9 resultados para Interação humano-computador
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
A biologia molecular tem fornecido as ferramentas bsicas para os geneticistas se aprofundarem nos mecanismos moleculares que influem na variao das doenas. Deve-se destacar a responsabilidade cientfica e moral dos pesquisadores, uma vez que os cientistas devem imaginar as consequncias morais da aplicao comercial de testes genticos, j que esse fato envolve no s o indivduo e suas famlias, mas toda a populao. Alm de ser preciso, tambm, fazer uma reflexo sobre como essas informaes do genoma humano sero utilizadas, para o bem ou mal. O objetivo desta reviso foi trazer luz do conhecimento dados sobre caractersticas ticas da aplicao da biologia molecular, relacionando-a com os direitos do ser humano. Aps anlise bibliogrfica, pde-se observar que o Projeto Genoma Humano gerou vrias possibilidades, como identificao de genes associados a doenas com propriedades sinergsticas, mas modificando s vezes comportamentos ao intervir geneticamente no ser humano, trazendo benefcios ou malefcios sociais. O grande desafio decidir o que a humanidade pretende em relao a este gigantesco salto.
Resumo:
Este artigo resultado de um estudo que analisou a interação e o brincar entre 20 mes e seus filhos com deficincia auditiva, de graus severo e/ou profundo, com idades entre trs e seis anos, em rotina de atendimento no Centro de Distrbio da Audio, Linguagem e Viso do Hospital de Reabilitao de Anomalias Craniofaciais da Universidade de So Paulo. As mes foram entrevistadas e as respostas, analisadas quantitativa e qualitativamente. Os resultados mostraram que a interação com a me durante o brincar favorece o desenvolvimento de habilidades sociais para a adequao da criana ao seu meio social, e que as mes carecem de orientaes, a fim de que esse espao seja utilizado mais eficientemente para o aprendizado.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar uso de jogos eletrnicos (videogames, jogos de computador e internet) em uma amostra de universitrios. MTODO: Um questionrio a respeito de comportamentos relacionados ao uso de jogos eletrnicos, contendo a escala Problem Videogame Playing (PVP), foi aplicado em 100 alunos da Universidade de So Paulo (USP). RESULTADOS: A maioria (83%) relatou ter jogado no ltimo ano, dentre a qual 81,9% eram homens, 51,8% jogavam de 1 a 2 horas por sesso; 74,4% afirmaram que jogar no interfere em seus relacionamentos sociais e 60,5%, que o uso de jogos violentos no influencia sua agressividade. Os estudantes dividiram-se entre jogadores ocasionais e frequentes, diferenciando-se por durao de cada sesso, jogo preferido, motivao para jogar, e influncia do jogo na vida social. Cerca de 5% relataram s parar de jogar quando interrompidos, normalmente jogar mais de 4 horas por sesso e se relacionar mais com amigos virtuais, sugerindo maior envolvimento com a atividade. Na escala PVP, 15,8% da amostra preencheu mais da metade dos itens, indicando consequncias adversas associadas ao uso dos jogos eletrnicos. CONCLUSO: Observou-se que o uso de jogos eletrnicos comum entre os estudantes da USP e que uma parcela apresenta problemas relacionados ao excesso de jogo.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi investigar o efeito do envelhecimento na sensibilidade a frequncias angulares com luminncia fotpica (42,6cd/m). Foram mensuradas curvas de sensibilidade ao contraste em oito adultos jovens (20-29 anos) e oito idosos (60-70 anos) por meio do mtodo psicofsico da escolha forada. Todos os participantes estavam livres de doenas oculares identificveis e tinham acuidade visual normal. Os resultados mostraram que o grupo de idosos apresentou alterao significante na faixa de frequncias baixas e altas. Concluiu-se que o envelhecimento parece afetar o processamento de frequncias angulares baixas e altas em condies de luminncia fotpica.
Resumo:
O artigo visa analisar a concentrao de fluoreto na gua para consumo humano, considerando o balano entre benefcios e riscos sade, e produzir subsdios para atualizao da legislao brasileira. Estudos de reviso sistemtica, documentos oficiais e dados meteorolgicos foram examinados. As temperaturas nas capitais brasileiras indicam que o fluoreto deveria variar de 0,6 a 0,9 mg/L para prevenir crie dentria. Concentrao de fluoreto natural de 1,5 mg/L tolervel para consumo no Brasil se no houver tecnologia de custo-benefcio aceitvel para ajuste/remoo do seu excesso. A ingesto diria de gua com fluoreto em concentrao > 0,9 mg/L representa risco dentio em menores de oito anos de idade e os consumidores deveriam ser expressamente informados desse risco. Considerando a expanso do programa nacional de fluoretao da gua para regies de clima tipicamente tropical, deve-se revisar a Portaria 635/75, relacionada ao fluoreto adicionado s guas de abastecimento pblico.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a prevalncia e a sazonalidade do vrus respiratrio sincicial humano (VRSH) em crianas de 0 a 6 anos hospitalizadas por infeco aguda das vias areas inferiores (IVAI) em So Jos do Rio Preto (SP) e a associao entre faixa etria, diagnstico e VRSH. MTODOS: Entre maio de 2004 e setembro de 2005, foram estudados 290 episdios consecutivos de IVAI adquiridos na comunidade em crianas de 0 a 6 anos internadas no Hospital de Base de So Jos do Rio Preto. Para identificao do VRSH, foram coletadas amostras de secreo de nasofaringe e realizou-se anlise molecular por meio da tcnica de RT-PCR. RESULTADOS: A prevalncia de VRSH foi de 29,3% nos episdios de IVAI hospitalizados. A IVAI foi frequente em lactentes (mediana de idade = 13,5 meses). O VRSH foi mais frequente nos casos de bronquiolite (64%) e no primeiro ano de vida (35%). Os episdios de infeco por VRSH ocorreram entre o outono e a primavera, com frequncia maior em 2004 do que em 2005. Os critrios clnicos e radiolgicos no foram suficientes para o diagnstico de infeco pelo VRSH. Em 78,8% dos episdios de VRSH, houve tratamento com antibitico. CONCLUSES: A prevalncia do VRSH em crianas de 0 a 6 anos hospitalizadas por IVAI foi elevada, com predomnio nas mais jovens ou com bronquiolite. A circulao do vrus variou nos dois anos estudados. Os resultados sugerem necessidade de diagnstico laboratorial do VRSR na prtica clnica.
