Influ��ncia da largura do septo inter-radicular sobre a estabilidade dos mini-implantes

OBJETIVO: este estudo teve como objetivo avaliar a influ��ncia da largura do septo inter-radicular no local de inser����o de mini-implantes autoperfurantes sobre o grau de estabilidade desses dispositivos de ancoragem. M��TODOS: a amostra consistiu de 40 mini-implantes inseridos entre as ra��zes do primeiro molar e segundo pr��-molar superiores de 21 pacientes, com o intuito de fornecer ancoragem para retra����o anterior. A largura do septo no local de inser����o (LSI) foi mensurada nas radiografias p��s-cir��rgicas e, sob esse aspecto, os mini-implantes foram divididos em dois grupos: grupo 1 (��reas cr��ticas, LSI<3mm) e grupo 2 (��reas n��o cr��ticas, LSI&gt;3mm). A estabilidade dos mini-implantes foi avaliada mensalmente pela quantifica����o do grau de mobilidade e a partir dessa vari��vel foi calculada a propor����o de sucesso. Avaliou-se tamb��m: a quantidade de placa, altura de inser����o, grau de sensibilidade e per��odo de observa����o. RESULTADOS: os resultados obtidos demonstraram que n��o houve diferen��a estatisticamente significativa para o grau de mobilidade e propor����o de sucesso entre os mini-implantes inseridos em septos de largura mesiodistal cr��tica e n��o cr��tica. A propor����o de sucesso total encontrada foi de 90% e nenhuma vari��vel demonstrou estar relacionada ao insucesso dos mini-implantes. No entanto, observou-se maior sensibilidade nos pacientes cujos mini-implantes apresentavam mobilidade, e que a falha desses dispositivos de ancoragem ocorria logo ap��s sua inser����o. CONCLUS��O: a largura do septo inter-radicular no local de inser����o n��o interferiu na estabilidade dos mini-implantes autoperfurantes avaliados neste estudo.

Correla����o entre m��todos de aleitamento, h��bitos de suc����o e comportamentos orofaciais

TEMA: o desenvolvimento do controle motor oral depende em parte das experi��ncias sensoriais e motoras. OBJETIVO: analisar a rela����o entre a dura����o do aleitamento natural, artificial e da suc����o e destas com o desempenho motor orofacial. M��TODO: cento e setenta e seis crian��as, de 6 a 12 anos de idade, passaram por avalia����o miofuncional orofacial, empregando o protocolo com escores, e os respons��veis foram entrevistados a respeito do aleitamento e h��bitos de suc����o de suas crian��as. As correla����es foram calculadas pelo teste de Spearman. RESULTADOS: na amostra estudada, a m��dia de dura����o do aleitamento natural foi de 10,30 meses (variando de zero a 60 meses), do aleitamento artificial 44,12 (zero a 122 meses) e dos h��bitos de suc����o de 39,32 meses (zero a 144 meses). Houve correla����o negativa da dura����o do aleitamento natural com a dura����o do aleitamento artificial e a dura����o dos h��bitos de suc����o (p < 0,001). A maior dura����o do aleitamento artificial correspondeu �� maior dura����o dos h��bitos de suc����o, apresentando, assim, correla����o positiva (p < 0,001). A dura����o do aleitamento natural foi correlacionada positivamente com a mobilidade orofacial (p = 0,05). Houve correla����o negativa da dura����o do aleitamento artificial e da dura����o dos h��bitos de suc����o com, respectivamente, o desempenho na mastiga����o e na degluti����o, bem como da dura����o de ambos os tipos de suc����o com a prova de diadococinesia (p = 0,05). CONCLUS��O: a dura����o do aleitamento natural mostrou efeito positivo sobre a mobilidade das estruturas orofaciais. Os efeitos delet��rios da dura����o dos h��bitos de suc����o no controle motor orofacial foram confirmados.

Clytini neotropicais II (Coleoptera, Cerambycidae, Cerambycinae)

New species described and figured: Megacyllene (M.) nevermanni sp. nov. from Costa Rica (Lim��n); M. (M.) punensis sp. nov. from Peru (Puno); Neoclytus fraterculus sp. nov. from Venezuela (Gu��rico); N. zonatus from Guatemala (Alta Verapaz); N. vitellinus sp. nov. from Costa Rica (Guanacaste); Mecometopus erratus sp. nov. from Colombia (Boyac��); M. latithorax sp. nov. from Panama (Panama).

Esp��cies novas de Calliini e Falsamblesthiini (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae) da Regi��o Neotropical

As seguintes novas esp��cies s��o descritas em Callini: Drycothaea gaucha sp. nov. do Rio Grande do Sul, Brasil; Callia metallica sp. nov. de Sucumbios, Equador; em Falsamblesthiini: Nyctonympha boyacana sp. nov. da Colômbia; Bactriola achira sp. nov. e Bactriola antennata sp. nov. ambas de Santa Cruz, Bol��via.

