14 resultados para Educação, investimento, Brasil
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
Pregnancy is accompanied by hyperestrogenism, however, the role of estrogens in the gestational-induced insulin resistance is unknown. Skeletal muscle plays a fundamental role in this resistance, where GLUT4 regulates glucose uptake. We investigated: (1) effects of oophorectomy and estradiol (E2) on insulin sensitivity and GLUT4 expression. E2 (similar to 200 nM) for 7 days decreased sensitivity, reducing similar to 30% GLUT4 mRNA and protein (P< 0.05) and plasma membrane expression in muscle; (2) the expression of ER alpha and ER beta in L6 myotubes, showing that both coexpress in the same nucleus; (3) effects of E2 on GLUT4 in L6, showing a time- and dose-dependent response. High concentration (100 nM) for 6 days reduced similar to 25% GLUT4 mRNA and protein (P < 0.05). Concluding, E2 regulates GLUT4 in muscle, and at high concentrations, such as in pregnancy, reduces GLUT4 expression and, in vivo, decreases insulin sensitivity. Thus, hyperestrogenism may be involved in the pregnancy-induced insulin resistance and/or gestational diabetes. (C) 2008 Elsevier Ireland Ltd. All rights reserved.
Resumo:
We introduce a problem called maximum common characters in blocks (MCCB), which arises in applications of approximate string comparison, particularly in the unification of possibly erroneous textual data coming from different sources. We show that this problem is NP-complete, but can nevertheless be solved satisfactorily using integer linear programming for instances of practical interest. Two integer linear formulations are proposed and compared in terms of their linear relaxations. We also compare the results of the approximate matching with other known measures such as the Levenshtein (edit) distance. (C) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.
Resumo:
O objetivo foi avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor de pré-escolares na educação infantil. Estudo de corte transversal, utilizando 38 itens do teste de Denver II. Foram avaliados todos os pré-escolares com idade entre quatro e seis anos incompletos matriculados na Rede Pública Municipal de Ensino de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil, no perÃodo de agosto 2002 a novembro 2003. Nesse perÃodo havia 960 pré-escolares matriculados em 27 creches e duas escolas públicas. Para a análise estatÃstica foi aplicado o teste Ç2 com intervalo de 95% de confiança e ± = 5%. Para calcular os percentis da idade em que os pré-escolares passaram em cada prova foi realizada uma regressão logÃstica. Dos 960 pré-escolares avaliados, 67% apresentaram desempenho normal, 30,2% questionável e 2,8% anormal. Em 27/38 itens avaliados, o percentual de acertos ultrapassou 90%. O desempenho alterado predominou no sexo masculino, no grupo de cinco a seis anos. O desempenho dessa população foi muito semelhante ao dos pré-escolares norte-americanos de Denver, Colorado. O melhor resultado segundo o gênero ocorreu no sexo feminino e segundo a idade no grupo de quatro anos.
Resumo:
Estudo conduzido com o objetivo de contribuir para o planejamento e implementação de polÃticas de qualificação profissional no campo da saúde. Foram analisados 14 cursos de graduação da área da saúde: biomedicina, ciências biológicas, educação fÃsica, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, psicologia, serviço social e terapia ocupacional, no perÃodo de 1991 a 2008. Dados sobre número de ingressantes, taxa de ocupação de vagas, distribuição de concluintes por habitante, gênero e renda familiar foram coletados a partir dos bancos do Ministério da Educação. Para o curso de medicina, a relação foi de 40 candidatos por vaga nas instituições públicas contra 10 nas privadas. A maioria dos ingressantes era composta por mulheres. A região Sudeste concentrou 57% dos concluintes, corroborando o desequilÃbrio de distribuição regional das oportunidades de formação de profissionais de saúde e indicando a necessidade de polÃticas de incentivo à redução dessas desigualdades.
