81 resultados para Crianças Doenças - Teses
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
OBJETIVOS: Descrever as caractersticas clnicas e laboratoriais dos pacientes em oxigenoterapia domiciliar prolongada acompanhados pelo programa de atendimento domiciliar do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo, durante um perodo de 8 anos, e comparar os grupos com e sem hipertenso pulmonar secundria. Estimar o custo do programa utilizando concentradores versus cilindros de oxignio arcados pela instituio. MTODOS: Estudo descritivo retrospectivo e de coorte dos pacientes em oxigenoterapia domiciliar prolongada, em seguimento no perodo de 2002 a 2009, na Unidade de Pneumologia do Instituto da Criana do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo. RESULTADOS: Foram estudados 165 pacientes, 53% do sexo masculino, com as medianas: idade de incio da oxigenoterapia - 3,6 anos; tempo de oxigenoterapia - 7 anos; e tempo de sobrevida aps incio da oxigenoterapia - 3,4 anos. Os principais diagnsticos foram: fibrose cstica (22%), displasia broncopulmonar (19%) e bronquiolite obliterante (15%). Dos 33 pacientes que realizaram espirometria, 70% apresentavam distrbio ventilatrio obstrutivo grave. O exame ecocardiogrfico foi executado em 134 pacientes; 51% deles tinham hipertenso pulmonar secundria. Houve associao estatisticamente significante entre: presena de hipertenso pulmonar e necessidade de maiores fluxos de oxignio (qui-quadrado, p = 0,011); e presena de hipertenso pulmonar e maior tempo de oxigenoterapia (Logrank, p = 0,0001). No houve diferena estatisticamente significante entre tempo de sobrevida aps incio da oxigenoterapia e presena de hipertenso pulmonar. Os custos mdios mensais do programa foram: US$ 7.392,93 para os concentradores e US$ 16.630,92 para cilindros. CONCLUSES: A oxigenoterapia domiciliar prolongada foi empregada em distintas doenças crnicas, predominantemente em lactentes e pr-escolares. Houve alta frequncia de hipertenso pulmonar associada a maiores perodos de uso e fluxos de oxignio, sem associao sobrevida. A substituio dos cilindros por concentradores poder reduzir custos significativamente.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi medir curvas de sensibilidade ao contraste de 10 crianças ouvintes e de 10 crianças com surdez pr-lingual, de 7 a 12 anos, utilizando frequncias radiais circularmente concntricas (FSCr) de 0,25-2,0 cpg em nveis baixos de luminncia (0,7 cd/m). Todos os participantes apresentavam acuidade visual normal e estavam livres de doenças oculares identificveis. A FSCr foi medida com o mtodo psicofsico da escolha forada. Os resultados mostraram sensibilidade mxima na faixa de frequncia radial de 0,25 cpg para os dois grupos. Os resultados mostraram ainda diferenas significantes entre as curvas de FSCr de crianças ouvintes e de crianças com surdez pr-lingual. Isto , as crianças ouvintes precisaram de menos contraste do que as crianças surdas para detectar as frequncias radiais. Esses resultados sugerem que, em nveis baixos de luminncia, a FSCr das crianças ouvintes foi melhor do que a das crianças com surdez pr-lingual.
Resumo:
Pesquisa em Esprito Santo do Turvo (SP) analisou poluio atmosfrica causada por queima de cana-de-acar e sade respiratria de crianças. Realizaram-se medies de PM10, PTS e NO2, durante safra, em 2004 e 2005, em ptio de escola, e aplicou-se questionrio para avaliar morbidade respiratria referida dos alunos. No municpio, h cultivo de cana, queimada no pr-corte e usina prxima rea urbana. Resultados dos questionrios foram comparados queles obtidos em Juquitiba (SP) previamente. As medies de poluentes, realizadas em dias em que havia queima de cana, estiveram abaixo dos padres de qualidade do ar. Entretanto, foram indicadas altas prevalncias de sintomas e doenças respiratrias.
