26 resultados para Idosos Recreação

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)


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Objetivou-se identificar fatores associados ao edentulismo e o seu risco espacial em idosos. Foi realizado um estudo transversal em uma amostra de 372 indivduos de 60 anos e mais, no Municpio de Botucatu, So Paulo, Brasil, em 2005. Razes de prevalncia brutas e ajustadas foram estimadas por meio de regresso de Poisson, com estimativa robusta da varincia e procedimentos de modelagem hierrquica. A anlise espacial foi realizada por estimativas de densidade de Kernel. A prevalncia de edentulismo foi de 63,17%. Os fatores sociodemogrficos associados ao edentulismo foram a baixa escolaridade, o aumento do nmero de pessoas por cmodo, no possuir automvel e idade mais avanada, presena de comorbidades, ausncia de um cirurgio-dentista regular e ter realizado a ltima consulta h trs anos ou mais. A anlise espacial mostrou maior risco nas reas perifricas. Obteve-se uma melhor compreenso da perda dentria entre os idosos, subsidiando o planejamento de aes em sade coletiva.

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TEMA: a produo da fala nas modalidades de reabilitao oral prottica. OBJETIVO: verificar se o tipo de reabilitao oral interfere na produo da fala. MTODO: 36 idosos (mdia = 68 anos), divididos em 3 grupos, foram avaliados: 13 com dentes naturais (A), 13 com prtese total mucosossuportada superior e inferior (B) e 10 com prtese total mucosossuportada superior e implantossuportada inferior (C). A estabilidade das prteses foi avaliada por um dentista e amostras de fala foram analisadas por 5 fonoaudilogos. Para determinar a freqncia de alterao dos sons da fala utilizou-se o clculo da Porcentagem de Consoantes Corretas (PCC). RESULTADOS: observou-se poucos casos com alterao de fala, com maior freqncia no grupo C (23,08%), sendo a articulao travada presente em todos os grupos, a reduo dos movimentos labiais em dois grupos (A e B) e a articulao exagerada e a falta de controle salivar em um dos grupos (C e B). Quanto PCC, menor valor foi observado para os fones linguodentais nos grupos B e C (maior ocorrncia de alterao), seguido dos fones alveolares, predominando casos sem alterao no grupo A, contrariamente aos demais grupos, sendo a projeo lingual e o ceceio as alteraes mais encontradas. No houve diferena entre os grupos e a maioria do grupo B estava com a prtese inferior insatisfatria, no havendo associao entre alterao de fala e prtese insatisfatria. CONCLUSO: apesar da amostra pequena, indivduos reabilitados com prtese total apresentam alterao nos fones linguodentais e alveolares e o tipo de prtese, bem como a estabilidade desta parece no interferir na produo da fala.

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A proposta deste estudo foi analisar o efeito do envelhecimento nos aspectos perceptivos e motores envolvidos com as aes de sentar e levantar de uma cadeira. Indivduos jovens e idosos foram filmados enquanto sentavam/levantavam de uma cadeira em sete alturas diferentes do assento. Eles julgaram a dificuldade/facilidade encontrada para sentar e levantar em cada altura do assento. Os idosos exibiram mudanas na estratgia de controle usada para sentar na altura mais baixa do assento e superestimaram o nvel de dificuldade/facilidade para realizar as tarefas de sentar e levantar. Em sntese, a percepo de execuo fcil da tarefa de sentar pelos idosos no concorda com o grau de dificuldade exibido no desempenho motor na altura mais baixa do assento.

