204 resultados para Escolas Brasil
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
Caracterizar o estado nutricional de 3.254 Kaingng de escolas indgenas de 12 terras indgenas do Rio Grande do Sul, Brasil. Transversal de base escolar. Obtidas medidas de peso (P), estatura (E) e circunferncia da cintura (CC) conforme Organizao Mundial da Sade - OMS (1995). Classificao do estado nutricional: crianas: ndices E/I, P/I e P/E, de acordo com o National Center for Health Statistics (WHO, 1995) e E/I, P/I e ndice de massa corporal/idade (IMC/I) de acordo com OMS (2006); adolescentes: IMC/I (OMS, 1995 e 2006) e E/I (OMS, 2006); adultos: IMC (OMS, 1995) e CC (OMS, 2003). Adolescentes representaram 56% dos avaliados, crianas 42,5%, adultos 1,4% e idosos 0,1%. Deficit estatural de 15,1% (OMS, 1995) e 15,5% (OMS, 2006) entre as crianas e de 19,9% entre adolescentes. Freqncias de excesso de peso foram: crianas: 11% (OMS, 1995) e 5,7% (OMS, 2006); adolescentes: 6,7%; adultos: 79,2%. Entre adultos, 45,3% estavam em risco aumentado para doenas metablicas. Observada a transio nutricional no segmento, caracterizada por prevalncias importantes de baixa estatura na infncia e adolescncia e sobrepeso proeminente em todas as faixas etrias.
Resumo:
Objetivou-se avaliar a relao entre o ndice de Massa Corporal (IMC) e o ndice CPOD em 207 adolescentes de 12 anos, de 8 escolas pblicas e particulares da regio centro-oeste do estado de So Paulo. A amostra foi constituda por 380 adolescentes aos 12 anos, de ambos os gneros, sendo examinados 207. Utilizou-se o ndice CPOD, IMC para peso, medida de estatura, e aplicou-se questionrio sobre hbitos alimentares, caractersticas antropomtricas e atividade fsica. Quanto ao peso corpreo, 55,93% apresentaram normal (G4), 35,59% de baixo peso (G3), 8,47% de pr-obesos (G2), nas escolas particulares. Nas pblicas, 52,03% apresentaram normal, baixo peso 41,22%, pr-obesos 4,73% e obesos (G1) 2,03%; no houve diferena significativa (p=0,45). Verificou-se que o CPOD nas escolas pblicas foi 2,16 e nas particulares, 0,23 (p<0,05), sendo que 39,2% das crianas estavam livres de crie nas municipais e nas particulares, 88,1%. No houve correlao do maior IMC com o incremento de CPOD. Houve correlao negativa entre condies socioeconmicas e ndice de crie dentria. Concluiu-se que os grupos pr-obesos e obesos, embora houvesse maior frequncia de ingesto de alimentos, no apresentaram correlao com o incremento de crie dentria, mas as condies socioeconmicas foram determinantes para essa ocorrncia.
Resumo:
A sade bucal na maioria dos municpios brasileiros constitui ainda um grande desafio aos princpios doutrinrios do SUS. Este estudo objetivou analisar a prevalncia de crie dentria (CPOD) e as diferenas quanto ao gnero e localizao geogrfica, Significant Caries Index (SiC) e a porcentagem de livres de crie no municpio de Ita, So Paulo, em 2006. Utilizou-se a metodologia da OMS (1997), em uma populao constituda por 390; destes, 178 adolescentes aos 12 anos de idade e que correspondem a 46% dos adolescentes matriculados nas escolas do municpio. O exame foi realizado por um nico examinador. O teste kappa foi calculado com valor de concordncia de 0,95. O ndice CPOD foi de 2, 45, o SiC de 5, 08, e 30% dos indivduos se apresentaram livres de crie. Observou-se que 34% dos adolescentes concentraram 70% da doena demonstrando a ocorrncia da polarizao da crie dentria. Foram encontradas diferenas estatisticamente significantes na comparao do CPOD entre a localizao geogrfica e o mesmo no aconteceu com o gnero. Concluiu-se que est ocorrendo a polarizao da crie dentria em adolescentes, aos 12 anos, mas esta ocorrncia no se apresenta de forma homognea. Os problemas se intensificam em uma pequena parcela da populao.
