34 resultados para Insulina Secreção Teses
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
OBJETIVO: Investigar em ratos obesos o efeito da prtica de exerccio resistido sobre a sensibilidade insulina e sobre a expresso de citocinas pr-inflamatrias e de transportador de glicose em msculo solear. MATERIAIS E MTODOS: Ratos Wistar alimentados com dieta hiperlipdica (grupos obesos) foram submetidos ao protocolo de exerccio tipo jump squat. A sensibilidade insulina e a expresso gnica de Tnf-α, SOCS3 e GLUT4 foram comparadas entre os grupos obesos sedentrios (OS) e exercitados (OE) e controles sedentrios (CS) e exercitados (CE). RESULTADOS: A sensibilidade insulina estava reduzida no grupo OS e elevada no OE. Os contedos de RNAm de Tnf-α e de SOCS3 estavam aumentados no msculo esqueltico do grupo OS e reduzidos no OE. O contedo proteico e de RNAm de GLUT4 no diferiu entre os grupos. CONCLUSO: O exerccio resistido reverte o quadro de resistncia insulina perifrica e de inflamao no msculo esqueltico de obesos induzidos por dieta.
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INTRODUO E OBJETIVO: Sabe-se que o tabagismo pode provocar alteraes cardiovasculares e reduo na sensibilidade insulina, e que o exerccio fsico melhora este quadro. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do tabagismo e da prtica de atividade fsica sobre a sensibilidade insulina em msculo cardaco de ratos, atravs da avaliao de expresso do transportador de glicose GLUT4. MTODOS: Ratos machos Wistar foram divididos em quatro grupos: (CS) controle, (CE) controle exercitado, (FS) fumante sedentrio e (FE) fumante submetido ao exerccio fsico. Os grupos FS e FE foram submetidos combusto de quatro cigarros/30 min/60 dias, 2x/dia. Os grupos CE e FE executaram corrida em esteira rolante durante 60 min/60 dias. Foi realizado teste de tolerncia insulina, e a expresso de GLUT4 no corao foi feita atravs de Western Blotting - ECL e RT-PCR. Foi utilizado mtodo estatstico descritivo e o teste ANOVA, e as diferenas entre os grupos foram consideradas significantes quando P < 0,05. RESULTADOS: Nem o tabagismo nem a atividade fsica alteraram o peso corpreo (CS: 364,7 9,7; CE: 372,4 7,2, FS: 368,9 6,7; FE: 376,4 7,8g) e o peso do corao (CS: 1,12 0,05; CE: 1,16 0,04; FS: 1,14 0,05; FE: 1,19 0,05g). A sensibilidade insulina foi reduzida no grupo fumante, porm, a prtica de exerccio fsico melhorou este quadro (CS: 3,7 0,3; CE: 5,28 0,5*; FS: 2,1 0,7*; FE: 4,8 0,09** %/min; *P < 0,05 vs. CS, **P < 0,05 vs. FS). Os contedos de RNAm e de protena no se alteraram entre os grupos. Porm, quando se calculou o contedo total de protena GLUT4 por grama de tecido, observou-se que o tabagismo causou reduo e que o exerccio induziu aumento neste parmetro (CS: 119,72 9,98; CE: 143,09 9,09; FS: 84,36 10,99*; FE: 132,18 11,40# UA/g tecido, *P < 0,05 vs. CS, #P < 0,01 vs. FS). CONCLUSO: Conclui-se que o tabagismo reduz a sensibilidade insulina e a capacidade do corao captar glicose. J a prtica de exerccio fsico moderado reverte este quadro por completo.
