7 resultados para Fibula (Archaeology)
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
This paper discusses the ongoing ethnoarchaeological research carried out in Yamana shell middens of Tierra del Fuego. Ethnoarchaeology is used in this research as a tool to improve the archaeological methodology by testing it against anthropological, ethnographical and ethnological sources for achieving more accurate reconstructions of past societies. The ethnographical/ethnological information also is coupled with an experimental approach devised to understand physical and social processes, such as site formation processes and resource use and management. Specifically, this experimental approach was applied to the archaeological sites Tunel VII and Lanashuaia I (Tierra del Fuego, Argentina). (C) 2011 Elsevier Ltd and INQUA. All rights reserved.
Resumo:
Desde o começo da ocupação humana no litoral centro-sul de Santa Catarina, Brasil, a articulação entre processos naturais e antrópicos modelou uma paisagem fortemente domesticada, marcada pela construção massiva de concheiros de dimensões monumentais e pela permanência milenar. Na planície costeira entre Passagem da Barra (município de Laguna) e lago Figueirinha (município de Jaguaruna), 76 sambaquis foram mapeados, dos quais 48 possuem datação. O levantamento sistemático de sítios e datações permitiu identificar padrões de distribuição espacial nos sambaquis da região, quanto a contexto sedimentar da época de construção, estratigrafia e idade. Desse modo, reconheceram-se nos sítios da região: cinco contextos geológico-geomorfológicos de localização; três padrões estratigráficos; e quatro fases de ocupação sambaquieira baseadas na quantidade de sítios e no tipo de padrão construtivo dominante. O modelo integrado de evolução sedimentar e distribuição tempo-espacial de sambaquis indica que estes sítios eram construídos em áreas já emersas e pouco alagáveis, e que sítios interiores, afastados dos corpos lagunares, podem não se ter preservado ou não estarem expostos devido ao processo de assoreamento contínuo que caracterizou a região após a máxima transgressão holocênica. O cruzamento de dados aqui proposto evidencia a importância de abordagens integradas entre arqueologia e geociências no estudo da evolução das paisagens.
Resumo:
Há tempo sabe-se que o omento humano pode promover atividade angiogênica em estruturas adjacentes nas quais ele é aplicado. Na medicina veterinária, são poucas as pesquisas com retalho pediculado de omento maior como indutor angiogênico e imunogênico, porém suas propriedades de adesão e drenagem são bem conhecidas. Os objetivos deste estudo foram criar um retalho pediculado de omento maior, mensurar seu comprimento durante as etapas de criação e avaliar a possibilidade de alcance para ossos longos (fêmur, tíbia, úmero, rádio e ulna) através de túnel subcutâneo, visando a utilizá-lo futuramente como indutor angiogênico em focos de fratura, para aceleração da osteogênese e controle de infecções ósseas. Foram utilizados 30 cadáveres frescos de cães de todas as raças, com exceção dos condrodistróficos. Os resultados foram conclusivos e confirmaram a possibilidade de alcance do retalho de omento para ossos longos de cadáveres de cães em que todos os retalhos alcançaram a metáfise distal dos ossos avaliados. A média de comprimento do omento, em camada dupla, dos 30 animais avaliados foi de 30,87cm; da camada simples foi de 54,37cm e do retalho em L foi de 92,7cm. Com a extensão máxima do omento, foi possível alcançar as metáfises distais de todos os ossos propostos, com comprimento médio excedente de 29,87cm para fêmur, 20,73cm para tíbia/fíbula, 25,13cm para úmero e 16,27cm para rádio/ulna. As variáveis peso e retalho em L avaliadas estatisticamente de cada indivíduo apresentaram correlação positiva moderada. Concluiu-se que, em cadáveres de cães, é possível levar o retalho pediculado de omento maior através de túnel subcutâneo para metáfise distal de ossos longos e que, quanto maior o peso do animal, maior o comprimento do retalho em L.