Resumo:
Os nveis de mercrio (Hg) total em cabelos esto diretamente relacionados alimentao, particularmente ao consumo de peixes por populaes costeiras com grande representao caiara. No presente estudo foram avaliados os nveis de mercrio total em cabelos de crianas com idade entre 4 e 12 anos, pertencente a trs escolas pblicas da cidade de Canania, So Paulo, Brasil. Os resultados obtidos (mediana e intervalo) para mercrio total foram de: 0,04mg.kg-1 (0,01-0,77mg.kg-1), 0,39mg.kg-1 (< 0,01-3,33mg.kg-1) e 0,39mg.kg-1 (< 0,01-2,81mg.kg-1) considerando as escolas ES1, ES2 e ES3, respectivamente. Em geral, os valores encontrados estiveram bem abaixo do valor preconizado pela Organizao Mundial da Sade para uma populao adulta no exposta ao mercrio (2,0mg.kg-1). Os baixos valores observados e a inexistncia de valores de referncia para mercrio total em cabelos de crianas brasileiras possibilitam a considerao desses valores como possvel referncia nacional em cabelos de populaes costeiras, uma vez que foram obtidos em regio de baixo impacto ambiental.
Resumo:
Este trabalho apresenta mtodos e resultados da implantao de sistema de vigilncia de fatores de risco para doenas no transmissveis entre adolescentes. Uma amostra (n = 1.699) probabilstica de alunos de oitava srie do ensino fundamental da rede pblica municipal de ensino do Rio de Janeiro, Brasil, respondeu a questionrio autopreenchido annimo sobre consumo alimentar, atividade fsica, atividades sedentrias de lazer e consumo de cigarro. Estimativas de prevalncia dos fatores de risco foram calculadas para o total da amostra e segundo sexo. Taxas de no resposta variaram de 0,2% a 13,4%. Foram observados: baixo consumo de frutas (45,8%) e hortalias (20% e 16,5% para saladas e legumes cozidos), consumo freqente de refrigerantes (36,7%), balas e doces (46,7%), grande quantidade de horas alocadas em frente TV, computador ou videogame (71,7% alocam pelo menos 4h/dia nestas atividades), baixa freqncia de prtica regular de atividade fsica (40%) e prevalncia de 6,4% de fumantes. Meninas apresentaram menores ndices de atividade fsica e maiores de consumo de cigarro. O sistema testado mostrou-se factvel e indicou prevalncias relevantes de fatores de risco para doenas no transmissveis.
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OBJETIVO: Avaliar a ingesto alimentar de micronutrientes em pr-escolares no domiclio e em escolas de educao infantil pblicas e particulares. MTODOS: Estudo transversal realizado com 362 pr-escolares entre dois e seis anos de idade, em Caxias do Sul (RS) Brasil, em 2007. A ingesto alimentar na escola foi avaliada por meio do mtodo de pesagem direta individual, e no domiclio, por meio de registro alimentar realizado pelos pais ou responsveis. Foi calculada a ingesto alimentar de clcio, ferro, folato, vitamina A, vitamina C e zinco de acordo com o local da refeio e tipo de escola. RESULTADOS: Houve maior ingesto de alimentos contendo ferro, folato e vitamina C durante o perodo em que as crianas permaneceram na escola infantil, e maior ingesto de clcio, vitamina A e zinco no domiclio. Houve significativamente maior ingesto de alimentos contendo ferro (p=0,03), folato (p=0,03), vitamina A (p<0,01) e vitamina C (p<0,01) pelas crianas da escola particular e maior ingesto de clcio (p<0,01) e zinco (p<0,01) na escola pblica. Quanto prevalncia de inadequao dos micronutrientes, as crianas no apresentaram risco deficiente para ingesto de ferro, folato, vitamina A e C e zinco, porm apenas 67,4% apresentaram ingesto de clcio igual ou acima ao valor de referncia. CONCLUSO: Os achados sugerem que o consumo de clcio, vitamina A e zinco foi maior nos domiclios, apesar de as crianas permanecerem a maior parte do dia nas escolas. O consumo dirio de micronutrientes de crianas de escolas pblicas e particulares no diferiu significativamente, mesmo com diferenas nos cardpios.
