22 resultados para Neoplasia do colo do útero
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
O objetivo deste artigo é discutir a evolução da mortalidade por câncer de colo de útero no Estado do Paraná entre 1980 e 2000 e analisar seus diferenciais socioeconômicos em cada região. Taxas de mortalidade ajustadas por idade foram calculadas para as 22 regionais de saúde do Estado a cada ano. Análises comparativas avaliaram indicadores socioeconômicos associados com regiões que apresentaram tendência estacionária e crescente de mortalidade. A mortalidade por câncer de colo uterino cresceu no Estado como um todo a uma taxa de 1,68% (IC 1,20-2,17) ao ano. A maior parte das regiões apresentou tendência estacionária de mortalidade por câncer de colo de útero. As regionais com tendência de aumento na mortalidade apresentaram proporção significativamente mais elevada de analfabetismo (p<0,001) e de adultos (15 anos ou mais) com menos de 4 anos de estudo (p=0,001), e renda per capita (p=0,025) e IDH (p=0,023) inferiores. Houve tendência de aumento na mortalidade em todo o Estado; as regiões que contribuíram para o aumento experimentaram piores indicadores socioeconômicos.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a história de rastreamento citológico anterior em mulheres que apresentaram alterações citológicas e confirmação histológica para câncer cervical. MÉTODOS: Estudo transversal com 5.485 mulheres (15-65 anos) que se submeteram a rastreamento para o câncer cervical entre fevereiro de 2002 a março de 2003, em São Paulo e Campinas, SP. Aplicou-se questionário comportamental e foi feita a coleta da citologia oncológica convencional ou em base líquida. Para as participantes com alterações citológicas indicou-se colposcopia e, nos casos anormais, procedeu-se à biópsia cervical. Para investigar a associação entre as variáveis qualitativas e o resultado da citologia, utilizou-se o teste de qui-quadrado de Pearson com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Dentre os resultados citológicos, 354 (6,4%) foram anormais, detectando-se 41 lesões intra-epitelial escamosa de alto grau e três carcinomas; em 92,6% revelaram-se normais. De 289 colposcopias realizadas, 145 (50,2%) apresentaram alterações. Dentre as biópsias cervicais foram encontrados 14 casos de neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 e quatro carcinomas. Referiram ter realizado exame citológico prévio: 100% das mulheres com citologia compatível com carcinoma, 97,6% das que apresentaram lesões intra-epiteliais de alto grau, 100% daquelas com confirmação histológica de carcinoma cervical, e 92,9% das mulheres com neoplasia intra-epitelial cervical grau 3. A realização de citologia anterior em período inferior a três anos foi referida, respectivamente, por 86,5% e 92,8% dessas participantes com alterações citológicas e histológicas. CONCLUSÕES: Entre as mulheres que apresentaram confirmação histológica de neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 ou carcinoma e aquelas que não apresentaram alterações histológicas não houve diferença estatisticamente significante do número de exames citológicos realizados, bem como o tempo do último exame citológico anterior.
Resumo:
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi comparar estimativas obtidas em inquéritos domiciliar e telefônico, da realização dos exames de Papanicolaou e mamografia em mulheres residentes no município de São Paulo em 2008, segundo características sociodemográficas, bem como dimensionar as diferenças observadas. MÉTODOS: Foram utilizados os dados do ISA - Capital 2008, inquérito domiciliar realizado no município de São Paulo pela Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Secretaria de Estado da Saúde com apoio da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, e do VIGITEL - São Paulo, inquérito telefônico realizado pelo Ministério da Saúde para Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas. Estimativas da realização do exame de Papanicolaou e mamografia na vida, bem como a realização no último ano foram comparadas segundo o tipo de inquérito (domiciliar/telefone) por meio de regressão de Poisson ajustada por idade e escolaridade. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre as estimativas obtidas pelo VIGITEL e ISA - Capital para as prevalências de realização de mamografia no último ano. No entanto, para as estimativas globais de realização do exame de Papanicolaou alguma vez na vida e no último ano e da mamografia na vida, foi possível verificar diferenças estatisticamente significantes, com prevalências de cobertura superiores entre as entrevistadas pelo inquérito telefônico. CONCLUSÃO: Os resultados sinalizam a tendência de superestimação de alguns indicadores de cobertura de mamografia e de exame de Papanicolaou nos dados de pesquisa via telefone, apontando a necessidade de novos estudos que também contribuam para o melhor entendimento das diferenças observadas com o uso de diferentes modalidades de inquéritos.