Resumo:
Os efeitos da estimulação ultra-sônica sobre a consolidação óssea têm sido demonstrados por trabalhos experimentais e clínicos. Este estudo teve por objetivo investigar a aplicação clínica do ultra-som pulsado de baixa intensidade como tratamento adjuvante de fraturas diafisárias em cães. Foram utilizados 16 cães de raças variadas, com faixa etária entre sete meses e seis anos, peso corpóreo entre 2,5 e 43kg, portadores de fraturas diafisárias fechadas recentes localizadas no rádio e ulna, fêmur ou tíbia e fíbula, estabilizadas por procedimentos de osteossíntese (fixação esquelética externa, pinos intramedulares ou a associação desses métodos). Os cães foram divididos em dois grupos: fraturas estabilizadas tratadas por ultra-som de baixa intensidade (grupo tratado, n=8); fraturas estabilizadas, não tratadas por estimulação ultra-sônica, (grupo controle, n=8). Os animais foram avaliados por exames clínicos e radiográficos nos períodos pré-operatório, pós-operatório imediato e a cada 30 dias posteriores aos procedimentos cirúrgicos. Realizou-se tratamento com ultra-som pulsado (sinal senoidal com freqüência de 1,5MHz, largura de pulso de 200µs e freqüência de repetição de 1kHz) de baixa intensidade (30mW cm-2), aplicado de modo estacionário no foco de fratura. A terapia ultra-sônica foi realizada 20 minutos por dia, durante 21 dias consecutivos, a partir do período compreendido entre o 1° e o 9° dia pós-operatório. O teste t de Student, empregado na análise estatística, mostrou diferença significante (P<0,001 e alfa=0,05) entre as médias dos parâmetros de tempo para consolidação óssea observadas nos animais dos grupos tratado (média de 67,5 dias) e controle (média de 106 dias). Este protocolo de estimulação ultra-sônica promoveu sinais clínicos e radiográficos acelerados da consolidação óssea nas fraturas tratadas. Os resultados deste estudo sugerem que o ultra-som pulsado de baixa intensidade pode ser indicado como terapia adjuvante de fraturas diafisárias recentes em cães.
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Background: Discussion surrounding the settlement of the New World has recently gained momentum with advances in molecular biology, archaeology and bioanthropology. Recent evidence from these diverse fields is found to support different colonization scenarios. The currently available genetic evidence suggests a ""single migration'' model, in which both early and later Native American groups derive from one expansion event into the continent. In contrast, the pronounced anatomical differences between early and late Native American populations have led others to propose more complex scenarios, involving separate colonization events of the New World and a distinct origin for these groups. Methodology/Principal Findings: Using large samples of Early American crania, we: 1) calculated the rate of morphological differentiation between Early and Late American samples under three different time divergence assumptions, and compared our findings to the predicted morphological differentiation under neutral conditions in each case; and 2) further tested three dispersal scenarios for the colonization of the New World by comparing the morphological distances among early and late Amerindians, East Asians, Australo-Melanesians and early modern humans from Asia to geographical distances associated with each dispersion model. Results indicate that the assumption of a last shared common ancestor outside the continent better explains the observed morphological differences between early and late American groups. This result is corroborated by our finding that a model comprising two Asian waves of migration coming through Bering into the Americas fits the cranial anatomical evidence best, especially when the effects of diversifying selection to climate are taken into account. Conclusions: We conclude that the morphological diversity documented through time in the New World is best accounted for by a model postulating two waves of human expansion into the continent originating in East Asia and entering through Beringia.
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Objective The purpose of this study was to evaluate the efficacy of a centrifuged osteogenic bone marrow aspirate to stimulate healing in rabbit fibular osteotomies Methods Ten white New Zealand rabbits were used A transverse medial diaphyseal fibular osteotomy was performed on the right fibula where an absorbable collagen sponge embedded in osteogenic centrifuged bone marrow aspirate obtained from the ipsilateral iliac bone was inserted The left fibula was used as the control group where the collagen absorbable sponge was inserted without the osteogenic centrifuged aspirate The rabbits were sacrificed four weeks after surgery to evaluate bone callus formation Analyses of results were performed with DEXA bone densitometry to evaluate callus mineral mass multislice computed tomography to evaluate callus volume and histomorphometry to evaluate the relative rate of tissue formation Results The employment of centrifuged osteogenic bone marrow aspirate resulted in a 40 3% increase of callus bone mineral mass and increased relative quantity of bone tissue formation by 9 4% without a significant increase in the relative quantities of cartilage fibrous tissue or in callus volume Conclusions This study shows that the centrifuged osteogenic bone marrow aspirate was able to improve the healing of experimental fibular osteotomies in rabbits
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Vascularized bone grafts have been successfully applied for the reconstruction of bone defects at the forearm, distal radius, carpus, and hand. Vascularized bone grafts are most commonly used in revision cases in which other approaches have failed. Vascularized bone grafts can be obtained from a variety of donor sites, including the fibula, the iliac crest, the distal radius (corticocancellous segments and vascularized periosteum), the metacarpals and metatarsals, and the medial femoral condyle (corticoperiosteal flaps). Their vascularity is preserved as either pedicled autografts or free flaps to carry the optimum biological potential to enhance union. The grafts can also be transferred as composite tissue flaps to reconstruct compound tissue defects. Selection of the most appropriate donor flap site is multifactorial. Considerations include size matching between donor and defect, the structural characteristics of the graft, the mechanical demands of the defect, proximity to the donor area, the need for an anastomosis, the duration of the procedure, and the donor site morbidity. This article focuses on defects of the distal radius, the wrist, and the hand. (J Hand Surg 2010;35A:1710-1718. (C) 2010 Published by Elsevier Inc. on behalf of the American Society for Surgery of the Hand.)