Resumo:
Inicia-se uma discusso sobre as prticas de sade e cuidado utilizadas pelos Kaiow e Guarani da Terra Indgena de Caarap no enfrentamento das doenças diarricas na infncia. Utilizou-se de uma contribuio etnogrfica, atravs do uso da tcnica da observao participante e de entrevistas aberta com moradores da comunidade. Em se tratando de uma sociedade que vivencia permanentes transformaes de ordem social advindas das relaes intertnicas e da sucessiva presena dos servios de sade, observa-se que o significado de diarria infantil, assim como as decises relativas preveno e ao seu tratamento, refletem comportamentos diferenciados e complexos. A diarria, tambm conhecida como chiri, definida atravs de sinais que, de certa forma, so semelhantes aos biomdicos. No entanto, nem sempre as explicaes de causalidade e as formas de tratamento seguem, unicamente, a abordagem biomdica. A variedade de causas da doena diarrica entre as crianças indgenas implica na escolha do processo teraputico, que pode ser desde a procura por um especialista tradicional, realizao de chs e infuses e, ainda, procura pelos servios de sade. Tais explicaes e formas de tratamento pressupem a existncia de um processo de negociao entre pessoas de uma mesma cultura e de culturas distintas. Neste sentido, os servios de sade ao tratar a criana com diarria, devem considerar no apenas a perspectiva biomdica, mas tambm dialogar com a percepo e as prticas indgenas na identificao da causalidade, na definio do diagnstico e do tratamento, sobretudo, pela coexistncia destas prticas no contexto local
Resumo:
O estudo prope analisar o consumo de medicamentos, plantas medicinais e outros recursos teraputicos na construo de itinerrios teraputicos, em resposta aos agravos sade de crianças com menos de cinco anos de idade no mbito domstico, em rea urbana. Pesquisa qualitativa, etnogrfica, com 15 famlias, ao longo de 10 meses com 20 encontros quinzenais com as responsveis pelas crianças no cotidiano familiar. Foram constatados 180 eventos de doenças, 74,5 por cento foram tratados, em primeira instncia, em casa, resultando no uso de 212 recursos teraputicos. O principal tipo de recurso teraputico utilizado neste mbito foi medicamentos industrializados, utilizados para prevenir e tratar doenças, diferenciando consideravelmente de suas indicaes clnicas. Os servios de sade aparecem como segunda opo de tratamento. Na comunidade foram tratadas doenças conhecidas pela experincia popular, benzimentos e oraes. As famlias usam medicamentos como prticas culturais e a aceitao de qualquer tipo de tratamento depende de suas expectativas e experincias
Resumo:
INTRODUO: os cirurgies-dentistas tm a responsabilidade de prevenir doenças, minimizar riscos e promover sade. Os pacientes tambm precisam ser despertados sobre o seu papel nos cuidados com a sade bucal. No caso de pacientes em tratamento ortodntico, particularmente difcil manter uma higiene bucal satisfatria devido presena de bandas, fios e ligaduras. Torna-se, ento, indispensvel a instituio de mtodos preventivos de motivao e orientao para o controle mecnico da placa dentria. OBJETIVO: verificar os efeitos de aes educativas, preventivas e motivacionais sobre a sade bucal de pacientes em tratamento ortodntico fixo. MTODOS: os participantes receberam gratuitamente dentifrcio e escova dental durante todo o estudo e instrues sobre higiene bucal foram fornecidas e reforadas no decorrer dos 6 meses da pesquisa. Foram realizados exames clnicos baseline e aps 6, 12 e 24 semanas, para verificao dos ndices de Placa, Gengival e Sangramento. RESULTADOS: as condies de sade bucal dos participantes, que inicialmente eram insatisfatrias, melhoraram significativamente no decorrer do estudo, considerando-se todos os ndices. As aes preventivas, educativas e motivacionais realizadas foram estatisticamente eficazes na melhora da sade bucal dos pacientes ortodnticos. CONCLUSES: a promoo de sade e a preveno de doenças devem fazer parte do atendimento que os ortodontistas direcionam aos seus pacientes, sendo que a orientao e motivao quanto aos cuidados com a sade bucal devem estar presentes antes e durante o tratamento.