Revis��o do g��nero Polyrhaphis Audinet-Serville (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae)

Polyrhaphis Audinet-Serville, 1835, g��nero de Lamiinae distribu��do entre o M��xico e Am��rica do Sul (excluindo o Chile e abaixo da latitude 35��S), �� revisado. Tr��s esp��cies novas s��o descritas: P. baloupae, procedente da Guiana Francesa; P. lanei, proveniente do Brasil (Amazonas e Par��); e P. peruana, do Peru. Duas esp��cies s��o sinonimizadas: P. testacea Lane, 1965 (= P. gracilis Bates, 1862) e P. paraensis [= P. papulosa (Olivier, 1795)]. �� designado ne��tipo para P. papulosa. A autoria de P. horrida [= P. spinosa (Drury, 1773)] �� discutida. Cerambyx armatus Voet (1778?) �� considerado um nome inv��lido e Lamia armiger Sch��enherr, 1817 (= Polyrhaphis armiger) o nome v��lido dessa esp��cie. Polyrhaphis spinipennis Laporte, 1840, �� exclu��da da fauna da Colômbia. Novos registros de distribui����o: P. argentina Lane, 1978, para o estado de S��o Paulo (Brasil); P. batesi Hovore & McCarty, 1998, para o Equador; P. belti Hovore & McCarty, 1998 para o Equador e Colômbia; P. gracilis Bates, 1862, para a guiana Francesa; e P. turnbowi Hovore & McCarty, 1998, em d��vida, para o Peru. �� apresentada chave para as esp��cies do g��nero.

Novos t��xons de Cerambycidae (Coleoptera) neotropicais da cole����o Herbert Schmid, Viena, ��ustria

S��o descritos novos t��xons: Cerambycinae, Hesperophanini: Paracorupella gen. nov., esp��cie-tipo, P. pallida sp. nov., daVenezuela; Ibidionini, Compsina: Stenoidion schmidi sp. nov., da Guiana Francesa; Necydalopsini: Eucharassus nigratus sp. nov., da Colômbia. Lamiinae, Pteropliini: Kuauna gen. nov., esp��cie tipo, K. schmidi sp. nov., da Venezuela; Apomecynini, Rosalba suiaba sp. nov., do Brasil; Desmiphorini: Malthonea piraiuba sp. nov., da Costa Rica; Colobotheini: Sangaris spilota sp. nov., do Equador; Hemilophini: Adesmus icambi sp. nov., Icaunauna gen. nov., esp��cie-tipo, I. aurantium sp. nov., Cotysomerida gen. nov., esp��cie-tipo, C. lampyroides.

Nova esp��cie de Physopleurus Lacordaire (Coleoptera, Cerambycidae, Prioninae)

Physopleurus erikae sp. nov. proveniente da Colômbia �� descrita e figurada. �� apresentada uma chave para identifica����o das esp��cies de Physopleurus.

Revision of the genus Physoclypeus Hendel, 1907 (Diptera, Lauxaniidae), with description of seven new species

The genus Physoclypeus Hendel, 1907 has its distribution restricted to the Neotropical region. In this study, its species have been redescribed, three new combinations have been proposed, three lectotypes have been designated, seven new species have been described, and an identification key to the species is presented. An updated list of species of Physoclypeus is presented as: P. annulatus Hendel, 1925; P. coquilletti (Hendel, 1908); P. farinosus (Hendel, 1925); P. flavus (Wiedemann, 1830); P. hendeli sp. nov. (Type locality, Jamaica, N. Irish Town); P. lineatus (Williston, 1896) new comb.; P. montanus (Becker, 1919) new comb.; P. plaumanni sp. nov. (Type locality, Brazil, Santa Catarina); P. risaraldensis sp. nov. (Type locality, Colombia, Risaralda); P. saltensis sp. nov. (Type locality, Argentina, Salta); P. scutellatus (Curran, 1926) new comb.; P. unimaculatus sp. nov. (Type locality, Mexico, Vera Cruz); P. vitattus sp. nov. (Type locality, Brazil, Santa Catarina) and P. zebrinus sp. nov. (Type locality, Costa Rica, Lim��n).

Acessibilidade aos servi��os de sa��de por pessoas com defici��ncia

OBJETIVO: Analisar as dificuldades de acessibilidade aos servi��os de sa��de vividas por pessoas com defici��ncia. PROCEDIMENTOS METODOL��GICOS: Estudo qualitativo realizado com pessoas que relataram ter algum tipo de defici��ncia (paralisia ou amputa����o de membros; baixa vis��o, cegueira unilateral ou total; baixa audi����o, surdez unilateral ou total). Foram entrevistados 25 indiv��duos (14 mulheres) na cidade de S��o Paulo, SP, de junho a agosto de 2007, que responderam perguntas referentes a deslocamento e acessibilidade aos servi��os de sa��de. A metodologia utilizada para an��lise foi o discurso do sujeito coletivo e as an��lises foram conduzidas com recurso do programa Qualiquantisoft. AN��LISE DOS RESULTADOS: A an��lise dos discursos sobre o deslocamento ao servi��o de sa��de mostrou diversidade quanto ao usu��rio ir ao servi��o sozinho ou acompanhado, utilizar carro particular, transporte coletivo, ir a p�� ou de ambul��ncia e demandar tempo variado para chegar ao servi��o. Com rela����o ��s dificuldades oferecidas de acessibilidade pelos servi��os de sa��de, houve relatos de demora no atendimento, problemas com estacionamento, falta de rampas, elevadores, cadeiras de rodas, sanit��rios adaptados e de m��dicos. CONCLUS��ES: As pessoas com algum tipo de defici��ncia fizeram uso de meios de transporte diversificados, necessitando de companhia em alguns casos. Problemas na acessibilidade dos servi��os de sa��de foram relatados pelos sujeitos com defici��ncias, contrariando o princ��pio da eq��idade, preceito do Sistema ��nico de Sa��de.

