9 resultados para Eclampsia puerperal

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)


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OBJETIVO: Descrever os óbitos por doenças infecciosas como causa básica ou múltipla, caracterizando os casos de doença infecciosa preexistente ou desenvolvida na gravidez, aqueles que são mortes maternas por causas obstétricas indiretas e os óbitos por Aids ou outras doenças infecciosas, ocorridos no ciclo gravídico puerperal, havendo dúvidas na classificação. MÉTODOS: Adotou-se a metodologia RAMOS (partindo-se da declaração de óbito -DO- original, dados reais são resgatados por entrevista domiciliar, consultas a prontuários hospitalares e laudos de autopsia; elaborando-se uma nova DO, com as reais causas de morte). População foi constituída pelos óbitos femininos de 10 a 49 anos, de residentes nas capitais brasileiras, do 1º semestre de 2002. As causas foram analisadas em básicas e múltiplas. RESULTADOS: Dos 7.332 óbitos, 917 apresentaram uma doença infecciosa como causa básica (Aids e tuberculose, principalmente). Em 37 casos, a falecida estava no ciclo gravídico puerperal ampliado (englobando, inclusive, mortes ocorridas de 43 dias até um ano pós-parto); 10 não foram classificadas como obstétricas indiretas permanecendo como infecciosas e 14 eram obstétricas indiretas. Quanto às causas múltiplas, para 791 mortes, cujas causas básicas não eram maternas nem infecciosas, houve 1.016 menções de doenças infecciosas (média de 1,28 menção/óbito). CONCLUSÃO: Como o número de mortes maternas é pequeno, recomenda-se, que investigações dos casos graves de complicações da gravidez, parto e puerpério que não faleceram (near-miss) sejam feitas, pois, sendo mais numerosos, representam importante subsídio para estudos da mortalidade materna.

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O objetivo desta pesquisa foi desvelar o entendimento dos enfermeiros que atuam em uma Unidade Básica de Saúde acerca da depressão puerperal. Foram entrevistados os cinco enfermeiros da Unidade entre outubro e dezembro de 2003, utilizando-se de entrevistas individuais, roteirizadas, semi-estruturadas. Os discursos produzidos foram analisados segundo a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados revelaram que apesar de os sujeitos compreenderem seu papel no reconhecimento dos sintomas depressivos nas mulheres, são cônscios de sua inexperiência e desconhecimento acerca do assunto e generalizam essas lacunas para o universo da doença mental. Colocam como principal responsabilidade encaminhar a paciente para outro profissional de saúde. Ainda que difusamente, percebem que o encaminhamento poderia ser apenas um dos elementos terapêuticos no processo de reabilitação destas mulheres

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Pre-eclampsia (PE) is associated with decreased nitric oxide (NO) formation. However, no previous study has examined whether genetic variations in the endothelial NO synthase (eNOS) affect this alteration. We hypothesized that PE decreases NO formation depending on eNOS polymorphisms. We examined how three eNOS polymorphisms [T-786C, rs2070744; Glu298Asp, rs1799983; 27 bp variable number of tandem repeats (VNTR) in intron 4] affect plasma nitrite concentrations in 205 pregnant women [107 healthy pregnant (HP) and 98 PE]. Genotypes were determined and eNOS haplotypes were inferred using the PHASE 2.1 program. The plasma nitrite concentrations were determined using an ozone-based chemiluminescence assay. The Glu298Asp polymorphism had no effects on the plasma nitrite concentrations. Higher nitrite levels were found in HP women with the CC versus TT genotype for the T-786C polymorphism (277.9 +/- 19.5 versus 140.6 +/- 8.2 nM; P < 0.05). Lower nitrite levels were found in healthy women with the 4a4a versus 4b4b genotype for the VNTR polymorphism (95.1 +/- 3.3 versus 216.1 +/- 16.8 nM; P < 0.05). No effects of genotypes were found in PE women (all P > 0.05). The `C Glu b` haplotype was more frequent in the HP group than in the PE group (20 versus 5; P = 0.0044). This haplotype was associated with higher nitrite concentrations than the other haplotypes in healthy pregnancies (P < 0.05). No differences in nitrite concentrations were found among PE women with different eNOS haplotypes (P > 0.05). These findings indicate that eNOS polymorphisms affect endogenous NO formation in normal pregnancy, but not in PE, and that the `C Glu b` haplotype may protect against the development of PE by increasing endogenous NO formation.

