28 resultados para Idosos Saúde e higiene
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
Este trabalho avaliou o material de higiene bucal usado em escolas para estabelecer um protocolo s aes de higiene bucal coletiva. O estudo foi dividido em duas etapas: 1- 20 responsveis pelos procedimentos coletivos com escolares de Bauru e So Jos dos Campos - SP responderam a dois questionrios sobre o uso de cinco kits de higiene bucal coletiva. A anlise estatstica foi realizada atravs do teste Wilcoxon (p < 0,05); 2 - 178 escolares de 4 a 8 anos de Bauru e Bariri-SP dispensaram na escova uma quantidade de creme dental e dentifrcio lquido para a prtica da escovao, a qual foi pesada atravs de uma balana porttil. A anlise estatstica foi obtida atravs do coeficiente de correlao de Pearson e a anlise de covarincia (p< 0,05). O kit 5 obteve graus de satisfao e muita satisfao quando comparado aos kits 1 a 4. A quantidade de creme dental dispensada pelos escolares foi em mdia 0,41g (Bauru) e 0,48g (Bariri). No houve diferena estatstica entre os escolares de Bauru e Bariri em relao ao dentifrcio lquido (mdia de 0,15g). O dentifrcio lquido, atravs da "tcnica da gota", foi considerado prtico, dispensando uma pequena quantidade padronizada. O kit 5 demonstrou ser uma boa alternativa ao estabelecimento de um protocolo de aes em saúde bucal coletiva no SUS.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever a autopercepo de saúde bucal em idosos e analisar fatores sociodemogrficos e clnicos associados. MTODOS: Estudo transversal com 876 participantes em amostra representativa de idosos (65 anos ou mais) de Campinas, SP, em 2008-2009. Os exames odontolgicos seguiram critrios padronizados pela Organizao Mundial da Saúde para levantamentos epidemiolgicos de saúde bucal. A autopercepo da saúde bucal foi avaliada pelo ndice Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI). Os indivduos foram classificados segundo caractersticas sociodemogrficas, odontolgicas e prevalncia de fragilidade biolgica. O estudo de associaes utilizou anlise de regresso de Poisson; a anlise considerou os pesos amostrais e a estrutura complexa da amostra por conglomerados. RESULTADOS: A mdia de idade dos indivduos foi de 72,8 anos; 70,1% eram mulheres. A proporo de indivduos com mais de 20 dentes presentes foi 17,2%; 38,2% usavam prtese dentria total em ambos os arcos; 8,5% necessitavam desse recurso em ao menos um arco dentrio. Em mdia, o ndice GOHAI foi elevado: 33,9 (mximo possvel 36,0). Manter 20 dentes ou mais, usar prtese total nos dois arcos, no necessitar desse tratamento, no apresentar alteraes de mucosa oral e no apresentar fragilidade biolgica foram os fatores significantemente associados com melhor autopercepo de saúde bucal (p < 0,05). CONCLUSES: A avaliao de autopercepo em saúde bucal permitiu identificar os principais fatores associados a esse desfecho. Esse instrumento pode contribuir para o planejamento de servios odontolgicos, orientando estratgias de promoo em saúde voltadas melhora da qualidade de vida das pessoas desse grupo etrio.
Resumo:
The purpose of this study was to measure the prevalence of global and leisure-time physical activity and associated factors in the elderly. This was a population-based cross-sectional study covering a multiple-stage sample of 1,950 subjects 60 years or older living in areas of So Paulo State, Brazil. Prevalence of global physical activity (assessed through the short version of the International Physical Activity Questionnaire - IPAQ) was 73.9%, and prevalence of leisure-time physical activity was 28.4%. The results highlight the differences between factors associated with global and leisure-time physical activities. The social groups most prone to overall sedentary lifestyle and especially to lack of leisure-time physical activity should be the main targets of health policies aimed at promoting healthier lifestyles.