Resumo:
O câncer de cólon é uma doença de alta prevalência e mortalidade, cujo tratamento baseia-se na ressecção cirúrgica. A possibilidade de cura aumenta com o diagnóstico precoce, daí a importância dos programas de rastreamento populacional do câncer colorretal. O presente estudo analisou, retrospectivamente, 66 pacientes submetidos a ressecções do cólon por neoplasia em um período de 58 meses no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo 1, submetidos a cirurgia eletiva (28 pacientes), e grupo 2, submetidos a cirurgia de urgência (38 pacientes). Os grupos foram comparados com relação às variáveis sexo, idade, apresentação clínica, aspectos da técnica cirúrgica, sítio anatômico da lesão, estádio patológico, taxas de complicações, permanência hospitalar pós-operatória e óbitos na internação. Verificou-se no presente estudo que a idade entre os grupos foi semelhante. Houve uma predominância do sexo masculino entre os pacientes operados de urgência. No grupo de cirurgia eletiva, o principal sintoma foi a hematoquezia, enquanto os operados na urgência, tinham como principal queixa dor abdominal. A grande maioria dos pacientes, no momento da cirurgia, apresentava-se sintomática há meses. Os pacientes operados na urgência apresentaram mais tumores pT4 e os operados eletivamente apresentaram mais neoplasias em estádio I. Em ambos os grupos, o caráter oncológico dos procedimentos foi preservado, bem como foi alto o índice de anastomoses primárias (81,8%). As taxas de complicações pós-operatórias, o tempo de permanência hospitalar pós-operatório e a mortalidade foram semelhantes.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar o comportamento alimentar de mulheres com câncer de mama submetidas à quimioterapia, e sua relação com a qualidade de vida destas pacientes. MÉTODOS: A partir de um ensaio clínico do tipo antes e depois, selecionou-se 25 mulheres do Hospital AC Camargo (São Paulo, Brasil) durante o período de outubro de 2005 a abril de 2006. As pacientes inclusas no estudo apresentavam diagnóstico de câncer de mama, com estadiamento I e II e indicação de tratamento quimioterápico adjuvante. Nos momentos T0 (antes) e T1 (após o tratamento quimioterápico), o comportamento alimentar (consumo e aversão alimentar) foi avaliado por três recordatórios 24 horas e um questionário Food Action, respectivamente. A qualidade de vida foi monitorada por meio do questionário Functional Assessment of Cancer Therapy-Breast. RESULTADOS: Após o tratamento quimioterápico (T1), o consumo de macro e micronutrientes não apresentou alterações significantes, mas o consumo de frutas e sucos aumentou (p=0,03). Perfil inverso foi observado em relação à preferência por café preto (p=0,01) e pelo grupo de bebidas (p<0,001). Alimentos gordurosos (38%), laticínios (23%), café preto (15%), chá (15%), chocolate (7%) e carne vermelha (7%) foram os principais alimentos associados ao desconforto das pacientes. Análises de qualidade de vida mostraram que o tratamento quimioterápico promoveu significante redução no bem estar físico (p<0,01). Após o mesmo, algumas variáveis do comportamento alimentar foram significantemente correlacionadas com os parâmetros de qualidade de vida. CONCLUSÃO: A relação bilateral entre comportamento alimentar e qualidade de vida foi modificada negativamente pelo tratamento quimioterápico.
