2 resultados para Kant, Emmanuel (1724-1804)
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
This article aims to discuss the personalism of Emmanuel Mounier, especially his views on the person and existence, and its relation to phenomenology. Mounier does not refer to the influence of phenomenology on his thoughts. However, it is possible to notice that his philosophy was strongly influenced by phenomenological ideas. Personalism is a philosophy that says a person`s value as an absolute. The absolute here is understood as a purpose that gives meaning to all the political and social organization. Human existence is the starting point and fundamental postulate of personalism. This means that there is, therefore, a priority of the existence about the human nature, understanding this as an information ""ontological definitive"". This position is a requirement of epistemological reformulation, which means, within personalism, the attempt to develop a phenomenology of existence, located between the radical objectivism of the science and subjectivism of metaphysics.
Resumo:
RESUMO: O parágrafo 62 da Crítica do Juízo, cuja função é definir o conceito de conformidade a fins objetiva (objektive Zweckmässigkeit), começa com uma declaração do filósofo segundo a qual todas as figuras geométricas se relacionam com uma conformidade a fins objetiva e admirável. Embora não seja aqui essencial para a definição do princípio dessa conformidade a fins, a afirmação de Kant de que ela é muitas vezes digna de admiração exerce um importante papel para a sua própria definição. O objetivo deste texto é tecer algumas considerações em torno dessa relação entre o princípio estritamente lógico da conformidade a fins e o sentimento em geral, seja de admiração da natureza, ou em todas as suas variações, tais como aparece na sequência do mesmo parágrafo 62: o entusiasmo, a alegria e a estupefação. Embora de antemão se reconheça que tais sentimentos não podem intervir no mecanismo estritamente lógico desse princípio, que, segundo Kant, é transcendental, pretende-se mostrar como o seu uso relaciona-se sempre e de algum modo com um sentimento. Para isso, é preciso mostrar que a afirmação de Kant segundo a qual o juízo teleológico não possui nenhuma relação com o sentimento de prazer e desprazer não implica necessariamente que esse tipo de juízo não possua relação nenhuma como nenhum tipo de sentimento.