6 resultados para Heart -- drug effects

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)


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OBJETIVO: avaliar os efeitos da administração da associação zidovudina-lamivudina-ritonavir nos fígados e rins de ratas prenhes e seus conceptos do ponto de vista morfológico e fisiológico. MÉTODOS: 40 ratas albinas prenhes foram aleatoriamente divididas em 4 grupos: 1 controle (Ctrl: controle de veículo) e 3 experimentais (Exp1x, Exp3x e Exp9x). Estes últimos foram tratados por solução oral de zidovudina/lamivudina/ritonavir (Exp1x: 10/5/20 mg/kg; Exp3x: 30/15/60 mg/kg; Exp9x: 90/45/180 mg/kg). As drogas e o veículo foram administrados por gavagem, desde o 1º até o 20º dia de prenhez. No último dia do experimento, todos os animais foram anestesiados e sangue foi retirado da cavidade cardíaca para avaliação sérica das enzimas aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT), por método calorimétrico, bem como da ureia, determinada por método cinético-enzimático, e creatinina, por método cinético-colorimétrico. Em seguida, fragmentos dos fígados e rins maternos e fetais foram coletados, fixados em formol a 10% e processados segundo os métodos histológicos para inclusão em parafina. Cortes com 5 µm de espessura foram corados pela hematoxilina-eosina (HE) e analisados por microscopia de luz. Na leitura das lâminas, considerou-se o padrão de normalidade para fígado e rins, tais como: hepatócitos, espaço porta íntegros e veias hepáticas bem definidas. Nos rins, a presença de corpúsculos renais, túbulos contorcidos e alças de Henle típicos. Nos fígados fetais considerou-se, ainda, a morfologia das células da linhagem eritrocitária nas diferentes fases do desenvolvimento, bem como os megacariócitos. Quando houve alteração da coloração padrão estabelecida para as estruturas hepáticas e renais, alteração na morfologia de núcleos, rompimento de limites de alguma organela citoplasmática, presença de congestão vascular, tudo isso foi entendido como provavelmente provocado pelas drogas em sua(s) dose(s) de aplicação. A avaliação estatística foi realizada por análise de variância (ANOVA), completada pelo teste de Tukey-Kramer (p<0,05). RESULTADOS: os fígados maternos dos grupos Ctrl, Exp1x e Exp3x mostraram hepatócitos típicos, espaço porta íntegros e veias hepáticas com aspecto normal. No fígado materno do grupo Exp9x, foram encontrados hepatócitos com sinais de atrofia e apoptose (eosinofilia citoplasmática e núcleos picnóticos). Além disso, identificou-se vasodilatação dos capilares sinusoides (congestão). Os rins maternos dos grupos Ctrl e Exp1x apresentaram-se normais, com corpúsculos renais, túbulos contorcidos e alças de Henle típicos. Já nos grupos Exp3x e Exp9x, foram encontrados congestão vascular, glomérulos pequenos ricos em células contendo núcleos hipercromáticos, sendo mais intensos no Exp9x. Com relação aos fígados e rins fetais, não foram observadas alterações morfológicas ou fisiológicas nos grupos estudados. Encontrou-se aumento significante nos níveis da AST (305,70±55,80; p<0,05) e da creatinina (0,50±0,09; p<0,05) no grupo Exp9x. CONCLUSÕES: nossos resultados evidenciam que a administração da associação zidovudina/lamivudina/ritonavir a ratas prenhes em altas doses causa alterações morfológicas e funcionais nos fígados e rins maternos. Não houve alterações nem morfológicas nem fisiológicas nos fígados e rins fetais.

