peso foi de 47% para os homens e 39% para as mulheres, e de obesidade, 11% para ambos os sexos. Observou-se associao direta entre excesso de peso e escolaridade entre homens, e associao inversa entre mulheres. Obesidade foi mais freqente entre os homens que viviam com companheira e no esteve associada com escolaridade ou cor da pele. As prevalncias de excesso de peso e obesidade foram mais altas entre mulheres negras e que viviam com companheiro. A presena de diabetes, hipertenso arterial sistmica e dislipidemias, bem como considerar sua sade como regular ou ruim, tambm foram referidas pelos entrevistados com excesso de peso ou obesidade. CONCLUSES: Enquanto cerca de um de cada dois entrevistados foram classificados com excesso de peso, obesidade foi referida por um de cada dez entrevistados. Variveis socioeconmicas e demogrficas, bem como morbidades referidas, foram associadas com excesso de peso e obesidade. Esses resultados foram similares queles encontrados em outros estudos brasileiros.

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CONTEXT AND OBJECTIVE: Insulin resistance is a metabolic disorder commonly associated with excess body fat accumulation that may increase chronic disease risk. The present study was undertaken to evaluate the relationship between body composition and insulin resistance among obese adolescents. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study, at the Adolescence Center, Pediatric Department, Universidade Federal de So Paulo. METHODS: Body composition was assessed using dual-energy X-ray absorptiometry. Dietary intake was evaluated using a three-day dietary record. The biochemical evaluation comprised glucose, insulin, serum lipid, leptin and ghrelin measurements. Insulin resistance was calculated by means of the homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA-IR). RESULTS: Forty-nine post-pubertal obese adolescents participated in the study: 12 boys and 37 girls of mean age 16.6 (1.4) years and mean body mass index (BMI) of 35.0 (3.9) kg/m. The mean glucose, insulin and HOMA values were 90.3 (6.4) mg/dl, 16.6 (8.1) IU/ml and 3.7 (1.9), respectively. Hyperinsulinemia and insulin resistance were observed in 40.2% and 57.1% of the subjects, respectively. Adolescents with insulin resistance had higher BMI and body trunk fat. There was a trend towards higher leptin concentration in obese individuals with insulin resistance. Insulin resistance was positively correlated with body trunk fat, BMI, body fat mass (kg), leptin and body fat percentage. Furthermore, there was a negative correlation between HOMA-IR and lean body mass. The body composition predicted 30% of the HOMA-IR levels, according to linear regression models. CONCLUSION: Body trunk fat was significantly associated with insulin resistance, demonstrating the clinical importance of abdominal obesity during adolescence.

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OBJETIVO: Descrever a prevalncia de sobrepeso, obesidade e obesidade abdominal em nipo-brasileiros residentes na cidade de Bauru (SP), Brasil. MTODOS: Os dados foram obtidos a partir de um estudo transversal com 1 330 nipo-brasileiros de 1 e 2 gerao, de ambos os sexos, com idade >30 anos. Os critrios para sobrepeso e obesidade foram ndice de massa corporal entre 25-29,9kg/m e >30kg/m, respectivamente. A obesidade abdominal foi classificada com valores de circunferncia da cintura >90cm, para homens, e >80cm para mulheres. Foram calculadas as prevalncias de sobrepeso, obesidade e obesidade abdominal por ponto e por intervalo, com 95% de confiana. RESULTADOS: Verificou-se que a prevalncia de sobrepeso em nipo-brasileiros foi de 26,1% e 27,9% na primeira gerao e de 44,8% e 32,5% na segunda gerao, respectivamente, para homens e mulheres. Em relao obesidade, a prevalncia entre homens foi de 3,7% e 12%, e nas mulheres de 6,6% e 9,9% respectivamente na primeira e na segunda gerao. Observou-se aumento na prevalncia de sobrepeso e obesidade nos homens entre as geraes, apesar de as diferenas no serem estatisticamente significantes. A obesidade abdominal nos homens de primeira e segunda gerao foi de 32,1% e 45,3%, e nas mulheres estes valores foram de 49,2% e 48,5%, respectivamente. No perodo de estudo no foram observados aumentos nas prevalncias de sobrepeso e obesidade estatisticamente significantes (p<0,05). CONCLUSO: O aumento percentual na prevalncia de sobrepeso e obesidade abdominal em nipo-brasileiros pode ser, em parte, explicado pelo processo da ocidentalizao, reforando a necessidade de medidas preventivas, visando a minimizar as conseqncias metablicas da obesidade nos nipo-brasileiros.

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OBJETIVO: Investigar os nveis sricos e a prevalncia de inadequao da ingesto diettica de folato e das vitaminas B6 e B12, identificando os alimentos contribuintes para a ingesto desses nutrientes. MTODOS: Estudo observacional, transversal, em adolescentes de 16 a 19 anos, de ambos os sexos, conduzido em Indaiatuba (SP). Coletou-se o registro alimentar de 3 dias no consecutivos. A dieta habitual foi estimada pela remoo da variabilidade intrapessoal, e a prevalncia de inadequao da ingesto, pelo mtodo da estimated average requirement como ponto de corte. As anlises bioqumicas de folato, B6 e B12 foram conduzidas de acordo com os mtodos aceitos na literatura. RESULTADOS: O estudo foi conduzido com 99 adolescentes, a maioria do sexo feminino (58,6%), com mdia de idade de 17,6 (desvio padro, DP 0,9) anos. As mdias da concentrao srica de folato, B6 e B12 foram de 9,2 (DP 3,4) ng/mL, 18,7 (DP 5,1) nmol/L e 397,5 (DP 188,4) pg/mL, respectivamente; e a prevalncia de inadequao da ingesto das vitaminas foi de 15,2, 10,2 e < 1%, respectivamente. Os alimentos que mais contriburam para a ingesto dos nutrientes foram, para folato: po francs, macarro e feijes; para B6: arroz branco, carne de frango e carne bovina; e para B12: carne bovina magra, leite integral e carne bovina gorda. CONCLUSES: As prevalncias de inadequao de folato, B6 e B12 mostraram-se baixas, possivelmente em decorrncia da melhoria do acesso e da disponibilidade de alimentos, fontes dietticas das vitaminas. Os feijes, presentes na dieta tradicional brasileira, ainda esto entre os principais alimentos que contriburam para a ingesto de folato, mesmo aps a fortificao mandatria com cido flico no Brasil.