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OBJETIVO: Descrever a autopercepo de sade bucal em idosos e analisar fatores sociodemogrficos e clnicos associados. MTODOS: Estudo transversal com 876 participantes em amostra representativa de idosos (65 anos ou mais) de Campinas, SP, em 2008-2009. Os exames odontolgicos seguiram critrios padronizados pela Organizao Mundial da Sade para levantamentos epidemiolgicos de sade bucal. A autopercepo da sade bucal foi avaliada pelo ndice Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI). Os indivduos foram classificados segundo caractersticas sociodemogrficas, odontolgicas e prevalncia de fragilidade biolgica. O estudo de associaes utilizou anlise de regresso de Poisson; a anlise considerou os pesos amostrais e a estrutura complexa da amostra por conglomerados. RESULTADOS: A mdia de idade dos indivduos foi de 72,8 anos; 70,1% eram mulheres. A proporo de indivduos com mais de 20 dentes presentes foi 17,2%; 38,2% usavam prtese dentria total em ambos os arcos; 8,5% necessitavam desse recurso em ao menos um arco dentrio. Em mdia, o ndice GOHAI foi elevado: 33,9 (mximo possvel 36,0). Manter 20 dentes ou mais, usar prtese total nos dois arcos, no necessitar desse tratamento, no apresentar alteraes de mucosa oral e no apresentar fragilidade biolgica foram os fatores significantemente associados com melhor autopercepo de sade bucal (p < 0,05). CONCLUSES: A avaliao de autopercepo em sade bucal permitiu identificar os principais fatores associados a esse desfecho. Esse instrumento pode contribuir para o planejamento de servios odontolgicos, orientando estratgias de promoo em sade voltadas melhora da qualidade de vida das pessoas desse grupo etrio.

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The purpose of this study was to measure the prevalence of global and leisure-time physical activity and associated factors in the elderly. This was a population-based cross-sectional study covering a multiple-stage sample of 1,950 subjects 60 years or older living in areas of So Paulo State, Brazil. Prevalence of global physical activity (assessed through the short version of the International Physical Activity Questionnaire - IPAQ) was 73.9%, and prevalence of leisure-time physical activity was 28.4%. The results highlight the differences between factors associated with global and leisure-time physical activities. The social groups most prone to overall sedentary lifestyle and especially to lack of leisure-time physical activity should be the main targets of health policies aimed at promoting healthier lifestyles.

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O envelhecimento da populao mundial um fato concreto e de conhecimento pblico. O Brasil inicia seu processo de transio demogrfica seguindo o padro mundial: o aumento do nmero de idosos com possibilidade de atingir elevadas faixas etrias, o que traz a necessidade de pesquisas nesse campo, devido demanda apresentada por essa nova parcela da populao. A questo da violncia domstica contra idosos tem se ampliado e sugere necessidade de maior campo de investigao nessa rea, dado o risco suposto ao qual essa populao mais idosa est submetida. O objetivo deste artigo verificar os estudos relacionados ao tema j realizados no Brasil e em diferentes pases, com enfoque epidemiolgico. O trabalho apresenta diversos pontos de abordagem da violncia contra idosos, considerando questes relacionadas cultura do envelhecimento, aes de polticas pblicas, atuao de equipes de sade, definio do termo abordado, aspectos legais e ticos da violncia contra o idoso. Tal estudo permite ao pesquisador analisar os diferentes aspectos que envolvem a temtica, demonstrando a necessidade de pesquisas especficas direcionadas ao tema.

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OBJETIVO: Analisar as caractersticas das quedas no grupo etrio com 60 anos ou mais, com nfase nas quedas no mesmo nvel, residentes no Estado de So Paulo, a partir da anlise das diferentes fontes de informao oficiais. MTODOS: Foram analisadas as 1.328 mortes registradas no SIM em 2007, 20.726 internaes no SIH/SUS em 2008 e os 359 atendimentos realizados em 24 UEs do Estado de So Paulo em 2007. Um teste de regresso logstica foi utilizado para testar associaes entre variveis nos atendimentos em emergncias. RESULTADOS: O sexo masculino preponderou nas mortes (51,2 %) enquanto o sexo feminino preponderou nas internaes (61,1%) e atendimentos em emergncias (60,4%). O coeficiente de mortalidade foi 31/100.000 habitantes, aumentando com a idade e atingindo o valor de 110,7/100.000 habitantes na faixa de 80 anos e mais. As quedas no mesmo nvel foram responsveis pela maior proporo de mortes definidas (35%), nas internaes (47,5%) e tambm nas emergncias (66%), crescendo de importncia com o aumento das faixas etrias. A residncia foi o local de ocorrncia em 65,8% dos casos atendidos nas emergncias. Os traumatismos de cabea assumem importncia nas mortes; as fraturas de fmur foram as leses mais frequentes nas internaes e emergncias. Nas emergncias, as mulheres foram 1,55 vezes significativamente mais provveis de serem atendidas por uma queda do que pelas outras causas externas que os homens. Comparativamente faixa de 60 a 69 anos, os indivduos na faixa de 70 a 79 anos foram 2,10 vezes e os indivduos de 80 anos e mais foram 2,26 vezes significativamente mais provveis de serem atendidos por uma queda do que pelas outras causas externas. No houve diferena estatisticamente significante quanto ao sexo ou faixa etria quando se comparou os indivduos que sofreram quedas no mesmo nvel e outros tipos de queda. CONCLUSO: Recomenda-se que a preveno das quedas entre idosos entre na pauta de discusso das polticas pblicas sem mais demora.