Resumo:
OBJETIVOS: agregar e discutir os resultados de estudos realizados no Brasil que avaliaram a concentrao de vitamina A no leite materno. FONTES DOS DADOS: foram pesquisadas as bases LILACS, Banco de Teses da Capes, SciELO (Scientific Electronic Library), e Plataforma Lattes -seo de produo cientfica. As palavras-chaves utilizadas foram: gestantes, lactante, concentrao de vitamina A no leite humano, Brasil. As buscas foram realizadas em 2006 e atualizadas em maro de 2008. Foram includos todos os estudos localizados. SNTESE DOS DADOS: foram localizados 14 estudos, publicados entre 1988 e 2008, heterogneos quanto ao tamanho da amostra, fase do leite, perodo do dia da coleta e mtodo de determinao das concentraes de vitamina A. Foram descritas concentraes mdias de vitamina A no leite humano entre 0,62 e 4,50 mol/L. CONCLUSES: no houve consenso sobre a relao entre concentrao de vitamina A no leite humano e vitamina A diettica, estado nutricional materno, caractersticas obsttricas e demogrficas e durao da gestao. Sugere-se que estudos futuros utilizem, amostras de leite maduro, coletadas aleatoriamente ao longo dos diferentes perodos do dia, e a utilizao do high performance liquid chromatography - HPLC - como mtodo de determinao de vitamina A.
Resumo:
O objetivo foi investigar a interação entre fatores dietticos e polimorfismos de enzimas de metabolizao de xenobiticos (GSTM1 e GSTT1) associadas ao cncer de cabea e pescoo em um estudo caso controle de base hospitalar, no Municpio de So Paulo, Brasil. Participaram 103 casos incidentes, histologicamente confirmados, e 101 controles. O consumo alimentar foi obtido por um questionrio de frequncia alimentar validado. Os polimorfismos GSTM1 e GSTT1 foram avaliados pelo mtodo PCR. Observou-se aumento de risco no mais alto tercil de consumo de carne bovina na presena do alelo nulo da GSTM1 (OR = 10,79; IC95%: 2,17-53,64) e GSTT1 (OR = 3,41; IC95%: 0,43-27,21). Considerando-se a razo entre alimentos de origem animal e vegetal, verificou-se para o tercil intermedirio a OR = 2,02 (IC95%: 0,24-16,0) e no tercil superior OR = 3,23 (IC95%: 0,40-25,92). Os resultados apontam para uma possvel interação entre o consumo de carne e variantes polimrficas dos genes GSTM1 e GSTT1 na modulao do risco para o cncer de cabea e pescoo, influenciados pelo consumo de alimentos de origem vegetal.
Comunicao em sade e discurso do sujeito coletivo: semelhanas nas diferenas e diferenas nas diferenas
Resumo:
A comunicao sempre uma ao que acontece num contexto ou quadro social ou psicossocial,defi nido, entre outros atributos, por apresentarem um idioma de representaes sociais que os indivduos acessam para estabelecerem contatos uns com os outros. No campo da Sade Coletiva, a tarefa de fazer com que os habitantes de determinadas sociedades, coletividades ou grupos contatem e acolham ideias e/ou prticas que permitam avanos no enfrentamento das diversas facetas do adoecer humano uma busca constante. Neste artigo, procuramos demonstrar como o Discurso do Sujeito Coletivo, como tcnica de pesquisa emprica para a recuperao do pensamento de coletividades, permite iluminar o campo social pesquisado, resgatando nele o universo das diferenas e semelhanas entre as diferentes concepes e vises sobre eventos de sade e doena dos atores sociais ou sujeitos coletivos que o habitam. Assim, a comunicao em sade deve trabalhar num contexto de tenso constante entre o semelhante e o diferente, considerando que o comunicador, educador ou promotor de sade, para entender os indivduos com os quais interage, precisa ter em mente que eles aderem s representaes sociais por instinto gregrio, por necessidade de identificao coletiva e por interesses objetivos