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INTRODUO: Alteraes neurolgicas ou sensoriais, entre elas as alteraes auditivas perifricas e/ou centrais, so enfatizadas na populao com baixo peso ao nascimento (BP), assim como, na presena de malformao craniofacial, tal como a fissura labiopalatina (FLP). OBJETIVO: Verificar e comparar o resultado de testes de processamento auditivo, Teste Dictico de Dgitos (TDD) e Teste de Fuso Auditiva-Revisado (AFT-R), de crianças com FLP com e BP ao nascimento, com o de crianças sem FLP e nascida com peso normal. MTODO: Estudo retrospectivo e comparativo de 73 pronturios, dos quais foram verificados o sexo, peso ao nascimento, presena/ausncia de FLP e o resultado de TDD e AFT-R. Foram constitudos trs grupos de acordo com a anlise do peso ao nascimento e presena ou ausncia de FLP. RESULTADOS: Para o TDD a Anlise de Covarincia no mostrou diferena entre os grupos e sexos, porm a co-varivel idade mostrou relao estatisticamente significante. Para o AFT-R no mostrou diferena entre os grupos, sexos e idades. CONCLUSO: Crianças com FLP e BP, embora sem significncia estatstica, apresentam maiores alteraes nos testes de processamento auditivo utilizados ao comparar com crianças com FLP isolada e com crianças sem esta malformao craniofacial e sem BP. Ressalta-se ainda que o aumento da idade melhorou o desempenho no TDD.
Resumo:
OBJETIVOS: o objetivo deste trabalho foi verificar a incidncia de crie dentria em um programa de preveno aplicado durante 25 anos em clnica particular. METODOLOGIA: participaram desse programa 640 crianças de ambos os gneros, na faixa etria de 3 a 15 anos de idade. O programa foi baseado no controle mecnico da placa bacteriana dentria por meio da profilaxia profissional com jato de bicarbonato de sdio com uma periodicidade mensal. A incidncia de crie foi verificada por meio de exames clnicos durante as sesses de atendimento e radiogrficos anualmente. A mdia de idade das crianças ao ingressarem no programa foi de 7,8 anos. RESULTADOS: antes de ingressar no programa, as crianças apresentaram, em mdia, 5,3 faces cariadas, enquanto aps o programa a mdia foi de 0,18. A incidncia de cries por ano antes do programa foi de 0,9 faces cariadas e durante o programa de 0,03. O tempo de permanncia das crianças no programa foi, em mdia, de 52,6 meses, e a mdia de faltas foi de 0,5 falta por ano. Esses resultados demonstram o sucesso do programa, principalmente por ter uma filosofia que procura o equilbrio da biodiversidade da cavidade bucal, sem o risco de produzir efeitos colaterais indesejveis. CONCLUSES: conclui-se, assim, que esse parece ser o caminho mais curto para resolver o problema da crie dentria, ou seja, o controle mecnico da placa bacteriana dentria atravs da profilaxia profissional mensal, pois um mtodo de preveno possvel de ser aplicado em qualquer criana, independentemente de suas condies psicomotoras e sociais, e que proporciona a melhor relao custo-benefcio, alm de estar de acordo com os conceitos mais atuais de crie e de seus fatores etiolgicos. Em funo da faixa etria das crianças, o programa de suma importncia para clnicas de Odontopediatria e Ortodontia.
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OBJETIVO: Verificar a prevalncia e os fatores associados aos hbitos de suco no nutritiva em crianças pr-escolares matriculadas em creches e pr-escolas de Natal (RN). MTODOS: Foi conduzido um estudo transversal com 1.190 crianças de ambos os sexos na faixa etria de 3 a 5 anos, matriculadas em creches e pr-escolas de Natal. No foram includas no estudo crianças com fendas labiopalatinas, desordens temporomandibulares, ou aquelas submetidas a tratamento ortodôntico e/ou ortopdico; tambm no fizeram parte da amostra instituies de ensino especializadas em crianças portadoras de deficincia. Utilizou-se um questionrio estruturado, respondido pelos pais ou responsvel, com dados sobre a instituio, sexo e idade das crianças, escolaridade dos pais e questes relacionadas aos hbitos. A anlise dos dados foi realizada atravs do teste do qui-quadrado e a regresso logstica. RESULTADOS: Obteve-se prevalncia de 40,2% de hbitos de suco no nutritiva, dos quais 27,7% eram de suco de chupeta e 12,5% de dedo. Os hbitos de suco apresentaram maior percentual para o sexo feminino, destacando-se a suco de dedo (p = 0,02); em crianças com menos idade destacou-se a suco de chupeta (p = 0,0006). Observou-se maior frequncia de suco de chupeta e de dedo, respectivamente, para o nvel superior (p < 0,05) e fundamental (p < 0,05) de escolaridade dos pais. A regresso logstica demonstrou que a menor idade dos indivduos (p = 0,033) e o nvel mdio de escolaridade dos pais (p = 0,035) so fatores independentes para a persistncia dos hbitos. CONCLUSO: Verificou-se uma alta prevalncia de realizao dos hbitos de suco no nutritiva, apresentando como fatores de destaque a menor idade das crianças e o nvel mdio de escolaridade dos pais.