Resumo:
Atualmente, a insuficincia/deficincia de vitamina D tem sido considerada um problema de sade pblica no mundo todo, em razo de suas implicaes no desenvolvimento de diversas doenas, entre elas, o diabetes melito tipo 2 (DMT2), a obesidade e a hipertenso arterial. A deficincia de vitamina D pode predispor intolerncia glicose, a alteraes na secreção de insulina e, assim, ao desenvolvimento do DMT2. Esse possvel mecanismo ocorre em razo da presena do receptor de vitamina D em diversas clulas e tecidos, incluindo clulas-β do pncreas, no adipcito e no tecido muscular. Em indivduos obesos, as alteraes do sistema endcrino da vitamina D, caracterizada por elevados nveis de PTH e da 1,25(OH)2D3 so responsveis pelo feedback negativo da sntese heptica de 25-OHD3 e tambm pelo maior influxo de clcio para o meio intracelular, que pode prejudicar a secreção e a sensibilidade insulina. Na hipertenso, a vitamina D pode atuar via sistema renina-angiotensina e tambm na funo vascular. H evidncias de que a 1,25(OH)2D3 inibe a expresso da renina e bloqueia a proliferao da clula vascular muscular lisa. Entretanto, estudos prospectivos e de interveno em humanos que comprovem a efetividade da adequao do status da vitamina D sob o aspecto "preveno e tratamento de doenas endocrinometablicas" so ainda escassos. Mais pesquisas so necessrias para se garantir o benefcio mximo da vitamina D nessas situaes.
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Em humanos saudveis, nove aminocidos so considerados essenciais, uma vez que no podem ser sintetizados endogenamente e, portanto, devem ser ingeridos por meio da dieta. Dentre os aminocidos essenciais, se incluem os trs aminocidos de cadeia ramificada, ou seja, leucina, valina e isoleucina. Esses aminocidos participam da regulao do balano protico corporal alm de serem fonte de nitrognio para a sntese de alanina e glutamina. No tocante regulao da sntese protica muscular, verifica-se que a leucina age estimulando a fase de iniciao da traduo do RNA-mensageiro em protena, por mecanismos tanto dependentes quanto independentes de insulina. No que concerne ao exerccio fsico, supe-se que esses aminocidos estejam envolvidos na fadiga central, no balano protico muscular, na secreção de insulina, na modulao da imunocompetncia, no aumento da performance de indivduos que se exercitam em ambientes quentes e na diminuio do grau de leso muscular. Nesse contexto, essa reviso aborda os aspectos atuais do metabolismo e da suplementao de aminocidos de cadeia ramificada no exerccio fsico.
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OBJETIVO: caracterizar a insero de egressos do Curso de Fonoaudiologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Marlia, em Programas de Ps-Graduao (PPG) Stricto Sensu brasileiros. MTODO: foram utilizadas listas de graduados e Curriculum Vitae do egresso e do orientador. RESULTADOS: dos 537 formados, 16,57% cursaram/estavam cursando PPG e destes, 98,88% em mestrado e 37,08% tambm em doutorado. Na grande rea de conhecimento, 50% dos egressos de mestrado vincularam-se predominantemente a programas em Cincias da Sade, 31,80% em Cincias Humanas e 13,64% em Lingustica, Letras e Artes. No doutorado, 33, 33% em Cincias Humanas, 30,30% em Cincias da Sade e em Lingustica, Letras e Artes. Quanto rea de conhecimento, predominou a vinculao, no mestrado, de 30,68% em Fonoaudiologia, 28,41% em Educao, 13,64% em Lingustica e 9,09% em Medicina I; e, no doutorado, de 33,33% em Educao, 30,30% em Lingustica e 9,09% em Fonoaudiologia; 55,68% dissertaes e 51,52% teses focalizaram a linguagem. A UNESP predominou com 39,77% no mestrado e 48,48% no doutorado. Predominou a vinculao a Programas com conceito 4 para 52,27% dos egressos do mestrado e 45,45% do doutorado. Quando constou a informao (55,68%), todos receberam fomento. O Teste de Razo de Verossimilhana no indicou diferenas significativas dos percentuais obtidos entre o mestrado e o doutorado. CONCLUSO: os resultados superaram os apresentados para o mesmo Estado, mostraram a caracterstica interdisciplinar da Cincia Fonoaudiolgica e o predomnio de temtica em linguagem.