Resumo:
A utilizao de servios odontolgicos resulta da interao de determinantes biolgicos com fatores socioculturais, familiares e comunitrios, bem como de caractersticas dos sistemas de saúde. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores individuais associados utilizao de servios odontolgicos por parte de adultos e idosos de baixa renda residentes na rea de abrangncia da Estratgia Saúde da Famlia, em Ponta Grossa, PR. A amostra constou de 246 indivduos, com 35 anos de idade ou mais, que responderam a um questionrio sobre condies socioeconmicas, necessidade percebida e acesso a servios odontolgicos. A anlise dos dados foi realizada por meio de regresso logstica, segundo referencial terico baseado no Modelo Comportamental de Andersen, considerando a consulta odontolgica no recente como varivel dependente. Verificou-se elevada prevalncia de problemas bucais auto-referidos e de perdas dentrias. Cerca de 40% dos adultos e 67% dos idosos no iam ao dentista h mais de trs anos. Indivduos que no residiam em domiclios prprios, realizavam higiene bucal com menor frequncia e utilizavam prteses totais apresentaram maiores chances de haver utilizado os servios odontolgicos h mais tempo. O fato de possuir um dentista regular foi identificado como fator de proteo na anlise. Concluindo, os determinantes individuais mostraram-se importantes indicadores de acesso aos servios de saúde bucal. O modelo terico confirmou a presena de desigualdades sociais e psicossociais na utilizao de servios odontolgicos entre os adultos e idosos de baixa renda.
Resumo:
OBJETIVO: Estimar as prevalncias de comportamentos prejudiciais saúde e de outros fatores de risco cardiovascular entre idosos com hipertenso auto-referida e comparando-as com de no-hipertensos. MTODOS: Foram utilizados dados do sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), referentes aos 9.038 idosos residentes em domiclios com pelo menos uma linha telefnica fixa nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal em 2006. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso auto-referida foi de 55% (IC 95%: 53;57). A maioria dos hipertensos apresentava concomitncia de trs ou mais fatores de risco (69%; IC 95%: 67;71). Foram observadas altas prevalncias de atividades fsicas insuficientes no lazer (88%; IC 95%: 86;89) e do consumo de frutas e hortalias inferior a cinco pores dirias (90%; IC 95%: 88;90) entre hipertensos, seguidas pela adio de sal aos alimentos (60%; IC 95%: 57;63), consumo habitual de carnes gordurosas (23%; IC 95%: 21;25), tabagismo (9%; IC 95%: 7;10) e consumo abusivo de lcool (3%; IC 95%: 2;4). Essas prevalncias foram semelhantes s observadas entre no hipertensos (p >0,05), exceto tabagismo. A prevalncia do tabagismo foi menor entre hipertensos (razo de prevalncia ajustada [RPA] = 0,75; IC 95%: 0,64;0,89) e as prevalncias de sobrepeso (RPA= 1,37; IC 95%: 1,25;1,49), dislipidemia (RPA 1,36; IC 95%: 1,26;1,36) e diabetes (RPA= 1,37; IC 95%: 1,27;1,37) foram mais altas. CONCLUSES: Os resultados sugerem que, exceto tabagismo, os comportamentos prejudiciais saúde entre idosos persistem aps o diagnstico da hipertenso arterial.
