12 resultados para Corpo humano Aspectos sociais

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)


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No presente artigo se abordam as relaes entre sade mental e as tarefas atuais da democracia no Brasil e, nesse contexto, os desafios que os Hospitais de Custdia e Tratamento Psiquitrico representam para o campo da sade mental. Considera-se ue os Manicmios Judicirios, sua lgica, sua populao constituem uma das ltimas fronteiras relativamente resistentes a avano do movimento antimanicomial. Com sua especificidade e ambiguidade, entre o crime e a loucura, eles produzeme reproduzem de maneira prtica o mito da periculosidade. Nesse contexto, o artigo examina, especificamente, a questo da responsabilidade do louco infrator

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A Frana passou por conflitos urbanos em seus bairros populares. Incidentes com a polcia marcados pela morte de um morador, geralmente jovem ou adolescente, so seguidos por manifestaes violentas: quebra-quebras, incndios de carros e/ou estabelecimentos pblicos e privados, enfrentamentos com a polcia. Nos conflitos da "banlieue" francesa podem ser percebidos elementos comuns a eventos ingleses e/ou americanos de outras dcadas.OBJETIVO: consiste em identificar a percepo e as representaes de moradores sobre suas condies de vida e sade na Frana.MTODO: pesquisa qualitativa realizada em Les Aubiers, bairro popular de Bordeaux, nos anos de 2002 e 2005. A populao de moradores desse bairro e composta principalmente por imigrantes ou fanceses de origem estrangeira, provenientes de diferentes locais: frica do Norte, frica Sub-Sahariana, Turquia, Portugal , Ilha de Reunio. Os indicadores sociais e econmicos apresentam nveis significativamente mais baixos do que os de outros bairros de Bordeaux, acompanhando as tendncias encontradas nas outras "banlieues". Entre esses indicadores, a taxa de desemprego, principalmente entre jovens, alarmante (40 por cento).RESULTADOS E DISCUSSO: as polticas sociais deveriam ser mais voltadas para os indivduos do que para o territrio, pois este s poder ser transformado pelos primeiros e no o contrrio. Um bairro e uma populao estigmatizados, esto contemplados por uma ampla poltica social. Ainda que passvel de crtica, no se pode ignorar a existncia de esforos sistematicos de integrao, nem a existncia de polticas sociais. Se elas so inadequadas, trata-se de ampliar o espao de discuso para sua reforma. Trata-se de saber qual a disposio das sociedades contemporneas, como um todo, para lutar contra as inequidades e segregaes

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Leiomioma de cavidade nasal e seios paranasais raro. Ele constitui menos de 1% de todos os leiomiomas do corpo humano. Isto se deve escassez de clulas musculares no nariz. Estas neoplasias podem ser classificadas em trs grupos: leiomioma, angiomioma e leiomioma epiteliide. Somente 15 casos de angiomioma foram encontrados na literatura. O tratamento de escolha a exciso cirrgica. Um novo caso e a reviso da literatura so apresentados.

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A negligncia e abandono constituem-se uma das formas mais frequentes de maus tratos. No entanto, seu conhecimento ainda est em processo de construo. Objetivo: analisar as caractersticas da negligncia/abandono contra menores de 15 anos residentes em Londrina, PR, cujo evento foi notificado aos Conselhos Tutelares e servios de atendimento, em 2006. Mtodo: Estudo transversal e descritivo, cujos dados foram processados pelo programa EPI Info. Resultados: Foram obtidos 308 casos, cuja notificao se deu, principalmente, por profissionais de sade (67,2 por cento). As vtimas do sexo feminino predominaram (72,7 por cento) e maiores coeficientes foram aos 4 anos (13,8 e 5,0 por 1.000 no sexo feminino e masculino, respectivamente). Os agressores foram me (69,5 por cento) e madrasta (22,2 por cento). As queses da maternidade, ou seja, presena de filho no natural (32,8 por cento) e a pouca idade da me (20,8 por cento) foram as caractersticas mais associadas. As vtimas sofreram o abuso por 1 a 2 anos antes da notificao (62,7 por cento). Concluses: O estudo contribui para ampliar o conhecimento acerca da negligncia e abandono praticada contra menores. preciso que os rgos competentes trabalhem para a deteco precoce, a fim de possibilitar tratamento e acompanhamento adequados que possam reduzir as importantes sequelas decorrentes

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Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo realizar uma reviso de literatura sobre os fatores determinantes do consumo alimentar. Mtodo: Foi realizada uma reviso de literatura em bases de dados, como Medline e na biblioteca da Faculdade de Sade Pblica daUniversidade de So Paulo (FSP-USP). Resultados: Foram criadas quatro categorias de fatores determinantes do consumo alimentar: biolgica, econmica, oferta/disponibilidade dos alimentos e social. Entre os fatores biolgicos, podem-se destacar as caractersticas sensoriais dos alimentos, principalmente o sabor, apontado como um dos principais determinantes. Na categoria econmica so includos a renda familiar, o preo dos alimentos e a escolaridade. A oferta e a disponibilidade dos alimentos abrangem as influncias do meio ambiente na aquisio dos alimentos e quanto aos determinantes sociais esto relacionados estrutura, dinmica e influncia da famlia. Pouco se conhece sobre os fatores que determinam as escolhas e o consumo alimentar dos brasileiros. necessria a realizao de mais estudos para conhec-los

