19 resultados para Industria de serviços - Panama
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
As abelhas so consideradas os principais polinizadores em ambientes naturais e agrcolas. Esse servio ecossistmico essencial para a manuteno das populaes selvagens de plantas e para a produo de alimento nos ambientes agrcolas e est ameaado em vrias regies do mundo. O desmatamento uma das causas principais porque ele afeta as populaes de abelhas. A conservao das florestas necessria para a manuteno das populaes de abelhas e da polinizao nas paisagens agrcolas.
Resumo:
O objetivo foi analisar a evoluo do perfil de utilizao de serviços de sade, entre 2003 e 2008, no Brasil e nas suas macrorregies. Foram utilizados dados da PNAD. A utilizao de serviços de sade foi medida pela proporo de pessoas que procuraram e foram atendidas nas 2 semanas anteriores e pelos que relataram internao nos ltimos 12 meses, segundo SUS e no SUS. Foram analisadas as caractersticas socioeconmicas dos usurios, o tipo de atendimento e de servio e os motivos da procura. A proporo de indivduos que procuraram serviços de sade no se alterou, assim como a parcela dos que conseguiram atendimento (96%), entre 2003 e 2008. O SUS respondeu por 56,7% dos atendimentos, realizando a maior parte das internaes, vacinao e consultas e somente 1/3 das consultas odontolgicas. Em 2008, manteve-se o gradiente de reduo de utilizao de serviços de sade SUS conforme o aumento de renda e escolaridade. Houve decrscimo da proporo dos que procuraram serviços de sade para aes de preveno e aumento de procura para problemas odontolgicos, acidentes e leses e reabilitao. O padro de utilizao do SUS por regio esteve inversamente relacionado proporo de indivduos com posse de planos privados de sade.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a associao de condies de sade gengival com a utilizao de servio odontolgico. MTODOS: Realizou-se levantamento epidemiolgico de sade bucal de 1.799 adolescentes, em 35 cidades do Estado de So Paulo, em 2002. A sade gengival foi avaliada pela prevalncia de sangramento na gengiva sondagem e clculo dentrio (ndice periodontal comunitrio) e ocluso dentria (ndice de esttica dentria). A utilizao de serviços odontolgicos foi medida pelo ndice de cuidado (O/CPO) para cada cidade. Anlise multinvel de regresso logstica ajustou modelos explicativos para fatores associados aos desfechos de interesse. RESULTADOS: A prevalncia de sangramento gengival sondagem foi 21,5%; de clculo dentrio foi 19,4%. Os participantes do sexo masculino, negros e pardos, moradores em reas rurais, residentes em domiclios aglomerados e com atraso escolar apresentaram chance significantemente mais elevada para os agravos que seus respectivos pares de comparao. Caractersticas de ocluso dentria tambm associaram com gengiva no-saudvel: apinhamento dos segmentos incisais, mordida aberta vertical anterior, relao molar antero-posterior. Cidades com maior utilizao de servio odontolgico tiveram menor proporo de adolescentes com sangramento gengival e clculo. CONCLUSES: A utilizao de serviços odontolgicos foi significativamente associada a melhores condies de sade gengival (sangramento e clculo). Essa associao independeu das caractersticas sociodemogrficas individuais e contextuais, e de ocluso dentria.