Resumo:
Entre 1930 e 1964, um perÃodo de rápido crescimento econômico no Brasil, a expansão do ensino primário foi muito aquém do suficiente para superar o relativo atraso educacional. Este artigo sustenta não apenas que houve pouco interesse dos governos, como também que a estrutura administrativa e de financiamento da educação primária foi também responsável pela manutenção do atraso. A administração do ensino primário era de responsabilidade estadual, mas o governo federal, que detinha grande parte da receita tributária, não financiava adequadamente os estados. A comparação com o caso dos Estados Unidos parece apoiar as conclusões desse trabalho.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever opiniões e atitudes sobre sexualidade da população urbana brasileira. MÉTODOS: Inquérito de base populacional realizado em 2005, em amostra representativa de 5.040 entrevistados. Realizou-se análise das atitudes diante da iniciação e educação sexual de adolescentes, considerando sexo, idade, escolaridade, renda, estado civil, religião, cor, região geográfica e opiniões sobre fidelidade, homossexualidade e masturbação. Os resultados foram contrastados com pesquisa similar realizada em 1998, sempre que possÃvel. RESULTADOS: A maioria dos entrevistados escolheu como significado para o sexo a alternativa: "sexo é uma prova de amor". Como em 1998, a maioria manifestou-se pela iniciação sexual dos jovens depois do casamento (63,9% para iniciação feminina vs. 52,4% para a masculina), com diferenças entre praticantes das diversas religiões. A educação escolar de adolescentes sobre o uso do preservativo foi apoiada por 97% dos entrevistados, de todos os grupos sociais. Foi elevada a proporção de brasileiros que concordaram com o acesso ao preservativo nos serviços de saúde (95%) e na escola (83,6%). A fidelidade permaneceu um valor quase unânime e aumentou, em 2005, a proporção dos favoráveis à iniciação sexual depois do casamento, assim como a aceitação da masturbação e da homossexualidade, em relação à pesquisa de 1998. As gerações mais novas tendem a ser mais tolerantes e igualitárias. CONCLUSÕES: Como observado em outros paÃses, confirma-se a dificuldade de estabelecer uma dimensão única que explique a regulação da vida sexual ("liberal" vs "conservador"). Sugere-se que a normatividade relativa à atividade sexual deva ser compreendidas à luz da cultura e organização social da sexualidade ao nÃvel local, auscultadas pelos programas de DST/Aids. A opinião favorável ao acesso livre ao preservativo na escola contrasta com resultados mais lentos no âmbito do combate ao estigma e à discriminação das minorias homossexuais. A formulação de polÃticas laicas dedicadas à sexualidade permitirá o diálogo entre diferentes perspectivas.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar as concentrações séricas de retinol e beta-caroteno de pré-escolares em Teresina, PiauÃ, com caracterização do perfil antropométrico e do consumo alimentar. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo 135 crianças em creche municipal, com avaliação do estado nutricional pelos métodos: bioquÃmico (concentração sérica de retinol e beta-caroteno), antropométrico (Ãndices de peso para estatura - P/E e estatura para idade - E/I) e dietético (freqüência de consumo alimentar). RESULTADOS: Observou-se prevalência de deficiência de vitamina A (DVA) de 8,9% (IC95%: 4,7 - 15,0%) e existência de associação entre suplementação anterior e concentrações de retinol, com maior proporção de crianças com nÃveis normais de retinol entre as suplementadas (p = 0,025). As concentrações de retinol e de beta-caroteno mostraram-se correlacionadas, porém com força leve a moderada (p < 0,021). Os percentuais de crianças com baixo P/E e de baixa E/I foram de 1,9% (IC95%: 0,2 - 6,8%) e 9,7% (IC95%: 4,8 - 17,1%), respectivamente. Na avaliação dietética verificou-se baixo consumo de alimentos ricos em vitamina A. CONCLUSÕES: A elevada prevalência de DVA nas crianças, combinada com a alta percentagem de crianças com valores aceitáveis de retinol, os baixos valores medianos de beta-caroteno, a alta percentagem de déficit estatural e a inadequação do consumo de alimentos ricos em vitamina A, indicam a necessidade de se aprimorar as estratégias de educação em saúde e nutrição da população, incentivando o consumo de alimentos fontes de vitamina A, como medidas auto-sustentáveis importantes no combate ao problema. Além disso, deve ser considerado o incentivo à fortificação dos alimentos e ao fortalecimento de Programas de suplementação.