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Aproximadamente sete milhões de brasileiros acima de 40 anos são acometidos pela DPOC. Nos últimos anos, importantes avanços foram registrados no campo do tratamento medicamentoso dessa condição. Foi realizada uma revisão sistemática incluindo artigos originais sobre tratamento farmacológico da DPOC publicados entre 2005 e 2009, indexados em bases de dados nacionais e internacionais e escritos em inglês, espanhol ou português. Artigos com tamanho amostral menor de 100 indivíduos foram excluídos. Os desfechos sintomas, função pulmonar, qualidade de vida, exacerbações, mortalidade e efeitos adversos foram pesquisados. Os artigos foram classificados segundo o critério da Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease para nível de evidência científica (grau de recomendação A, B e C). Dos 84 artigos selecionados, 40 (47,6%), 18 (21,4%) e 26 (31,0%) foram classificados com graus A, B e C, respectivamente. Das 420 análises oriundas desses artigos, 236 referiam-se à comparação de fármacos contra placebo nos diversos desfechos estudados. Dessas 236 análises, os fármacos mais frequentemente estudados foram anticolinérgicos de longa duração, a combinação β2-agonistas de longa duração + corticosteroides inalatórios e corticosteroides inalatórios isolados em 66, 48 e 42 análises, respectivamente. Nas mesmas análises, os desfechos função pulmonar, efeitos adversos e sintomas geraram 58, 54 e 35 análises, respectivamente. A maioria dos estudos mostrou que os medicamentos aliviaram os sintomas, melhoraram a qualidade de vida, a função pulmonar e preveniram as exacerbações. Poucos estudos contemplaram o desfecho mortalidade, e o papel do tratamento medicamentoso nesse desfecho ainda não está completamente definido. Os fármacos estudados são seguros no manejo da DPOC, com poucos efeitos adversos.

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FUNDAMENTO: A ressuscitação de parada cardíaca pode apresentar disfunção miocárdica determinada pelo tempo da isquemia, e a inibição da enzima conversora de angiotensina (ECA) pode reduzir a disfunção cardíaca durante a reperfusão. OBJETIVO: Investigar os efeitos da angiotensina-I e diferentes períodos de isquemia na recuperação funcional em corações de ratos isolados. MÉTODOS: Os corações isolados de ratos Wistar (n = 45; 250-300 g) foram submetidos a diferentes períodos de isquemia global (20, 25 ou 30 min) e reperfundidos (30 min) com o tampão Krebs-Henseleit, ou com a adição de 400 nmol/L de angiotensina-I, ou com 400 nmol/L de angiotensina-I + 100 µmol/L de captopril durante o período de reperfusão. RESULTADOS: A derivada positiva máxima de pressão (+dP/dt max) e o produto frequência-pressão foram reduzidos nos corações expostos à isquemia de 25 min (~ 73%) e à isquemia de 30 min (~ 80%) vs. isquemia de 20 min. A pressão diastólica final do ventrículo esquerdo (PDFVE) e a pressão de perfusão (PP) foram aumentadas nos corações expostos à isquemia de 25 min (5,5 e 1,08 vezes, respectivamente) e à isquemia de 30 min (6 e 1,10 vezes, respectivamente) vs. isquemia de 20 min. A angiotensina-I ocasionou uma diminuição no +dP/dt max e no produto frequência-pressão (~ 85-94%) em todos os períodos de isquemia e um aumento na PDFVE e na PP (6,9 e 1,25 vezes, respectivamente) apenas na isquemia de 20 min. O captopril foi capaz de reverter parcial ou completamente os efeitos da angiotensina-I na recuperação funcional nas isquemias de 20 e 25 min CONCLUSÃO: Os dados sugerem que a angiotensina-II participa direta ou indiretamente no dano pós-isquêmico e que a capacidade de um inibidor da ECA atenuar esse dano depende do tempo de isquemia.

