5 resultados para Interação Verbal
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
Este artigo é resultado de um estudo que analisou a interação e o brincar entre 20 mães e seus filhos com deficiência auditiva, de graus severo e/ou profundo, com idades entre três e seis anos, em rotina de atendimento no Centro de Distúrbio da Audição, Linguagem e Visão do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo. As mães foram entrevistadas e as respostas, analisadas quantitativa e qualitativamente. Os resultados mostraram que a interação com a mãe durante o brincar favorece o desenvolvimento de habilidades sociais para a adequação da criança ao seu meio social, e que as mães carecem de orientações, a fim de que esse espaço seja utilizado mais eficientemente para o aprendizado.
Resumo:
OBJETIVO: analisar a compreensão verbal de crianças surdas usuárias de implante coclear (IC) por meio de um estudo longitudinal. MÉTODOS: os participantes foram nove crianças surdas usuárias de IC. A idade cronológica das crianças variou entre quatro e oito anos e o tempo de uso do IC foi, em média, 1 ano e 6 meses na 1ª avaliação, 3 anos e 7 meses na 2ª avaliação e 4 anos e 9 meses na 3ª avaliação. As crianças foram avaliadas longitudinalmente por meio da Escala de Compreensão Verbal da RDLS. Os materiais usados foram brinquedos, objetos e figuras. Os dados foram analisados qualitativa e quantitativamente. RESULTADOS: os resultados mostraram que as crianças implantadas obtiveram uma evolução estatisticamente significante em relação às habilidades de linguagem receptiva. CONCLUSÃO: o estudo comprova a efetividade do IC para o desenvolvimento da compreensão verbal.
Resumo:
Foram analisados efeitos de diferentes histórias de incontrolabilidade por perda ou ganho de pontos sobre o desempenho posterior de participantes humanos na construção de frases. Inicialmente, os participantes podiam ganhar ou perder pontos independentemente de qualquer característica da frase construída. Posteriormente, recebiam pontos por construir frases iniciadas apenas pelo pronome "ele". Os resultados mostram que a exposição à incontrolabilidade pode dificultar condições posteriores de novas aprendizagens sob reforçamento positivo. Interessantemente, essas dificuldades foram menos acentuadas e, em certos casos, até mesmo superadas, no caso de uma história de exposição a ganhos incontroláveis de pontos. Em contrapartida, no caso de uma história de perdas incontroláveis de pontos, aprendizagens subsequentes sob reforço positivo tenderam a ser prejudicadas. Esses resultados contribuem para os estudos de incontrolabilidade e desamparo aprendido, em particular por apresentar alternativas metodológicas passíveis de aplicação a respostas verbais em humanos.
Resumo:
O objetivo foi investigar a interação entre fatores dietéticos e polimorfismos de enzimas de metabolização de xenobióticos (GSTM1 e GSTT1) associadas ao câncer de cabeça e pescoço em um estudo caso controle de base hospitalar, no Município de São Paulo, Brasil. Participaram 103 casos incidentes, histologicamente confirmados, e 101 controles. O consumo alimentar foi obtido por um questionário de frequência alimentar validado. Os polimorfismos GSTM1 e GSTT1 foram avaliados pelo método PCR. Observou-se aumento de risco no mais alto tercil de consumo de carne bovina na presença do alelo nulo da GSTM1 (OR = 10,79; IC95%: 2,17-53,64) e GSTT1 (OR = 3,41; IC95%: 0,43-27,21). Considerando-se a razão entre alimentos de origem animal e vegetal, verificou-se para o tercil intermediário a OR = 2,02 (IC95%: 0,24-16,0) e no tercil superior OR = 3,23 (IC95%: 0,40-25,92). Os resultados apontam para uma possível interação entre o consumo de carne e variantes polimórficas dos genes GSTM1 e GSTT1 na modulação do risco para o câncer de cabeça e pescoço, influenciados pelo consumo de alimentos de origem vegetal.
Resumo:
Background: Verbal fluency (VF) tasks are simple and efficient clinical tools to detect executive dysfunction and lexico-semantic impairment. VF tasks are widely used in patients with suspected dementia, but their accuracy for detection of mild cognitive impairment (MCI) is still under investigation. Schooling in particular may influence the subject`s performance. The aim of this study was to compare the accuracy of two semantic categories (animals and fruits) in discriminating controls, MCI patients and Alzheimer`s disease (AD) patients. Methods: 178 subjects, comprising 70 controls (CG), 70 MCI patients and 38 AD patients, were tested on two semantic VF tasks. The sample was divided into two schooling groups: those with 4-8 years of education and those with 9 or more years. Results: Both VF tasks - animal fluency (VFa) and fruits fluency (VFf) - adequately discriminated CG from AD in the total sample (AUC = 0.88 +/- 0.03, p < 0.0001) and in both education groups, and high educated MCI from AD (VFa: AUC = 0.82 +/- 0.05, p < 0.0001; VFf: AUC = 0.85 +/- 0.05, p < 0.0001). Both tasks were moderately accurate in discriminating CG from MCI (VFa: AUC = 0.68 +/- 0.04, p < 0.0001 - VFf:AUC = 0.73 +/- 0.04, p < 0.0001) regardless of the schooling level, and MCI from AD in the total sample (VFa: AUC = 0.74 +/- 0.05, p < 0.0001; VFf: AUC = 0.76 +/- 0.05, p < 0.0001). Neither of the two tasks differentiated low educated MCI from AD. In the total sample, fruits fluency best discriminated CG from MCI and MCI from AD; a combination of the two improved the discrimination between CG and AD. Conclusions: Both categories were similar in discriminating CG from AD; the combination of both categories improved the accuracy for this distinction. Both tasks were less accurate in discriminating CG from MCI, and MCI from AD.