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A obesidade um dos principais problemas de sade pblica. Indivduos obesos so mais suscetveis a desenvolver doenas cardiovasculares e diabetes melito tipo 2. A obesidade resulta do aumento no tamanho e no nmero de adipcitos. O balano entre adipognese e adiposidade determina o grau de obesidade do indivduo. Adipcitos maduros secretam adipocinas, tais como TNFα, IL-6, leptina e adiponectina, e lipocina, o cido palmitoleico ω-7. A produo de adipocinas maior na obesidade, o que contribui para o estabelecimento de resistncia perifrica insulina. O conhecimento dos eventos moleculares que regulam a diferenciao dos pr-adipcitos e de clulas-tronco mesenquimais em adipcitos (adipognese) importante para o entendimento da gnese da obesidade. A ativao do fator de transcrio PPARγ essencial na adipognese. Certos cidos graxos so ligantes de PPARγ e podem, assim, controlar a adipognese. Alm disso, alguns cidos graxos atuam como molculas sinalizadoras em adipcitos, regulando sua diferenciao ou morte. Dessa forma, a composio lipdica da dieta e os agonistas de PPARγ podem regular o balano entre adipognese e morte de adipcitos e, portanto, a obesidade.
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Embora o hormnio do crescimento (GH) seja um dos hormnios mais estudados, vrios de seus aspectos fisiolgicos ainda no esto integralmente esclarecidos, incluindo sua relao com o exerccio fsico. Estudos mais recentes tm aumentado o conhecimento a respeito dos mecanismos de ao do GH, podendo ser divididos em: 1) aes diretas, mediadas pela rede de sinalizaes intracelulares, desencadeadas pela ligao do GH ao seu receptor na membrana plasmtica; e 2) aes indiretas, mediadas principalmente pela regulao da sntese dos fatores de crescimento semelhantes insulina (IGF). Tem sido demonstrado que o exerccio fsico um potente estimulador da liberao do GH. A magnitude deste aumento sofre influncia de diversos fatores, em especial, da intensidade e do volume do exerccio, alm do estado de treinamento. Atletas, normalmente, apresentam menor liberao de GH induzida pelo exerccio que indivduos sedentrios ou pouco treinados. Evidncias experimentais demonstram que o GH: 1) favorece a mobilizao de cidos graxos livres do tecido adiposo para gerao de energia; 2) aumenta a capacidade de oxidao de gordura e 3) aumenta o gasto energtico.
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Croton celtidifolius Baill is a tree found in the Atlantic Forest South of Brazil, mainly in Santa Catarina. The bark and leaf infusions of this medicinal plant have been popularly used for the treatment of inflammatory diseases. The anti-aggregant activity of C. celtidifolius crude extract (CE) and the column chromatography (CC) isolated compounds flavonoids, catechin and gallocatechin were evaluated in human blood platelets. The platelet-rich plasma (PRP) was incubated with different concentrations of flavonides (50 - 200 g/mL) to be tested before platelet aggregation was induced by the agonists adenosine 5'diphosphate (ADP) and collagen. At 200 g/mL the CE, catechin and gallocatechin markedly inhibited platelet aggregation with the aggregant agents. Using ATP production as an index of platelet secretory capacity, we observed a decreased production of ATP in platelets treated with flavonoids when stimulated by collagen. On the other hand, the flavonoids did not promote inhibitory effect on prothrombin time (PT), thromboplastin time (APTT) and thrombin time (TT). In conclusion, these observations suggest that C. celtidifolius is likely to exert an inhibitory action on platelets in vitro by suppressing secretion and platelet aggregation.
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Stevia rebaudiana, a South American plant normally used as a natural herbal sweetener, has been suggested as exerting beneficial effects on human health, including as an antihypertensive and antihyperglycemic. The present experiment was undertaken to evaluate the renal excretion of steviol, the aglycone of several natural products extracted from the leaves of S. rebaudiana, and to clarify the actual participation of this compound on the renal excretion of glucose in rats, which has been previously suggested as the preferential action of steviol on the Na+-glucose renal tubular transport system. Steviol was obtained by enzymatic hydrolysis of stevioside with pectinase. Thirty normal male Wistar rats weighing 345 g were used. After a control period, steviol was infused iv at three doses (0.5, 1.0 and 3.0 mg.kg-1/h), according to classical clearance techniques. During all the experiments no significant changes in inulin clearance (Cin) and p-aminohipuric acid clearance (C PAH) were observed. Administration of steviol resulted in a statistically significant increase in the fractional sodium excretion (FeNa+), fractional potassium excretion (FeK+), urinary flow as percent of glomerular filtration rate (V/GFR) and glucose clearance (C G) when compared to controls, but these effects were absent with the dose of 0.5 mg.kg-1/h. The steviol clearance (C S) was higher than the Cin and lower than the C PAH at all the doses employed in this study. The data suggest that steviol is secreted by renal tubular epithelium, causing diuresis, natriuresis, kaliuresis and a fall in renal tubular reabsorption of glucose.