Conhecendo egressos do curso t��cnico de Enfermagem do PROFAE

O PROFAE (Projeto de Profissionaliza����o dos Trabalhadores da ��rea de Enfermagem) foi uma iniciativa importante na educa����o profissional. Os objetivos do estudo foram descrever o perfil dos egressos do curso de t��cnico de enfermagem dos centros de forma����o da Secretaria de Estado da Sa��de de S��o Paulo e conhecer os reflexos do curso para a atua����o na profiss��o e a mobilidade no mercado de trabalho. A coleta de dados foi realizada por meio de question��rio respondido por 216 egressos e por quatro grupos focais com egressos e enfermeiros supervisores. Os respondentes foram, em sua maioria, mulheres com m��dia de 42,2 anos. O curso foi bem avaliado, destacando-se o apoio institucional e as resolu����es do Conselho Regional de Enfermagem (COREN) como impulsionadores da procura por ele. Os egressos percebem ter maior iniciativa e preparo te��rico ap��s o curso. Na ��rea, a fun����o mais exercida atualmente ainda �� a de auxiliar de enfermagem, o que gera insatisfa����o, pois, especialmente nos servi��os p��blicos, n��o existem cargos de t��cnicos.

Budlein A from Viguiera robusta inhibits leukocyte-endothelial cell interactions, adhesion molecule expression and inflammatory mediators release

Budlein A has been reported to exert some analgesic and anti-inflammatory properties. In this study, we have evaluated its effect on LPS-induced leukocyte recruitment in vivo and the mechanisms involved in its anti-inflammatory activity. In vivo, intravital videomicroscopy was used to determine the effects of budlein A on LPS-induced leukocyte-endothelial cell interactions in the murine cremasteric microcirculation. In vitro, the effects of budlein A on LPS-induced cytokine, chemokine and nitrites release, T-cell proliferative response as well as cell adhesion molecule expression (CAM) were evaluated. In vivo, intraperitoneal administration of budlein A (2.6 mM/kg) caused a significant reduction of LPS-induced leukocyte rolling flux, adhesion and emigration by 84, 92 and 96% respectively. In vitro, T-cell proliferative response was also affected by budlein A. When murine J774 macrophages were incubated with the sesquiterpene lactone, LPS-induced IL-1 beta, tumor necrosis factor-alpha (TNF-alpha) and keratinocyte-derived chemokine (KC) release were concentration-dependently inhibited. In human umbilical vein endothelial cells (HUVECs), budlein A also reduced the production of TNF-alpha, monocyte chemoattractant protein-1 (MCP-1), IL-8, nitrites and CAM expression elicited by LPS. Budlein A is a potent inhibitor of LPS-induced leukocyte accumulation in vivo. This effect appears to be mediated through inhibition of cytokine and chemokine release and down-regulation of CAM expression. Thus, it has potential therapeutic interest for the control of leukocyte recruitment that occurs in different inflammatory disorders. (C) 2009 Elsevier GrnbH. All rights reserved.

Prostaglandin E(2)-loaded microspheres as strategy to inhibit phagocytosis and modulate inflammatory mediators release

PGE(2), an arachidonic acid metabolite produced by various type of cells regulates a broad range of physiological activities in the endocrine, cardiovascular, gastrointestinal, and immune systems, and is involved in maintaining the local homeostasis. In the immune system, PGE(2) is mainly produced by APCs and it can suppress the Th1-mediated immune responses. The aim of this study was to develop PGE(2)-loaded biodegradable MS that prolong and sustain the in vivo release of this mediator. An o/w emulsion solvent extraction-evaporation method was chosen to prepare the MS. We determined their diameters, evaluated the in vitro release of PGE(2), using enzyme immunoassay and MS uptake by peritoneal macrophages. To assess the preservation of biological activities of this mediator, we determined the effect of PGE(2) released from MS on LPS-induced TNF-alpha release by murine peritoneal macrophages. We also analyzed the effect of encapsulated PGE(2) on inflammatory mediators release from HUVECs. Finally, we studied the effect of PGE(2) released from biodegradable MS in sepsis animal model. The use of this formulation can provide an alternative strategy for treating infections, by modulating or inhibiting inflammatory responses, especially when they constitute an exacerbated profile. (C) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.