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Vascular endothelial growth factor (VEGF) is relevant for normal pregnancy, and abnormalities in VEGF functions are associated with hypertensive disorders of pregnancy. Because there are few studies on how VEGF genetic polymorphisms affect susceptibility to pre-eclampsia (PE), and no studies on how they affect susceptibility to gestational hypertension (GH), we compared VEGF genotype and haplotype distributions in normotensive and hypertensive pregnancies. Genotypes and haplotypes for VEGF polymorphisms (C-2578A, G-1154A and G-634C) were determined in 303 pregnant women (108 healthy pregnant, HP; 101 with GH and 94 with PE). When white and non-white pregnant women were considered together, no significant differences were found in the distributions of VEGF genotypes or haplotypes (P > 0.05) in the three groups. However, with only white subjects, significant differences were found in genotypes distributions for two (C-2578A and G-634C) VEGF polymorphisms (both P < 0.05) between the HP and the PE groups. Importantly, the haplotype including the variants C-2578, G-1154 and C-634, which is associated with higher VEGF gene expression, was less common in the PE group compared with the HP group (4% versus 16%; P = 0.0047). However, we found no significant differences in VEGF haplotypes distributions when the HP and GH groups were compared (P > 0.05). These findings suggest a protective effect for the `C-2578, G-1154 and C-634` haplotype against the development of PE, but no major effects of VEGF gene variants on susceptibility to GH.

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OBJETIVO: O pós-parto é um período de alterações biológicas, psicológicas e sociais. Essa é considerada a época mais vulnerável para a ocorrência de transtornos psiquiátricos. A disforia puerperal, a depressão pós-parto e a psicose pós-parto têm sido classicamente relacionadas ao pós-parto. Atualmente, tem sido observado que os transtornos ansiosos também estão associados a esse período. MÉTODO: Neste artigo é feita uma revisão da bibliografia acerca de transtornos psiquiátricos no pós-parto a partir de artigos encontrados no PubMed e no SciELO entre os anos de 2000 e 2009. Livros, teses e outros artigos considerados relevantes citados no material consultado também foram incluídos. RESULTADOS: A disforia puerperal ocorre em 50% a 85% das mulheres, o quadro é leve e transitório e não requer tratamento. A depressão pós-parto tem prevalência em torno de 13%, pode causar repercussões negativas na interação mãe-bebê e em outros aspectos da vida da mulher e deve ser tratada. A psicose pós-parto é rara, aparecendo em cerca de 0,2% das puérperas. Tem quadro grave que envolve sintomas psicóticos e afetivos, havendo risco de suicídio e infanticídio e geralmente requerendo internação hospitalar. Os transtornos ansiosos podem ser exacerbados ou precipitados no pós-parto, especialmente o transtorno de ansiedade generalizada, o transtorno de estresse pós-traumático e o transtorno obsessivo-compulsivo. CONCLUSÃO: Apesar de não serem reconhecidos como entidades diagnósticas pelos sistemas classificatórios atuais, os transtornos mentais no puerpério apresentam peculiaridades clínicas que merecem atenção por parte de clínicos e pesquisadores.

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Objetivos: Identificar o perfil sócio-demográfico; características da vida sexual e reprodutiva; característicasdo pré-natal, intercorrências e tipo de parto; tipo de orientações recebidas no pré-natal; freqüência de baixopeso, prematuridade e Apgar. Método: Estudo descritivo, de 84 mães adolescentes com parto entre 01/10/2004 a 01/12/2004. Resultados: Das adolescentes estudadas, 96,4% tinham entre 15 a 19 anos; 73,8% viviamcom o companheiro; 65% recebiam até três salários mínimos; 79,3% nunca tinham trabalhado; 52,4%freqüentavam a escola quando engravidaram. A média de idade da primeira relação sexual foi de 15 anos;64,3% faziam uso de contraceptivo; apenas 9,5% usavam-no quando engravidaram; 100% das adolescentesfizeram pré-natal; 58,5% iniciaram no primeiro trimestre de gravidez; 84,6% fizeram de seis a doze consultas;83,3% eram primíparas e 83,3% não planejaram a gravidez. As complicações maternas foram: 44% anemia;35,7% infecção urinária; 14,3% sangramento vaginal; 14,2% pressão alta; 2,4% diabetes gestacional e 1,2%eclampsia. Parto cesárea foi feito em 61,9%. Receberam orientação para não fazer uso de medicação semordem médica 85,7% das adolescentes; para não usar drogas 73,8%; quanto aos prejuízos do fumo e bebidaalcoólica 72,6%; em relação ao tipo de alimentação na gestação 70,2%; sobre os cuidados com os dentes54,8%; sobre os sinais do início do trabalho de parto 72,6%; quanto aos tipos de parto 60,7%; sobre aimportância do aleitamento materno 76,2%; quanto ao banho do bebê 17,9% e 18,3% sobre o curativo doumbigo. Encontrou-se 6% de recém-nascidos de baixo peso e prematuros; o Apgar foi superior a 8 em 86,9%dos casos no primeiro minuto e 95,1 % no quinto minuto. Neste grupo de adolescentes, a assistência pré-natal adequada (início no primeiro trimestre e número mínimo de seis consultas) permitiu bons resultados,apesar da idade das mães estar associada com gravidezes de risco.