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There seems to be controversy on the anorectal sphincter presentation and anatomical division, as well as on its functional representation. Evaluation of the anorectal sphincter musculature has been achieved through several methods, including anorectal manometry and computerized tomography, but to date there is no experimental model allowing a detailed manometric study of this muscle complex. In this work, we have developed such a model, which should enable the manometric and radiographic study of the anatomical features and functional mechanisms of sphincteric injuries, as well as the assessment of drug effects on the anorectal musculature upon incontinence and constipation. Twenty-two piglets (aged 25-30 days, weighing 5-7 kg) were studied by anorectal manometry (rectoanal inhibitory reflex and vector volume) and computerized tomography (anorectal angle and anal canal length). The data obtained for the rectoanal inhibitory reflex, represented here as the average and standard deviation, were the following: relaxation duration = 14.75 +/- 3.62 s, sphincter basal pressure = 41.58 +/- 8.20 mmHg, relaxation index = 87.26 +/- 11.52%, speed of relaxation = 5.90 +/- 2.10 mm/s, and speed of relaxation recovery = 4.03 +/- 1.78 mm/s. As for the vector volume, results were as follows: vector volume = 2692.32 +/- 1298.12 mmHg(2) cm, sphincter length = 11.82 +/- 2.74 mm, high pressure zone length = 5.09 +/- 1.34 mm, maximum pressure = 61.50 +/- 20.58 mmHg, and asymmetry index = 43.50 +/- 10.03%. Radiographic evaluation led to the following results: anal canal length = 9.61 +/- 2.14 mm and anorectal angle = 137.91 +/- 7.75 degrees. The experimental model designed here allows both anorectal manometry and computerized tomography to be carried out in the same way it is performed in human beings, as long as animal sedation is strictly controlled.

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Inconsistent matrix metalloproteinases (MMPs) levels have been reported in hypertension, with higher, similar and lower MMPs levels reported in hypertensives compared with normotensives. Differences between studies may reflect lack of control of drug effects, accompanying diseases and pre-analytical issues. We compared MMP-2, MMP-8 and MMP-9 levels in 38 untreated hypertensive patients (with no other diseases) with those found in 33 normotensive controls. We also studied endogenous MMPs inhibitors (TIMP-1, TIMP-2 and alpha-2-macroglobulin-A2M). Additionally, we assessed MMPs and A2M levels in spontaneously hypertensive rats (SHR) and normotensive Wistar-Kyoto (WKY) rats. We hypothesized that similar MMPs/endogenous inhibitors` profiles would be found in this animal model of hypertension and in clinical hypertension. MMPs, TIMPs and A2M were measured in plasma samples with commercially available ELISA and gelatin zymography. We found unaltered MMP-2, MMP-8, TIMP-1, TIMP-2 and A2M levels in hypertension. However, hypertensives had higher MMP-9 levels and MMP-9/A2M ratios than normotensives. Moreover, while we found similar MMP-2 and A2M levels in SHR and WKY rats, we found higher MMP-9 levels and MMP-9/A2M ratios in SHR versus WKY rats. These findings show consistent abnormal net plasma MMP-9 (but not MMP-2) activity in clinical and experimental hypertension. These parallel alterations in clinical hypertension and in SHR suggest an important role for MMPs in hypertension. While MMPs may be a relevant pharmacological target, antihypertensive drugs that down-regulate MMPs may offer advantages in the management of this disease.

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The present study investigated the potential use of topical formulations containing marigold extract (ME) (Calendula officinalis extract) against ultraviolet (UV) B irradiation-induced skin damage. The physical and functional stabilities, as well as the skin penetration capacity, of the different topical formulations developed were evaluated. In addition, the in vivo capacity to prevent/treat the UVB irradiation-induced skin damage, in hairless mice, of the formulation with better skin penetration capacity was investigated. All of the formulations were physically and functionally stable. The gel formulation [Formulation 3 (F3)] was the most effective for the topical delivery of ME, which was detected as 0.21 mu g/cm(2) of narcissin and as 0.07 mu g/cm(2) of the rutin in the viable epidermis. This formulation was able to maintain glutathione reduced levels close to those of nonirradiated animals, but did not affect the gelatinase-9 and myeloperoxidase activities increased by exposure to UVB irradiation. In addition, F3 reduced the histological skin changes induced by UVB irradiation that appear as modifications of collagen fibrils. Therefore, the photoprotective effect in hairless mice achieved with the topical application of ME in gel formulation is most likely associated with a possible improvement in the collagen synthesis in the subepidermal connective tissue. (C) 2010 Wiley-Liss, Inc. and the American Pharmacists Association J Pharm Sci 100:2182-2193, 2011