3 resultados para Myrcia salzmannii

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)


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Folhas de Myrcia multiflora (Lam.) DC. são usadas na medicina popular como hipoglicemiantes. O objetivo deste trabalho foi caracterizar morfológica e anatomicamente as folhas desta planta, de modo que os dados obtidos possam ser utilizados como referência em exames de controle de qualidade de amostras de fármacos, com vistas a verificar a autenticidade. Folhas inteiras foram diafanizadas e coradas para o estudo da nervação. Secções transversais do pecíolo e transversais e paradérmicas da lâmina foliar foram analisadas em microscópio óptico (MO) e a superfície do limbo foi observada, também, em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foram aplicados testes histoquímicos em material fresco, para identificação e localização de glicídios, amido, taninos, lignina, cristais e sílica. Morfologicamente, a folha é simples, oval-elíptica, com margem inteira, base aguda, ápice acuminado e textura cartácea. A venação é do tipo camptódromo-broquidódromo. Anatomicamente, a folha é hipostomática, com mesofilo compacto e dorsiventral, com três estratos de parênquima paliçádico. A epiderme é uniestratificada, silicificada em algumas regiões e as células exibem paredes anticlinais retas. Em posição subepidérmica ocorrem numerosas cavidades secretoras de óleos essenciais. Os feixes vasculares são colaterais e acompanhados por séries cristalíferas. Os dados obtidos são comparados com os de outras espécies de Myrtaceae e conclui-se que as características morfológicas e anatômicas de M. multiflora contribuem para a diagnose.

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O domínio do Cerrado compreende uma área contínua nos estados centrais do Brasil e áreas disjuntas em outros estados, incluindo São Paulo. Essa vegetação ocupava originalmente 21% do território brasileiro, restando atualmente apenas 21,6% de sua extensão original. A área recoberta por essa vegetação em São Paulo cobria 14% de sua área total e seus remanescentes recobrem menos de 1% da ocorrência original dessa vegetação. Estudos recentes indicam que o valor da produtividade líquida no Cerrado Pé-de-Gigante (SP) constitui um pequeno dreno de carbono e indicou que a sazonalidade foi o fator determinante do valor observado. Os estudos dos fluxos de carbono em ecossistemas terrestres são raramente acompanhados de abordagens ecofisiológicas de modo a explorar a relação funcional das espécies que compõem o ecossistema e os valores líquidos obtidos para o mesmo. Assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar estruturalmente a vegetação presente na área de maior influência da torre de fluxo instalada no Cerrado Pé-de-Gigante, visando possibilitar estudos relacionados à quantificação em longo prazo da dinâmica dos fluxos de água, energia e CO2 na vegetação de Cerrado. Para isso foram levantadas 20 parcelas (10 x 10 m) em 0,2 ha de Cerrado, e amostraram-se todas as plantas com perímetro ao nível do solo >6 cm (exceto lianas e árvores mortas). A distribuição das classes de diâmetro e estrutura vertical, assim como os parâmetros fitossociológicos foram analisados. Encontramos 1451 indivíduos, distribuídos em 85 espécies, 52 gêneros e 31 famílias. A densidade absoluta e área basal foram de 7255 ind. ha-1 e de 7,9 m².ha-1, respectivamente. A família Leguminosae apresentou o maior número de espécies (13). O Índice de diversidade de Shannon (H') foi 3,27 nats.ind-1. A distribuição em classes de diâmetro mostrou uma curva de "J" invertido, estando a maioria dos indivíduos na primeira classe. Concluímos que a área deve ser classificada como Cerrado denso, devido principalmente à dominância pela espécie arbórea Anadenanthera falcata, cuja ocorrência no estado foi relatada apenas em locais com solos ricos em saturação de bases na região das Cuestas Basálticas, devido também à maior área basal dos indivíduos, comparando com outros fragmentos de Cerrado. Além da espécie citada, Myrcia lingua e Xylopia aromatica, apresentaram os maiores IVI (Valor de importância).

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In this study we report the screening of the in vitro trypanocidal activity of 20 extracts obtained from 10 different plant species growing in the Brazilian Cerrado: Aspidosperma macrocarpum Mart. (Apocynaceae), Aegiphila sellowiano Cham. (Verbenaceae), Byrsonima intermedia Juss. (Malpighiaceae), Cyperus rotundus L. (Cyperaceae), Leandra lacunosa Cogn. (Melastomataceae), Miconia ligustroides (DC.) Naudin. (Melastomataceae), Miconia sellowiana Naudin.(Melastomataceae),Myrcia variabilis Mart.ex DC. (Myrtaceae), Solanum lycocarpum St. Hil. (Solanaceae), and Tibouchina stenocarpa Cogn. (Melastomataceae). The most active extracts were submitted to phytochemical analyses. High-resolution gas chromatography analysis of the n-hexane extract of T. stenocarpa (IC(50) = 23.6 mu g/mL), the most active extract amongst all the tested samples, allowed the identification of beta-amyrin, alpha-amyrin, lupeol, friedelin, beta-friedelanol, campesterol, stigmasterol, and beta-sitosterol. Oleanolic and ursolic acids were isolated from the methylene chloride extract of T stenocarpa (IC(50) = 51.5 mu g/mL), while ursolic acid was isolated from the methylene chloride extract of M. variabilis (IC(50)=38.4 mu g/mL). Solasonine and solamargine were identified as major compounds by mass spectrometry analysis in the hydroalcoholic extract of the fruits of S. lycocarpum (IC(50)=57.1 mu g/mL).The results showed that the trypanocidal activity may be related to the major compounds identified in the crude active extracts.