Resumo:
Mazama gouazoubira, o veado-catingueiro, é uma espécie de cervídeo de porte pequeno, que pode ser encontrado na América do Sul, desde o sul do Uruguai até o norte de Mato Grosso, no Brasil. Este estudo teve como objetivo descrever as membranas fetais e a placenta de M. gouazoubira no terço inicial de gestação. As amostras coletadas foram analisadas macroscopicamente e microscopicamente. O exame do útero demonstrou uma gestação univitelina e um embrião com crown-rump de 13mm. Na análise do embrião pode ser observado o olho pigmentado, as saliências auriculares, o mesonefro e e metanefro em desenvolvimento, o fígado e sua proeminência externa, o estômago, os membros torácicos e os brotos dos membros pélvicos. A placenta apresentou-se oligocotiledonária e no útero puderam ser observadas nove carúnculas. O saco gestacional mediu 15cm de comprimento e, como observado no início da gestação dos ruminantes domésticos, os cotilédones não puderam ser identificados macroscopicamente. Uma fraca adesão foi observada entre as carúnculas e a membrana corioalantóica (cotilédones) que formavam os placentônios. A membrana corioalantóica demonstrou um alantóide bem vascularizado composto por uma fina camada de células de núcleos e citoplasmas alongados. Na outra face da membrana, o cório foi composto por células cúbicas, de citoplasmas escassos e núcleos grandes e arredondados, características de células trofoblásticas. Envolvendo o embrião visualizou-se o saco amniótico constituído de duas camadas passíveis de separação mecânica, que apresentaram morfologia similar, sendo formadas por um epitélio pavimentoso avascular. Não foi observado saco vitelino no estágio gestacional do espécime estudado. Conclui-se que a placenta de M. gouazoubira é oligocotiledonária, como observado em outros cervídeos, e que as membranas fetais apresentam semelhanças com a de outros ruminantes, incluindo as características citológicas. Estudos adicionais são necessários para determinar a presença do saco vitelino e quando ocorre sua regressão.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi reportar o planejamento cirúrgico, a técnica operatória, a instrumentação e os resultados da substituição completa do terço médio distal do fêmur, do platô tibial e da articulação do joelho por prótese em um cão acometido por osteossarcoma no fêmur esquerdo. A prótese foi confeccionada em aço, apresentando três componentes articulados, mantendo o movimento semelhante à articulação do joelho. As porções femorais e tibiais da prótese foram cimentadas aos respectivos ossos, após ostectomia do fêmur e do platô tibial. O animal foi submetido a seis sessões de quimioterapia, com doxorrubicina e carboplatina, intercaladas mensalmente, objetivando inibir o crescimento de possíveis metástases pulmonares. Durante os seis primeiros dias, o animal apresentou neuropraxia e impotência funcional do membro. Aos 10 dias, o cão iniciou leve apoio e aos 30 dias já utilizava o membro pélvico de forma mais efetiva, porém, o ângulo de extensão da articulação foi reduzido de 150° a 100° devido à contratura muscular e à fibrose na região da fossa poplítea. Após um ano de observação, não houve melhora do ângulo de extensão do joelho, porém, o animal fazia uso do membro com claudicação. Aos 425 dias de pós-operatório, o animal veio a óbito por insuficiência renal. Nesse tempo não ocorreram metástases pulmonares ou locais visíveis radiograficamente, mas o proprietário não permitiu a realização da necropsia do paciente, sendo impossível confirmar outros dados que pudessem esclarecer melhor a causa morte. Conclui-se que a substituição total do joelho de cão é uma cirurgia factível, que permite a preservação e a utilização do membro após ressecção da neoplasia, embora outras pesquisas devam ser conduzidas para obtenção de melhores resultados pós-cirúrgicos.
Resumo:
Background: Primary hyperparathyroidism occurs in only 10%-30% of patients with multiple endocrine neoplasia type 2A (MEN2A), rarely as the sole clinical manifestation, and is usually diagnosed after the third decade of life. Summary: A5-year-old girl was referred for prophylactic thyroidectomy as she carried the p.C634R RET mutation. She was clinically asymptomatic, with a normally palpable thyroid and with the cervical region free of lymphadenopathy or other nodules. Preoperative tests revealed hypercalcemia associated with elevation of parathyroid hormone (PTH) (calcium = 11.2mg/dL, calcium ion = 1.48mmol/L, phosphorus = 4.0 mg/dL, alkaline phosphatase = 625U/L, parathyroid hormone (PTH) PTH = 998 pg/mL). A thyroid ultrasound was normal and parathyroid scintigraphy with (99m)Tc-Sestamibi revealed an area of radioconcentration in the upper half of the left thyroid lobe suggesting hyperfunctioning parathyroid tissue. She underwent total thyroidectomy and parathyroidectomy and developed hypocalcemia. The anatomopathological examination showed no histopathological changes in the thyroid tissue and an adenoma of the parathyroid gland, confirming the diagnosis of hyperparathyroidism. Conclusions: Primary hyperparathyroidism can be a precocious manifestation of MEN2A. This case report highlights that asymptomatic hypercalcemia should be scrutinized in children related to patients with MEN2A who carry a mutation in the RET proto-oncogene, especially mutations in the codon 634, before the currently recommended age of 8 years.