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Com o objetivo de comparar a satisfação das mulheres com a experiência do parto em três modelos assistenciais, foi realizada pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, em dois hospitais públicos de São Paulo, um promovendo o modelo "Típico" e o outro com um centro de parto intra-hospitalar (modelo "CPNIH") e um peri-hospitalar (modelo "CPNPH"). A amostra foi constituída por 90 puérperas, 30 de cada modelo. A comparação entre os resultados referentes à satisfação das mulheres com o atendimento prestado pelos profissionais de saúde, com a qualidade da assistência e os motivos de satisfação e insatisfação, com a indicação ou recomendação dos serviços recebidos, com a sensação de segurança no processo e com as sugestões de melhorias, mostrou que o modelo CPHPH foi o melhor avaliado, vindo em seguida o CPNIH e por último o Típico. Conclui-se que o modelo peri-hospitalar de assistência ao parto deveria receber maior apoio do SUS, por se constituir em serviço em que as mulheres se mostram satisfeitas com a atenção recebida

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Background: Although still uncommon, pregnancy frequency in women on maintenance hemodialysis therapy has increased in the past 20 years. Most published reports suggest that intensified hemodialysis regimens result in better pregnancy outcomes. The small number of patients investigated in all reported series is the main limitation of the available studies. Study Design: Retrospective case series. Setting & Participants: Data for all pregnancies that occurred in 1988-2008 in women undergoing maintenance hemodialysis (52 pregnancies) at the Sao Paulo University Medical School (Sao Paulo, Brazil). Outcomes & Measurements: We analyzed maternal and fetal outcomes of 52 pregnancies, as well as their relationship with various clinical, laboratory, and hemodialysis parameters, such as pre-eclampsia, pregnancy before or after dialysis therapy, hemodialysis dose, polyhydramnios, anemia, and predialysis serum urea level. In addition, logistic regression models for a composite adverse fetal outcome (perinatal death or extremely premature delivery) and linear regression models for birth weight were built. Results: 87% overall rate of successful delivery, with a mean gestational age of 32.7 +/- 3.1 weeks. Pre-eclampsia was associated with a poor prognosis compared with pregnancies without pre-eclampsia: a successful delivery rate of 60% versus 92.9% (P = 0.02), extremely premature delivery rate of 77.8% versus 3.3% (P = 0.001), lower gestational age (P = 0.001), and birth weight (P = 0.001). Patients with an adverse composite fetal outcome had a higher frequency of pre-eclampsia (P = 0.001), lower frequency of polyhydramnios (P = 0.03), lower third-trimester hematocrit (P = 0.03), and higher predialysis serum urea level (P = 0.03). The same results were seen for birth weight. Limitations: Retrospective data analysis. The absence of creatinine clearance measurements did not allow evaluation of the impact of residual renal function on fetal outcome. Conclusions: Outcomes of pregnancy in women undergoing hemodialysis often are good. Preeclampsia, third-trimester hematocrit, polyhydramnios, and predialysis serum urea level are important variables associated with fetal outcome and birth weight. Am J Kidney Dis 56:77-85. (C) 2010 by the National Kidney Foundation, Inc.Inc

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Previous studies have demonstrated that treatment of postpartum female rats with morphine inhibits maternal behavior and stimulates foraging. Exposure to drugs of abuse may result in a progressive enhancement of their reinforcing effects. Puerperal treatment with morphine leads to reverse tolerance to this drug. The present study investigated whether repeated morphine treatment during late pregnancy may influence the effects of different morphine dosages on behavioral selection in lactating rats. Females were simultaneously exposed to pups and insects, and the choice between taking care of the pups and hunting insects was observed. Female Wistar rats were treated with morphine (3.5 mg/kg/day, subcutaneous [s.c.]) or saline for 5 days beginning on pregnancy day 17. On day 5 of lactation, animals were acutely challenged with morphine (0.5, 1.0, or 1.5 mg/kg, s.c.; MM0.5, MM1.0, and MM1.5 groups, respectively) or saline (MS group) and tested for predatory hunting and maternal behavior. Control groups were pretreated with saline and challenged with morphine (SM0.5, SM1.0, and SM1.5 groups) or saline (SS group). Animals treated with morphine during late pregnancy and acutely challenged with 1.0 mg/kg morphine (MM1.0 group) exhibited significantly decreased maternal behavior and enhanced hunting. This effect was not evident with the 0.5 mg/kg dose. The 1.5 mg/kg morphine dose decreased maternal behavior and increased hunting in both the MM1.5 group and in animals challenged with morphine after previous saline treatment (SM1.5 group). These results provide evidence of plasticity of the opioidergic role in behavioral selection during lactation. (C) 2010 Elsevier Inc. All rights reserved.