4 resultados para Fenomenologia

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)


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A produção de desenhos em grupo e o método de Rorschach foram utilizados ao longo do tratamento de um paciente com esquizofrenia, acompanhado em Centro de Atenção Psicossocial. O referencial proposto para a compreensão do caso é o método fenômeno-estrutural que busca acessar o modo de ser e de vivenciar a doença que afeta o paciente, a partir do que ele revela nas imagens e na linguagem. Aos desenhos de cores acromáticas e conteúdos humanos deformados, o paciente insere cores, representantes da expressão afetiva, e figuras humanas integradas, denotando disponibilidade nas relações. O Rorschach indica contato mais adequado com a realidade, dado a diminuição da distorção da percepção da forma e de figuras fantasiosas. Após diminuição da sintomatologia persecutória e isolamento social, o paciente recebeu alta. O uso desses instrumentos tem contribuído na difícil tarefa diagnóstica e no acompanhamento da evolução de pacientes, nos cuidados interdisciplinares em saúde mental.

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Pretendo mostrar, de modo breve, que as problemáticas próprias da clínica são, aos poucos, incorporadas ao trabalho merleau-pontyano. Não se trata de mostrar que há somente uma convergência entre a sua interpretação da psicanálise com a fenomenologia, mas uma verdadeira necessidade de diálogo, na qual o filósofo encontrou um modo de expressar algo que dificilmente conseguiria com outro objeto.

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Este artigo visa explicitar as concepções freudiana e husserliana de “vivência” (Erlebnis). Por “vivência” entende-se genericamente um tipo fundamental de experiência do mundo. Esse tema, ainda que não diretamente explorado por Freud, tornou-se necessário em sua teoria desde a descoberta da etiologia da histeria no início dos anos 1890 à luz do método catártico: a da vivência traumática. Por outro lado, Husserl, a partir do problema filosófico de garantir a possibilidade do conhecimento universal e necessário, se viu obrigado a combater o naturalismo das ideias, em 1900, e o naturalismo da consciência, em 1913, em ambos os casos partindo de uma análise das vivências (intencionais). Mostrarei que a abordagem freudiana (natural-científica) visa explicar metapsicologicamente a vivência, ao passo que a abordagem husserliana pretende descrever a estrutura da vivência (intencional). Por fim, apontarei para algumas das grandes diferenças entre ambas as abordagens desse tema.

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Este artigo objetiva discutir o processo de significação da cidade histórica turística de Ouro Preto. Desenvolve-se por meio de uma pesquisa em psicologia social baseada na fenomenologia e no estudo micro-histórico da percepção. O trabalho foi baseado em extensa pesquisa de artigos, livros e outras fontes sobre a cidade de Ouro Preto. Ao final, mostram-se os diferentes discursos concernentes a quatro campos perceptivos criados durante o século XX.