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A utilizao de servios odontolgicos resulta da interao de determinantes biolgicos com fatores socioculturais, familiares e comunitrios, bem como de caractersticas dos sistemas de sade. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores individuais associados utilizao de servios odontolgicos por parte de adultos e idosos de baixa renda residentes na rea de abrangncia da Estratgia Sade da Famlia, em Ponta Grossa, PR. A amostra constou de 246 indivduos, com 35 anos de idade ou mais, que responderam a um questionrio sobre condies socioeconmicas, necessidade percebida e acesso a servios odontolgicos. A anlise dos dados foi realizada por meio de regresso logstica, segundo referencial terico baseado no Modelo Comportamental de Andersen, considerando a consulta odontolgica no recente como varivel dependente. Verificou-se elevada prevalncia de problemas bucais auto-referidos e de perdas dentrias. Cerca de 40% dos adultos e 67% dos idosos no iam ao dentista h mais de trs anos. Indivduos que no residiam em domiclios prprios, realizavam higiene bucal com menor frequncia e utilizavam prteses totais apresentaram maiores chances de haver utilizado os servios odontolgicos h mais tempo. O fato de possuir um dentista regular foi identificado como fator de proteo na anlise. Concluindo, os determinantes individuais mostraram-se importantes indicadores de acesso aos servios de sade bucal. O modelo terico confirmou a presena de desigualdades sociais e psicossociais na utilizao de servios odontolgicos entre os adultos e idosos de baixa renda.

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OBJETIVO: Estimar as prevalncias de comportamentos prejudiciais sade e de outros fatores de risco cardiovascular entre idosos com hipertenso auto-referida e comparando-as com de no-hipertensos. MTODOS: Foram utilizados dados do sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), referentes aos 9.038 idosos residentes em domiclios com pelo menos uma linha telefnica fixa nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal em 2006. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso auto-referida foi de 55% (IC 95%: 53;57). A maioria dos hipertensos apresentava concomitncia de trs ou mais fatores de risco (69%; IC 95%: 67;71). Foram observadas altas prevalncias de atividades fsicas insuficientes no lazer (88%; IC 95%: 86;89) e do consumo de frutas e hortalias inferior a cinco pores dirias (90%; IC 95%: 88;90) entre hipertensos, seguidas pela adio de sal aos alimentos (60%; IC 95%: 57;63), consumo habitual de carnes gordurosas (23%; IC 95%: 21;25), tabagismo (9%; IC 95%: 7;10) e consumo abusivo de lcool (3%; IC 95%: 2;4). Essas prevalncias foram semelhantes s observadas entre no hipertensos (p >0,05), exceto tabagismo. A prevalncia do tabagismo foi menor entre hipertensos (razo de prevalncia ajustada [RPA] = 0,75; IC 95%: 0,64;0,89) e as prevalncias de sobrepeso (RPA= 1,37; IC 95%: 1,25;1,49), dislipidemia (RPA 1,36; IC 95%: 1,26;1,36) e diabetes (RPA= 1,37; IC 95%: 1,27;1,37) foram mais altas. CONCLUSES: Os resultados sugerem que, exceto tabagismo, os comportamentos prejudiciais sade entre idosos persistem aps o diagnstico da hipertenso arterial.