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OBJETIVO: Avaliar e caracterizar o consumo de refeies realizadas por adolescentes. MTODOS: Estudo transversal com 71 adolescentes do ensino mdio de escolas tcnicas de So Paulo. Foi utilizado um questionrio que avalia atitudes alimentares de ado-lescentes. As variveis estudadas foram: frequncia, local, com quem realiza as refeies e substituio de refeies por lanches. Os dados foram analisados descritivamente e o teste do qui-quadrado comparou as variveis segundo gnero, considerando nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Do total, 58% eram do gnero feminino. A maioria relatou realizar as principais refeies em casa (88% caf da manh, 91% almoo e 96% jantar). Quanto frequncia do consumo, 49% realizavam todos os dias o caf da manh, 65% o almoo e 51% o jantar. Os adolescentes consumiam tanto o caf da manh (48%) quanto o almoo (39%) sozinhos, enquanto o jantar (77%) era realizado com os pais, havendo, para o jantar, diferena entre gneros (p=0,022). Observou-se que 29% substituam o almoo por lanches e, destes, 17% o faziam uma a duas vezes por semana. No jantar, uma porcentagem maior de adolescentes o subs-titua por lanche (62%), sendo a frequncia de substituio de uma a duas vezes por semana para 42% deles. CONCLUSES: Apesar de os adolescentes realizarem as re-feies em casa, as mesmas no so feitas diariamente nem acompanhadas pelos pais.
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OBJETIVO: Avaliar qualitativamente a composio das lancheiras de crianas do segundo ao quinto ano do ensino fundamental de escolas privadas de So Paulo. MTODOS: O delineamento do estudo foi transversal e a coleta de dados foi realizada em cinco unidades de uma rede particular de ensino, localizadas em regies distintas da Grande So Paulo. A observao dos lanches ocorreu em trs dias no consecutivos do ano de 2008 para cada criana. A amostra foi constituda pela totalidade de crianas do segundo ao quinto ano do ensino fundamental (n=501). Os alunos foram categorizados segundo a presena ou no de cada um dos grupos de alimentos nas lancheiras em pelo menos um dos trs dias de observao. RESULTADOS: Dentre as crianas estudadas, 82% trouxeram cereais; 67% sucos artificiais e outras bebidas; 65% leite e alimentos lcteos; 51% bolo, bolacha e barra de cereais recheados e/ou com cobertura e 35% embutidos, em pelo menos uma dia de coleta. A frequncia de frutas e sucos naturais foi de 33%, e de verduras e legumes foi de 4%. Meninas levaram para a escola com mais frequncia frutas e hortalias (p<0,05). Alunos maiores deixaram de levar lanche escola mais frequentemente do que os menores nos trs dias de observao (11 e 4%, respectivamente; p<0,05). CONCLUSES: A composio das lancheiras dos escolares, apesar de alguns aspectos positivos, mostrou-se inadequada. Houve excesso de alimentos industrializados, geralmente ricos em acares, gorduras e sdio e baixa presena de frutas, verduras e legumes.
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O objetivo foi avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor de pr-escolares na educao infantil. Estudo de corte transversal, utilizando 38 itens do teste de Denver II. Foram avaliados todos os pr-escolares com idade entre quatro e seis anos incompletos matriculados na Rede Pblica Municipal de Ensino de Cuiab, Mato Grosso, Brasil, no perodo de agosto 2002 a novembro 2003. Nesse perodo havia 960 pr-escolares matriculados em 27 creches e duas escolas pblicas. Para a anlise estatstica foi aplicado o teste 2 com intervalo de 95% de confiana e = 5%. Para calcular os percentis da idade em que os pr-escolares passaram em cada prova foi realizada uma regresso logstica. Dos 960 pr-escolares avaliados, 67% apresentaram desempenho normal, 30,2% questionvel e 2,8% anormal. Em 27/38 itens avaliados, o percentual de acertos ultrapassou 90%. O desempenho alterado predominou no sexo masculino, no grupo de cinco a seis anos. O desempenho dessa populao foi muito semelhante ao dos pr-escolares norte-americanos de Denver, Colorado. O melhor resultado segundo o gnero ocorreu no sexo feminino e segundo a idade no grupo de quatro anos.