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OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados determinao e s desigualdades no acesso e uso dos servios de saúde por idosos. MTODOS: Estudo integrante do Projeto Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (SABE), no qual foram entrevistados 2.143 indivduos com 60 anos ou mais no municpio de So Paulo, SP, em 2000. A amostra foi obtida em dois estgios, utilizando-se setores censitrios com reposio, probabilidade proporcional populao e complementao da amostra de pessoas de 75 anos. Foi mensurado o uso de servios hospitalares e ambulatoriais nos quatro meses anteriores entrevista, relacionando-os com fatores de capacidade, necessidade e predisposio (renda total, escolaridade, seguro saúde, morbidade referida, auto-percepo, sexo e idade). O mtodo estatstico utilizado foi regresso logstica multivariada. RESULTADOS: Dos entrevistados, 4,7% referiram ter utilizado a internao hospitalar e 64,4% o atendimento ambulatorial. Dos atendimentos ambulatoriais em servio pblico, 24,7% ocorreram em hospital e 24,1% em servio ambulatorial; dentre os que ocorreram em servios privados, 14,5% foram em hospital e 33,7% em clnicas. Pela anlise multivariada, observou-se associao entre a utilizao de servios e sexo, presena de doenas, auto-percepo de saúde, interao da renda e escolaridade e posse de seguro saúde. A anlise isolada com escolaridade apresentou efeito inverso. CONCLUSES: Foram observadas desigualdades no uso e acesso aos servios de saúde e inadequao do modelo de ateno, indicando necessidade de polticas pblicas que levem em conta as especificidades dessa populao, facilitem o acesso e possam reduzir essas desigualdades.
Resumo:
A visita domiciliria constitui o principal instrumento de trabalho dos agentes comunitrios na Estratgia Saúde da Famlia. O objetivo deste estudo foi descrever a percepo de adultos e idosos em relao visita domiciliria realizada pelo agente comunitrio de saúde. Como referencial metodolgico foi utilizada a abordagem qualitativa embasada em algumas figuras metodolgicas do Discurso do Sujeito Coletivo. Os dados foram coletados em maio de 2007, em uma Unidade de Saúde da Famlia de Botucatu-SP, por meio de formulrio sociodemografico e entrevista semiestruturada aplicada a 14 usurios. A anlise dos dados permitiu identificar dois temas: "Sentimentos e percepes em relao visita e ao agente comunitrio" e "O reconhecimento das aes do agente comunitrio". Apesar de os entrevistados sentirem-se satisfeitos e gratos diante da visita, o fato de perceberem a frequncia mensal como insuficiente e de alegarem desconhecer o contedo das anotaes realizadas pelo agente no momento da visita sinalizam a necessidade de o enfermeiro investir de maneira mais intensa em atividades educativas junto a esses profissionais, priorizando questes que envolvem os processos de comunicao. Acredita-se que com essa medida ser possvel otimizar, qualitativamente, a realizao da atividade.
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INTRODUO: os cirurgies-dentistas tm a responsabilidade de prevenir doenas, minimizar riscos e promover saúde. Os pacientes tambm precisam ser despertados sobre o seu papel nos cuidados com a saúde bucal. No caso de pacientes em tratamento ortodntico, particularmente difcil manter uma higiene bucal satisfatria devido presena de bandas, fios e ligaduras. Torna-se, ento, indispensvel a instituio de mtodos preventivos de motivao e orientao para o controle mecnico da placa dentria. OBJETIVO: verificar os efeitos de aes educativas, preventivas e motivacionais sobre a saúde bucal de pacientes em tratamento ortodntico fixo. MTODOS: os participantes receberam gratuitamente dentifrcio e escova dental durante todo o estudo e instrues sobre higiene bucal foram fornecidas e reforadas no decorrer dos 6 meses da pesquisa. Foram realizados exames clnicos baseline e aps 6, 12 e 24 semanas, para verificao dos ndices de Placa, Gengival e Sangramento. RESULTADOS: as condies de saúde bucal dos participantes, que inicialmente eram insatisfatrias, melhoraram significativamente no decorrer do estudo, considerando-se todos os ndices. As aes preventivas, educativas e motivacionais realizadas foram estatisticamente eficazes na melhora da saúde bucal dos pacientes ortodnticos. CONCLUSES: a promoo de saúde e a preveno de doenas devem fazer parte do atendimento que os ortodontistas direcionam aos seus pacientes, sendo que a orientao e motivao quanto aos cuidados com a saúde bucal devem estar presentes antes e durante o tratamento.