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O estudo prope analisar o consumo de medicamentos, plantas medicinais e outros recursos teraputicos na construo de itinerrios teraputicos, em resposta aos agravos sade de crianas com menos de cinco anos de idade no mbito domstico, em rea urbana. Pesquisa qualitativa, etnogrfica, com 15 famlias, ao longo de 10 meses com 20 encontros quinzenais com as responsveis pelas crianas no cotidiano familiar. Foram constatados 180 eventos de doenas, 74,5 por cento foram tratados, em primeira instncia, em casa, resultando no uso de 212 recursos teraputicos. O principal tipo de recurso teraputico utilizado neste mbito foi medicamentos industrializados, utilizados para prevenir e tratar doenas, diferenciando consideravelmente de suas indicaes clnicas. Os servios de sade aparecem como segunda opo de tratamento. Na comunidade foram tratadas doenas conhecidas pela experincia popular, benzimentos e oraes. As famlias usam medicamentos como prticas culturais e a aceitao de qualquer tipo de tratamento depende de suas expectativas e experincias

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O objetivo do estudo foi avaliar nveis de experincia de crie entre subgrupos Xavante que vivem em diferentes Terras Indgenas (T.I.) no Estado de Mato Grosso, Brasil, a fim de investigar a presena de desigualdades no interior de uma mesma etnia indgena. Os dados foram coletados atravs de um censo de sade bucal realizados em 2004. Das sete T.I. Xavante existentes, foram investigadas quatro (Pimentel Barbosa, Sangradouro, Arees e Marechal Rondon), nas quais foram selecionadas a maior aldeia de cada. Foram adotados os critrios preconizados pela Organizao Mundial da Sade, e utilizado o ndice CPOS. Para mensurar as diferenas entre as T.I. foi estimada a razo de prevalncia (RP) por meio de anlise de regresso de Poisson, efetuada na faixa etria entre 6 e 34 anos para cada sexo, incluindo a idade como covarivel. Nesta faixa etria, as perdas variaram entre 26 a 30 por cento. Pimentel Barbosa foi considerada como referncia para comparaes por apresentar menor prevalncia de crie em todas as faixas etrias analisadas. A maior disparidade foi notada entre as T.I. Pimentel Barbosa e Sangradouro, tanto em homens (RP 2,68- IC95 por cento 2,41 a 2,97) como em mulheres (RP 2,03- IC95 por cento 1,85 a 2,23). A RP do componente obturado em Arees e Marechal Rondon (diferena relativa a Pimentel Barbosa) muito pequena em relao carga de doena total nestas T.I., indicando menor presena de servio odontolgico restaurador. Conclui-se que a transio em sade bucal no homognea entre os Xavante e que as diferenas podem estar associadas a particularidades do processo histrico de interao com a sociedade no-indgena (Continua) (Continuao) Determinantes locais e regionais, incluindo fatores demogrficos, caractersticas econmicas e scio-culturais especficas, acesso e utilizao de servios de sade, podem ter determinado as desigualdades de ataque de crie observadas entre os Xavante

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Nos ltimos 20 anos, houve uma melhoria de praticamente todos os indicadores da sade materna no Brasil, assim como grande ampliao do acesso aos servios de sade. Paradoxalmente, no h qualquer evidncia de melhoria na mortalidade materna. Este texto tem como objetivo trazer elementos para a compreenso deste paradoxo, atravs do exame dos modelos tpicos de assistncia ao parto, no SUS e no setor privado. Analisaremos as propostas de mudana para uma assistncia mais baseada em evidncias sobre a segurana destes modelos, sua relao com os direitos das mulheres, e com os conflitos de interesse e resistncias mudana dos modelos. Examinamos os pressupostos de gnero que modulam a assistncia e os vieses de gnero na pesquisa neste campo, expressos na superestimao dos benefcios da tecnologia, e na subestimao ou na negao dos desconfortos e efeitos adversos das intervenes. Crenas da cultura sexual no raro so tidas como explicaes 'cientficas' sobre o corpo, a parturio e a sexualidade, e se refletem na imposio de sofrimentos e riscos desnecessrios, nas intervenes danosas integridade genital, e na negao do direito a acompanhantes. Esta 'pessimizao do parto' instrumental para favorecer, por comparao, o modelo da cesrea de rotina. Por fim, discutimos como o uso da categoria gnero pode contribuir para promover direitos e mudanas institucionais, como no caso dos acompanhantes no parto

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Objetivo: identificar as representaes sociais de mes de crianas da faixa etria de zero a cinco anos de idade do Ncleo de Sade da Famlia IV, em Ribeiro Preto-SP, procurando saber o que pensam sobre sade bucal e tratamento odontolgico. Mtodo: trata-se de pesquisa qualitativa, sendo utilizada a entrevista semi-estruturada para a coleta dos dados e a anlise de contedo. Resultados: constatou-se grande dificuldade das mes em se expressar a respeito do que , para elas, sade. Para essas mes a sade bucal est relacionada com normas de higiene e dietticas e tambm com a ida ao dentista, restringindo-se na preocupao com a esttica e pouco com a funo. J em relao ao tratamento odontolgico, a grande maioria demonstrou apresentar medo, causado pela sua experincia anterior com o tratamento. A assistncia particular est associada pontualidade e ao atendimento da maneira desejada enquanto o tratamento oferecido pelo setor pblico demora e falta de equipamentos e materiais. A humanizao no atendimento e competncia do profissional emergiram como dois aspectos importantes, e podem estar determinando a deciso de ir ou no ao dentista. Concluses: A expresso sade bucal foi associada assistncia odontolgica. O atendimento pelo setor privado foi referido como o que mais se aproxima do tipo ideal de assistncia odontolgica