Resumo:
Multispectral widefield optical imaging has the potential to improve early detection of oral cancer. The appropriate selection of illumination and collection conditions is required to maximize diagnostic ability. The goals of this study were to (i) evaluate image contrast between oral cancer/precancer and non-neoplastic mucosa for a variety of imaging modalities and illumination/collection conditions, and (ii) use classification algorithms to evaluate and compare the diagnostic utility of these modalities to discriminate cancers and precancers from normal tissue. Narrowband reflectance, autofluorescence, and polarized reflectance images were obtained from 61 patients and 11 normal volunteers. Image contrast was compared to identify modalities and conditions yielding greatest contrast. Image features were extracted and used to train and evaluate classification algorithms to discriminate tissue as non-neoplastic, dysplastic, or cancer; results were compared to histologic diagnosis. Autofluorescence imaging at 405-nm excitation provided the greatest image contrast, and the ratio of red-to-green fluorescence intensity computed from these images provided the best classification of dysplasia/cancer versus non-neoplastic tissue. A sensitivity of 100% and a specificity of 85% were achieved in the validation set. Multispectral widefield images can accurately distinguish neoplastic and non-neoplastic tissue; however, the ability to separate precancerous lesions from cancers with this technique was limited. (C) 2010 Society of Photo-Optical Instrumentation Engineers. [DOI: 10.1117/1.3516593]
Resumo:
Background: Persistent infection by high risk HPV types (e.g. HPV-16, -18, -31, and -45) is the main risk factor for development of cervical intraepithelial neoplasia and cervical cancer. Tumor necrosis factor (TNF) is a key mediator of epithelial cell inflammatory response and exerts a potent cytostatic effect on normal or HPV16, but not on HPV18 immortalized keratinocytes. Moreover, several cervical carcinoma-derived cell lines are resistant to TNF anti-proliferative effect suggesting that the acquisition of TNF-resistance may constitute an important step in HPV-mediated carcinogenesis. In the present study, we compared the gene expression profiles of normal and HPV16 or 18 immortalized human keratinocytes before and after treatment with TNF for 3 or 60 hours. Methods: In this study, we determined the transcriptional changes 3 and 60 hours after TNF treatment of normal, HPV16 and HPV18 immortalized keratinocytes by microarray analysis. The expression pattern of two genes observed by microarray was confirmed by Northern Blot. NF-kappa B activation was also determined by electrophoretic mobility shift assay (EMSA) using specific oligonucleotides and nuclear protein extracts. Results: We observed the differential expression of a common set of genes in two TNF-sensitive cell lines that differs from those modulated in TNF-resistant ones. This information was used to define genes whose differential expression could be associated with the differential response to TNF, such as: KLK7 (kallikrein 7), SOD2 (superoxide dismutase 2), 100P (S100 calcium binding protein P), PI3 (protease inhibitor 3, skin-derived), CSTA (cystatin A), RARRES1 (retinoic acid receptor responder 1), and LXN (latexin). The differential expression of the KLK7 and SOD2 transcripts was confirmed by Northern blot. Moreover, we observed that SOD2 expression correlates with the differential NF-kappa B activation exhibited by TNF-sensitive and TNF-resistant cells. Conclusion: This is the first in depth analysis of the differential effect of TNF on normal and HPV16 or HPV18 immortalized keratinocytes. Our findings may be useful for the identification of genes involved in TNF resistance acquisition and candidate genes which deregulated expression may be associated with cervical disease establishment and/or progression.
Resumo:
Published studies on the association between cancer and paracoccidioidomycosis consist either isolated cases or clinical data based on hospital cohorts of paracoccidioidomycosis. The frequency of neoplasia in series of >= 80 patients with paracoccidioidomycosis ranges from 0.16 to 14.1%, mean of 3.96%. There are only two retrospective controlled studies, one of them showing greater incidence of carcinoma in biopsy and necropsy samples of paracoccidioidomycosis (12 cases in 147 patients with the mycosis: 8.2%) than in the necropsies of the control group (320 cases in 7,302 necropsies: 4.9%). In the other, 22,409 autopsies were reviewed and 4,372 cases of cancer were found; of the 85 patients with paracoccidioidomycosis, 12 were diagnosed with cancer. No differences were observed in the frequency of malignancies between the group of patients with paracoccidioidomycosis (14.1%) and the control group (19.5%). Considering all the reported cases, carcinoma was more frequent than hematological malignancies, and was more often found at the same site or in a neighboring site affected by the mycosis, usually occurring after the diagnosis of the mycosis. Commonly, the basic cause of death was related to secondary infections or neoplasia. Lymphoma was associated with poorly organized rich in fungi granuloma. The clinical course and mortality were related to the cancer evolution or secondary infections and was worse in lymphoid series, metastatic carcinoma or in patients under cytotoxic chemotherapy. Additionally, as in several cases the clinical and histopathological data may mimick neoplasia, the correct diagnosis of both diseases is essential to guarantee an early and safe intervention.
