2 resultados para Liberal-conservadurismo

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)


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OBJETIVO: Descrever opiniões e atitudes sobre sexualidade da população urbana brasileira. MÉTODOS: Inquérito de base populacional realizado em 2005, em amostra representativa de 5.040 entrevistados. Realizou-se análise das atitudes diante da iniciação e educação sexual de adolescentes, considerando sexo, idade, escolaridade, renda, estado civil, religião, cor, região geográfica e opiniões sobre fidelidade, homossexualidade e masturbação. Os resultados foram contrastados com pesquisa similar realizada em 1998, sempre que possível. RESULTADOS: A maioria dos entrevistados escolheu como significado para o sexo a alternativa: "sexo é uma prova de amor". Como em 1998, a maioria manifestou-se pela iniciação sexual dos jovens depois do casamento (63,9% para iniciação feminina vs. 52,4% para a masculina), com diferenças entre praticantes das diversas religiões. A educação escolar de adolescentes sobre o uso do preservativo foi apoiada por 97% dos entrevistados, de todos os grupos sociais. Foi elevada a proporção de brasileiros que concordaram com o acesso ao preservativo nos serviços de saúde (95%) e na escola (83,6%). A fidelidade permaneceu um valor quase unânime e aumentou, em 2005, a proporção dos favoráveis à iniciação sexual depois do casamento, assim como a aceitação da masturbação e da homossexualidade, em relação à pesquisa de 1998. As gerações mais novas tendem a ser mais tolerantes e igualitárias. CONCLUSÕES: Como observado em outros países, confirma-se a dificuldade de estabelecer uma dimensão única que explique a regulação da vida sexual ("liberal" vs "conservador"). Sugere-se que a normatividade relativa à atividade sexual deva ser compreendidas à luz da cultura e organização social da sexualidade ao nível local, auscultadas pelos programas de DST/Aids. A opinião favorável ao acesso livre ao preservativo na escola contrasta com resultados mais lentos no âmbito do combate ao estigma e à discriminação das minorias homossexuais. A formulação de políticas laicas dedicadas à sexualidade permitirá o diálogo entre diferentes perspectivas.

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Context Perioperative red blood cell transfusion is commonly used to address anemia, an independent risk factor for morbidity and mortality after cardiac operations; however, evidence regarding optimal blood transfusion practice in patients undergoing cardiac surgery is lacking. Objective To define whether a restrictive perioperative red blood cell transfusion strategy is as safe as a liberal strategy in patients undergoing elective cardiac surgery. Design, Setting, and Patients The Transfusion Requirements After Cardiac Surgery (TRACS) study, a prospective, randomized, controlled clinical noninferiority trial conducted between February 2009 and February 2010 in an intensive care unit at a university hospital cardiac surgery referral center in Brazil. Consecutive adult patients (n=502) who underwent cardiac surgery with cardiopulmonary bypass were eligible; analysis was by intention-to-treat. Intervention Patients were randomly assigned to a liberal strategy of blood transfusion (to maintain a hematocrit >= 30%) or to a restrictive strategy (hematocrit >= 24%). Main Outcome Measure Composite end point of 30-day all-cause mortality and severe morbidity (cardiogenic shock, acute respiratory distress syndrome, or acute renal injury requiring dialysis or hemofiltration) occurring during the hospital stay. The noninferiority margin was predefined at -8% (ie, 8% minimal clinically important increase in occurrence of the composite end point). Results Hemoglobin concentrations were maintained at a mean of 10.5 g/dL(95% confidence interval [CI], 10.4-10.6) in the liberal-strategy group and 9.1 g/dL (95% CI, 9.09.2) in the restrictive-strategy group (P<.001). A total of 198 of 253 patients (78%) in the liberal-strategy group and 118 of 249 (47%) in the restrictive-strategy group received a blood transfusion (P<.001). Occurrence of the primary end point was similar between groups (10% liberal vs 11% restrictive; between-group difference, 1% [95% CI, -6% to 4%]; P=.85). Independent of transfusion strategy, the number of transfused red blood cell units was an independent risk factor for clinical complications or death at 30 days (hazard ratio for each additional unit transfused, 1.2 [95% CI, 1.1-1.4]; P=.002). Conclusion Among patients undergoing cardiac surgery, the use of a restrictive perioperative transfusion strategy compared with a more liberal strategy resulted in noninferior rates of the combined outcome of 30-day all-cause mortality and severe morbidity. Trial Registration clinicaltrials.gov Identifier: NCT01021631 JAMA. 2010; 304(14):1559-1567 www.jama.com