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Em meio s diversas transformaes sofridas pelo casamento e pela famlia ao longo da histria, vrias configuraes familiares convivem na contemporaneidade: nuclear, monoparental, homoparental, recomposta, entre outras possibilidades. Nesse contexto, aumenta, em vrios pases, e mais recentemente no Brasil, o nmero de casais que escolhem no ter filhos. O objetivo deste trabalho foi realizar uma reviso bibliogrfica sobre o tema, incluindo publicaes nacionais e internacionais. A busca foi feita em bases de dados (Web of Science, PsycINFO, Medline, SciELO, Lilacs, Psicodoc, BVS-Psi, Dedalus), e foram levantados artigos completos em peridicos indexados e resumos de teses e dissertaes produzidas nos ltimos dez anos. Os resultados coletados abordam diversas facetas do fenmeno da escolha contempornea por no ter filhos: motivaes declaradas, associao entre esse tipo de escolha e a situao profissional, relao com fatores de histria de vida e famlia de origem, satisfao de vida e conjugal, preconceito e esteretipos negativos.
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Parte-se da hiptese de que tanto os modos de constituio da subjetividade, quanto as teses epistemolgicas sobre a formao do eu tm sofrido importantes mudanas nas ltimas dcadas. No plano das identidades pessoais, tal fato se expressa no atenuamento do iderio intimista, tradicionalmente centrado na idia da vida mental como espao privado e interior. No plano epistemolgico, diferentes saberes vm questionando a equivalncia entre vida mental e interioridade psicolgica e propondo descries da origem do eu que incluam a dimenso da corporeidade e da ao. Considerando as noes de representao e de ao como eixos fundamentais para diferentes concepes da subjetividade, este artigo examina um modelo internalista do psiquismo, contrastando-o com outro que toma o eu como agente corporificado.
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OBJETIVOS: Determinar a relao entre o ndice de massa corporal (IMC), o homeostasis model assessment - insulin resistance (HOMA-IR) e a insulinemia. MTODOS: Realizou-se um estudo observacional prospectivo transversal com 132 crianas pr-pberes em idade escolar e residentes no municpio de Santo Andr (SP). Fez-se a avaliao antropomtrica e a mensurao da glicemia, da insulinemia e do ndice HOMA-IR. RESULTADOS: Dentre as 132 crianas avaliadas, 78 eram meninas (59,1%) e 54 eram meninos (40,9%), com mdia de idade de 8,7 anos e mdia de IMC de 13,7 kg/m. Observou-se uma associao significativa e positiva entre HOMA-IR e IMC, insulina e IMC, peso e HOMA e entre insulina e peso; tambm foi constatado que, quanto maior for o IMC, maior ser o valor de HOMA. CONCLUSES: Os resultados do presente estudo permitem concluir que h uma forte associao entre o hiperinsulinismo e a obesidade, devendo ser tomadas algumas medidas para evitar o ganho de peso durante a infncia e a adolescncia.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia e a sazonalidade do vrus respiratrio sincicial humano (VRSH) em crianas de 0 a 6 anos hospitalizadas por infeco aguda das vias areas inferiores (IVAI) em So Jos do Rio Preto (SP) e a associao entre faixa etria, diagnstico e VRSH. MTODOS: Entre maio de 2004 e setembro de 2005, foram estudados 290 episdios consecutivos de IVAI adquiridos na comunidade em crianas de 0 a 6 anos internadas no Hospital de Base de So Jos do Rio Preto. Para identificao do VRSH, foram coletadas amostras de secreção de nasofaringe e realizou-se anlise molecular por meio da tcnica de RT-PCR. RESULTADOS: A prevalncia de VRSH foi de 29,3% nos episdios de IVAI hospitalizados. A IVAI foi frequente em lactentes (mediana de idade = 13,5 meses). O VRSH foi mais frequente nos casos de bronquiolite (64%) e no primeiro ano de vida (35%). Os episdios de infeco por VRSH ocorreram entre o outono e a primavera, com frequncia maior em 2004 do que em 2005. Os critrios clnicos e radiolgicos no foram suficientes para o diagnstico de infeco pelo VRSH. Em 78,8% dos episdios de VRSH, houve tratamento com antibitico. CONCLUSES: A prevalncia do VRSH em crianas de 0 a 6 anos hospitalizadas por IVAI foi elevada, com predomnio nas mais jovens ou com bronquiolite. A circulao do vrus variou nos dois anos estudados. Os resultados sugerem necessidade de diagnstico laboratorial do VRSR na prtica clnica.