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OBJETIVO: Comparar o uso das codificaes da classificao de doenças e agravos em solicitaes de afastamento do trabalho por motivo odontolgico. MTODOS: Foram analisadas 240 solicitaes emitidas em um servio pblico federal entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009. O uso da Classificao Estatstica Internacional de Doenças e Problemas Relacionados Sade - Dcima Reviso (CID-10) foi comparado ao sistema de Classificao Internacional de Doenças em Odontologia e Estomatologia (CID-OE). Foi determinada a especificidade da codificao nas solicitaes de afastamento, bem como da codificao atribuda por peritos oficiais em inspees indiretas, percias e juntas odontolgicas. RESULTADOS: Do total de atestados, 22,9% no apresentaram a CID, 7,1% apresentaram a CID-9, 3,3% a CID-OE e 66,7% a CID-10. A maioria das codificaes foi concordante (55,1%), com maior especificidade nas codificaes atribudas aps avaliao dos cirurgies-dentistas peritos oficiais. CONCLUSES: necessrio aperfeioar a utilizao da CID-10 entre os profissionais de Odontologia e percia odontolgica no trabalho. Sugere-se a incorporao do uso da CID-OE e da Classificao Internacional de Funcionamento, Incapacidade e Sade para a anlise dos afastamentos do trabalho, fornecendo dados relevantes para o monitoramento do absentesmo por motivo odontolgico.
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As orientaes aos pais favorecem a aceitao da deficincia auditiva e esclarecem possibilidades e condutas que viabilizam o desenvolvimento da criana. Devem ser cuidadosas, a fim de evitar insegurana, ansiedade, expectativas irreais ou reaes inadequadas dos pais. Essas orientaes so oferecidas no diagnstico e no acompanhamento, mas as restries de tempo e financeiras so dificuldades dos pais para o comparecimento freqente a programas que forneam um suporte contnuo. A proposta deste trabalho foi elaborar e avaliar um programa de orientao no presencial para pais de crianças com deficincia auditiva severa e profunda, de dois a seis anos de idade. O programa, estruturado em quatro unidades, foi aplicado a 30 pais atendidos no Hospital de Reabilitao de Anomalias Craniofaciais da USP, em Bauru/SP. As unidades foram formuladas com base nas orientaes que os especialistas de diferentes reas transmitem durante o diagnstico da deficincia auditiva e nas dificuldades e interesses dos pais, identificando-se o conhecimento sobre as avaliaes e acompanhamentos, opinies sobre desempenho e necessidades da criana, deles prprios e das famlias. Para avaliao do programa foram analisadas as respostas dos pais aos questionrios das unidades e s entrevistas finais. As anlises revelaram que o programa forneceu aos pais, como eles desejavam, informaes claras e sugestes de atividades que pudessem ser adequadas ao contexto familiar e colaborassem para o desenvolvimento da criana. Alguns pais encontraram dificuldade em se expressar por escrito e realizar algumas atividades, mas nas entrevistas, foi verificado que tal fato no inviabilizou o entendimento e a participao no programa.
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OBJETIVO: analisar a compreenso verbal de crianças surdas usurias de implante coclear (IC) por meio de um estudo longitudinal. MTODOS: os participantes foram nove crianças surdas usurias de IC. A idade cronolgica das crianças variou entre quatro e oito anos e o tempo de uso do IC foi, em mdia, 1 ano e 6 meses na 1 avaliao, 3 anos e 7 meses na 2 avaliao e 4 anos e 9 meses na 3 avaliao. As crianças foram avaliadas longitudinalmente por meio da Escala de Compreenso Verbal da RDLS. Os materiais usados foram brinquedos, objetos e figuras. Os dados foram analisados qualitativa e quantitativamente. RESULTADOS: os resultados mostraram que as crianças implantadas obtiveram uma evoluo estatisticamente significante em relao s habilidades de linguagem receptiva. CONCLUSO: o estudo comprova a efetividade do IC para o desenvolvimento da compreenso verbal.