Resumo:
A utilizao de serviços odontolgicos resulta da interao de determinantes biolgicos com fatores socioculturais, familiares e comunitrios, bem como de caractersticas dos sistemas de sade. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores individuais associados utilizao de serviços odontolgicos por parte de adultos e idosos de baixa renda residentes na rea de abrangncia da Estratgia Sade da Famlia, em Ponta Grossa, PR. A amostra constou de 246 indivduos, com 35 anos de idade ou mais, que responderam a um questionrio sobre condies socioeconmicas, necessidade percebida e acesso a serviços odontolgicos. A anlise dos dados foi realizada por meio de regresso logstica, segundo referencial terico baseado no Modelo Comportamental de Andersen, considerando a consulta odontolgica no recente como varivel dependente. Verificou-se elevada prevalncia de problemas bucais auto-referidos e de perdas dentrias. Cerca de 40% dos adultos e 67% dos idosos no iam ao dentista h mais de trs anos. Indivduos que no residiam em domiclios prprios, realizavam higiene bucal com menor frequncia e utilizavam prteses totais apresentaram maiores chances de haver utilizado os serviços odontolgicos h mais tempo. O fato de possuir um dentista regular foi identificado como fator de proteo na anlise. Concluindo, os determinantes individuais mostraram-se importantes indicadores de acesso aos serviços de sade bucal. O modelo terico confirmou a presena de desigualdades sociais e psicossociais na utilizao de serviços odontolgicos entre os adultos e idosos de baixa renda.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar as dificuldades de acessibilidade aos serviços de sade vividas por pessoas com deficincia. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado com pessoas que relataram ter algum tipo de deficincia (paralisia ou amputao de membros; baixa viso, cegueira unilateral ou total; baixa audio, surdez unilateral ou total). Foram entrevistados 25 indivduos (14 mulheres) na cidade de So Paulo, SP, de junho a agosto de 2007, que responderam perguntas referentes a deslocamento e acessibilidade aos serviços de sade. A metodologia utilizada para anlise foi o discurso do sujeito coletivo e as anlises foram conduzidas com recurso do programa Qualiquantisoft. ANLISE DOS RESULTADOS: A anlise dos discursos sobre o deslocamento ao servio de sade mostrou diversidade quanto ao usurio ir ao servio sozinho ou acompanhado, utilizar carro particular, transporte coletivo, ir a p ou de ambulncia e demandar tempo variado para chegar ao servio. Com relao s dificuldades oferecidas de acessibilidade pelos serviços de sade, houve relatos de demora no atendimento, problemas com estacionamento, falta de rampas, elevadores, cadeiras de rodas, sanitrios adaptados e de mdicos. CONCLUSES: As pessoas com algum tipo de deficincia fizeram uso de meios de transporte diversificados, necessitando de companhia em alguns casos. Problemas na acessibilidade dos serviços de sade foram relatados pelos sujeitos com deficincias, contrariando o princpio da eqidade, preceito do Sistema nico de Sade.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a associao entre indicadores socioeconmicos, de proviso de serviços pblicos odontolgicos e de alocao de recursos financeiros em sade, e identificar se o sentido das associaes ocorre em favor da eqidade vertical. MTODOS: Foi realizado um estudo transversal de abordagem ecolgica, com dados do Ministrio da Sade referentes a 399 municpios do estado do Paran, no perodo de 1998 a 2005. A condio socioeconmica foi aferida por meio do ndice de Desenvolvimento Humano dos municpios, alm de indicadores de renda, educao e saneamento bsico, os quais foram obtidos nas bases de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. Os dados foram submetidos a testes estatsticos no-paramtricos: coeficiente de correlao de Spearman, Friedman e Mann-Whitney. RESULTADOS: Houve tendncia redistributiva dos recursos federais transferidos aos municpios para o custeio da ateno bsica, intensificada a partir do lanamento da Estratgia Sade da Famlia. Observou-se expanso das aes de sade bucal no perodo analisado, bem como tendncia pr-eqidade na oferta e utilizao dos serviços odontolgicos em ateno bsica. CONCLUSES: Houve tendncia redistributiva, ou pr-eqidade, na proviso de serviços odontolgicos no estado do Paran, com maior proviso per capita de recursos ou serviços para municpios com piores indicadores socioeconmicos. Esta tendncia se mostrou compatvel com as diretrizes programticas recentes do Ministrio da Sade.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados determinao e s desigualdades no acesso e uso dos serviços de sade por idosos. MTODOS: Estudo integrante do Projeto Sade, Bem-estar e Envelhecimento (SABE), no qual foram entrevistados 2.143 indivduos com 60 anos ou mais no municpio de So Paulo, SP, em 2000. A amostra foi obtida em dois estgios, utilizando-se setores censitrios com reposio, probabilidade proporcional populao e complementao da amostra de pessoas de 75 anos. Foi mensurado o uso de serviços hospitalares e ambulatoriais nos quatro meses anteriores entrevista, relacionando-os com fatores de capacidade, necessidade e predisposio (renda total, escolaridade, seguro sade, morbidade referida, auto-percepo, sexo e idade). O mtodo estatstico utilizado foi regresso logstica multivariada. RESULTADOS: Dos entrevistados, 4,7% referiram ter utilizado a internao hospitalar e 64,4% o atendimento ambulatorial. Dos atendimentos ambulatoriais em servio pblico, 24,7% ocorreram em hospital e 24,1% em servio ambulatorial; dentre os que ocorreram em serviços privados, 14,5% foram em hospital e 33,7% em clnicas. Pela anlise multivariada, observou-se associao entre a utilizao de serviços e sexo, presena de doenas, auto-percepo de sade, interao da renda e escolaridade e posse de seguro sade. A anlise isolada com escolaridade apresentou efeito inverso. CONCLUSES: Foram observadas desigualdades no uso e acesso aos serviços de sade e inadequao do modelo de ateno, indicando necessidade de polticas pblicas que levem em conta as especificidades dessa populao, facilitem o acesso e possam reduzir essas desigualdades.