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OBJETIVO: Identificar o tamanho das pores dos alimentos e das preparaes mais consumidas ou que mais contribuem com o valor energtico total da dieta de adultos e idosos. MTODOS: Realizou-se inqurito domiciliar de base populacional em 2003, com amostra representativa de 1 477 indivduos acima de 20 anos residentes no municpio de So Paulo. O consumo alimentar foi verificado pelo recordatrio de 24 horas, digitado no programa Nutrition Data System. Os alimentos e as preparaes selecionados para averiguao da poro foram os consumidos por, no mnimo, 10% da populao de estudo ou que contriburam com at 80% do valor energtico total. As pores mdias, obtidas pelo percentil 50, foram comparadas segundo sexo e estado nutricional, por meio do teste de Kruskal Wallis. RESULTADOS: Arroz e feijo foram os alimentos mais consumidos e que mais contriburam para o valor energtico da dieta. Os homens consumiram maior poro destes alimentos, quando so comparados s mulheres. Observou-se que a poro de leite est abaixo do estipulado pelo Guia Alimentar Brasileiro, porm a maior diferena encontrada foi em relao alface e ao tomate. Verificou-se que indivduos com excesso de peso consomem maiores pores de peito de frango. CONCLUSO: O tamanho das pores de alguns alimentos maior entre homens, porm, na prtica, no h como diferenciar, em medidas caseiras, valores to prximos como os encontrados na maioria dos alimentos. As pores dos principais alimentos dos grupos de verduras e legumes e leite e derivados so menores que o proposto pelo Guia Alimentar.

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OBJETIVO: Investigar a associao entre hipertenso arterial referida (HAr) e indicadores antropomtricos de gordura, corporal e abdominal em idosos do municpio de So Paulo. MTODOS: Os dados de 1894 idosos foram baseados na pesquisa Sade, Bem-Estar e Envelhecimento - SABE, 2000. Os indicadores antropomtricos utilizados foram: ndice de Massa Corporal (IMC), permetro da cintura (PC), razo cintura/quadril (RCQ) e razo cintura/estatura (RCE). Utilizou-se regresso logstica binria, estratificada por sexo. RESULTADOS: A hipertenso arterial associou-se aos indicadores antropomtricos. No modelo final (ajustado para idade, escolaridade, tabagismo, atividade fsica e diabetes), em ambos os sexos, o IMC apresentou maior fora estatstica, apesar de, nas mulheres, apresentar-se similar aos outros indicadores. exceo da RCE, em homens, a HAr associou-se, positiva e independentemente, aos outros indicadores. CONCLUSO: Os resultados sugerem a relevncia desses indicadores, para, precocemente, detectar os riscos para o desenvolvimento dessa doena e intervir na sua preveno e controle.

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INTRODUO: A despeito do aumento expressivo da populao idosa nos ltimos anos, so escassos os estudos brasileiros relacionados ao consumo alimentar desses indivduos. OBJETIVOS: Propor uma lista de alimentos mais consumidos por idosos residentes na Zona Leste de So Paulo e analisar os alimentos que contribuem para o consumo de nutrientes relevantes ao estado nutricional e, consequentemente, sade dos idosos. MTODOS: Foram avaliados 100 indivduos acima de 60 anos, frequentadores de um centro de referncia. Para caracterizao do estado nutricional foi calculado o ndice de Massa Corporal (IMC). Para elaborao das listas de alimentos foram aplicados dois recordatrios alimentares de 24 horas (RA24h) em duas estaes diferentes do ano, que foram analisados quanto frequncia de consumo de cada alimento e quanto contribuio percentual de energia, macronutrientes, fibras, clcio e vitamina D. RESULTADOS: Com relao ao estado nutricional, 52% apresentaram o IMC < 28 kg/m; 15% entre 28 e 30 kg/m; 26% entre 30 e 35 kg/m e 7% com IMC &gt; 35 kg/m. O aspecto positivo da dieta foi a preservao de hbitos saudveis como o consumo de arroz e feijo, e tambm de vegetais verde-escuros. Como aspecto negativo observou-se que a dieta dos idosos montona, pois poucos alimentos contribuem para o consumo de vrios nutrientes. Alm disso, houve um elevado consumo de carboidratos refinados em detrimento do consumo de alimentos integrais. CONCLUSES: As listas de alimentos obtidas, alm de permitirem a reflexo sobre intervenes educativas, permitem o desenvolvimento subsequente de um Questionrio de Frequncia Alimentar especfico para esse grupo.