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OBJETIVOS: agregar e discutir os resultados de estudos realizados no Brasil que avaliaram a concentrao de vitamina A no leite materno. FONTES DOS DADOS: foram pesquisadas as bases LILACS, Banco de Teses da Capes, SciELO (Scientific Electronic Library), e Plataforma Lattes -seo de produo cientfica. As palavras-chaves utilizadas foram: gestantes, lactante, concentrao de vitamina A no leite humano, Brasil. As buscas foram realizadas em 2006 e atualizadas em maro de 2008. Foram includos todos os estudos localizados. SNTESE DOS DADOS: foram localizados 14 estudos, publicados entre 1988 e 2008, heterogneos quanto ao tamanho da amostra, fase do leite, perodo do dia da coleta e mtodo de determinao das concentraes de vitamina A. Foram descritas concentraes mdias de vitamina A no leite humano entre 0,62 e 4,50 mol/L. CONCLUSES: no houve consenso sobre a relao entre concentrao de vitamina A no leite humano e vitamina A diettica, estado nutricional materno, caractersticas obsttricas e demogrficas e durao da gestao. Sugere-se que estudos futuros utilizem, amostras de leite maduro, coletadas aleatoriamente ao longo dos diferentes perodos do dia, e a utilizao do high performance liquid chromatography - HPLC - como mtodo de determinao de vitamina A.
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OBJETIVO: Este estudo comparou parmetros antropomtricos e de resistncia insulina de indivduos sem e com sndrome metablica (SM), subestratificados pela presena de anormalidades glicmicas. SUJEITOS E MTODOS: Foram includos 454 indivduos (66% mulheres, 54% brancos), sendo 155 alocados para o grupo 1 (sem SM, sem anormalidade glicmica), 32 para o grupo 2 (sem SM, com anormalidade glicmica), 104 no grupo 3 (com SM, sem anormalidade glicmica) e 163 no grupo 4 (com SM e anormalidade glicmica). Os grupos foram comparados por ANOVA. RESULTADOS: Os grupos com SM (3 e 4) apresentaram os piores perfis antropomtrico e lipdico; no grupo 2, apesar de glicemias significantemente mais elevadas, as mdias das variveis antropomtricas e lipdicas no diferiram do grupo 1. Os maiores valores mdios de HOMA-IR foram encontrados nos grupos com SM, enquanto o grupo 2 apresentou o menor HOMA-β. A trigliceridemia foi a varivel metablica com coeficientes de correlao mais elevados com a antropometria. Porm, as correlaes mais fortes foram da circunferncia da cintura (r = 0,503) e da razo cintura-altura (r = 0,513) com o HOMA-IR (p < 0,01). CONCLUSO: Nossos achados revelam que, em amostra da populao brasileira, qualquer das medidas antropomtricas identifica indivduos com SM, mas no parece capaz de diferenciar aqueles com distrbio glicmico. Reforamos a relao mais forte das medidas de adiposidade central com resistncia insulina, sugerindo utilidade da razo cintura-altura. possvel que componente autoimune contribua para o comprometimento do metabolismo glicdico dos indivduos do grupo 2.