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a ingestão alimentar de micronutrientes em pré-escolares no domicÃlio e em escolas de educação infantil públicas e particulares. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 362 pré-escolares entre dois e seis anos de idade, em Caxias do Sul (RS) Brasil, em 2007. A ingestão alimentar na escola foi avaliada por meio do método de pesagem direta individual, e no domicÃlio, por meio de registro alimentar realizado pelos pais ou responsáveis. Foi calculada a ingestão alimentar de cálcio, ferro, folato, vitamina A, vitamina C e zinco de acordo com o local da refeição e tipo de escola. RESULTADOS: Houve maior ingestão de alimentos contendo ferro, folato e vitamina C durante o perÃodo em que as crianças permaneceram na escola infantil, e maior ingestão de cálcio, vitamina A e zinco no domicÃlio. Houve significativamente maior ingestão de alimentos contendo ferro (p=0,03), folato (p=0,03), vitamina A (p<0,01) e vitamina C (p<0,01) pelas crianças da escola particular e maior ingestão de cálcio (p<0,01) e zinco (p<0,01) na escola pública. Quanto à prevalência de inadequação dos micronutrientes, as crianças não apresentaram risco deficiente para ingestão de ferro, folato, vitamina A e C e zinco, porém apenas 67,4% apresentaram ingestão de cálcio igual ou acima ao valor de referência. CONCLUSÃO: Os achados sugerem que o consumo de cálcio, vitamina A e zinco foi maior nos domicÃlios, apesar de as crianças permanecerem a maior parte do dia nas escolas. O consumo diário de micronutrientes de crianças de escolas públicas e particulares não diferiu significativamente, mesmo com diferenças nos cardápios.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo conhecer o discurso acerca da vida de ex-hansenianos residentes em um antigo hospital-colônia. De abordagem qualitativa, caracteriza-se como uma pesquisa descritivo-exploratória. Os dados foram levantados com 12 sujeitos por meio de uma entrevista semiestruturada e foram organizados pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo, obtendo-se as seguintes ideias centrais: "Existe uma diferença entre o antes e o que é hoje e "Para a pessoa que tem sequela, não muda nada". Constatou-se que a percepção da cura da doença foi objeto de controvérsias, havendo os que a percebem como uma vitória, ou seja, o fato de não ter mais a doença lhes possibilita pensar em um (re)começo.
Resumo:
OBJETIVO: Estabelecer a evolução da prevalência de desnutrição na população brasileira de crianças menores de cinco anos de idade entre 1996 e 2007 e identificar os principais fatores responsáveis por essa evolução.MÉTODOS: Os dados analisados procedem de inquéritos "Demographic Health Surveys" realizados no Brasil em 1996 e 2006/7 em amostras probabilÃsticas de cerca de 4 mil crianças menores de cinco anos. A identificação dos fatores responsáveis pela variação temporal da prevalência da desnutrição (altura-para-idade inferior a -2 escores z; padrão OMS 2006) considerou mudanças na distribuição de quatro determinantes potenciais do estado nutricional. Modelagem estatÃstica da associação independente entre determinante e risco de desnutrição em cada inquérito e cálculo de frações atribuÃveis parciais foram utilizados para avaliar a importância relativa de cada fator na evolução da desnutrição infantil. RESULTADOS: A prevalência da desnutrição foi reduzida em cerca de 50%: de 13,5% (IC 95%: 12,1%;14,8%) em 1996 para 6,8% (5,4%;8,3%) em 2006/7. Dois terços dessa redução poderiam ser atribuÃdos à evolução favorável dos quatro fatores estudados: 25,7% ao aumento da escolaridade materna; 21,7% ao crescimento do poder aquisitivo das famÃlias; 11,6% à expansão da assistência à saúde e 4,3% à melhoria nas condições de saneamento.CONCLUSÕES: A taxa anual de declÃnio de 6,3% na proporção de crianças com déficits de altura-para-idade indica que em cerca de mais dez anos a desnutrição infantil poderia deixar de ser um problema de saúde pública no Brasil. A conquista desse resultado dependerá da manutenção das polÃticas econômicas e sociais que têm favorecido o aumento do poder aquisitivo dos mais pobres e de investimentos públicos que permitam completar a universalização do acesso da população brasileira aos serviços essenciais de educação, saúde e saneamento