Resumo:
Objetivou-se identificar fatores associados ao edentulismo e o seu risco espacial em idosos. Foi realizado um estudo transversal em uma amostra de 372 indivduos de 60 anos e mais, no Municpio de Botucatu, So Paulo, Brasil, em 2005. Razes de prevalncia brutas e ajustadas foram estimadas por meio de regresso de Poisson, com estimativa robusta da varincia e procedimentos de modelagem hierrquica. A anlise espacial foi realizada por estimativas de densidade de Kernel. A prevalncia de edentulismo foi de 63,17%. Os fatores sociodemogrficos associados ao edentulismo foram a baixa escolaridade, o aumento do nmero de pessoas por cmodo, no possuir automvel e idade mais avanada, presena de comorbidades, ausncia de um cirurgio-dentista regular e ter realizado a ltima consulta h trs anos ou mais. A anlise espacial mostrou maior risco nas reas perifricas. Obteve-se uma melhor compreenso da perda dentria entre os idosos, subsidiando o planejamento de aes em saúde coletiva.
Resumo:
O envelhecimento da populao mundial um fato concreto e de conhecimento pblico. O Brasil inicia seu processo de transio demogrfica seguindo o padro mundial: o aumento do nmero de idosos com possibilidade de atingir elevadas faixas etrias, o que traz a necessidade de pesquisas nesse campo, devido demanda apresentada por essa nova parcela da populao. A questo da violncia domstica contra idosos tem se ampliado e sugere necessidade de maior campo de investigao nessa rea, dado o risco suposto ao qual essa populao mais idosa est submetida. O objetivo deste artigo verificar os estudos relacionados ao tema j realizados no Brasil e em diferentes pases, com enfoque epidemiolgico. O trabalho apresenta diversos pontos de abordagem da violncia contra idosos, considerando questes relacionadas cultura do envelhecimento, aes de polticas pblicas, atuao de equipes de saúde, definio do termo abordado, aspectos legais e ticos da violncia contra o idoso. Tal estudo permite ao pesquisador analisar os diferentes aspectos que envolvem a temtica, demonstrando a necessidade de pesquisas especficas direcionadas ao tema.
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OBJETIVO: Investigar a associao entre hipertenso arterial referida (HAr) e indicadores antropomtricos de gordura, corporal e abdominal em idosos do municpio de So Paulo. MTODOS: Os dados de 1894 idosos foram baseados na pesquisa Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento - SABE, 2000. Os indicadores antropomtricos utilizados foram: ndice de Massa Corporal (IMC), permetro da cintura (PC), razo cintura/quadril (RCQ) e razo cintura/estatura (RCE). Utilizou-se regresso logstica binria, estratificada por sexo. RESULTADOS: A hipertenso arterial associou-se aos indicadores antropomtricos. No modelo final (ajustado para idade, escolaridade, tabagismo, atividade fsica e diabetes), em ambos os sexos, o IMC apresentou maior fora estatstica, apesar de, nas mulheres, apresentar-se similar aos outros indicadores. exceo da RCE, em homens, a HAr associou-se, positiva e independentemente, aos outros indicadores. CONCLUSO: Os resultados sugerem a relevncia desses indicadores, para, precocemente, detectar os riscos para o desenvolvimento dessa doena e intervir na sua preveno e controle.
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INTRODUO: A despeito do aumento expressivo da populao idosa nos ltimos anos, so escassos os estudos brasileiros relacionados ao consumo alimentar desses indivduos. OBJETIVOS: Propor uma lista de alimentos mais consumidos por idosos residentes na Zona Leste de So Paulo e analisar os alimentos que contribuem para o consumo de nutrientes relevantes ao estado nutricional e, consequentemente, saúde dos idosos. MTODOS: Foram avaliados 100 indivduos acima de 60 anos, frequentadores de um centro de referncia. Para caracterizao do estado nutricional foi calculado o ndice de Massa Corporal (IMC). Para elaborao das listas de alimentos foram aplicados dois recordatrios alimentares de 24 horas (RA24h) em duas estaes diferentes do ano, que foram analisados quanto frequncia de consumo de cada alimento e quanto contribuio percentual de energia, macronutrientes, fibras, clcio e vitamina D. RESULTADOS: Com relao ao estado nutricional, 52% apresentaram o IMC < 28 kg/m; 15% entre 28 e 30 kg/m; 26% entre 30 e 35 kg/m e 7% com IMC > 35 kg/m. O aspecto positivo da dieta foi a preservao de hbitos saudveis como o consumo de arroz e feijo, e tambm de vegetais verde-escuros. Como aspecto negativo observou-se que a dieta dos idosos montona, pois poucos alimentos contribuem para o consumo de vrios nutrientes. Alm disso, houve um elevado consumo de carboidratos refinados em detrimento do consumo de alimentos integrais. CONCLUSES: As listas de alimentos obtidas, alm de permitirem a reflexo sobre intervenes educativas, permitem o desenvolvimento subsequente de um Questionrio de Frequncia Alimentar especfico para esse grupo.