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OBJETIVOS: verificar a associao entre o ndice de Massa Corporal (IMC) de escolares de 7 a 14 anos e dos respectivos pais. MTODOS: estudo transversal com 886 escolares de quatro escolas de Florianpolis, SC. Diagnstico antropomtrico dos escolares e dos pais definido, respectivamente, a partir do IMC para idade de acordo com Centers for Disease Control and Prevention e dos pontos de corte da Organizao Mundial da Sade. A associao entre o IMC dos pais e dos escolares foi estimada por meio da razo de prevalncia (RP) com intervalo de confiana (IC) de 95% e teste qui-quadrado com valor de significncia de p< 0,05. RESULTADOS: identificou-se prevalncia de sobrepeso/obesidade mais elevada em meninos (29,9%) quando comparada a de meninas (17,7%) (p<0,001). Observou-se relao estatisticamente significante entre o IMC de escolares do sexo feminino com o IMC das mes (RP=1,63; IC95%=1,1-3,0; p=0,02) e dos pais (RP=1,78; IC95%= 1,1-3,5; p=0,01). Nos escolares do sexo masculino a associao observada no foi estatisticamente significante. CONCLUSES: identificou-se que a prevalncia do sobrepeso ou obesidade 1,63 vezes maior, entre as meninas, quando a me tambm apresenta esse distrbio e 1,78 vezes maior quando o pai o apresenta, em comparao a mes e pais eutrficos ou de baixo peso.
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Este artigo analisa as caractersticas assumidas pela arquitetura de tendncia art dco em construes ligadas indstria - moradias, igrejas, escolas, clubes, fbricas etc. - erguidas no Brasil nas dcadas de 1930 e 1940, investigando o repertrio formal utilizado em diferentes tipologias. Faz uma anlise mais detalhada das construes criadas pela Companhia Industrial Fiao de Tecidos Goyanna, em Pernambuco, no perodo entre 1937 e o final da dcada de 1940. Trata-se de um conjunto notvel pela unidade formal, vinculada linguagem art dco, e pelo emprego de solues inovadoras em termos de forma e de programa.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia do tabagismo em estudantes e os fatores associados.MTODOS: Foram utilizados dados secundrios, provenientes do inqurito Vigescola realizado em Curitiba (PR), Florianpolis (SC) e Porto Alegre (RS) em 2002 e 2004. A amostra compreendeu 3.690 escolares de 13 a 15 anos, cursando as stima e oitava sries do ensino fundamental e primeira do ensino mdio, em escolas pblicas e privadas. Para a anlise dos resultados foram estimadas propores ponderadas, odds ratio (OR), e utilizada a tcnica de regresso logstica mltipla.RESULTADOS: As taxas de prevalncia de tabagismo corresponderam a 10,7 por cento (IC 95 por cento: 10,2;11,3) em Florianpolis, 12,6 por cento (IC 95 por cento: 12,4;12,9) em Curitiba e 17,7 por cento (IC 95 por cento: 17,4;18,0) em Porto Alegre. Os fatores associados ao tabagismo em escolares em Curitiba foram: sexo feminino (OR=1,49), pai fumante (OR=1,59), amigos fumantes (OR=3,46), exposio fumaa do tabaco fora de casa (OR=3,26) e possuir algum objeto com logotipo de marca de cigarro (OR=3,29). Em Florianpolis, as variveis associadas ao tabagismo foram escolares do sexo feminino (OR=1,26), ter amigos fumantes (OR=9,31), exposio fumaa do tabaco em casa (OR=2,03) e fora de casa (OR=1,45) e ter visto propaganda em cartazes (OR=1,82). Em Porto Alegre, as variveis que estiveram associadas com o uso de tabaco pelos escolares foram sexo feminino (OR=1,57), idade entre 14 anos (OR=1,77) e 15 anos (OR=2,89), amigos fumantes (OR=9,12), exposio fumaa do tabaco em casa (OR=1,87) e fora de casa (OR=1,77) e possuir algo com logotipo de marca de cigarro (OR=2,83).CONCLUSES: H elevada prevalncia de tabagismo entre escolares de 13 a 15 anos, cujos fatores significativamente associados comuns s trs capitais so: ter amigos fumantes e estar exposto fumaa ambiental fora de casa