Resumo:
Limiares auditivos de crianças surdas pr-linguais usurias de implante coclear foram avaliados com estimulao eltrica em um dos eletrodos mediais. A avaliao empregou um procedimento operante do tipo go/no go para ensinar uma discriminao simples, evidenciada por uma resposta motora, entre presena e ausncia do estmulo auditivo. Estabelecida a linha de base, a manipulao na intensidade do estmulo foi implementada de acordo com o mtodo psicofsico de escada modificado, comeando por uma seqncia descendente. Os sete participantes do estudo mostraram perda da preciso no responder sob controle do estmulo quando a intensidade diminua alm de um certo valor e a preciso era recuperada quando a intensidade era novamente aumentada, o que permitiu a identificao de limiares individuais. Os resultados sugerem que o mtodo psicofsico combinado com o procedimento operante pode ser uma alternativa vivel para avaliar limiar auditivo de pessoas sem linguagem em situao clnica de regulagem do implante coclear.
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Este estudo teve por objetivo verificar a viso dos familiares a respeito da importncia das atividades expressivas e recreativas na hospitalizao e recuperao cirrgica de crianças com fissura labiopalatina (FLP), procurando identificar os benefcios dessas atividades nos perodos pr e ps-operatrio. Foram entrevistados 138 familiares de crianças com FLP, na faixa etria de sete a 12 anos, hospitalizados no Hospital de Reabilitao de Anomalias Craniofaciais (HRAC/USP). Os resultados mostraram que a grande maioria dos entrevistados preferia desenvolver alguma atividade com a criana enquanto aguardava a cirurgia, tendo expressado sentimentos positivos durante esse perodo. Segundo os entrevistados, as atividades expressivas e recreativas no perodo pr-operatrio deixam a criana mais calma, observando melhora na condio emocional da mesma. Essas atividades distraem, divertem, acalmam e contribuem para o desenvolvimento da criana, sendo importantes para a recuperao cirrgica, amenizando os efeitos negativos da hospitalizao. As atividades na brinquedoteca foram as preferidas pelas crianças e pelos familiares. Na viso dos familiares, as atividades expressivas e recreativas favorecem a criana e os pais, reduzindo o estresse, proporcionando sentimentos positivos a ambos e auxiliando a adaptao e o restabelecimento fsico e emocional. Evidenciam a importncia do brincar durante a hospitalizao, contribuindo para um atendimento humanizado, principalmente no caso de crianças com fissura labiopalatina, sujeitas a um grande nmero de procedimentos cirrgicos e hospitalizaes.
Resumo:
OBJETIVO: A prtica de exerccios fsicos, devido produo inerente de calor, pode conduzir desidratao. A maioria dos estudos que abordam os riscos da desidratao e fornecem recomendaes de reposio hdrica direcionada a indivduos adultos residentes em regies de clima temperado, porm, em regies tropicais, pouco conhecido sobre as necessidades de reposio hdrica em crianças fisicamente ativas. Esta reviso discute as recomendaes para esta populao e estabelece os riscos da prtica esportiva em ambiente de clima tropical. FONTES DE DADOS: Anlise sistemtica com levantamento da literatura nacional (SciELO) e internacional (Medline) de artigos publicados entre 1972 e 2009, com os seguintes descritores isolados ou em combinao: hidratao, crianças, desidratao e reposio hdrica. Foram selecionados artigos publicados nas lnguas portuguesa e inglesa. SNTESES DE DADOS: Observou-se que h riscos de desidratao e possvel desenvolvimento de um quadro de hipertermia principalmente se as crianças so submetidas a condies climticas desfavorveis sem reposio hdrica adequada. O principal fator desencadeante da hipertermia a menor adaptao das crianças aos extremos de temperatura, em comparao aos adultos, por possurem rea maior de superfcie corporal e capacidade menor de termorregulao por evaporao. CONCLUSES: Conhecidos os fatores intervenientes da desidratao, a melhor recomendao, perante uma condio climtica sabidamente desfavorvel, estabelecer um plano impositivo de hidratao com bebida com sabor e acrscimo de carboidratos e sdio, evitando-se uma perda hdrica significativa, diminuio da performance e, principalmente, com o objetivo de reduzir os riscos sade impostos pela hipertermia e desidratao a crianças fisicamente ativas.