Resumo:
Multiple endocrine neoplasia type 2 is characterized by germline mutations in RET. For exon 10, comprehensive molecular and corresponding phenotypic data are scarce. The International RET Exon 10 Consortium, comprising 27 centers from 15 countries, analyzed patients with RET exon 10 mutations for clinical-risk profiles. Presentation, age-dependent penetrance, and stage at presentation of medullary thyroid carcinoma (MTC), pheochromocytoma, and hyperparathyroidism were studied. A total of 340 subjects from 103 families, age 4-86, were registered. There were 21 distinct single nucleotide germline mutations located in codons 609 (45 subjects), 611 (50), 618 (94), and 620 (151). MTC was present in 263 registrants, pheochromocytoma in 54, and hyperparathyroidism in 8 subjects. Of the patients with MTC, 53% were detected when asymptomatic, and among those with pheochromocytoma, 54%. Penetrance for MTC was 4% by age 10, 25% by 25, and 80% by 50. Codon-associated penetrance by age 50 ranged from 60% (codon 611) to 86% (620). More advanced stage and increasing risk of metastases correlated with mutation in codon position (609-620) near the juxtamembrane domain. Our data provide rigorous bases for timing of premorbid diagnosis and personalized treatment/prophylactic procedure decisions depending on specific RET exon 10 codons affected. Hum Mutat 32:51-58, 2011. (C) 2010 Wiley-Liss, Inc.
Resumo:
Objective: Only few large families with multiple endocrine neoplasia type 1 (MEN1) have been documented. Here, we aimed to investigate the clinical features of a seven-generation Brazilian pedigree. which included 715 at-risk family members. Design: Genealogical and geographic analysis was used to identify the MEN1 pedigree. Clinical and genetic approach was applied to characterize the phenotypic and genotypic features of the family members. Results: Our genetic data indicated that a founding mutation in the MEN1 gene has occurred in this extended Brazilian family. Fifty family members were diagnosed with MEN1. Very high frequencies of functioning and non-functioning MEN1-related tumors were documented and the prevalence of prolactinoma (29.6%) was similar to that previously described in prolactinoma-variant Burin (32%). In addition, bone mineral density analysis revealed severe osteoporosis (T,-2.87 +/- 0.32) of compact bone (distal radius) in hyperparathyroidism (HPT)/MEN1 patients. while marked bone mineral loss in the lumbar spine (T,-1.95 +/- 0.39). with most cancellous bone, and femoral neck (mixed composition: T,-1.48 +/- 0.27) were also present. Conclusions: In this study, we described clinically and genetically the fifth largest MEN1 family in the literature. Our data confirm previous findings suggesting that prevalence of MEN1-related tumors in large families may differ from reports combining cumulative data of small families. Furthermore. we were able to evaluate the bone status in HPT/MEN1 cases, a subject that has been incompletely approached in the literature. We discussed the bone loss pattern found in our MEN1 patients comparing with that of patients with sporadic primary HPT.
Resumo:
Objective: Superoxide dismutase-2 (SOD2) is considered one of the most important antioxidant enzymes that regulate cellular redox state in normal and tumorigenic cells. Overexpression of this enzyme may be involved in carcinogenesis, particularly in lung, gastric, colorectal and breast cancer. Methods: In the present study, we have evaluated SOD2 protein levels by immunohistochemistry (IHC) in 331 cervical histological samples including 31 low-grade cervical intraepithelial neoplasia (LSIL), 51 high-grade cervical intraepithelial neoplasia (HSIL), 197 squamous cervical carcinomas (SCC) and 52 cervical adenocarcinomas (ADENO). Results: We observed that SOD2 staining increases with cervical disease severity. Intense SOD2 staining was found in 13% of LSIL, 25.5% of HSIL and 40% of SCC. Moreover, 65.4% of ADENO exhibited intense SOD2 staining. Conclusions: Differences in the expression of SOD2 could potentially be used as a biomarker for the characterization of different stages of cervical disease.
Resumo:
Overexpression of kallikrein 7, a proteolytic enzyme important for epithelial cell shedding, may be causally involved in carcinogenesis, particularly in tumor metastasis and invasion. In this study, we have evaluated hK7 (human kallikrein 7) protein levels by immunohistochemistry in 367 cervical histological samples including 35 cases of cervicitis, 31 low-grade cervical intraepithelial neoplasia, 51 high-grade cervical intraepithelial neoplasia (H-SIL), 197 squamous cervical carcinomas (SCC) and 53 cervical adenocarcinomas. We have observed that hK7 staining increased with the severity of cervical disease. Intense hK7 staining was found in 15.2% of cervicitis samples, in contrast to 55% of H-SIL and 68% of SCC. Moreover, 92.5% of adenocarcinomas also exhibited intense hK7 staining. Differences in the expression of hK7 could potentially be used as a biomarker for the characterization of different stages of cervical disease.