2 resultados para Desarrollo, Myndal, Porter, comercio, políticas económicas, integración económica.

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)


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O objetivo deste artigo é apresentar e discutir, em uma interlocução com o pensamento winnicottiano, a potencialidade mutativa de uma modalidade de prática psicológica denominada Enquadre Clínico para Desenvolvimento de Capacidades; propõe, ainda, uma elaboração conceitual que distingue capacidades integradas e competências dissociadas. À luz de tal distinção, essa alternativa clínica pode ser compreendida como constituição de um ambiente facilitador que favorece tanto o desenvolvimento de capacidades incipientes como a integração de competências dissociadas, que passam a ser vividas transicionalmente como experiências criativas. Esse enquadre vem sendo utilizado produtivamente na forma de uma oficina voltada ao desenvolvimento da capacidade de escrever.

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OBJETIVO: Estabelecer a evolução da prevalência de desnutrição na população brasileira de crianças menores de cinco anos de idade entre 1996 e 2007 e identificar os principais fatores responsáveis por essa evolução.MÉTODOS: Os dados analisados procedem de inquéritos "Demographic Health Surveys" realizados no Brasil em 1996 e 2006/7 em amostras probabilísticas de cerca de 4 mil crianças menores de cinco anos. A identificação dos fatores responsáveis pela variação temporal da prevalência da desnutrição (altura-para-idade inferior a -2 escores z; padrão OMS 2006) considerou mudanças na distribuição de quatro determinantes potenciais do estado nutricional. Modelagem estatística da associação independente entre determinante e risco de desnutrição em cada inquérito e cálculo de frações atribuíveis parciais foram utilizados para avaliar a importância relativa de cada fator na evolução da desnutrição infantil. RESULTADOS: A prevalência da desnutrição foi reduzida em cerca de 50%: de 13,5% (IC 95%: 12,1%;14,8%) em 1996 para 6,8% (5,4%;8,3%) em 2006/7. Dois terços dessa redução poderiam ser atribuídos à evolução favorável dos quatro fatores estudados: 25,7% ao aumento da escolaridade materna; 21,7% ao crescimento do poder aquisitivo das famílias; 11,6% à expansão da assistência à saúde e 4,3% à melhoria nas condições de saneamento.CONCLUSÕES: A taxa anual de declínio de 6,3% na proporção de crianças com déficits de altura-para-idade indica que em cerca de mais dez anos a desnutrição infantil poderia deixar de ser um problema de saúde pública no Brasil. A conquista desse resultado dependerá da manutenção das políticas econômicas e sociais que têm favorecido o aumento do poder aquisitivo dos mais pobres e de investimentos públicos que permitam completar a universalização do acesso da população brasileira aos serviços essenciais de educação, saúde e saneamento