Resumo:
OBJETIVO: Descrever a variação temporal na prevalência de desnutrição infantil na região Nordeste do Brasil, em dois perÃodos sucessivos, identificando os principais fatores responsáveis pela evolução observada em cada perÃodo. MÉTODOS: Os dados analisados provêm de amostras probabilÃsticas da população de crianças menores de cinco anos estudadas por inquéritos domiciliares do programa Demographic Health Surveys realizados em 1986 (n=1.302), 1996 (n=1.108) e 2006 (n=950). A identificação dos fatores responsáveis pela variação na prevalência da desnutrição (altura para idade < -2 z) levou em conta mudanças na freqüência de cinco determinantes potenciais do estado nutricional, modelagens estatÃsticas da associação independente entre determinante e risco de desnutrição no inÃcio de cada perÃodo e cálculo de frações atribuÃveis. RESULTADOS: A prevalência da desnutrição foi reduzida em um terço de 1986 a 1996 (de 33,9 por cento para 22,2 por cento ) e em quase três quartos de 1996 a 2006(de 22,2 por cento para 5,9 por cento ). Melhorias na escolaridade materna e na disponibilidade de serviços de saneamento foram particularmente importantes para o declÃnio da desnutrição no primeiro perÃodo, enquanto no segundo perÃodo foram decisivos o aumento do poder aquisitivo das famÃlias mais pobres e, novamente, a melhoria da escolaridade materna. CONCLUSÕES: A aceleração do declÃnio da desnutrição do primeiro para o segundo perÃodo foi consistente com a aceleração de melhorias em escolaridade materna, saneamento, assistência à saúde e antecedentes reprodutivos e, sobretudo, com o excepcional aumento do poder aquisitivo familiar, observado apenas no segundo perÃodo. Mantida a taxa de declÃnio observada entre 1996 e 2006, o problema da desnutrição infantil na região Nordeste poderia ser considerado controlado em menos de dez anos. ) Para se chegar a este resultado será preciso manter o aumento do poder aquisitivo dos mais pobres e assegurar investimentos públicos para completar a universalização do acesso a serviços essenciais de educação, saúde e saneamento
Resumo:
Foi avaliada estratégia de capacitação em educação nutricional para professores de um curso de educação infantil do MunicÃpio de São Paulo. O estudo foi desenvolvido em três etapas de avaliação: (a) diagnóstica, em que se verificou o conhecimento dos educadores sobre temas relacionados à alimentação e nutrição; (b) impacto nos conhecimentos sobre nutrição; (c) repercussões da intervenção. A intervenção educativa constitui-se de um encontro com os professores, utilizando material de apoio didático. Verificou-se aumento no conhecimento sobre nutrição após capacitação e os professores informaram utilizar o material de apoio como base teórica para o desenvolvimento de atividades com as crianças. Além disso, depoimentos espontâneos dos pais bem como dos alunos, referiram mudanças positivas ocorridas no comportamento alimentar. Pôde-se notar que a capacitação do professor para a educação nutricional de crianças em idade pré-escolar pode beneficiar a comunidade escolar, sendo importante ressaltar a pertinência da continuidade dessas atividades
Pescadores artesanais, surfistas e a natureza: reflexões a partir de um olhar da Educação FÃsica
Resumo:
The purpose of this paper is to present results of research conducted with artisan fishermen and surfers in order to analyze the meaning of interactions between each one of these groups with Nature. Academic and field researches (direct observation and free interviews) were used to investigate nine fishermen (eight male, one female; 28-71 years; 10 years practice minimum) and six surfers (male; 23-41 years age, 1-29 years practice) in Sao Paulo's North Coast. The body and the way as it interacts with Nature, in the daily life of these groups, points out to subjects with little exposure in the Physical Education field.