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OBJETIVO: Este estudo tem por objetivo verificar a influncia de fatores sociodemogrficos, condies de saúde, capacidade funcional e dinmica familiar na qualidade de vida de idosos dependentes residentes em domiclio em uma cidade do interior da regio do Nordeste. MTODOS: Trata-se de uma pesquisa de carter analtico com delineamento transversal. A amostra deste estudo foi composta por 117 idosos dependentes, cadastrados nas Unidades de Saúde da Famlia da rea de abrangncia do bairro do Jequiezinho, no municpio de Jequi, BA. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram o WHOQOL-OLD, o ndice de Barthel, o Apgar de Famlia e o levantamento de dados sociodemogrficos e condies de saúde. RESULTADOS: Com a aplicao do Teste do qui-quadrado (x) encontrou-se diferena estatstica entre comprometimento da qualidade de vida e da dinmica familiar, com exceo do domnio autonomia (p = 0,061) da qualidade de vida. CONCLUSES: Apenas o comprometimento da dinmica familiar influencia de maneira negativa a qualidade de vida dos idosos dependentes, uma vez que, quanto mais prejudicada a funcionalidade familiar, pior a qualidade de vida desses.
Resumo:
Estudo transversal desenvolvido com a clientela da clnica mdica das Unidades Bsicas de Saúde de Lorena (SP) com o objetivo de descrever o perfil de utilizao de medicamentos em adultos e idosos. Foram coletados dados sobre caractersticas sociodemogrficas, razes de procura do servio, prescrio medicamentosa, identificao do(s) medicamento(s) utilizado(s) no ltimo ms, local de aquisio do(s) mesmo(s), automedicao e uso de medicamento(s) homeoptico(s). Foram entrevistados 766 indivduos, sendo 66% do sexo feminino. Mais de 46% dos entrevistados referiram existncia de doena crnica e a maioria se considerava em bom estado de saúde. A prescrio de medicamentos alcanou cerca de 70% da populao, com mdia de 1,5 medicamento por pessoa, a maioria anti-hipertensivos. Este nmero aumentou com o aumento da idade, foi maior nas situaes de manuteno do estado de saúde e casos de doena, na existncia de doena crnica, nos casos auto-referidos como estado de saúde ruim para os homens e regular para as mulheres. Para as mulheres, tambm foi maior para as no inscritas em alguma UBS e para aquelas em consulta de retorno. A automedicao e o uso de medicamentos homeopticos foram baixos.
Resumo:
De 1924 a 1962 o Brasil utilizou a internao compulsria de pacientes de hansenase como controle da doena na comunidade. Com o final dessa poltica, muitos pacientes continuaram a viver nessas unidades. O Asilo Pirapitingui, hoje Hospital Dr. Francisco Ribeiro Arantes, a nica retaguarda asilar para internao de portadores de hansenase por indicao social. Obtivemos o relato da histria de vida de oito de seus remanescentes, que foram gravados e transcritos. A anlise temtica desses relatos permitiu a identificao das seguintes categorias: hansenase; internao; vida cotidiana; a instituio; condies atuais de saúde; e permanncia na instituio aps a extino da internao compulsria.