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OBJETIVO: Este estudo tem por objetivo verificar a influncia de fatores sociodemogrficos, condies de sade, capacidade funcional e dinmica familiar na qualidade de vida de idosos dependentes residentes em domiclio em uma cidade do interior da regio do Nordeste. MTODOS: Trata-se de uma pesquisa de carter analtico com delineamento transversal. A amostra deste estudo foi composta por 117 idosos dependentes, cadastrados nas Unidades de Sade da Famlia da rea de abrangncia do bairro do Jequiezinho, no municpio de Jequi, BA. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram o WHOQOL-OLD, o ndice de Barthel, o Apgar de Famlia e o levantamento de dados sociodemogrficos e condies de sade. RESULTADOS: Com a aplicao do Teste do qui-quadrado (x) encontrou-se diferena estatstica entre comprometimento da qualidade de vida e da dinmica familiar, com exceo do domnio autonomia (p = 0,061) da qualidade de vida. CONCLUSES: Apenas o comprometimento da dinmica familiar influencia de maneira negativa a qualidade de vida dos idosos dependentes, uma vez que, quanto mais prejudicada a funcionalidade familiar, pior a qualidade de vida desses.

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OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados determinao e s desigualdades no acesso e uso dos servios de sade por idosos. MTODOS: Estudo integrante do Projeto Sade, Bem-estar e Envelhecimento (SABE), no qual foram entrevistados 2.143 indivduos com 60 anos ou mais no municpio de So Paulo, SP, em 2000. A amostra foi obtida em dois estgios, utilizando-se setores censitrios com reposio, probabilidade proporcional populao e complementao da amostra de pessoas de 75 anos. Foi mensurado o uso de servios hospitalares e ambulatoriais nos quatro meses anteriores entrevista, relacionando-os com fatores de capacidade, necessidade e predisposio (renda total, escolaridade, seguro sade, morbidade referida, auto-percepo, sexo e idade). O mtodo estatstico utilizado foi regresso logstica multivariada. RESULTADOS: Dos entrevistados, 4,7% referiram ter utilizado a internao hospitalar e 64,4% o atendimento ambulatorial. Dos atendimentos ambulatoriais em servio pblico, 24,7% ocorreram em hospital e 24,1% em servio ambulatorial; dentre os que ocorreram em servios privados, 14,5% foram em hospital e 33,7% em clnicas. Pela anlise multivariada, observou-se associao entre a utilizao de servios e sexo, presena de doenas, auto-percepo de sade, interao da renda e escolaridade e posse de seguro sade. A anlise isolada com escolaridade apresentou efeito inverso. CONCLUSES: Foram observadas desigualdades no uso e acesso aos servios de sade e inadequao do modelo de ateno, indicando necessidade de polticas pblicas que levem em conta as especificidades dessa populao, facilitem o acesso e possam reduzir essas desigualdades.

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De 1924 a 1962 o Brasil utilizou a internao compulsria de pacientes de hansenase como controle da doena na comunidade. Com o final dessa poltica, muitos pacientes continuaram a viver nessas unidades. O Asilo Pirapitingui, hoje Hospital Dr. Francisco Ribeiro Arantes, a nica retaguarda asilar para internao de portadores de hansenase por indicao social. Obtivemos o relato da histria de vida de oito de seus remanescentes, que foram gravados e transcritos. A anlise temtica desses relatos permitiu a identificao das seguintes categorias: hansenase; internao; vida cotidiana; a instituio; condies atuais de sade; e permanncia na instituio aps a extino da internao compulsria.