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A epidemiologia da fluorose dentria resulta de inquritos realizados recentemente, em decorrncia da melhor compreenso de aspectos metablicos dos fluoretos no organismo humano e de preocupaes no mbito da sade coletiva. Objetiva-se apresentar os estudos realizados sobre a fluorose entre 1993 e 2006. O perodo 1993-2004 demarca o intervalo entre a 2e a 3 Conferncia Nacional de Sade Bucal. Em 2005-2006, a busca de dados primrios apresentados em reunies cientficas confirmou os achados existentes na literatura, mostrando que a agenda cientfica brasileira no foi substancialmente influenciada pelas discusses travadas durante a 3 Conferncia. A maioria dos estudos concentra-se em reas urbanas e a predominncia no Brasil dos graus "muito leve" e "leve" de fluorose mostra no haver comprometimentos de ordem funcional. A baixa percepo da fluorose pela populao, aliada sua baixa prevalncia, evoca o necessrio debate sobre as questes de sade coletiva no pas. Visto que a produo cientfica nacional constitui uma importante fonte de conhecimentos para subsidiar a elaborao de polticas pblicas para o setor da sade, os sucessivos e pontuais estudos analisados mostram que, no que diz respeito fluorose, o diagnstico epidemiolgico reafirma a necessidade, a importncia e a segurana da fluoretao das guas de abastecimento pblico como medida de sade coletiva.
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Objetivou-se identificar fatores associados ao edentulismo e o seu risco espacial em idosos. Foi realizado um estudo transversal em uma amostra de 372 indivduos de 60 anos e mais, no Municpio de Botucatu, So Paulo, Brasil, em 2005. Razes de prevalncia brutas e ajustadas foram estimadas por meio de regresso de Poisson, com estimativa robusta da varincia e procedimentos de modelagem hierrquica. A anlise espacial foi realizada por estimativas de densidade de Kernel. A prevalncia de edentulismo foi de 63,17%. Os fatores sociodemogrficos associados ao edentulismo foram a baixa escolaridade, o aumento do nmero de pessoas por cmodo, no possuir automvel e idade mais avanada, presena de comorbidades, ausncia de um cirurgio-dentista regular e ter realizado a ltima consulta h trs anos ou mais. A anlise espacial mostrou maior risco nas reas perifricas. Obteve-se uma melhor compreenso da perda dentria entre os idosos, subsidiando o planejamento de aes em sade coletiva.
Resumo:
Esse estudo avaliou as prticas populares nos cuidados com a sade bucal decorrentes de patologias como a crie dentria, doena periodontal, entre outras, no distrito de Tabajara, Estado de Rondnia, Brasil, tendo em vista que o folclore muito presente na cultura popular, sendo considerado um fato social e cultural, ao mesmo tempo atingindo e influenciando os cuidados quanto sade bucal. Realizou-se um estudo quanti-qualitativo, sendo a amostra composta por catorze mulheres e seis homens. O instrumento de pesquisa compreendeu um questionrio, com questes objetivas e subjetivas, sendo os dados analisados sob a forma descritiva. Observou-se um baixo nvel de conhecimento em aspectos relacionados sade bucal nas pessoas analisadas, bem como uma variedade de mtodos alternativos para "tratamento" e "preveno" de afeces bucais. Concluiu-se que h necessidade de um conhecimento mais aprofundado da populao-alvo dos programas em sade, haja vista que introduzem, quase sempre, mudanas culturais, e para que sejam construtivos e no desintegradores, devem levar em conta a estrutura sociocultural da comunidade onde sero executados.