Resumo:
O acesso aos serviços de mdia complexidade tem sido apontado, por gestores e pesquisadores, como um dos entraves para a efetivao da integralidade do SUS. Este artigo teve o objetivo de avaliar mecanismos utilizados pela gesto do SUS, no municpio de So Paulo, para garantir acesso assistncia de mdia complexidade, durante o perodo de 2005 a 2008. Optou-se pela estratgia de estudo de caso, utilizando as seguintes fontes de evidncia: entrevistas com gestores; grupo focal com usurios e observao participante. Utilizouas tcnica de anlise temtica, a partir do referencial terico da integralidade da assistncia, na dimenso da organizao de serviços. Buscou-se descrever os caminhos percorridos pelos usurios para acessar os serviços da mdia complexidade, a partir da viso dos gestores e dos prprios usurios. A mdia complexidade foi identificada, pelos gestores, como o "gargalo" do SUS e um dos principais obstculos para a construo da integralidade. Para enfrentar essa situao, o gestor municipal investiu na informatizao dos serviços, como medida isolada e, ainda, sem considerar a necessidade dos usurios. Sendo assim, essa incorporao tecnolgica teve pouco impacto na melhoria do acesso, o que se confirmou no relato dos usurios. Discute-se que para o enfrentamento de um problema to complexo so necessrias aes articuladas, tanto no mbito da poltica de sade, quanto da organizao dos serviços, bem como a (re)organizao do processo de trabalho em todos os nveis do sistema de sade.
Resumo:
Objetiva-se, aqui, apresentar os aspectos conceituais da regulao da prestao dos serviços de gua e esgoto no Brasil e analisar de forma comparativa essa regulao com a de outros setores da infraestrutura. O estudo parte do pressuposto da regulao como interveno do Estado voltada para a eficincia e a equidade, e apresenta os fundamentos tericos que justificam essa regulao de forma contextualizada s caractersticas do setor de gua e esgoto. Mediante anlise comparativa com outros setores de infraestrutura de redes, conclu-se que, em funo das caractersticas fsicas, econmicas e institucionais do setor de gua e esgoto, ser bastante complexo o estabelecimento efetivo dessa atividade conforme os princpios da lei n 11.445/2007.
Resumo:
Objetiva-se neste trabalho discutir a viabilidade da regulao subnacional do saneamento bsico no Pas de acordo com o estabelecido na Lei no 11.445/2007. Foi analisada a viabilidade da regulao municipal em 2.523 municpios, com base na amostra do Sistema Nacional de Informaes em Saneamento (SNIS) referente a 2005, mediante a aplicao de taxas de regulao de 1 a 3% do faturamento das concessionrias. Concluiu-se que a regulao local no apresenta viabilidade em 97% dos municpios pesquisados.
Resumo:
O presente estudo analisa as desigualdades e os determinantes sociais de sade, com foco na renda e gnero, relacionados s condies de sade e utilizao de serviços de sade pela populao idosa em So Paulo, como parte do estudo SABE, inqurito de idosos no municpio de So Paulo, em 2000. Observa-se presena de desigualdades na morbidade e no acesso e uso de serviços de sade pela populao idosa, com relao renda, sexo e idade. Ser mulher, ter menor renda e mais idade est relacionado pior condio de sade e menor uso de serviços de sade, o que indica a necessidade de polticas pblicas com foco na equidade e na ateno populao idosa
Resumo:
Expandir a rea de cobertura dos serviços bsicos de sade, contribuindo com a melhoria da qualidade de vida das populaes isoladas das regies distantes do Brasil. Para tal, apresentar uma alternativa de gerao de energia eltrica que preserve o meio ambiente, de forma sustentvel, e permite a implantao de postos de sade em regies distantes desprovidas de energia eltrica. Mtodos: Levantamento bibliogrfico abrangendo diversas bases de dados enfocando-se: o acesso aos serviços bsicos da sade no territrio brasileiro; a definio de uma Unidade Bsica de Sade; o panorama de gerao de energia no brasil, com destaque para o sistema de gerao de energia distribuda; a tecnologia limpa de gerao de energia eltrica com a utilizao do hidrognio. Resultados: O levantamento dos dados disponveis do atendimento bsico de sade no Brasil mostra uma disparidade regional exarcebada, em funo da diversidade geogrfica, econmica e social da populao. Paralelamente, esclarece ser grande o percentual da populao das regies distantes, sem acesso energia eltrica, o que impossibilita a existncia de qualquer equipamento para atendimento bsico sade. Apresenta-se ento uma alternativa de gerao de energia eltrica que viabilize a implantao de Unidades Bsicas de Sade. Concluses: precpuo s populaes das regies isoladas do brasil o acesso aos serviços bsicos de sade. O sistema proposto visa gerar energia de forma limpa e sustentvel, com o mnimo impacto ambiental, de forma distribuda, a viabilizar a implantao destes serviços bsicos s mesmas
Resumo:
O acesso aos serviços de mdia complexidade tem sido apontado, por gestores e pesquisadores, como um dos entraves para a efetivao da integralidade do SUS. Este artigo teve o objetivo de avaliar mecanismos utilizados pela gesto do SUS, no municpio de So Paulo, para garantir acesso assistncia de mdia complexidade, durante o perodo de 2005 a 2008. Optou-se pela estratgia de estudo de caso, utilizando as seguintes fontes de evidncia: entrevistas com gestores; grupo focal com usurios e observao participante. Utilizouas tcnica de anlise temtica, a partir do referencial terico da integralidade da assistncia, na dimenso da organizao de serviços. Buscou-se descrever os caminhos percorridos pelos usurios para acessar os serviços da mdia complexidade, a partir da viso dos gestores e dos prprios usurios. A mdia complexidade foi identificada, pelos gestores, como o "gargalo" do SUS e um dos principais obstculos para a construo da integralidade. Para enfrentar essa situao, o gestor municipal investiu na informatizao dos serviços, como medida isolada e, ainda, sem considerar a necessidade dos usurios. Sendo assim, essa incorporao tecnolgica teve pouco impacto na melhoria do acesso, o que se confirmou no relato dos usurios. Discute-se que para o enfrentamento de um problema to complexo so necessrias aes articuladas, tanto no mbito da poltica de sade, quanto da organizao dos serviços, bem como a (re)organizao do processo de trabalho em todos os nveis do sistema de sade
Resumo:
Este um estudo descritivo desenvolvido em um municpio do Estado de So Paulo. Objetivo: identificar e caracterizar as aes do Programa de Controle da Hansenase nos serviços de sade municipais. Metodologia: entrevistas gravadas com gestor municipal de sade e profissionais da assistncia hansenase. Resultados: a poltica pblica municipal em sade prioriza o desenvolvimento da ateno bsica com nfase na sade pblica. As aes so realizadas por profissionais capacitados e experientes em hansenase. Ve rificou-se a no realizao da busca ativa dos casos, necessria para o real conhecimento da situao epidemiolgica, e das aes de educao em sade, importante para a reduo do estigma e aproximao do sujeito nova situao de vida e enfrentamento de limitaes